AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
O único porém é que não deve caber nos lançadores típicos do Exocet, pois parece ter uns 10 cm a mais em diâmetro.
Sei que a questão do lançador é mero detalhe em relação à complexidade do míssil em si, mas isto parece ser o bastante para a MB, no entanto, não duvido que a mesma esteja atenta a isto.
Este míssil, se dotado de um radar de busca, ou até mesmo uma câmera termal, estaria pau a pau com o RBS-15, a menos da ogiva talvez. Mas, com esta folga de alcance, não é nada que não possa ser corrigido!
abraços]
Sei que a questão do lançador é mero detalhe em relação à complexidade do míssil em si, mas isto parece ser o bastante para a MB, no entanto, não duvido que a mesma esteja atenta a isto.
Este míssil, se dotado de um radar de busca, ou até mesmo uma câmera termal, estaria pau a pau com o RBS-15, a menos da ogiva talvez. Mas, com esta folga de alcance, não é nada que não possa ser corrigido!
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Re: AVIBRAS
Com certeza teríamos que ter um lançador da avibras para Submarinos e navios, entendo que é esse o "recado" que o Sami Hassuani quis passar e concordo.J.Ricardo escreveu:fonte: BASE MILITAR WEB MAGAZINE http://www.alide.com.br/joomla/componen ... rasileiro-Avibrás assina contrato para a construção de lote piloto de novo míssil de cruzeiro de projeto brasileiro.
Escrito por Felipe Salles
Qui, 29 de Novembro de 2012 01:34
Nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, o Presidente da Avibrás, Sami Hassuani, assina com o Exército Brasileiro um contrato para a fabricação de um lote inicial do míssil AV-TM 300. Míssil de cruzeiro terra-terra com 300 quilômetros de alcance, o AV-TM 300 será lançado desde os lançadores padrão da linha ASTROS da empresa brasileira. Segundo Hassuani este é um novo míssil que é movido por uma turbina que inova também por ter sido projetada no Brasil pela sua empresa: “existe um número muito pequeno de fabricantes de turbinas no mundo. Mas a verdade é que nenhum país no mundo fornece motores a jato a um país que tem planos de desenvolver seus próprios mísseis de cruzeiro”.
Perguntado por ALIDE se este míssil teria um derivado naval capaz de ser lançados dos VLS (lançadores verticais) que existirão nas próximas fragatas de 6000 toneladas, em processo de aquisição pela Marinha, Hassuani disse que “isso ainda não estava sendo discutidos porque neste momento este é um programa do Exército e não da Marinha: além disso, independentemente do fabricante do VLS (Mk-41, se vier dos EUA, Itália ou Alemanha, ou Sylver se o navio escolhido for francês ou italiano) eu esperaria muitas dificuldades no plano político para que estes fabricantes estrangeiros possam ajudar o Brasil na integração deste míssil ao seu lançador”.
As políticas de não-proliferação das grandes potências são muito rígidas: “se tomássemos a decisão de usar uma turbina a jato padrão de um bizjet Phenom, por exemplo, num míssil nacional sem a devida autorização do governo americano isso geraria toda uma série de duras penalidades para a Avibrás, para a Embraer e para o país como um todo”, explicou o Presidente da Avibrás. O AV-MT 300 se encontra em desenvolvimento pela Avibras, pelo menos desde 1999.
A cerimônia de assinatura ocorrerá no Palácio Duque de Caxias, sede do Exército no Rio de janeiro e não será aberta ao público. O general-de-brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, chefe do Escritório de Projetos do Exército, confirmou esta notícia em sua palestra no final do Seminário “Estratégias de Defesa Nacional” realizado nesta terça e quarta na Câmara dos Deputados pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional daquela casa.
Sobre a célula do AV-MT 300 ser o nosso MAN eu ja havia comentado antes e de novo fui praticamente trucidado. Dei uma olhada nas discussões da pagina 98 até esse post do BRASILEIRO do texto do Roberto Godoy. Foi bastante divertido.
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Re: AVIBRAS
Denilson, ele pode sim ser o nosso MAN, não tem nenhum problema.denilson escreveu:Com certeza teríamos que ter um lançador da avibras para Submarinos e navios, entendo que é esse o "recado" que o Sami Hassuani quis passar e concordo.
Sobre a célula do AV-MT 300 ser o nosso MAN eu ja havia comentado antes e de novo fui praticamente trucidado. Dei uma olhada nas discussões da pagina 98 até esse post do BRASILEIRO do texto do Roberto Godoy. Foi bastante divertido.
Só o que eu duvido é que este míssil tenha muita coisa em comum ao Exocet, a não ser a aparência, o que também não quer dizer muito, se estamos falando de uma maquete, enquanto que o míssil mesmo tem previsão de ficar pronto em 2016. Já foi dito por aqui que o desenho das asas deverá mudar.
Não acredito que a possibilidade de terem se "inspirado" no Exocet tenha facilitado tanto assim as coisas já que, a rigor, todo o trabalho precisa ser feito do zero, considerando que todo o resto (distribuição de massa, dimensões do corpo, materiais, desempenho) difere muito do míssil francês.
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Re: AVIBRAS
Com certeza eles não partiram do zero, pois a aerodinâmica e algo de estrutura vieram de dados "inspirados" no Exocet. Isso para mim quer dizer muito sim, muito mesmo, se não fosse muito, com certeza não haveria motivo para se "copiar" a "parência".Brasileiro escreveu:Denilson, ele pode sim ser o nosso MAN, não tem nenhum problema.denilson escreveu:Com certeza teríamos que ter um lançador da avibras para Submarinos e navios, entendo que é esse o "recado" que o Sami Hassuani quis passar e concordo.
Sobre a célula do AV-MT 300 ser o nosso MAN eu ja havia comentado antes e de novo fui praticamente trucidado. Dei uma olhada nas discussões da pagina 98 até esse post do BRASILEIRO do texto do Roberto Godoy. Foi bastante divertido.
Só o que eu duvido é que este míssil tenha muita coisa em comum ao Exocet, a não ser a aparência, o que também não quer dizer muito, se estamos falando de uma maquete, enquanto que o míssil mesmo tem previsão de ficar pronto em 2016. Já foi dito por aqui que o desenho das asas deverá mudar.
Não acredito que a possibilidade de terem se "inspirado" no Exocet tenha facilitado tanto assim as coisas já que, a rigor, todo o trabalho precisa ser feito do zero, considerando que todo o resto (distribuição de massa, dimensões do corpo, materiais, desempenho) difere muito do míssil francês.
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Agora, saindo de toda essa parte das conjecturas, chutes, certezas e achismos, o importante mesmo é que temos uma grande arma que com certeza nos apoiara em um momento de necessidade ou economicamente com exportações.
Abraços
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Re: AVIBRAS
Essa configuração é clássica em mísseis antinavio, como o Harpoon, Kh-35 e o C-802, de origens diferentes, mas parecidos entre si. Difícil dizer quem copiou de quem. Indo por este raciocínio, até mesmo o MAR-1 seria uma cópia do Exocet, só que pequena.denilson escreveu:Com certeza eles não partiram do zero, pois a aerodinâmica e algo de estrutura vieram de dados "inspirados" no Exocet. Isso para mim quer dizer muito sim, muito mesmo, se não fosse muito, com certeza não haveria motivo para se "copiar" a "parência".Brasileiro escreveu: Denilson, ele pode sim ser o nosso MAN, não tem nenhum problema.
Só o que eu duvido é que este míssil tenha muita coisa em comum ao Exocet, a não ser a aparência, o que também não quer dizer muito, se estamos falando de uma maquete, enquanto que o míssil mesmo tem previsão de ficar pronto em 2016. Já foi dito por aqui que o desenho das asas deverá mudar.
Não acredito que a possibilidade de terem se "inspirado" no Exocet tenha facilitado tanto assim as coisas já que, a rigor, todo o trabalho precisa ser feito do zero, considerando que todo o resto (distribuição de massa, dimensões do corpo, materiais, desempenho) difere muito do míssil francês.
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Agora, saindo de toda essa parte das conjecturas, chutes, certezas e achismos, o importante mesmo é que temos uma grande arma que com certeza nos apoiara em um momento de necessidade ou economicamente com exportações.
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Denilson
Com base no MM-40, os engenheiros da Avibras até podem ter uma boa idéia do que esperar de uma configuração como essa. Mas na hora de colocar isto no computador, com base nos parâmetros próprios do AV-TM-300, tudo tem que ser feito desde o começo, ainda que a configuração já tenha sido definida. Quando se projeta uma asa, precisam saber o que acontece sobre cada centímetro da asa, forças, pressão, velocidade do ar, etc. Se você aumenta 1 cm aqui, muda um ângulo ali, já se pode dizer que você tem uma asa nova, e aí você tem que calcular, simular tudo de novo nas novas condições. Imagine em um outro míssil que cresce mais de 30% em diâmetro, sabe-se lá quantos em massa, um CG diferente, com desempenho diferente etc etc..
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Re: AVIBRAS
Em uma entrevista um oficial do CTA revela que o IAE trabalhou com a Avibras no desenvolvimento da turbina, no âmbito do programa Astros-2020.
Impressionante como conseguem trabalhar no mais absoluto sigilo! Para que isto tenha acontecido tão rápido, pelo menos eu imagino que tenha sido, este projeto deve ter se beneficiado grandemente com o desenvolvimento da TAPP-5000, talvez até seja uma variante da mesma.
Em todo caso, estamos em ano de LAAD, e de tudo o que foi comentado aqui, parece que a Avibras vem CHEIA DE NOVIDADES este ano.
abraços]
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Re: AVIBRAS
Então.... quanto a encomendas mesmo, ela recebeu algumas sim. Mas também não foi uma "revolução".
Ao contrário de uma série de grandes contratos, acredito que o mais ideal para uma empresa assim, seria uma continuidade de vendas menores, mantendo um fluxo constante de dinheiro e funcionários.
Parece que ela tem buscado isto, ao investir em uma nova família de produtos, motores para mísseis Exocet e serviços de revitalização, que podem ser exportados, munição guiada do Astros, que pode ser vendida separadamente a outros operadores, um sistema de VANT, que pode ser vendido tanto separadamente como em complemento ao Astros e no futuro, ao que parece, sistemas de artilharia de tubo autopropulsados e integração de sistemas antiaéreos. Mais outras coisas que podem vir a surgir com a parceria com a MBDA.
Ampliando o escopo da empresa, e diversificando os produtos, talvez tenha sido uma forma encontrada por ela para regularizar seus fluxos e manter a empresa mais estável. Está também se desfazendo de alguns imóveis sem uso, para reduzir seus custos e concentrando suas operações.
Por mim, ela deveria ampliar mais ainda seus braços, atuando mais fortemente no mercado civil, talvez até se associando a outras empresas e lançando produtos de uso industrial, petrolífero, minerador, ferroviário (em alta) etc.
abraços]
Ao contrário de uma série de grandes contratos, acredito que o mais ideal para uma empresa assim, seria uma continuidade de vendas menores, mantendo um fluxo constante de dinheiro e funcionários.
Parece que ela tem buscado isto, ao investir em uma nova família de produtos, motores para mísseis Exocet e serviços de revitalização, que podem ser exportados, munição guiada do Astros, que pode ser vendida separadamente a outros operadores, um sistema de VANT, que pode ser vendido tanto separadamente como em complemento ao Astros e no futuro, ao que parece, sistemas de artilharia de tubo autopropulsados e integração de sistemas antiaéreos. Mais outras coisas que podem vir a surgir com a parceria com a MBDA.
Ampliando o escopo da empresa, e diversificando os produtos, talvez tenha sido uma forma encontrada por ela para regularizar seus fluxos e manter a empresa mais estável. Está também se desfazendo de alguns imóveis sem uso, para reduzir seus custos e concentrando suas operações.
Por mim, ela deveria ampliar mais ainda seus braços, atuando mais fortemente no mercado civil, talvez até se associando a outras empresas e lançando produtos de uso industrial, petrolífero, minerador, ferroviário (em alta) etc.
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Re: AVIBRAS
Brasileiro,vc poderia postar essas entrevista?Obrigado.Brasileiro escreveu:Em uma entrevista um oficial do CTA revela que o IAE trabalhou com a Avibras no desenvolvimento da turbina, no âmbito do programa Astros-2020.
Impressionante como conseguem trabalhar no mais absoluto sigilo! Para que isto tenha acontecido tão rápido, pelo menos eu imagino que tenha sido, este projeto deve ter se beneficiado grandemente com o desenvolvimento da TAPP-5000, talvez até seja uma variante da mesma.
Em todo caso, estamos em ano de LAAD, e de tudo o que foi comentado aqui, parece que a Avibras vem CHEIA DE NOVIDADES este ano.
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Re: AVIBRAS
Mas então, o que será feito da TAPP 5000?
Quais os outros tipos de aplicações que ela pode ser usada?
Agora que a Avibrás desenvolveu sua própria turbina que será usada no AMT, qual seria o destino da TAPP 5000?
Em que aplicação militar será usada a TAPP 5000?
Abraços a todos.
Quais os outros tipos de aplicações que ela pode ser usada?
Agora que a Avibrás desenvolveu sua própria turbina que será usada no AMT, qual seria o destino da TAPP 5000?
Em que aplicação militar será usada a TAPP 5000?
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Re: AVIBRAS
Sem a menor dúvida.gogogas escreveu:Com o novo míssel da Avibras ,não poderiamos construir uma versão naval ?
E combinando os sistemas de guiagem e orientação do MAN-1 com a célula do AVM-T poderemos ter um míssil antinavio apresentável para os novos patrulhas, escoltas e para exportação. A questão deixa de ser técnica e passa a ser apenas de vontade.
Leandro G. Card
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- Júnior
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Re: AVIBRAS
Essa é prá desiludir qualquer militar... Quem tem Astros precisa de Katyusha???
Katyushas
17 Fev 2013
Brasília-DF
Luiz Carlos Azedo
Correio Brasiliense
O encontro da presidente Dilma Rousseff com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, que desembarca terça-feira em Brasília, deve frustrar parcialmente os russos. Na reunião de trabalho com a comitiva de Medvedev, o vice-presidente Michel Temer (foto) dirá que o Brasil está interessado nas famosas Katyushas (baterias de foguetes), mas os fabulosos caças Sukhoi-35 estão fora dos planos da Força Aérea Brasileira (FAB).
Katyushas
17 Fev 2013
Brasília-DF
Luiz Carlos Azedo
Correio Brasiliense
O encontro da presidente Dilma Rousseff com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, que desembarca terça-feira em Brasília, deve frustrar parcialmente os russos. Na reunião de trabalho com a comitiva de Medvedev, o vice-presidente Michel Temer (foto) dirá que o Brasil está interessado nas famosas Katyushas (baterias de foguetes), mas os fabulosos caças Sukhoi-35 estão fora dos planos da Força Aérea Brasileira (FAB).
- Makenshi
- Intermediário
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Re: AVIBRAS
Ele deve ter pensado que Katyushas é sinônimo (em russo) de baterias de foguetes, assim como muito brasileiro pensa que Bombril é sinônimo de lã de aço.
Vai ser cômico no dia que ele escrever: "Chegou o primeiro lote de katyushas que compõem o sistema S-300".
Vai ser cômico no dia que ele escrever: "Chegou o primeiro lote de katyushas que compõem o sistema S-300".

