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(C) Aiatolá da M'daira, o Multiremumificado Chorão
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Sapao,sapao escreveu:Realmente esse função de mapear o terreno é interessante, porem vejo dois problemas na sua proposta:dafranca escreveu:Acho que vocês perderam o fio da meada. A grande vantagem de um radar SAR seria a utilização da indicação de movimento, dotando bombas com kits GPS/wifi a mesma capacidade de kits laser, que custam mais caro e que se faz necessário tropas em solo para apontar o laser.
A identificação dos alvos em solo e muito dificil, ainda mais com um radar SAR cujos dados terão que ser processados.
A potencia necessaria que a aaeronave teria que irradiar para não só guiar uma bomba wifi mas como para impedir a interefencia do sinal a milhas de distancia seria absurda, a ponto de ser impraticavel a uma distancia segura.
Leitura recomendada sobre utilização de SAR com bombas GPS:denilson escreveu:Alvo em movimento pode ser detectado automaticamente sim, e a antena do flir apontada para o alvo, agora se está em movimento uma bomba guiada por GPS não vai adiantar nada por causa do delay (da determinação da coordenada, inserção dos dados no kit de guiagem e do tempo de voo da bomba até o alvo) nesse caso seria melhor uma bomba guiada a Laser ou IR.dafranca escreveu:Acho que vocês perderam o fio da meada. A grande vantagem de um radar SAR seria a utilização da indicação de movimento, dotando bombas com kits GPS/wifi a mesma capacidade de kits laser, que custam mais caro e que se faz necessário tropas em solo para apontar o laser.
Mas estamos discutindo a gama maior de capacidades que o equipamento oferece.
localizar alvos em terra menores que um automóvel - Banda-X 0,5m (pode até detectar pessoas, mas em campo aberto e a imagem é em níveis de cinza, significa que pode ser detectada mas não percebida se estiver parada)dafranca escreveu:"a inclusão de um avançado radar de abertura lateral sintética, com a capacidade de localizar alvos em terra menores que um automóvel e com precisão digital, será contemplada"
Com o alvo encoberto, por nuvens ou fumaça, a unica opção para um alvo em movimento pode ser determinação de coordenada de ponto futuro, mas esta mais para um chute, pois o alvo pode mudar de direção (uma curva na estrada que dificilmente sera notada) ou mudança de velocidade do alvo acabam com a "cientificidade do chute", mas para um alvo "mole" e dependendo da potência da bomba, um erro de 20 m pode ser relativo.dafranca escreveu:Leitura recomendada sobre utilização de SAR com bombas GPS:denilson escreveu: Alvo em movimento pode ser detectado automaticamente sim, e a antena do flir apontada para o alvo, agora se está em movimento uma bomba guiada por GPS não vai adiantar nada por causa do delay (da determinação da coordenada, inserção dos dados no kit de guiagem e do tempo de voo da bomba até o alvo) nesse caso seria melhor uma bomba guiada a Laser ou IR.
Mas estamos discutindo a gama maior de capacidades que o equipamento oferece.
http://www.ausairpower.net/sargmti-intro.html
Você tem razão quanto à superioridade de aeronaves dedicadas na função de reconhecimento, inclusive é pelo fato de a FAB possuir tais aeronaves que vejo como interessante termos um pequeno número de Super Tucanos com tal capacidade e vou explicar o por quê.denilson escreveu:Não vejo assim, um R-99 ou um UAV podem fazer todo o trabalho de levantamento e por um período de tempo maior, sem o desgaste da nacele de um caça, o ataque pode ser encomendado durante o voo de reconhecimento. O voo de reconhecimento com um radar desses é nivelado e em linha reta, na prática o ST munido com um radar desses vira uma aeronave de reconhecimento que pode atacar, mas a missão primaria sera de reconhecimento.
Para um país que não tem aeronaves dedicadas (e caras como o R-99, LearJet ou RA-1, este último sim seria uma ótima receber o radar da Orbisat), o R/A/T-29 (acho que tem que mudar de nome) é uma ótima aquisição, e esta aumentando a gama de missões da aeronave.
Somos dois meu caro!!!denilson escreveu: precisão digital - fico tentando imaginar o que vem a ser isso. O equipamento processamento e análise é todo digital (a análise também é visual), mas precisão digital????
Missão discreta é coisa para UAV, missão rápida é coisa para o RA-1.Lywis escreveu: Cada missão tem suas particularidades, pode-se ter a necessidade de realizar uma missão o mais discreta possível e com o mínimo de tempo possível. Neste caso será necessária um aeronave de combate que localize o alvo, o ataque e suma de lá. Pode parecer um caso muito específico mas é muito mais comum do que se possa imaginar, tudo depende de quem será o adversário e neste caso serve a velha máxima, você não escolhe seus adversários, mas se prepara para enfrentar o que vier.
Veja bem dafranca, não duvido da capacidade.dafranca escreveu: Sapao,
Isso já faz parte do requisito da Colombia:
"a inclusão de um avançado radar de abertura lateral sintética, com a capacidade de localizar alvos em terra menores que um automóvel e com precisão digital, será contemplada"
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -guerrilha
Ademas, processadores ARM pode emitir sinal wifi por mais 50KM(sem obstáculos) com um consumo menor que 1 watts.
Bom... Não vou me alongar muito nisto pois vejo que não vai dar em nada... Mas acredito que se você procura um alvo e o encontra, não precisa continuar procurando mais nada, a missão de reconhecimento acabou e a de ataque começou, o radar SAR fica de lado, você sabe onde está o alvo e vai lá detoná-lo e se mandar.denilson escreveu:Missão discreta é coisa para UAV, missão rápida é coisa para o RA-1.
Mas olha só, estou falando especificamente de radar SAR, ele efetua levantamento discreto, pois, a varredura é lateral, (o radar não aponta para baixo, é oblíquo) a aeronave sempre estará voando paralelo ao alvo e a uma distância considerável como mostra a figura a seguir, assim dificilmente a aeronave radar será a aeronave atacante, por que para atacar ele obrigatoriamente ira parar de realizar a varredura para girar +/- 90º para ir em direção ao alvo para poder enquadrar o alvo dentro dos parâmetros de lançamento do armamento.
Existe outra opção, a existência de um link de dados entre a bomba e o radar SAR na aeronave. O radar determina as coordenadas do alvo e as passa continuamente para a bomba, que usa a arientação por GPS para atingir as coordenadas fornecidas.denilson escreveu:Com o alvo encoberto, por nuvens ou fumaça, a unica opção para um alvo em movimento pode ser determinação de coordenada de ponto futuro, mas esta mais para um chute, pois o alvo pode mudar de direção (uma curva na estrada que dificilmente sera notada) ou mudança de velocidade do alvo acabam com a "cientificidade do chute", mas para um alvo "mole" e dependendo da potência da bomba, um erro de 20 m pode ser relativo.
Sim, mas de todas as formas a aeronave radar não seria a aeronave atacante, dessa forma essa aeronave não necessita ser um ST para o caso brasileiro, pois, pode ser um UAV, R-99 ou um LearJet.LeandroGCard escreveu:Existe outra opção, a existência de um link de dados entre a bomba e o radar SAR na aeronave. O radar determina as coordenadas do alvo e as passa continuamente para a bomba, que usa a arientação por GPS para atingir as coordenadas fornecidas.denilson escreveu:Com o alvo encoberto, por nuvens ou fumaça, a unica opção para um alvo em movimento pode ser determinação de coordenada de ponto futuro, mas esta mais para um chute, pois o alvo pode mudar de direção (uma curva na estrada que dificilmente sera notada) ou mudança de velocidade do alvo acabam com a "cientificidade do chute", mas para um alvo "mole" e dependendo da potência da bomba, um erro de 20 m pode ser relativo.
Isso daria um sistema infernal, por um custo bastante baixo. O único senão é uma certa vulnerabilidade a contra-medidas eletrônicas que interfiram no link de comunicação.
Leandro G. Card
Acho que uma aeronave COIN não tem muito oque se preocupar com contra-medidas eletrônicas.LeandroGCard escreveu:denilson escreveu:O único senão é uma certa vulnerabilidade a contra-medidas eletrônicas que interfiram no link de comunicação.