JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Interessante análise do During
Gripen e Suécia – Os impactos da geopolítica no Programa Gripen e a necessidade de reavaliar
https://www.defesanet.com.br/destaque/n ... reavaliar/
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Re: JAS-39 Gripen
Quanto ao texto, só discordo da questão da compra dos 60 Gripen E feitos pelos suecos. Eles compraram antes de nós, com papel passado e tudo no cartório, e isso foi um dos motivos que levaram a FAB a aceitar as garantias suecas de que não seríamos os únicos operadores do caça.
A FAB tinha um planejamento para até 108 unidades quando da assinatura do contrato. O tempo passou e nem governo e nem FAB se adaptaram à realidade e às mudanças havidas após 2014, como sempre com os eventos internacionais gerando pouco ou nenhum impacto em nossa postura de defesa. Mesmo depois de 24 de fevereiro de 2022 não houve na prática mudanças em nossas políticas de defesa. A verborragia ideológica que mandava no Itamarati continua por lá, só trocaram os discursos e seus ídolos.
Como é tradicional, o que acontece no mundo real lá fora pouco ou nada impacta a política interna aqui no Brasil, e a Defesa continua sendo levada à reboque de decisões unilaterais e sem nexo com planejamento estratégicos de Estado, seja no meio militar ou civil. A tradução disso na prática é o atraso no cronograma da entrega dos caças sem maiores pudores ou preocupações. A posição da FAB inclusive no sentido de ainda ficar naquela de peço ou não peço um segundo lote, ou se compro mais 4, 5 ou 9 unidades do contrato atual é ilustrativo da verdadeira falta de preparo dos nossos OG para a realidade de um conflito bélico real, mesmo a mais de 10 mil km de nós, mas que se nos impõe desde o início suas consequências. Mas no Brasil tá tudo bem.
Sou de opinião que depender de um único modelo de caça não é exatamente uma boa ideia. A própria FAB nunca fez isso, mesmo oferecendo soluções de oportunidade a si, vide a eterna indiferença do poder político com a defesa aérea do país.
Será que já não passou da hora de tratar com verdadeira seriedade a defesa aérea do país, em vista da realidade mundial, e não do nosso pequeno e insosso mundinho pseudo pacífico sul americano?
A defesa nacional uma hora ou outra, por bem ou por mal, terá de ser pensada, ou deixar de sê-lo, a reboque dos acontecimentos, para se tornar uma ação proativa, ao invés de simplesmente reativa e de oportunidade. Ou como diz o cito popular, parar de "dar jeitinho" no que não tem e não pode ser resolvido com meio termos.
A ver.
A FAB tinha um planejamento para até 108 unidades quando da assinatura do contrato. O tempo passou e nem governo e nem FAB se adaptaram à realidade e às mudanças havidas após 2014, como sempre com os eventos internacionais gerando pouco ou nenhum impacto em nossa postura de defesa. Mesmo depois de 24 de fevereiro de 2022 não houve na prática mudanças em nossas políticas de defesa. A verborragia ideológica que mandava no Itamarati continua por lá, só trocaram os discursos e seus ídolos.
Como é tradicional, o que acontece no mundo real lá fora pouco ou nada impacta a política interna aqui no Brasil, e a Defesa continua sendo levada à reboque de decisões unilaterais e sem nexo com planejamento estratégicos de Estado, seja no meio militar ou civil. A tradução disso na prática é o atraso no cronograma da entrega dos caças sem maiores pudores ou preocupações. A posição da FAB inclusive no sentido de ainda ficar naquela de peço ou não peço um segundo lote, ou se compro mais 4, 5 ou 9 unidades do contrato atual é ilustrativo da verdadeira falta de preparo dos nossos OG para a realidade de um conflito bélico real, mesmo a mais de 10 mil km de nós, mas que se nos impõe desde o início suas consequências. Mas no Brasil tá tudo bem.
Sou de opinião que depender de um único modelo de caça não é exatamente uma boa ideia. A própria FAB nunca fez isso, mesmo oferecendo soluções de oportunidade a si, vide a eterna indiferença do poder político com a defesa aérea do país.
Será que já não passou da hora de tratar com verdadeira seriedade a defesa aérea do país, em vista da realidade mundial, e não do nosso pequeno e insosso mundinho pseudo pacífico sul americano?
A defesa nacional uma hora ou outra, por bem ou por mal, terá de ser pensada, ou deixar de sê-lo, a reboque dos acontecimentos, para se tornar uma ação proativa, ao invés de simplesmente reativa e de oportunidade. Ou como diz o cito popular, parar de "dar jeitinho" no que não tem e não pode ser resolvido com meio termos.
A ver.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: JAS-39 Gripen
Aliás, não precisamos abrir mão do Gripen E\F para adotar outro modelo de caça. Precisamos sim é de parcerias estratégicas bem feitas pensando o longo prazo com países que possam nos ser úteis em relação às necessidades que temos na área de defesa. Como se diz por aí, países não tem amigos, tem interesses. Com quantos interessados lá fora estamos construindo relações recipocras e duradouras que nos proporcionem alguma segurança na hora que mais precisarmos na área de defesa?
Ou vamos continuar neste sonho patético e risível secular de ficar lambendo botas de USA e OTAN apenas para nos sentirmos mais próximos do que nunca fomos, e jamais seremos, em relação a estes país\organização?
Diferente de 20 ou 30 anos atrás, hoje o mundo tem mais atores prospectivos em termos geopolíticos e estratégicos com quem podemos lidar, e é algo que nossa política de defesa e de RI deveria possuir uma lógica de ação coerente, planejada e de longo prazo, e não isso que vemos aí.
Há diversas opções no mundo lá fora para criarmos uma defesa aérea baseada em termos que nos sejam favoráveis com bem mais de um país parceiro com os quais tenhamos interesses convergentes, ainda que de momento ou por oportunidade. Isso inclui o fato de que podemos, e devemos, investir não apenas em projetos alheios, mas na construção e mesmo compra de capacidades para nós que nos aportem condições senão ideias, as mais próximas disso para termos aqui uma defesa coerente com as dimensões política e estratégica do Brasil no mundo. E que seja levada a sério, em primeiro lugar, por nós mesmos, e depois, e em consequência, pelo mundo todo lá fora.
Chega de defesa pensando em birras e travessuras seculares mortas. O país precisa entrar de vez no século XXI. Já passou mais do que da hora.
Ou vamos continuar neste sonho patético e risível secular de ficar lambendo botas de USA e OTAN apenas para nos sentirmos mais próximos do que nunca fomos, e jamais seremos, em relação a estes país\organização?
Diferente de 20 ou 30 anos atrás, hoje o mundo tem mais atores prospectivos em termos geopolíticos e estratégicos com quem podemos lidar, e é algo que nossa política de defesa e de RI deveria possuir uma lógica de ação coerente, planejada e de longo prazo, e não isso que vemos aí.
Há diversas opções no mundo lá fora para criarmos uma defesa aérea baseada em termos que nos sejam favoráveis com bem mais de um país parceiro com os quais tenhamos interesses convergentes, ainda que de momento ou por oportunidade. Isso inclui o fato de que podemos, e devemos, investir não apenas em projetos alheios, mas na construção e mesmo compra de capacidades para nós que nos aportem condições senão ideias, as mais próximas disso para termos aqui uma defesa coerente com as dimensões política e estratégica do Brasil no mundo. E que seja levada a sério, em primeiro lugar, por nós mesmos, e depois, e em consequência, pelo mundo todo lá fora.
Chega de defesa pensando em birras e travessuras seculares mortas. O país precisa entrar de vez no século XXI. Já passou mais do que da hora.
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Re: JAS-39 Gripen
Muito bom, @FCarvalho véio: já chega a ser RANÇOSA essa charla de "somos ocidentais". Ocidentais como? Isso é para quem nasceu na América do Norte ou UE, especialmente se faz parte da OTAN; até Israel, Austrália e mesmo JAPÃO são mais "ocidentais" do que nós, vagamente descritos com termos como "terceiro mundo" ou "Países em desenvolvimento" ou mesmo ainda "emergentes": é o que somos, na cabeça deles (mas não na de muitos aqui, que se julgam vistos como iguais pelos caras), uns cucarachas querendo se meter a gente grande.
A josta é - e nisso eu concordo com todo mundo - sair da coleira de um, só pra usar a de outro; e é onde concordo também com teu eterno pessimismo, pois não vejo o mínimo movimento em busca de autonomia nos meios (ou mesmo interesse em Defesa, mas sobre isso já falei diversas vezes). Na verdade me parece que o tema - e não apenas entre os politiqueiros mas mesmo entre OS MILITARES - parece ser visto mais como oportunidade de fazer negócios e ter lucros pessoais do que um importantíssimo fim em si.
Mas isso sou eu, claro.
A josta é - e nisso eu concordo com todo mundo - sair da coleira de um, só pra usar a de outro; e é onde concordo também com teu eterno pessimismo, pois não vejo o mínimo movimento em busca de autonomia nos meios (ou mesmo interesse em Defesa, mas sobre isso já falei diversas vezes). Na verdade me parece que o tema - e não apenas entre os politiqueiros mas mesmo entre OS MILITARES - parece ser visto mais como oportunidade de fazer negócios e ter lucros pessoais do que um importantíssimo fim em si.
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Re: JAS-39 Gripen
"Excelente" análise mesmo. A SAAB teve de aumentar a capacidade instalada de produção que era limitada a 24 unidades. Agora está com 31 unidades na linha dado a pressa deles.Lucubus escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 11:51 am Interessante análise do During
Gripen e Suécia – Os impactos da geopolítica no Programa Gripen e a necessidade de reavaliar
https://www.defesanet.com.br/destaque/n ... reavaliar/
A Flygvapnet tornou os requisitos mais avançados.
Eu tenho o trabalho de digitalizar e postar publicações caras detalhando o projeto. Isso é o mesmo que jogar pérolas para os porcos.
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Re: JAS-39 Gripen
Olá @TúlioTúlio escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 3:01 pmMuito bom, @FCarvalho véio: já chega a ser RANÇOSA essa charla de "somos ocidentais". Ocidentais como? Isso é para quem nasceu na América do Norte ou UE, especialmente se faz parte da OTAN; até Israel, Austrália e mesmo JAPÃO são mais "ocidentais" do que nós, vagamente descritos com termos como "terceiro mundo" ou "Países em desenvolvimento" ou mesmo ainda "emergentes": é o que somos, na cabeça deles (mas não na de muitos aqui, que se julgam vistos como iguais pelos caras), uns cucarachas querendo se meter a gente grande.
A josta é - e nisso eu concordo com todo mundo - sair da coleira de um, só pra usar a de outro; e é onde concordo também com teu eterno pessimismo, pois não vejo o mínimo movimento em busca de autonomia nos meios (ou mesmo interesse em Defesa, mas sobre isso já falei diversas vezes). Na verdade me parece que o tema - e não apenas entre os politiqueiros mas mesmo entre OS MILITARES - parece ser visto mais como oportunidade de fazer negócios e ter lucros pessoais do que um importantíssimo fim em si.
Mas isso sou eu, claro.
Escreveram um monte de coisas na END e outros docs da Defesa há anos atrás que, ao final e ao cabo, analisando as letras miúdas, dizem muito respeito a tudo o que não somos, não queremos, e não temos a menor vontade de fazer, ou ser. Não passa de letra morta, ou se preferir, propaganda enganosa, porque nada ali diz respeito à realidade de um país que mal se compreende e conhece, e menos ainda tem juízo perfeito sobre sua história e identidade. E portanto, suas necessidades objetivas e uma percepção concreta e realista de nação que tenha visão de longo prazo.
Particularmente demoramos muito tempo para aceitar, por agora, o fato de que o Brasil vive, como sempre viveu, inerte, alheio e indiferente a qualquer fato além das fronteiras da sua lida diária com sobrevivência e aspectos cotidianos que pouco ou nada influenciam no desejo e\ou consciência sobre a existência sobre o mundo e a vida lá fora. E isto replica-se em todas as searas, seja da vida privada, como pública e estatal\militar.
Sair da dependência de um círculo de países aos quais cultural e historicamente estamos ligados é uma tarefa quase impossível para nós, vide a educação que não temos. Ao mesmo tempo, criar novos laços, mas sem deixar os antigos de lado, afinal podemos tirar sempre algo de bom de todos, é o dever de casa que me parece o desafio para o país neste século.
Ficar ou sair da dependência é sempre uma escolha. E tal escolha depende sobretudo, no nosso caso, das posições dos governos de plantão e de suas respectivas ideologias e visões de mundo, ou a falta delas, confrontadas com o que existe secularmente dentro das ffaa's e do próprio Itamarati. Não creio que seja impossível a nós criar distensões sempre que for necessário entre os diferentes parceiros internacionais que tivermos, de forma que buscar um equilíbrio fino onde os interesses do país venham em primeiro lugar tem que ser um objetivo de Estado, o que só pode ser alcançado no longuíssimo prazo, com uma sociedade menos alienada e estigmatizada com seus problemas internos.
Penso que a a função do MD se valoriza na medida em que conseguirmos fazer com que este ministério de fato seja um interlocutor e mediador do tema Defesa entre sociedade e Estado. Mas para isso precisamos fazer evoluir os critérios de escolha do gestor da pasta de forma que ela deixe de ser um mero anteparo entre políticos e militares. Enquanto for assim, nada muda. E pouco importa se vamos continuar dependentes deste ou daquele círculo de países. A pior dependência para mim é a da falta de vontade e de seriedade que temos em não levar a sério a Defesa. Esta por si só é nosso maior inimigo. E só dá para vencê-lo se estivermos dispostos a mudar as regras do jogo. E para começar, precisamos começar por esta ideia estapafúrdia e ridícula de que Defesa pode ser resolvida com o nosso famoso e famigerado "jeitinho".
Não dá para levar a sério uma força aérea com 22 milhões de km2 para dar conta e dizer que três dúzias de caças está de ótimo tamanho para a defesa aérea. Em que mundo nós vivemos?
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: JAS-39 Gripen
Manuel, sabes dizer qual seria a capacidade de montagem da linha de produção do Gripen E\F em GPX na fábrica da Embraer?knigh7 escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 5:03 pm"Excelente" análise mesmo. A SAAB teve de aumentar a capacidade instalada de produção que era limitada a 24 unidades. Agora está com 31 unidades na linha dado a pressa deles.Lucubus escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 11:51 am Interessante análise do During
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A Flygvapnet tornou os requisitos mais avançados.
Eu tenho o trabalho de digitalizar e postar publicações caras detalhando o projeto. Isso é o mesmo que jogar pérolas para os porcos.
Com tão poucas unidades a receber e sendo entregues a conta gotas, em prazos mais que espaçosos, há de se esperar que tal linha de produção não chegue sequer às 24 unidades da SAAB em território sueco. A maior entregue anual para a FAB está cotada em menos da metade desse número entre 2025 e 2026, quando se espera receber perto de uma dezena de caças.
Mesmo eventuais exportações que insiram a necessidade de montar outros caças que não os da FAB parece não seria um problema, vide que a fábrica da Embraer ainda tem espaço de sobra para o caso disto acontecer.
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Re: JAS-39 Gripen
Eu continua achando a visão do During na matéria muito pertinente. Com a provável entrada da Suécia na Otan, e as escassas aquisições do Gripen no mundo, penso que em um futuro não muito distante, os suecos irão operar o F35, mudando da agua ao vinho seu status de neutralidade e independencia em equipamentos.knigh7 escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 5:03 pm"Excelente" análise mesmo. A SAAB teve de aumentar a capacidade instalada de produção que era limitada a 24 unidades. Agora está com 31 unidades na linha dado a pressa deles.Lucubus escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 11:51 am Interessante análise do During
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Re: JAS-39 Gripen
O movimento que o Governo da Suécia fez com relação ao projeto do caça é justamente o oposto do que o During pregava na matéria.Lucubus escreveu: ↑Qua Jun 07, 2023 5:32 pmEu continua achando a visão do During na matéria muito pertinente. Com a provável entrada da Suécia na Otan, e as escassas aquisições do Gripen no mundo, penso que em um futuro não muito distante, os suecos irão operar o F35, mudando da agua ao vinho seu status de neutralidade e independencia em equipamentos.knigh7 escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 5:03 pm
"Excelente" análise mesmo. A SAAB teve de aumentar a capacidade instalada de produção que era limitada a 24 unidades. Agora está com 31 unidades na linha dado a pressa deles.
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Mas vc, mesmo participando fórum, sendo que eu já coloquei isso no tópico do Gripen para a FAB, não entendeu. Caiu nas besteiras do editor do Defesanet que entrou nitidamente para destruir o projeto.
EDIT MOD - Túlio
Lembrar, ninguém aqui é dono da verdade.
Re: JAS-39 Gripen
Sem agressões por favor. Continua achando a análise do During muito pertinenteknigh7 escreveu: ↑Qui Jun 08, 2023 11:36 amO movimento que o Governo da Suécia fez com relação ao projeto do caça é justamente o oposto do que o During pregava na matéria.Lucubus escreveu: ↑Qua Jun 07, 2023 5:32 pm
Eu continua achando a visão do During na matéria muito pertinente. Com a provável entrada da Suécia na Otan, e as escassas aquisições do Gripen no mundo, penso que em um futuro não muito distante, os suecos irão operar o F35, mudando da agua ao vinho seu status de neutralidade e independencia em equipamentos.
Mas vc, mesmo participando fórum, sendo que eu já coloquei isso no tópico do Gripen para a FAB, não entendeu. Caiu nas besteiras do editor do Defesanet que entrou nitidamente para destruir o projeto.
EDIT MOD - Túlio
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Re: JAS-39 Gripen
EDIT MOD - TúlioFCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 06, 2023 8:26 pmManuel, sabes dizer qual seria a capacidade de montagem da linha de produção do Gripen E\F em GPX na fábrica da Embraer?knigh7 escreveu: ↑Seg Jun 05, 2023 5:03 pm
"Excelente" análise mesmo. A SAAB teve de aumentar a capacidade instalada de produção que era limitada a 24 unidades. Agora está com 31 unidades na linha dado a pressa deles.
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Eu tenho o trabalho de digitalizar e postar publicações caras detalhando o projeto. Isso é o mesmo que jogar pérolas para os porcos.
Com tão poucas unidades a receber e sendo entregues a conta gotas, em prazos mais que espaçosos, há de se esperar que tal linha de produção não chegue sequer às 24 unidades da SAAB em território sueco. A maior entregue anual para a FAB está cotada em menos da metade desse número entre 2025 e 2026, quando se espera receber perto de uma dezena de caças.
Mesmo eventuais exportações que insiram a necessidade de montar outros caças que não os da FAB parece não seria um problema, vide que a fábrica da Embraer ainda tem espaço de sobra para o caso disto acontecer.
Inaceitável.
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Re: JAS-39 Gripen
Um stress desnecessário e equivocado com a pessoa errada.
Se não podes ou não quer responder com educação, melhor se omitir de falar.
E não, eu não sei a resposta para as suas perguntas. E se soubesse, com certeza não perderia meu tempo perguntando a você e a nem a ninguém aqui.
Como muitos aqui, estas vendo noticiário político em demasia. Faz mal para a saúde.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: JAS-39 Gripen
O user knigh7 recebe
SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DE 03 (TRÊS) DIAS
Enquanto seu caso é analisado no Conselho.
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Re: JAS-39 Gripen
PUTZ, eu pensava que eles já tinham até mais do que nós, vi inclusive filme e fotos dos Gripen E deles com os nossos aqui mesmo neste tópico (foi quando começou a polêmica da EW, com base nos pilones de ponta de asa, lembras?), então foi tudo lorota e eram, sei lá, apenas protótipos fazendo de conta que eram caças e só os nossos eram de verdade?
Isso começa a cheirar mal MESMO!
Assisti o vídeo até o fim só de curioso, e uma me fez cair duro: desde quando que a segurança da Europa (Ocidental, na prática) é o mesmo que a segurança do mundo todo? Não estamos mais na metade do século XX, hoje ninguém mais engole essa.
Cada uma...
Isso começa a cheirar mal MESMO!
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Cada uma...
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