VENEZUELA
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Re: VENEZUELA
Se o Maduro quiser entrar na Guiana por RR, a hora é agora. Não temos dinheiro nem pra dar café com pão para tropa... lamentável a situação que nossas FFAA chegaram.
- FCarvalho
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Re: VENEZUELA
Dinheiro aparece sempre que precisar. E isso é sintomático no Brasil a nível de ações do poder público, sempre a reboque dos acontecimentos. Não seria diferente em relação à defesa.BRAZIL7.62 escreveu: Qua Jun 04, 2025 9:22 pm Se o Maduro quiser entrar na Guiana por RR, a hora é agora. Não temos dinheiro nem pra dar café com pão para tropa... lamentável a situação que nossas FFAA chegaram.
Mas, é como eu disse. Antes de mais de mais nada tem que retirar a pedra no sapato da defesa que é o assessor para assuntos aleatórios do planalto, dado que é ele na verdade quem dirige hoje os negócios diplomáticos e da defesa no país.
E ele não é reconhecido exatamente por ser um fã das ffaa's, ao contrário, e muito menos de políticas de defesa efetivas e reais que nunca tivermos na prática.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: VENEZUELA
A quem interessar possa, a título de curiosidade, a nossa tropa de montanha, que raramente sai de MG, e entornos, seria a tropa dedicada a atuar na área da tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela. Mas, ao ler um texto recente de um estudo de oficial do EB sobre aquela GU em nível brigada, e que postei lá no tópico da 4a Bda Inf Lv Mth, no fórum de forças terrestres, me deu um desânimo gritante.
Mesmo sendo uma das OM mais especializadas que temos, as muitas limitações que hoje se apresentam no texto dão a entender que a brigada de montanha está muito longe de ser uma tropa de fato preparada para ser empregada em ações de pronta resposta como se espera, por exemplo, das Forpron que o exército quer fazer crer.
Só posso lamentar que uma das OM que eu mais tinha interesse esteja depreciada em termos de capacidade, sendo talvez hoje muito mais uma tropa de reserva e reforço de infantaria do que uma força especializada de combate. Se nada mudar, quem sabe as lições da história e da realidade tragam de volta nossos montanhistas militares à altura do tratamento que sempre mereceram ter dentro do exército.

Mesmo sendo uma das OM mais especializadas que temos, as muitas limitações que hoje se apresentam no texto dão a entender que a brigada de montanha está muito longe de ser uma tropa de fato preparada para ser empregada em ações de pronta resposta como se espera, por exemplo, das Forpron que o exército quer fazer crer.
Só posso lamentar que uma das OM que eu mais tinha interesse esteja depreciada em termos de capacidade, sendo talvez hoje muito mais uma tropa de reserva e reforço de infantaria do que uma força especializada de combate. Se nada mudar, quem sabe as lições da história e da realidade tragam de volta nossos montanhistas militares à altura do tratamento que sempre mereceram ter dentro do exército.

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