EUA: PRESIDENCIAIS 2008
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Oba, agora começa a campanha.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Eu sou brasileiro e defendo o camarada OBAMA.



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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
McCain!!! ![[009]](./images/smilies/009.gif)
Ele será um verdadeiro Estadista norte-americano!
Os EUA tiveram poucos presidentes que serão lembrados para a eternidade como verdadeiros defensores da Pátria, como Roosvelt, JFK, Reagan e etc. O AlGore seria também, mas perdeu pro Bush, que é um asno.
Não sou republicano, me diria democrata, mas votar no Obama eu não voto...
O McCain parece ser muito mais lúcido e patriota.
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Ele será um verdadeiro Estadista norte-americano!
Os EUA tiveram poucos presidentes que serão lembrados para a eternidade como verdadeiros defensores da Pátria, como Roosvelt, JFK, Reagan e etc. O AlGore seria também, mas perdeu pro Bush, que é um asno.
Não sou republicano, me diria democrata, mas votar no Obama eu não voto...
O McCain parece ser muito mais lúcido e patriota.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Bourne
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Estadistas é? Vamos ver...
Roosevelt: tinha vários casos extra-conjugais e até filhos fora do casamento. Ainda, foi acusado de comunista e corrupto na época, e elogiado como demagogo e populista.
JFK: o primeiro e único presidente católico dos EUA e o inventor do marketing político moderno. Seu pai era um grande traficante de bebidas na década de 1930, que possibilitou se tornar rico e poderoso. Dizem que foi eleito com o dinheiro da máfia. Existem especulações que JFK queria acabar com a Guerra Fria e criar um ambiente de convivência pacifica com a URSS. Com o fim da Guerra Fria, o dinheiro seria utilizado para irrigar os municipios, estados norte-americanos e custear um série de programas sociais. Ele foi assassinado antes de tem tempo de implantar qualquer plano, se foi devido as seus planos mirabolantes é dificil dizer.
Reagan: foi o responsável pela retomada do orgulho de ser yankee e ofensiva conservadora da sociedade norte-americana. Mas a pessoa em si, era um ator e fazia a linha de frente, sem se preocupar do "porque" de tudo aquilo. Um dos grandes criticos e ex-conselheiro do goberno Clinton, o Nobel Stiglitz, diz o governo Reagan deixou como herança um grande "zona" nas finanças públicas que se transformou numa bomba que estourou no governo Clinton. Outra critica ao governo Reagan é que privilegiou a indústria de defesa e os ricos norte-americanos em detrimento a outros setores e classe média norte-americana.
Devo estar ficando pessimista, mas não consigo acreditar na existência de estadistas e seres que pairem sobre a banalidade. O governo é formado por pessoas, que apresentam defeitos, qualidades e representam interesses de vários setores e naturezas.
Roosevelt: tinha vários casos extra-conjugais e até filhos fora do casamento. Ainda, foi acusado de comunista e corrupto na época, e elogiado como demagogo e populista.
JFK: o primeiro e único presidente católico dos EUA e o inventor do marketing político moderno. Seu pai era um grande traficante de bebidas na década de 1930, que possibilitou se tornar rico e poderoso. Dizem que foi eleito com o dinheiro da máfia. Existem especulações que JFK queria acabar com a Guerra Fria e criar um ambiente de convivência pacifica com a URSS. Com o fim da Guerra Fria, o dinheiro seria utilizado para irrigar os municipios, estados norte-americanos e custear um série de programas sociais. Ele foi assassinado antes de tem tempo de implantar qualquer plano, se foi devido as seus planos mirabolantes é dificil dizer.
Reagan: foi o responsável pela retomada do orgulho de ser yankee e ofensiva conservadora da sociedade norte-americana. Mas a pessoa em si, era um ator e fazia a linha de frente, sem se preocupar do "porque" de tudo aquilo. Um dos grandes criticos e ex-conselheiro do goberno Clinton, o Nobel Stiglitz, diz o governo Reagan deixou como herança um grande "zona" nas finanças públicas que se transformou numa bomba que estourou no governo Clinton. Outra critica ao governo Reagan é que privilegiou a indústria de defesa e os ricos norte-americanos em detrimento a outros setores e classe média norte-americana.
Devo estar ficando pessimista, mas não consigo acreditar na existência de estadistas e seres que pairem sobre a banalidade. O governo é formado por pessoas, que apresentam defeitos, qualidades e representam interesses de vários setores e naturezas.
- Bourne
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
O diferencial do Obama é que ele é diferente de todos os presidentes norte-americanos até hoje. Finalmente as profécias do Jack Bauer e outros filmes que mostram o presidente dos EUA como sendo um negro, serão concretizadas.
O problema do MacCain é que é muito "avançadinho" para agradar os conservadores. Assim, pode perder parte dos votos conservadores e que vão impactar negativamente no resultado geral contra um candidato democrata. Não que os mais conservadores vão votar no Obama, mas podem deixar de votar por não encontrar um candidato que responda aos seus anceios.
O MacCain defende interesses muito parecidos com os do presidente Bush II. Não se iludam. Mas pode defende-los com maior abilidade e empatia.



O problema do MacCain é que é muito "avançadinho" para agradar os conservadores. Assim, pode perder parte dos votos conservadores e que vão impactar negativamente no resultado geral contra um candidato democrata. Não que os mais conservadores vão votar no Obama, mas podem deixar de votar por não encontrar um candidato que responda aos seus anceios.
O MacCain defende interesses muito parecidos com os do presidente Bush II. Não se iludam. Mas pode defende-los com maior abilidade e empatia.
- Clermont
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
A LONGA NOITE.
Por Charley Reese – 10 de maio de 2008.
Já se perguntaram como os seres humanos podem ser cruéis? E como a crueldade cruza todas as fronteiras – nacionais, raciais e étnicas? Eu já. Relendo uma autobiografia publicada em 1941 por um agente comunista, relembrou-me do lado sombrio da natureza humana.
O livro, Out of the Night, foi escrito – sob o pseudônimo “Jan Valtin” – por um alemão que viveu através do caos do colapso da República de Weimar e a ascensão do nazismo. Alquebrado pela tortura da Gestapo, ele terminou sendo perseguido, por ambos, os caçadores de cabeças e assassinos comunistas e nazistas.
Os assassinatos por estas duas formas de socialismo são mensurados aos milhões, durante o século XX. Isso, somente, deveria prevenir todas as pessoas de qualquer forma de coletivismo, porque todos esses milhões, nas mentes de seus matadores, foram sacrificados “por um bem maior”. Eles – seres humanos de carne-e-osso – foram todos assassinados em nome de uma abstração, uma teoria estúpida de como a sociedade deveria ser organizada. Eu duvido se os bandidos-chefes, de ambos os lados, realmente, acreditavam nas teorias. O que eles, realmente, acreditavam era no poder sobre seus semelhantes.
Se você olhar a Revolução Francesa e a Revolução Bolchevista, a mensagem é clara: intelectuais e o povo comum podem produzir um banho de sangue. Agarrando-se a algum “ismo” por justificação, sua cobiça pelo poder e desejo por vingança podem ficar desvairados. Massacrar mulheres e crianças porque elas nasceram na classe “errada” é, certamente, insano.
Em nossa época, quando as pessoas estão dizendo que devemos sacrificar a liberdade pela segurança, que rasgar a Constituição é necessário para vencer a “guerra” contra o terrorismo, eu sugiro que vocês escolham seus genocidas nos últimos 100 anos e relembrem do que acontece quando as pessoas compram a falsa proposição de que o fim justifica os meios. Pessoas que pregam isso estão, sempre, mais interessadas nos meios do que em qualquer fim.
O único ambiente seguro para um ser humano é sob um governo fraco, com poderes muito restringidos. Pessoas normais não precisam de muito para serem felizes – comida, abrigo, dignidade e liberdade contra saqueadores. Elas precisam da regra da lei que se aplique a qualquer um, igualmente, em todo o tempo e em todas as circunstâncias. Em sociedades estabilizadas, os legisladores deviam se encontrar raramente – talvez uma vez em cada dois ou três anos – porque a continuada diarréia normativa de novas leis irá, eventualmente, afogar a liberdade.
Os Patriarcas Fundadores, fosse por sorte, sabedoria ou condução divina, nos deram uma forma de governo quase perfeita, e nós temos estado ocupados, desde então, em fazê-la em pedaços. Seres humanos são predadores perigosos e não podem ser confiados com poder sobre seus semelhantes. Muitos americanos esqueceram que o poder do governo vem do cano de uma arma. Governos coagem; eles não persuadem.
Há pessoas vivendo entre nós, neste exato momento, capazes da crueldade tão evidente no Holocausto. Tudo que elas estão esperando é a oportunidade. Nenhuma oportunidade maior existe do que aquela quando um governo alista tais pessoas e lhes diz, qualquer coisa que você faça, agora é justificável em nome de um “bem maior”.
Quem teria adivinhado que George W. Bush, que parecia ser um genial e bom garoto de antigamente, iria se transformar num tirano, desfechando guerras de agressão, detendo e confinando pessoas sem acusação ou acesso a um advogado, compactuando com tortura e mentindo para o povo americano? Um governo que pode, sem julgamento, destruir você, simplesmente colocando seu nome numa lista ou o nome de uma organização com a qual você esteja associado, é uma tirania. Um governo que invade outros países e que se sente livre para assassinar pessoas em qualquer país que escolher, é uma tirania.
Os americanos estão à beira de uma longa noite. Nós faríamos bem em acordar e dar um passo atrás, antes que seja tarde demais.
Por Charley Reese – 10 de maio de 2008.
Já se perguntaram como os seres humanos podem ser cruéis? E como a crueldade cruza todas as fronteiras – nacionais, raciais e étnicas? Eu já. Relendo uma autobiografia publicada em 1941 por um agente comunista, relembrou-me do lado sombrio da natureza humana.
O livro, Out of the Night, foi escrito – sob o pseudônimo “Jan Valtin” – por um alemão que viveu através do caos do colapso da República de Weimar e a ascensão do nazismo. Alquebrado pela tortura da Gestapo, ele terminou sendo perseguido, por ambos, os caçadores de cabeças e assassinos comunistas e nazistas.
Os assassinatos por estas duas formas de socialismo são mensurados aos milhões, durante o século XX. Isso, somente, deveria prevenir todas as pessoas de qualquer forma de coletivismo, porque todos esses milhões, nas mentes de seus matadores, foram sacrificados “por um bem maior”. Eles – seres humanos de carne-e-osso – foram todos assassinados em nome de uma abstração, uma teoria estúpida de como a sociedade deveria ser organizada. Eu duvido se os bandidos-chefes, de ambos os lados, realmente, acreditavam nas teorias. O que eles, realmente, acreditavam era no poder sobre seus semelhantes.
Se você olhar a Revolução Francesa e a Revolução Bolchevista, a mensagem é clara: intelectuais e o povo comum podem produzir um banho de sangue. Agarrando-se a algum “ismo” por justificação, sua cobiça pelo poder e desejo por vingança podem ficar desvairados. Massacrar mulheres e crianças porque elas nasceram na classe “errada” é, certamente, insano.
Em nossa época, quando as pessoas estão dizendo que devemos sacrificar a liberdade pela segurança, que rasgar a Constituição é necessário para vencer a “guerra” contra o terrorismo, eu sugiro que vocês escolham seus genocidas nos últimos 100 anos e relembrem do que acontece quando as pessoas compram a falsa proposição de que o fim justifica os meios. Pessoas que pregam isso estão, sempre, mais interessadas nos meios do que em qualquer fim.
O único ambiente seguro para um ser humano é sob um governo fraco, com poderes muito restringidos. Pessoas normais não precisam de muito para serem felizes – comida, abrigo, dignidade e liberdade contra saqueadores. Elas precisam da regra da lei que se aplique a qualquer um, igualmente, em todo o tempo e em todas as circunstâncias. Em sociedades estabilizadas, os legisladores deviam se encontrar raramente – talvez uma vez em cada dois ou três anos – porque a continuada diarréia normativa de novas leis irá, eventualmente, afogar a liberdade.
Os Patriarcas Fundadores, fosse por sorte, sabedoria ou condução divina, nos deram uma forma de governo quase perfeita, e nós temos estado ocupados, desde então, em fazê-la em pedaços. Seres humanos são predadores perigosos e não podem ser confiados com poder sobre seus semelhantes. Muitos americanos esqueceram que o poder do governo vem do cano de uma arma. Governos coagem; eles não persuadem.
Há pessoas vivendo entre nós, neste exato momento, capazes da crueldade tão evidente no Holocausto. Tudo que elas estão esperando é a oportunidade. Nenhuma oportunidade maior existe do que aquela quando um governo alista tais pessoas e lhes diz, qualquer coisa que você faça, agora é justificável em nome de um “bem maior”.
Quem teria adivinhado que George W. Bush, que parecia ser um genial e bom garoto de antigamente, iria se transformar num tirano, desfechando guerras de agressão, detendo e confinando pessoas sem acusação ou acesso a um advogado, compactuando com tortura e mentindo para o povo americano? Um governo que pode, sem julgamento, destruir você, simplesmente colocando seu nome numa lista ou o nome de uma organização com a qual você esteja associado, é uma tirania. Um governo que invade outros países e que se sente livre para assassinar pessoas em qualquer país que escolher, é uma tirania.
Os americanos estão à beira de uma longa noite. Nós faríamos bem em acordar e dar um passo atrás, antes que seja tarde demais.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
born escreveu:O diferencial do Obama é que ele é diferente de todos os presidentes norte-americanos até hoje. Finalmente as profécias do Jack Bauer e outros filmes que mostram o presidente dos EUA como sendo um negro, serão concretizadas.![]()
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O problema do MacCain é que é muito "avançadinho" para agradar os conservadores. Assim, pode perder parte dos votos conservadores e que vão impactar negativamente no resultado geral contra um candidato democrata. Não que os mais conservadores vão votar no Obama, mas podem deixar de votar por não encontrar um candidato que responda aos seus anceios.
O MacCain defende interesses muito parecidos com os do presidente Bush II. Não se iludam. Mas pode defende-los com maior abilidade e empatia.
Ser ou não estadista pouco ou nada tem relação com a vida privada dos mesmos. Análise equivocada.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
EUA/Eleições
Obama ultrapassou Clinton no número de ‘superdelegados’, os mais influentes para nomeação democrata
O senador Barack Obama, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, ganhou o apoio de mais quatro superdelegados, totalizando 276, que lhe dão vantagem pela primeira vez em relação à rival Hillary Clinton, com 271,5, segundo a contagem da agência Associated Press
Obama adicionou no sábado à lista de apoios os superdelegados dos estados de Utah, Ohio e Arizona, bem como das Ilhas Virgem.
Juntando estes novos apoios à campanha aos nove já conquistados até sexta-feira, Barack Obama totaliza um número superior ao de Hillary Clinton.
Este é um marco importante na campanha de Obama, porque Clinton precisaria de ganhar apoios de superdelegados por uma larga margem para conseguir a nomeação.
Os superdelegados são cerca de 800 e podem escolher qualquer candidato, tendo um peso determinante na convenção democrata no final de Agosto.
Obama e Clinton têm mantido uma luta renhida para a nomeação à eleição para a Casa Branca e só os superdelegados podem desempatar os resultados das primárias.
Os números avançados pela AP indicam que Obama conta com o apoio de 276 superdelegados, enquanto Clinton tem 271,5.
Desde a vitória na Carolina do Norte, na terça-feira, Obama ganhou o apoio de 21 superdelegados, enquanto Hillary Clinton perdeu dois.
Hillary Clinton começou o ano com o apoio de mais 106 superdelegados do que Barack Obama, uma margem que começou a perder depois da vitória do senador democrata no estado de Iowa, em Janeiro.
Desde a Super Terça-Feira a 5 de Fevereiro até às primárias de 4 de Março no Ohio e Texas, Obama conquistou o apoio de 51 superdelegados e Clinton perdeu um.
Pelo menos 200 superdelegados estão ainda indecisos e outros 40 vão receber as indicações do partido em cada estado durante os próximos meses.
Na contagem total de delegados, Barack Obama tem 1.864,5 votos, enquanto Clinton tem 1.697, de acordo com a última contagem da AP.
Obama está a 160,5 delegados dos 2.025 necessários para assegurar a nomeação no partido democrata.
Os dois candidatos têm ainda seis eleições primárias onde podem recolher 217 delegados.
Lusa / SOL
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
11/05/2008 - 17h23 - Atualizado em 11/05/2008 - 17h30
Obama e McCain aumentam ataques, enquanto Hillary tenta continuar na briga
Da EFE
César Muñoz Acebes
Washington, 11 mai (EFE).- A campanha presidencial nos Estados Unidos entrou em uma nova fase, com a intensificação de ataques diretos entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, enquanto Hillary Clinton resiste à pressão para desistir.
Tanto os partidários de Obama como os de McCain definem suas estratégias de guerra, pois os republicanos já admitem que o senador por Illinois será o rival a ser combatido, como confirmou hoje Joseph Lieberman, um ex-congressista democrata, agora independente e um importante simpatizante do senador pelo Arizona.
Obama repetiu hoje em entrevista na "CNN" uma frase que pode se transformar em uma espécie de slogan de sua campanha: "John McCain oferece essencialmente quatro anos a mais das mesmas políticas que nos levaram à situação na qual estamos agora".
O senador por Illinois explora com isto o descontentamento generalizado com o presidente George W. Bush, baseando-se em seus baixos índices de aprovação agravados pelas dificuldades econômicas pelas quais passa o país.
O partido de McCain também traça os pontos fracos de Obama. Mitt Romney, um ex-governador de Massachusetts e ex-rival de McCain que passou para o seu lado, afirmou que um líder do grupo radical Hamas "disse que apóia Barack Obama".
"É algo embaraçoso e a razão é bem clara. Barack Obama disse que caso seja eleito presidente se sentará com (o presidente iraniano, Mahmoud) Ahmadinejad", declarou Romney.
Acusações similares foram feitas pelo próprio McCain, que aproveitou o dia de hoje para tentar apresentar Obama como um político ingênuo e sem experiência em política externa.
Por outro lado, Hillary, fez uso do dia das mães para descansar. Enviou em seu lugar alguns de seus principais assessores aos programas matutinos de entrevistas para representá-la.
Howard Wolfson, um de seus principais conselheiros dela, rejeitou a idéia de que as longas eleições primárias estejam debilitando o Partido Democrata.
"Se Barack Obama quer que Hillary Clinton abandone a campanha, deve vencê-la, ganhar na Virgínia Ocidental, em Porto Rico e no Kentucky", declarou Wolfson em entrevista à Fox.
Hillary tem vantagem nesses três estados, dos seis restantes.
O estilo combativo de Howard contrastou com o de David Axelrod, o principal estrategista de Obama, que no mesmo programa procurou pacificar a relação entre os dois.
"(Agora) os sentimentos estão inflamados. Eu acho que estes sentimentos serão curados com tempo. Mas, creio que teremos unidade no futuro", no momento das eleições gerais, defendeu.
O próprio Obama chamou hoje Hillary de "uma candidata extraordinária".
Os estilos refletem as prioridades das respectivas campanhas, já que Obama está interessado agora em conquistar os eleitores de Hillary para que a votação crucial em novembro não seja no 'reduto' dela.
Enquanto isto, os partidários da senadora lutam pela sobrevivência. Wolfson revelou que sua campanha tem uma dívida de aproximadamente US$ 20 milhões.
Hillary investiu em seus cofres eleitorais US$ 11 milhões até agora e está aberta à possibilidade de fornecer mais, disse à "NBC" o diretor de sua campanha, Terry McAuliffe, que reconheceu que é "muito improvável" que a senadora por Nova York obtenha mais delegados que Obama no final das primárias.
Seu plano para a vitória, segundo detalhou McAuliffe, é conseguir superar Obama em número de votos totais recebidos, ao contar com os emitidos na Flórida e em Michigan, que foram desqualificados inicialmente após os membros do Partido Democrata nos dois estados terem antecipado a realização de suas respectivas prévias.
Isto mostraria a força da candidatura da ex-primeira-dama aos superdelegados
Hillary possui uma grande vantagem no número de partidários notáveis de um partido no qual seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, tem um peso enorme.
Obama, no entanto, acaba de superá-la no número de superdelegados, afirma a maioria das prévias.
Obama e McCain aumentam ataques, enquanto Hillary tenta continuar na briga
Da EFE
César Muñoz Acebes
Washington, 11 mai (EFE).- A campanha presidencial nos Estados Unidos entrou em uma nova fase, com a intensificação de ataques diretos entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, enquanto Hillary Clinton resiste à pressão para desistir.
Tanto os partidários de Obama como os de McCain definem suas estratégias de guerra, pois os republicanos já admitem que o senador por Illinois será o rival a ser combatido, como confirmou hoje Joseph Lieberman, um ex-congressista democrata, agora independente e um importante simpatizante do senador pelo Arizona.
Obama repetiu hoje em entrevista na "CNN" uma frase que pode se transformar em uma espécie de slogan de sua campanha: "John McCain oferece essencialmente quatro anos a mais das mesmas políticas que nos levaram à situação na qual estamos agora".
O senador por Illinois explora com isto o descontentamento generalizado com o presidente George W. Bush, baseando-se em seus baixos índices de aprovação agravados pelas dificuldades econômicas pelas quais passa o país.
O partido de McCain também traça os pontos fracos de Obama. Mitt Romney, um ex-governador de Massachusetts e ex-rival de McCain que passou para o seu lado, afirmou que um líder do grupo radical Hamas "disse que apóia Barack Obama".
"É algo embaraçoso e a razão é bem clara. Barack Obama disse que caso seja eleito presidente se sentará com (o presidente iraniano, Mahmoud) Ahmadinejad", declarou Romney.
Acusações similares foram feitas pelo próprio McCain, que aproveitou o dia de hoje para tentar apresentar Obama como um político ingênuo e sem experiência em política externa.
Por outro lado, Hillary, fez uso do dia das mães para descansar. Enviou em seu lugar alguns de seus principais assessores aos programas matutinos de entrevistas para representá-la.
Howard Wolfson, um de seus principais conselheiros dela, rejeitou a idéia de que as longas eleições primárias estejam debilitando o Partido Democrata.
"Se Barack Obama quer que Hillary Clinton abandone a campanha, deve vencê-la, ganhar na Virgínia Ocidental, em Porto Rico e no Kentucky", declarou Wolfson em entrevista à Fox.
Hillary tem vantagem nesses três estados, dos seis restantes.
O estilo combativo de Howard contrastou com o de David Axelrod, o principal estrategista de Obama, que no mesmo programa procurou pacificar a relação entre os dois.
"(Agora) os sentimentos estão inflamados. Eu acho que estes sentimentos serão curados com tempo. Mas, creio que teremos unidade no futuro", no momento das eleições gerais, defendeu.
O próprio Obama chamou hoje Hillary de "uma candidata extraordinária".
Os estilos refletem as prioridades das respectivas campanhas, já que Obama está interessado agora em conquistar os eleitores de Hillary para que a votação crucial em novembro não seja no 'reduto' dela.
Enquanto isto, os partidários da senadora lutam pela sobrevivência. Wolfson revelou que sua campanha tem uma dívida de aproximadamente US$ 20 milhões.
Hillary investiu em seus cofres eleitorais US$ 11 milhões até agora e está aberta à possibilidade de fornecer mais, disse à "NBC" o diretor de sua campanha, Terry McAuliffe, que reconheceu que é "muito improvável" que a senadora por Nova York obtenha mais delegados que Obama no final das primárias.
Seu plano para a vitória, segundo detalhou McAuliffe, é conseguir superar Obama em número de votos totais recebidos, ao contar com os emitidos na Flórida e em Michigan, que foram desqualificados inicialmente após os membros do Partido Democrata nos dois estados terem antecipado a realização de suas respectivas prévias.
Isto mostraria a força da candidatura da ex-primeira-dama aos superdelegados
Hillary possui uma grande vantagem no número de partidários notáveis de um partido no qual seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, tem um peso enorme.
Obama, no entanto, acaba de superá-la no número de superdelegados, afirma a maioria das prévias.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Essa gaja é mesmo parva, tanto egocentrismo, deve pensar que tem algum direito divino para ser candidata, nem tem grandeza para assumir a derrota
Vergonhoso, perdeu o voto popular e os superdelegados, devia parar a corrida JÁ!

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
SENADOR RAMBO.
Por Charley Reese – 10 de maio de 2008.
O senador John McCain disse que irá ser o pior pesadelo do Hamas. Isto é uma coisa juvenil para se dizer. A frase soaria mais convincente se fosse dita por Sly Stallone num seus filmes de Rambo.
O que o senador propõe fazer com o Hamas? Recusar reconhecer os membros do Hamas que são, legitimamente eleitos, representantes dos palestinos? Já foi feito. Assassinar a liderança do Hamas? Os israelenses já fazem isso toda ocasião que podem. Botar os titulares de cargos eleitos do Hamas na prisão? Já feito. Isolar a Faixa de Gaza e impor punição coletiva sobre um milhão de pessoas inocentes? Os israelenses já fizeram isso. Instalar bloqueios rodoviários? Feito. Atacar, periodicamente, os palestinos com armas avançadas. Feito.
O que o senador McCain irá fazer, mais provavelmente, como presidente, é se tornar o pior pesadelo da América, ao continuar as políticas falhadas da administração Bush. Eis aqui um homem que, publicamente, admitiu que não sabe nada sobre economia e que confunde sunitas com xiitas. Quais são os dois maiores problemas confrontando a América? Problemas econômicos e uma guerra no Oriente Médio, envolvendo xiitas e sunitas. O senador McCain acabou no final de sua classe em Anápolis e lançou sua carreira política, descartando-se da esposa que esperou por ele durante seu aprisionamento, e desposando uma ricaça. Desculpem-se se não estou maravilhado com seu currículo.
Décadas atrás, ele foi abatido e tornou-se um herói, juntamente com todos os outros homens que foram prisioneiros de guerra. Resistir ao aprisionamento e à tortura, no entanto, não é um conjunto de habilidades necessário para ser presidente. Ninguém irá trancafiá-lo na Casa Branca. Ele irá precisar agir de forma sábia para tirar os EUA do buraco que George W. Bush e sua tribo desvairada de neocons, cavou. Eu não sei como ele irá fazer isso, ao mesmo tempo que abraça Bush e seus neocons desvairados.
O senador McCain foi um herói no passado. No presente, ele é um político. Os americanos fariam bem em lembrar disso e avaliá-lo por suas qualificações e não por sua história. Ele, também, tem 71 anos e irá ter 72 se, e quando, assumir o cargo.
Há um bilhão de muçulmanos no mundo. Há um bilhão de chineses e um bilhão de pessoas na Índia. Há duas potências nucleares que devem nos preocupar – Rússia e China. Mesmo assim, você escuta nossos políticos fazerem ameaças contra o Irã, que não é uma potência nuclear e nem mesmo tem muito de potência, afinal de contas. Se você pensasse que na água de Washington tem algo que faz as pessoas perderem o juízo, seria compreensível.
Entretanto, a fonte de toda a tão chamada ansiedade a respeito do Irã, é Israel e seu lobby. Há uma solução simples. Que é dizer aos israelenses que se temem o Irã, estão livres para ir à guerra com ele. Israel tem armas nucleares. Deveríamos dizer aos israelenses que não vamos ajudá-los, mas não vamos atrapalhá-los, também. Afinal de contas, Israel é uma nação soberana e pode fazer o que bem lhe agradar. Nesse meio tempo, temos mais com o que nos preocupar.
O Iraque e o Afeganistão podem nos levar à bancarrota se não cairmos fora de lá. O senador McCain disse que está tudo certo para ele se ficarmos cem anos, no Iraque. Bem, espero que não esteja certo para o povo americano. O Iraque nunca irá ficar arrumado para que possamos, pacificamente, ocupá-lo pelo próximo século. Qualquer um que acredite nisso, não conhece muito sobre o povo iraquiano.
Tudo o que o senador McCain está prometendo é mais do mesmo, o que é, justamente, o que o povo americano não precisa. Nós precisamos reparar nossa economia e emendar as cercas no exterior. Conversa de machão, emprestada de personagens machões de cinema, não devem ter lugar em nossa diplomacia. Os mocinhos de Hollywood tem roteiristas que garantem que os bandidos irão errar. Os presidentes americanos e o povo americano não tem.
Por Charley Reese – 10 de maio de 2008.
O senador John McCain disse que irá ser o pior pesadelo do Hamas. Isto é uma coisa juvenil para se dizer. A frase soaria mais convincente se fosse dita por Sly Stallone num seus filmes de Rambo.
O que o senador propõe fazer com o Hamas? Recusar reconhecer os membros do Hamas que são, legitimamente eleitos, representantes dos palestinos? Já foi feito. Assassinar a liderança do Hamas? Os israelenses já fazem isso toda ocasião que podem. Botar os titulares de cargos eleitos do Hamas na prisão? Já feito. Isolar a Faixa de Gaza e impor punição coletiva sobre um milhão de pessoas inocentes? Os israelenses já fizeram isso. Instalar bloqueios rodoviários? Feito. Atacar, periodicamente, os palestinos com armas avançadas. Feito.
O que o senador McCain irá fazer, mais provavelmente, como presidente, é se tornar o pior pesadelo da América, ao continuar as políticas falhadas da administração Bush. Eis aqui um homem que, publicamente, admitiu que não sabe nada sobre economia e que confunde sunitas com xiitas. Quais são os dois maiores problemas confrontando a América? Problemas econômicos e uma guerra no Oriente Médio, envolvendo xiitas e sunitas. O senador McCain acabou no final de sua classe em Anápolis e lançou sua carreira política, descartando-se da esposa que esperou por ele durante seu aprisionamento, e desposando uma ricaça. Desculpem-se se não estou maravilhado com seu currículo.
Décadas atrás, ele foi abatido e tornou-se um herói, juntamente com todos os outros homens que foram prisioneiros de guerra. Resistir ao aprisionamento e à tortura, no entanto, não é um conjunto de habilidades necessário para ser presidente. Ninguém irá trancafiá-lo na Casa Branca. Ele irá precisar agir de forma sábia para tirar os EUA do buraco que George W. Bush e sua tribo desvairada de neocons, cavou. Eu não sei como ele irá fazer isso, ao mesmo tempo que abraça Bush e seus neocons desvairados.
O senador McCain foi um herói no passado. No presente, ele é um político. Os americanos fariam bem em lembrar disso e avaliá-lo por suas qualificações e não por sua história. Ele, também, tem 71 anos e irá ter 72 se, e quando, assumir o cargo.
Há um bilhão de muçulmanos no mundo. Há um bilhão de chineses e um bilhão de pessoas na Índia. Há duas potências nucleares que devem nos preocupar – Rússia e China. Mesmo assim, você escuta nossos políticos fazerem ameaças contra o Irã, que não é uma potência nuclear e nem mesmo tem muito de potência, afinal de contas. Se você pensasse que na água de Washington tem algo que faz as pessoas perderem o juízo, seria compreensível.
Entretanto, a fonte de toda a tão chamada ansiedade a respeito do Irã, é Israel e seu lobby. Há uma solução simples. Que é dizer aos israelenses que se temem o Irã, estão livres para ir à guerra com ele. Israel tem armas nucleares. Deveríamos dizer aos israelenses que não vamos ajudá-los, mas não vamos atrapalhá-los, também. Afinal de contas, Israel é uma nação soberana e pode fazer o que bem lhe agradar. Nesse meio tempo, temos mais com o que nos preocupar.
O Iraque e o Afeganistão podem nos levar à bancarrota se não cairmos fora de lá. O senador McCain disse que está tudo certo para ele se ficarmos cem anos, no Iraque. Bem, espero que não esteja certo para o povo americano. O Iraque nunca irá ficar arrumado para que possamos, pacificamente, ocupá-lo pelo próximo século. Qualquer um que acredite nisso, não conhece muito sobre o povo iraquiano.
Tudo o que o senador McCain está prometendo é mais do mesmo, o que é, justamente, o que o povo americano não precisa. Nós precisamos reparar nossa economia e emendar as cercas no exterior. Conversa de machão, emprestada de personagens machões de cinema, não devem ter lugar em nossa diplomacia. Os mocinhos de Hollywood tem roteiristas que garantem que os bandidos irão errar. Os presidentes americanos e o povo americano não tem.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Muito bom post Clermont ![[009]](./images/smilies/009.gif)
a verdade nua e crua
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
http://dn.sapo.pt/2008/05/13/internacio ... para_.html
Uma vitória anunciada mas ineficaz para Hillary
HELENA TECEDEIRO
As sondagens não deixam margem para dúvida, a menos que aconteça uma tragédia, Hillary Clinton será a vencedora das primárias de hoje na Virgínia Ocidental. Mas estes números escondem uma realidade amarga para a ex-primeira dama: a sua incapacidade para recuperar o atraso em relação ao seu adversário à nomeação democrata para a presidência dos EUA, Barack Obama.
Depois da sua derrota na Indiana, no passado dia 6, e de ter sido ultrapassada por Obama em termos de superdelegados - os altos quadros do partido em cujas mãos deverá recair a escolha do candidato à Casa Branca, Hillary não baixou os braços. Empenhada em fazer campanha na Virgínia Ocidental, a ex-primeira dama tem garantido que a corrida continua "até haver um candidato". Mas a verdade é que cada vez mais vozes se levantam para pedir a sua desistência.
Com menos votos populares, menos estados ganhos e menos delegados do que Obama, Hillary precisaria de um milagre para conseguir a nomeação nas seis primárias que faltam até à convenção marcada para Agosto em Denver, no Colorado. Neste momento, Obama tem 1867 delegados e Hillary 1697. A ex-primeira dama é favorita na Virgínia Ocidental, Kentucky e Porto Rico, enquanto o senador está à frente no Oregon, Montana e Dacota do Sul. Tendo em conta o sistema de distribuição proporcional dos delegados praticado pelos democratas, nenhum deles deverá alcançar os 2025 necessários para obter a nomeação. A decisão fica assim nas mãos dos superdelegados, livres de votarem em quem quiserem na convenção.
Num momento em que ganha a força a ideia de ticket Obama-Hillary, a campanha do senador garantiu à CNN que a ex-primeira dama "não está à procura de um acordo".
No dia em que o ex-congressista republicano George Barr anunciou a sua candidatura à Casa Branca, o principal estratega de Hillary admitiu que a senadora tem uma dívida de 20 milhões de dólares.|
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
http://www.doportugalprofundo.blogspot.com/Obama, Hillary e segmentação dos apoiantes
Apesar dos últimos resultados, Barack Obama é o virtual vencedor das eleições primárias nos Estados para escolher o candidato do Partido Democrata a presidente dos EUA.
Depois da eleição de ontem (13-5-2008) na West Virginia, ganha pela senhora Clinton com o extraordinário resultado de 67% contra 26% de Obama (19 delegados contra 9), faltam apenas as eleições internas de cinco Estados para o candidato democrata à Casa Branca e estão somente 189 delegados por atribuir (a votação dos "superdelegados", que votam pela inerência das suas funções, só acontecerá na Convenção). A diferença de delegados totais que a separa de Obama é de 168 - para ganhar, Clinton teria de conseguir 89% dos delegados ainda por atribuir. Por outro lado, e até tendo em conta a ligeira viragem na preferência dos super-delegados (agora, alegadamente, 282 com Obama e 273 com Clinton) não é provável que, num país com a tradição democrática dos EUA, estes, que ocupam posições de destaque no partido e na política, corram o risco de inverter o voto popular na Convenção do Partido Democrata de 25 a 28 de Agosto de 2008, em Denver, que vai aclamar o candidato do Partido do Burro.
Apesar da recuperação de Hillary Clinton, está encontrado o candidato democrata às eleições dos EUA: Barack Hussein Obama, Jr.. O problema do vencedor é que a campanha negativa da senhora Clinton tem provocado a ameaça de grande número dos seus apoiantes, do centro do espectro político, para o candidato do Partido Republicano John McCain.
De notar, ainda os segmentos de mercado que apoiam os dois candidatos: Barack Obama é preferido pelos funcionários públicos e trabalhadores por conta de outrém e pelos negros, pelos licenciados, pelos esquerdistas e moderados, e pelos eleitores dos 17 aos 64; enquanto Hillary Clinton é favorecida pelos eleitores menos instruídos, pelos brancos mais pobres, pelas mulheres, pelos latino-americanos, pelos católicos, pelos que têm auto-emprego, empresários e reformados, e em larga maioria, pelos maiores de 65 anos (com o sector ferrenho muito activo que tem comparecido nas assembleias de voto que são as mulheres brancas com mais de 65 anos).
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