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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:12 pm
por FCarvalho
gabriel219 escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:02 pm
Basta alguma empresa concorrente entrar no MPF que os Generais dançam.
Se querem o Spyder, negociem logo com eles e pronto, para com essa frescura.
Do ponto de vista legal, qualquer empresa interessada pode fazer isso, se se achar prejudicada. Mas como o ROC não é necessariamente um documento determinante, teria que esperar lançarem o RFI para poder fazer alguma coisa no campo legal. Nele é que se descreve o que o EB quer, oficialmente, para o mercado. Ele limita e seleciona não apenas os sistemas a serem adquiridos, mas e também, empresas.
Mas aí é aquela história: quem vai querer arriscar a se queimar com o cmdo do exército?
Por outro lado, aqui dentro eu vejo somente a Avibrás nesse papel. Ela tem cacife suficiente para bater de frente com o EB caso eles queiram insitir nessa de ROC pré-pago. A não ser que tenham o rabo preso também de antemão nesse negócio.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:15 pm
por Energys
Por favor, nos diga com que base legal essa contestação se daria?
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:24 pm
por knigh7
Iris-T SLS e SLM:
https://fdocuments.in/document/iris-t-s ... -thus.html
No prospecto, a Dihel estava analisando integrar o Iris-T ao radar Ground Master 2000, da Thales. Este radsar já está integrado ao Míssil Aster. Ou seja, a Dihel pode oferecer o Ground Master 2000 na concorrência, pois aí poderia atingir o requisito desejável de expansão do sistema para mísseis com alcance de 80km.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:32 pm
por FCarvalho
Energys escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:15 pm
Por favor, nos diga com que base legal essa contestação se daria?
Att.
Eu conheço a legislação federal referente a administração pública por ofício. Mas esse é um trabalho para os advogados das empresas interessadas.
Já disse, por enquanto o ROC não demanda ajuizamento de nada porque é um documento interno. Se virar um RFI com embasamento nele, pode abrir brechas para possíveis ações caos alguém se sinta prejudicado.
Eu não acho pessoalmente que farão isso. A coisa é simples: se ficar demonstrado ainda que de forma não velada que isso é um jogo de cartas marcadas, empresas internacionais que já tem negócios com as ffaa's e/ou MD, ou estão em vias de negociação com os mesmos não farão nada. Deixa como está e bola pra frente. O mundo não vai acabar por causa disso.
Por outro lado, se caso a Avibrás quiser participar, e vir neste ROC/RFI algum tipo de direcionamento, suponho que eles possam recorrer ainda antes de qualquer fase avançada do RFI. Mas essa também é uma suposição bem estreita em termos de desdobramentos, já que a empresa tem muitos negócios com o próprio EB, além de MB e agora com a FAB. Valeria a pena diante de tudo que ela tem pela frente em projetos com as 3 forças? Eu acho que não. Deixa o pessoal lá de fora se pegar e ver no que dá.
Ainda quero crer que este documento tenham pego os detalhamentos técnicos do Spyder como padrão de referência mínimo para algo maior e melhor que ele que se possa obter.
Mas isso sou eu aqui pensando com os meus botões.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:41 pm
por knigh7
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:44 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:24 pm
Iris-T SLS e SLM:
https://fdocuments.in/document/iris-t-s ... -thus.html
No prospecto, a Dihel estava analisando integrar o Iris-T ao radar Ground Master 2000, da Thales. Este radsar já está integrado ao Míssil Aster. Ou seja, a Dihel pode oferecer o Ground Master 2000 na concorrência, pois aí poderia atingir o requisito desejável de expansão do sistema para mísseis com alcance de 80km.
Te referes a versão SLM? Ele pode alcançar 80 kms?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:52 pm
por FCarvalho
Requisitos Desejáveis
1.5) É desejável que o sistema tenha
capacidade de engajar foguetes de curto e médio alcances, além de mísseis balísticos de curto alcance.
Qual sistema até agora discutido consegue fazer isso?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Dez 25, 2020 11:57 pm
por knigh7
FCarvalho escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:44 pm
knigh7 escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:24 pm
Iris-T SLS e SLM:
https://fdocuments.in/document/iris-t-s ... -thus.html
No prospecto, a Dihel estava analisando integrar o Iris-T ao radar Ground Master 2000, da Thales. Este radsar já está integrado ao Míssil Aster. Ou seja, a Dihel pode oferecer o Ground Master 2000 na concorrência, pois aí poderia atingir o requisito desejável de expansão do sistema para mísseis com alcance de 80km.
Te referes a versão SLM? Ele pode alcançar 80 kms?
Não. A SLM atinge os requisitos absolutos. Os requisitos desejáveis (80km) pode ser atendido pelo Aster 30. Aliás, um dos radares integrados ao Iris-T, já está integrado ao Aster. Estou procurando mais dados do sistema para ver se atende aos requisitos absolutos.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 12:44 am
por knigh7
Li a edição da RFA Nº 96 que trata da família IRIS-T (de 2015) bem como matéria da Jane's sobre ele.
A da Jane's vou colocar o link:
https://issuu.com/janesintel/docs/idex_ ... _3/s/71380
O Iris-T atinge o alcance mínimo requerido (até a versão de maior alcance, a SLM, tem como alcance mínimo 1 km). A versão SLS, que é idêntica a ar-ar, tem um alcance mínimo de engajamento menor ainda.
Lendo a revista, o site da Diehl e a matéria da Jane's da para notar que ele atinge também o ROC.
A propósito: consta na RFA que a Diehl demonstrou a utilização do Iris-T SLM com o Radar Saber e o Centro de Comando e Controle desenvolvido pelo CTEx.
Eu até prefiro ele ao Spyder. Mas eu acho que ele tem como desvantagem competitiva importante ser um míssil caro. E as nossas relações com a Alemanha estão ruins, ao contrário com Israel.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 12:53 am
por knigh7
O mais importante de tudo é que há mais uma opção caso uma não cumpra os requisitos nos testes. E também não vai haver mimimi da imprensa por ser uma concorrência (não licitação) direcionada.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 2:07 am
por Energys
FCarvalho escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:32 pm
Energys escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:15 pm
Por favor, nos diga com que base legal essa contestação se daria?
Att.
Eu conheço a legislação federal referente a administração pública por ofício. Mas esse é um trabalho para os advogados das empresas interessadas.
Já disse, por enquanto o ROC não demanda ajuizamento de nada porque é um documento interno. Se virar um RFI com embasamento nele, pode abrir brechas para possíveis ações caos alguém se sinta prejudicado.
Eu não acho pessoalmente que farão isso. A coisa é simples: se ficar demonstrado ainda que de forma não velada que isso é um jogo de cartas marcadas, empresas internacionais que já tem negócios com as ffaa's e/ou MD, ou estão em vias de negociação com os mesmos não farão nada. Deixa como está e bola pra frente. O mundo não vai acabar por causa disso.
Por outro lado, se caso a Avibrás quiser participar, e vir neste ROC/RFI algum tipo de direcionamento, suponho que eles possam recorrer ainda antes de qualquer fase avançada do RFI. Mas essa também é uma suposição bem estreita em termos de desdobramentos, já que a empresa tem muitos negócios com o próprio EB, além de MB e agora com a FAB. Valeria a pena diante de tudo que ela tem pela frente em projetos com as 3 forças? Eu acho que não. Deixa o pessoal lá de fora se pegar e ver no que dá.
Ainda quero crer que este documento tenham pego os detalhamentos técnicos do Spyder como padrão de referência mínimo para algo maior e melhor que ele que se possa obter.
Mas isso sou eu aqui pensando com os meus botões.
Cite a Lei que rege uma compra militar objeto de RFI/RFP, por favor. Grato.
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 2:09 am
por Energys
knigh7 escreveu: Sex Dez 25, 2020 11:24 pm
Iris-T SLS e SLM:
https://fdocuments.in/document/iris-t-s ... -thus.html
No prospecto, a Dihel estava analisando integrar o Iris-T ao radar Ground Master 2000, da Thales. Este radsar já está integrado ao Míssil Aster. Ou seja, a Dihel pode oferecer o Ground Master 2000 na concorrência, pois aí poderia atingir o requisito desejável de expansão do sistema para mísseis com alcance de 80km.
O lançador do IRIS-T é o mesmo do ASTER 30?
Att.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 1:05 pm
por FCarvalho
Energys escreveu: Sáb Dez 26, 2020 2:07 am
Cite a Lei que rege uma compra militar objeto de RFI/RFP, por favor. Grato.
Att.
[/quote]
https://denisgamell.jusbrasil.com.br/ar ... -no-brasil
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/
Boa leitura.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 1:11 pm
por Energys
Como está claro, você não sabe responder o que lhe perguntei. De tal forma, você apenas criticou algo por não concordar com requisitos que não vão ao encontro dos que você acha os melhores para permitir que seu sistema preferido seja o escolhido. Sejamos mais sérios antes de sair dizendo que vai acontecer tal e qual coisa se nem base jurídica para isso se conhece.
Como está bastante evidente nas discussões aqui mesmo no fórum, os requisito permitem até mais de 3 concorrentes e, até que se emita um RFI, não cabe especular se haverá judicialização, a não ser que se queira "ganhar no grito" e isso não vai acontecer.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Dez 26, 2020 1:17 pm
por FCarvalho
SAMP-T
https://www.thalesgroup.com/en/worldwide/defence/samp-t
https://www.mbda-systems.com/product/aster-30-sampt/
SAMP/T
is a theatre antimissile system designed to protect the battlefield and sensitive tactical sites (such as airports and sea ports) against all current and future airborne threats, including cruise missiles, manned and unmanned aircraft and
tactical ballistic missiles in the 600 km range class.