UK - Reino Unido

[Sterrius]

O maximo que daria pra fazer da UE seria uma confederação. (Que não é a mesma coisa que federação). Algo que nem existe no mundo hoje em dia.

Mas o que acho que vai vingar é a ideia de dividir a UE em níveis. Onde quem arca com +responsabilidades ganha + benefícios. Quem não quer imigração etc que fica com o "pacote básico". Isso da uma margem de manobra e permite que a UE finalmente faça uma constituição de fato, um campo comum pra todos concordarem .

[cabeça de martelo]

Não sei se compreendo direito mas esse lance de federalização me parece uma tentativa de criar algo como os "Estados Unidos da Europa", em que presidentes/primeiros-ministros dos entes federativos (outrora Países Soberanos) seriam mais ou menos como os Governadores dos Estados nos EUA. Se assim é, tenho sérias dúvidas sobre o futuro de Portugal neste contexto, afinal, estaria para os principais (França e Alemanha) como a Carolina do Sul para a Califórnia e Texas. Mau negócio, me parece...

O que vai acontecer são os países de maiores dimensões e mais fortes economicamente começar a "engolir" os mais pequenos. Já vemos isso em pequena escala, mas mais virá. Hoje em dia Portugal ainda tem algum peso porque tem mais pessoas do que seria espectável para um país da nossa dimensão em certos e determinados locais. Essas pessoas podem estar somente preocupadas consigo próprias, mas por serem Portuguesas dão visibilidade e credibilidade a Portugal. O caso do nosso Ministro das Finanças é apenas o último caso e que deu muita dor de cotovelo a muito bom país...

Portugal será no futuro a "província" simpática onde vai-se passar férias, comprar produtos e vai-se viver na reforma... espera, isso já acontece HOJE!

[Bourne]

Não sei se compreendo direito mas esse lance de federalização me parece uma tentativa de criar algo como os "Estados Unidos da Europa", em que presidentes/primeiros-ministros dos entes federativos (outrora Países Soberanos) seriam mais ou menos como os Governadores dos Estados nos EUA. Se assim é, tenho sérias dúvidas sobre o futuro de Portugal neste contexto, afinal, estaria para os principais (França e Alemanha) como a Carolina do Sul para a Califórnia e Texas. Mau negócio, me parece...

O que vai acontecer são os países de maiores dimensões e mais fortes economicamente começar a "engolir" os mais pequenos. Já vemos isso em pequena escala, mas mais virá. Hoje em dia Portugal ainda tem algum peso porque tem mais pessoas do que seria espectável para um país da nossa dimensão em certos e determinados locais. Essas pessoas podem estar somente preocupadas consigo próprias, mas por serem Portuguesas dão visibilidade e credibilidade a Portugal. O caso do nosso Ministro das Finanças é apenas o último caso e que deu muita dor de cotovelo a muito bom país...

Portugal será no futuro a "província" simpática onde vai-se passar férias, comprar produtos e vai-se viver na reforma... espera, isso já acontece HOJE!

Ué...

Para Carolina do Sul é um ótimo negócio, assim como outros tantos estados norte-americanos. Eles estão integrados com regiões ricas, recebem transferências fiscais, estão protegidos da instabilidade e protegidos pela constituição que também opinam. Assim como os estados como Espírito Santo, Tocantins, DF estão felizes com a estrutura federativa pelos motivos similares ao da Carolina do Sul. Nos dois casos, a diferença dos EUA e Brasil é que são membros do estado, possuem participação nas decisões e são incorporados ao estado-nação.

Na Europa não tem sentido. É impraticável. Só a ideia e evidências atuais de "um comer o outro" já é uma situação que indica uma falha grave no desenho do acordo de integração entre países soberanos.

[cabeça de martelo]

Claro que sim, o modelo que está apresentado não é sustentável a médio/longo prazo. Talvez o figurino mude algo com o Macron e a sua aliança contra o projecto Alemão, mas mesmo assim não sei. Tudo depende para onde penderá o jogo de poder entre as várias alianças, que neste momento estão a defrontar-se pelo poder em Bruxelas.

[cabeça de martelo]

The U.K. Is Down Since Brexit. Guess Who's Up.

hen British voters decided in June 2016 to exit the European Union, investors who had anticipated the opposite result stampeded out of sterling and the currency plummeted a record 8.05 percent to a 31-year low. Almost 20 months later, the pound has mostly recovered, providing some satisfaction to commentators who'd predicted that Brexit would prove more distressing to the EU.

QuickTake Brexit

So much for wishful thinking. In a role reversal not even the most prescient dared to anticipate, Greece is growing faster than the U.K. and outperforming it in financial markets. That's because Greek citizens, who rejected bailout terms from EU creditors in a July 2015 referendum, never embraced a rupture with Europe or the return to a drachma-based economy. Now that Europe is leading the developed world in growth, productivity and job creation after the euro gained 14.2 percent last year — the most among 16 major currencies and the strongest appreciation since 2003 — Greece is the biggest beneficiary and Britain is the new sick man of Europe.

(continua....)

https://www.bloomberg.com/view/articles ... rexit-vote

[cabeça de martelo]

Cambridge Analytica teve papel decisivo no referendo sobre o Brexit. Garantia de ex-funcionário

A Cambridge Analytica, acusada de recolher dados pessoais de 50 milhões de utilizadores do Facebook, teve um "papel decisivo" no referendo sobre o 'Brexit', garantiu Christopher Wylie.



A Cambridge Analytica, acusada de recolher dados pessoais de 50 milhões de utilizadores do Facebook, teve um “papel decisivo” no referendo sobre o ‘Brexit’, afirmou o ex-funcionário da empresa Christopher Wylie.

Numa entrevista a vários jornais europeus, Wylie, que denunciou a polémica, foi questionado sobre se a saída do Reino Unido da União Europeia teria sido aprovada pelos eleitores britânicos em 2016 sem a interferência da Cambridge Analytica.

“Não, eles tiveram um papel decisivo, tenho a certeza”, disse Wylie, que foi diretor de pesquisa na empresa, numa entrevista de que publicam hoje diferenets excertos os jornais franceses Libération e Le Monde, alemão Die Welt, espanhol El Pais e italiano La Repubblica, entre outros.

Na entrevista, o denunciante afirma que a empresa canadiana Aggregate IQ (AIQ) trabalhou com a Cambridge Analytica para ajudar a campanha a favor do ‘Brexit’, “Leave EU”.

“Sem a Aggregate IQ, a campanha do ‘Leave’ não teria conseguido ganhar o referendo, que foi decidido por menos de 2% dos votos”, disse.

Wylie defende que “é preciso arranjar o Facebook, não eliminá-lo” e recusa a opinião daqueles que aconselham os utilizadores a apagar a conta na rede social: “Tornou-se impossível viver sem estas plataformas, mas é preciso enquadrá-las”.

O ‘whistleblower’ (expressão inglesa que designa aqueles que denunciam ilegalidades em nome do interesse público) conta por outro lado as circunstâncias da sua contratação em 2013 pela SCL, a “casa-mãe” da Cambridge Analytica para cuja criação contribuiu.

Segundo contou ao Le Monde, descobriu mais tarde que o seu antecessor “morreu em condições não explicadas no seu quarto de hotel em Nairobi, quando trabalhava para Uhuru Kenyatta”, o atual presidente do Quénia.

Wylie reitera por outro lado o envolvimento com a empresa britânica de Steve Bannon, antigo conselheiro do presidente norte-americano, Donald Trump, e antigo diretor do ‘site’ de extrema-direita norte-americano Breitbart. “Ele [Bannon] vinha a Londres pelo menos uma vez por mês”, disse ao Líbération.

https://observador.pt/2018/03/27/cambri ... ncionario/

[Túlio]

A internet não é mole, é aparecer uma coisa e vira mil. A bola da vez é a Cambridge Analytica. Para poupar trabalho aos teóricos de conspiração, apresento dez prontinhas, entre coisas que deram certo ou não; só botar no Facebook, Instagram, Twitter e por aí vai. Bueno, a referida empresa coletou dados ilegalmente, organizou e manipulou todo mundo para:

que ocorresse o impeachment da Dillma; e o Brasil, que ia muito bem, obrigado, afundasse de vez; funcionou!

que o Macron fosse eleito e a Alemanha finalmente tivesse um opositor ferrenho na UE (parece que não deu muito certo)...

que o Macri fosse eleito na Argentina e acabasse de vez com suas FFAA, aliviando para sempre a pressão nas Malvinas (lembrar que a empresa é Inglesa); funcionou!

que os Curdos começassem a criar problemas para a Turquia na fronteira com a Síria, fazendo com que os Turcos percebessem que seu lugar é na OTAN e passassem a hostilizar os Russos (parece que não deu muito certo)...

que os endinheirados vuvuzelanos começassem a comprar todo o papel higiênico e depois toda a abundante comida disponível para todos e jogassem tudo fora, só para dar a impressão que o bondoso governo bovino estava deixando todo mundo na mais extrema miséria; funcionou!

que os jihadistas e demais terroristas islâmicos, pês da cara de tanto levar bomba da OTAN (EUA + Europa Ocidental), passassem a encarar unicamente a Rússia como autora disso tudo e focassem suas barbaridades lá (parece que não deu muito certo)...

que o mundo inteiro começasse a se bipolarizar entre "esquerda" e "direita", a ponto de quem não é uma coisa nem outra passar a ser visto por cada um dos "lados" como pertencente ao "outro"; funcionou (eu que o diga, os FACHOZZZ acham que sou COMUNAZZZ e estes que sou FACHOZZZ só porque não sou nenhum dos dois)!

que Portugal, como antiquíssimo aliado do UK (lembrar de novo, a empresa é BRITÂNICA), fosse o País que mais expulsasse diplomatas Russos em solidariedade ao UK (parece que não deu muito certo)...

POR FIM, TRABALHO EM ANDAMENTO

que o Bozonaro se torne praticamente imbatível como candidato à Presidência (já que seu único concorrente possível, mesmo que não vá em cana, não vai poder nem subir no palanque em mais de metade do Brasil sem - no mínimo - criar uma grave crise de abastecimento de ovos) da República; está funcionando!

que a assinatura do HAMMERHEAD ("Portugal está morto e enterrado") se torne FACTO (parece que não está dando muito certo)...

[P44]

Há quem diga que esta novela do "envenenamento" é justamente para desviar atençoes dos sucessivos fracassos nas negociaçoes do Brexit...

[cabeça de martelo]

Há quem diga que esta novela do "envenenamento" é justamente para desviar atençoes dos sucessivos fracassos nas negociaçoes do Brexit...

É uma teoria como outra qualquer... se comprova-se isso daqui a umas décadas, eu não ficaria espantado.

[cabeça de martelo]

Em relação ao Macron e a Merkel:

https://www.publico.pt/2018/03/16/mundo ... ro-1806933

https://www.dn.pt/mundo/interior/macron ... 93676.html

Vamos ver se o elefante pariu a formiga ou o contrário...

[nemesis]

que o mundo inteiro começasse a se bipolarizar entre "esquerda" e "direita", a ponto de quem não é uma coisa nem outra passar a ser visto por cada um dos "lados" como pertencente ao "outro"; funcionou (eu que o diga, os FACHOZZZ acham que sou COMUNAZZZ e estes que sou FACHOZZZ só porque não sou nenhum dos dois)!

Só pra reforçar!

[cabeça de martelo]

Reino Unido a um ano do Brexit

[cabeça de martelo]

Economia britânica abranda perante a incerteza do Brexit

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

Governo do Reino Unido insiste numa saída completa da União

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, insistiu este sábado numa saída “completa” da União Europeia (UE), dois anos depois do referendo que deu vitória ao Brexit.


O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, insistiu este sábado numa saída “completa” da União Europeia (UE), dois anos depois do referendo que deu vitória ao Brexit.

Num artigo publicado no “The Sun”, Johnson sinalizou que a população não irá tolerar uma retirada “suave” do bloco europeu — defendida por algumas camadas políticas – pois tal passaria uma imagem indefinida, pelo que deve romper completamente com Bruxelas.

Johnson, que votou a favor do ‘brexit’ no referendo de há dois anos, disse que os britânicos querem que o Governo “cumpra o mandato público” com uma saída total da UE. Entretanto, o negociador britânico do Brexit, David Davis, disse ao tabloide “Daily Express” que o Reino Unido está a preparar-se para sair da União Europeia sem acordo.

Segundo a Associated Press (AP), citada pela Lusa, embora seja ainda incerta a forma como sairá o Reino Unido da UE no próximo ano, dois anos depois do voto a favor, o Brexit em já um claro efeito na economia britânica, com as famílias estão mais pobres, as empresas mais cautelosas e o mercado imobiliário arrefeceu.

O Reino Unido passou de principal motor das principais economias mundiais a um país em abrandamento e a incerteza na forma como irão ser as relações com a União Europeia quando o Brexit se tornar oficial a 29 de março de 2019 poderá piorar as coisas.

A primeira-ministra conservadora Theresa May permanece dividida sobre o que devem ser essas relações. Uns são mais favoráveis à adoção de uma saída “dura”, que defende uma rutura que leva o Reino Unido para fora da união de livre comércio do bloco, mas que lhe dá mais liberdade para atacar novos acordos comerciais no resto do mundo.

Outros, refere a AP, querem manter o Reino Unido tão próximo quanto possível da UE, o seu maior parceiro comercial, que pode significar que tem que obedecer mais das regras do bloco.

As grandes empresas estão alarmadas devido ao quadro confuso em que estão a ser feitas as negociações em torno da saída, depois da gigante da aviação Airbus ter esta semana ameaçado deixar o país, onde emprega 14 mil.

Antes do referendo de junho de 2016, a economia britânica tinha sido durante anos uma das economias com mais rápido crescimento industrial, mas agora o crescimento encontra-se quase estagnado.

No primeiro trimestre deste ano o PIB avançou apenas 0,1% face aos três meses anteriores, sua taxa mais lenta em cerca de cinco anos.

Para a maioria das pessoas, o primeiro e o mais visível impacto foi a queda da libra, com a moeda a deslizar 15% após a votação de junho de 2016 e que impulsionou os preços, tornando as importações e a energia mais caros para os consumidores e as empresas, fazendo a taxa de inflação subir 3% no ano passado.

A libra mais fraca ajudou, no entanto, algumas empresas exportadoras e multinacionais que não vendem principalmente no Reino Unido. Enquanto os preços subiram, os salários permaneceram desfasados, ainda que o desemprego seja o mais baixo desde 1975, estando atualmente nos 4,2%.

O governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, estimou recentemente que a média dos rendimentos do agregado familiar são hoje cerca de 900 libras abaixo da previsão antes do referendo.

O mercado imobiliário também arrefeceu consideravelmente com o número de vendas em Londres a posicionarem-se perto de um mínimo histórico no ano passado, segundo dados da imobiliária Foxtons.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... iao-324700