Mar da China!

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Re: Mar da China!

#346 Mensagem por akivrx78 » Qua Set 26, 2012 7:01 am

Japão pede que China atue com moderação em disputa territorial

O ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba, pediu nesta terça-feira ao chanceler chinês, Yang Yiechi, em reunião realizada em Nova York, que Pequim atue com moderação na disputa territorial pelas ilhas Senkaku/Diaoyu, informaram fontes diplomáticas japonesas à agência "Kyodo".

Ambos aproveitaram a Assembleia Geral da ONU para realizar um encontro bilateral, que buscou diminuir a crescente tensão em relação ao arquipélago, disse à "Kyodo" um representante do Ministério das Relações Exteriores do Japão.

Os dois mantiveram uma reunião de uma hora, que segundo Gemba transcorreu em um clima de "severidade" e na qual foi usada uma linguagem contundente. As relações entre ambos os países está em seu pior momento em anos em função da disputa.

Gemba e Yang concordaram, apesar disto, que Tóquio e Pequim prosseguirão o diálogo sobre o tema em "vários níveis".

Este foi o primeiro encontro entre os chanceleres de ambos os países desde que em 11 de setembro o governo japonês decidiu adquirir o território das ilhas das mãos de seu dono japonês, o que elevou a tensão e provocou protestos da China e de Taiwan, que também reivindica o arquipélago, chamado no país de Tiaoyutai.

A decisão do Executivo de Yoshihiko Noda provocou na semana passada violentos protestos antijaponeses em várias cidades chinesas, onde muitas empresas do Japão tiveram que fechar fábricas e estabelecimentos.

Neste sentido, Gemba pediu que Pequim conduzisse adequadamente a situação na qual se encontram atualmente as empresas japonesas na China.

Desde a compra das ilhas, Tóquio denunciou contínuas "invasões" em águas do pequeno arquipélago realizadas por pesqueiros da China e Taiwan para reivindicar a soberania das ilhas e seus direitos de pesca.

Além de ter importantes recursos pesqueiros, acredita-se que estas ilhas do Mar da China Oriental, desabitadas desde a Segunda Guerra Mundial e com uma extensão de apenas sete quilômetros quadrados, contam com grandes jazidas de gás e petróleo. EFE

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... orial.html




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Re: Mar da China!

#347 Mensagem por akivrx78 » Qua Set 26, 2012 7:02 am

Que consequências poderá ter o conflito nipo-chinês?

Liudmila Saakian
26.09.2012, 12:20
Imagem
© Colagem: Voz da Rússia

Enquanto o conflito entre o Japão e a China não mostra sinais de acalmamento, especialistas estão pensando: a quê poderá ele levar? Os governos de ambos os países compreendem onde está a linha entre manifestações e ações reais que podem levar a eventos trágicos.

Portanto, a maioria dos especialistas não veem perigo de conflito militar, mas preveem uma aproximação nova do Japão com os EUA, e o deterioramento de relações políticas, culturais e econômicas com a China.

Para o Japão, esta situação é bastante má: durante a última década, as autoridades japonesas se esforçavam para diversificar a sua política externa em direção à Ásia, e se livrar da influência americana. O doutor de ciências históricas, ex-embaixador russo para o Japão, Alexander Panov, comenta esta situação:

“Nesta região está decorrendo uma reestruturação de relações internacionais. Por um lado, existe a ascensão da China e Coreia do Sul, por outro lado – o enfraquecimento do Japão. A China está dando a entender ao Japão que ela tem a intenção de dominar a região. Acabou o período quando o Japão era considerado um líder, um exemplo a seguir. Assim, a questão territorial é apenas a manifestação externa mais visível dos processos que estão decorrendo na região.”

Uma disputa territorial entre Japão e China pode impedir a recuperação da economia mundial. Assim pensam os analistas da Morgan Stanley, que, dado o conflito, diminuíram sua previsão de crescimento do PIB mundial para 2012 e 2013. Mas as consequências econômicas da deterioração das relações econômicas e comerciais podem ter um impacto muito mais sério para o Japão do que para a China: a China é o principal mercado para os produtos japoneses, mas é difícil desenvolver cooperação econômica numa situação de conflito. É pouco provável que os chineses se recusem a comprar automóveis japoneses, mas as empresas japonesas já estão contando as perdas causadas por ataques de manifestantes e pela suspensão de produção: na sequência de recentes tumultos várias empresas japonesas que operam na China sofreram danos, e as fábricas de Canon e Panasonic suspenderam seu trabalho por completo.

O analista político Serguei Kurguinian diz:

“As relações nipo-chinesas são cruciais não só para esta região. Não devemos esquecer que o Japão é um elemento indispensável do mercado mundial. Os japoneses produzem uma enorme parte de equipamentos eletrônicos de alta precisão e alta qualidade. E se esse sector da economia parar ou desacelerar, nos primeiros tempos simplesmente não haverá onde encontrar componentes eletrônicas, peças de automóveis, etc. Isso pode dar um impulso muito forte a toda a máquina da crise mundial.

Para o Japão é necessário considerar sua enorme dívida nacional. O país está mergulhando em uma dependência cada vez mais grave. E esta dependência é um peso no pescoço de pessoas comuns.”

A Rússia não interfere no conflito nipo-chinês, considerando-o um problema de relacionamento só entre Tóquio e Pequim. Apesar disso, é claro, na Rússia estão monitorando a situação de perto. Afinal, a Rússia e o Japão têm a questão das ilhas Curilas, mas ao contrário da China e da Coreia do Sul, na Rússia não há sentimentos anti-japoneses distintos nem demonstrações.

http://portuguese.ruvr.ru/2012_09_26/89363123/




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Re: Mar da China!

#348 Mensagem por akivrx78 » Qua Set 26, 2012 7:06 am

Parte continental da China está preparada para ajudar pesca de Taiwan ao redor das Ilhas Diaoyu
2012-09-26 13:58:11

Uma porta-voz da parte continental da China disse na quarta-feira que os navios de serviço público da parte continental estarão preparados para oferecer ajuda à operação dos pescadores, tanto da parte continental da China como de Taiwan, nas águas ao redor das Ilhas Diaoyu.

Os pescadores da parte continental da China e de Taiwan têm o direito de operar nas águas ao redor das Ilhas Diaoyu, disse Fan Liqing, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, em uma coletiva de imprensa.

Os navios de serviço público da parte continental da China já realizaram patrulhas nas águas e continuarão fazendo o mesmo a fim de reforçar as leis relacionadas, proteger as atividades de pesca legais e salvaguardar a soberania chinesa, indicou Fan quando questionada se a parte continental protegeria os pescadores taiwaneses nas proximidades das Ilhas Diaoyu.

Um total de 75 barcos de pesca de Taiwan navegava para as Ilhas Diaoyu na tarde de segunda-feira para evidenciar os direitos de pesca nas águas próximas e protestar contra a "compra" ilegal de parte das Ilhas Diaoyu.

As Ilhas Diaoyu e suas ilhotas adjacentes são parte inerente do território da China, afirmou Fan.

"É obrigação inabalável e responsabilidade conjunta de compatriotas através do Estreito salvaguardar a soberania da China sobre as Ilhas Diaoyu e suas ilhotas adjacentes, assim como os interesses de toda a nação", assinalou Fan.

Os chineses de ambos os lados do Estreito de Taiwan expressaram oposição forte contra a "compra" ilegal da parte das Ilhas Diaoyu, indicou.

"A chave para a questão é que o lado japonês deve tomar ações concretas para corrigir os erros", disse.

As medidas tomadas pela parte continental da China e Taiwan para salvaguardar os interesses da nação serão firmemente apoiadas por todos os chineses, acrescentou.

por Agência Xinhua
http://portuguese.cri.cn/561/2012/09/26/1s156617.htm




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Re: Mar da China!

#349 Mensagem por akivrx78 » Qua Set 26, 2012 7:10 am

Mar do Sul da China: Indonésia promove código de conduta
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
0:15 Quarta, 26 de Setembro de 2012

Nações Unidas, Nova Iorque, 26 set (Lusa) -- O ministro indonésio dos Negócios Estrangeiros disse na terça-feira que está a circular entre os Estados ribeirinhos do Mar do Sul da China um projeto de código de conduta, noticia a AP.

Marty Natalegawa, que espera progressos na discussão do documento até à cimeira regional prevista para novembro, tem tentado reduzir as diferenças entre os governos envolvidos diretamente sobre a forma de gerir as disputas territoriais marítimas, que têm oposto a China a vários dos seus vizinhos.

Natalegawa disse à agência noticiosa que os países da região reconhecem que a estabilidade é necessária à sustentação do seu crescimento económico.

http://visao.sapo.pt/mar-do-sul-da-chin ... ta=f688122




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Re: Mar da China!

#350 Mensagem por akivrx78 » Qua Set 26, 2012 7:24 am

INSIDE LOOK: Japan tried but failed to avert disaster in China dispute

Imagem
From right, Prime Minister Yoshihiko Noda, Tokyo Governor Shintaro Ishihara and Chinese President Hu Juntao (Asahi Shimbun file photos)
September 26, 2012

THE ASAHI SHIMBUN

The central government underestimated China's likely reaction to its Sept. 11 decision to purchase three disputed islands in the East China Sea and saw relations plummet despite a careful reckoning of the possible consequences.

Japanese officials drew up several dozens of scenarios for China's response, based on how Beijing handled a fishing boat collision with Japan Coast Guard vessels off the Senkaku Islands in 2010. China bore international criticism for penalties it imposed then, and Japan's government banked on a weak response from its Asian rival this time.

In an in-depth investigation, The Asahi Shimbun spoke to some of the central players in the diplomatic disaster.

Among the revelations: that the government felt it would be easier to act before China's impending leadership shakeup, and later to repair ties when Beijing's new leaders took power; and that Japan's government drew up—but shelved—possible plans to build on the islands.

On May 18, Noda summoned high-ranking government officials to an unpublicized meeting at the prime minister's office. He told them to prepare to purchase the islands from the private citizen who, under Japanese law, was the legal owner.

"Defending territory is fundamentally a government duty," Noda told them. "My government will fulfill the task, with a sense of responsibility."

Noda had been under pressure to decide what to do since April 16, when Tokyo Governor Shintaro Ishihara declared, in a speech in Washington, that the Tokyo metropolitan government intended to buy the islands.

"Is there any problem with the Japanese people planning to defend Japanese national territory?" he asked, rhetorically.

High-ranking government officials who gathered in Noda's office on May 18 included Osamu Fujimura, chief Cabinet secretary; Hiroyuki Nagahama, deputy chief Cabinet secretary; Akihisa Nagashima, a special adviser to the prime minister; Kenichiro Sasae, vice foreign minister; and Chikao Kawai, assistant chief Cabinet secretary.

"It is more appropriate that the central government should buy the islands," Nagashima said, according to other people present. "We should announce that the purpose of doing so is to maintain and administer the islands in a peaceful and stable manner."

Sasae had earlier argued against the purchase: "We should leave it to the Tokyo metropolitan government, and tell China: 'The plan to buy the islands is merely what one local government is doing.'"

But Sasae did not oppose Nagashima's proposal.

So far, Noda had just been listening. Now he spoke up, and declared the central government should buy the islands.

Earlier, Noda had been more cautious.

When Ishihara visited the prime minister's office for talks on April 27, the Tokyo governor told Noda: "It should really be the central government that buys the islands." But Noda, at that meeting, was noncommittal.

Then, on April 29, when Noda and officials were aboard a flight to the United States for a meeting with U.S. President Barack Obama, Nagashima told him: "It is reasonable that the central government should buy the islands."

Noda replied: "Well…," and nothing more.

But donations were filling a public subscription fund the Tokyo metropolitan government had set up for its own purchase bid.

"When the amount approached 1 billion yen (about $12.5 million), we felt the metropolitan government's purchase plan was becoming a reality," said an aide to Noda.

If the Tokyo metropolitan government had actually bought the islands, the Noda administration could have been criticized for being weak-kneed.

Meanwhile, the Chinese government was fully alert to the actions of the Tokyo governor, who has long been an outspoken critic of China.

Behind the scenes, Beijing sent Tokyo a message warning that if Ishihara bought the islands, it would cause irrevocable damage to Japan-China relations.

The Japanese government calculated that China would be less incensed if the national government bought them instead, according to a high-ranking government official.

But China's government saw it differently. It had hoped the Japanese government would snuff out the Tokyo government's ambition, and do no more than that.

The difference in expectations between China and Japan gradually widened.

As if forced into it by Ishihara, Noda leaned toward putting the islands in state ownership, while China wanted to maintain the status quo and opposed the purchase outright.

Faced with the twin pressures of Beijing and the Tokyo metropolitan government, the Japanese government prepared to get its checkbook out.

ISHIHARA'S BID

However, Noda's greatest obstacle was Ishihara, who was determined to beat the central government in a race to clinch a deal first.

For about 30 years--ever since he had been a Lower House lawmaker--Ishihara had nurtured a dream of owning the islands. In March this year, Ishihara called the islands' owner, an acquaintance, and asked: "Can I announce that you are going to sell Senkaku Islands to the Tokyo metropolitan government?"

"If you can take responsibility for the announcement, please do so," the owner replied.

A month later, Ishihara revealed the purchase bid during his speech in Washington, and there was a sharp increase in public donations.

"The Tokyo metropolitan government was leading the central government 10-0," recalled an aide to Noda.

However, there would be a delay. The metropolitan government would be unable to give the owner a purchase price until autumn because necessary preparations included a real-estate appraisal and council work. The central government understood this, and dashed for the finish line.

Once Noda had given the purchase instruction at the May 18 meeting, Nagahama contacted the owner.

The owner responded favorably, and on July 7 Noda revealed the plan publicly for the first time.

"We will consider buying the Senkaku Islands from the viewpoint of administering them in a peaceful and stable manner," Noda told reporters that day.

The land ministry conducted a real estate appraisal, and in late July Fujimura told Noda that the purchase price would be about 2 billion yen.

"OK. At that price, go ahead," Noda said.

The government presented the owner with a pledge of "2 billion yen," a figure trumping that of the Tokyo metropolitan government's by several hundred million yen. The central government thus became the main bidder.

Ishihara asked the central government for a meeting with Noda. The government accepted his request.

The meeting was held unannounced, at the prime minister's office on Aug. 19.

In the meeting, Ishihara demanded that Noda build port facilities on the islands.

"I will cooperate with the central government's purchase plan," he said. "But I want the central government to construct infrastructure."

Noda replied: "Let me consider your request."

Meanwhile, the central government rejected a bid by the metropolitan government to land a survey team on the Senkakus.

On Sept. 3, the central government reached an agreement to buy the three islands for 2.05 billion yen. The next day, Nagashima, a special adviser to Noda, visited Ishihara's home, and told the governor the central government could not meet his request for a port on the Senkakus.

"All the Noda administration can do is to place the islands in state ownership," Nagashima said.

But the truth is, the central government had indeed examined constructing facilities such as a port and a lighthouse. It had drawn up eight plans, labeled A to H, depending on facilities required.

Some had argued structures would be necessary, not just to save Ishihara's face, but to strengthen overall administration of the islands. At one time, Noda had supported the idea.

However, the central government worried about possible Chinese opposition. Eventually, it shelved all construction plans and settled for becoming the islands' owner, not their developer.

SCENARIOS DRAFTED

China expressed strong opposition to Ishihara's purchase plan.

"It is a political show by a right-wing politician," said the Chinese state-run Xinhua News Agency.

Even though donations had increased to the public-subscription fund, China believed the Japanese government would ultimately kill Ishihara's purchase bid, according to a high-ranking official of China's foreign ministry department overseeing Japan affairs.

Beijing held this view because it believed Japan and China had of late been maintaining sufficient dialogue to head off problems. They agreed to improve communications after relations took a hit in 2010, when a Chinese fishing boat collided with Japan Coast Guard vessels off the Senkakus.

But differences between the two sides rapidly became apparent.

On May 13, Chinese Premier Wen Jiabao met Noda for talks in the Great Hall of the People in Beijing, where he asserted that the Senkaku Islands were Chinese territory.

Noda responded, saying: "China's increasing maritime activity, including in areas near the Senkakus, offends the feelings of the Japanese people."

On June 11, Japan and China convened a meeting at the vice-ministerial level in a hotel near Lake Yamanakako in Yamanashi Prefecture.

"Japan should firmly block measures that damage the two countries' political foundations," demanded Zhang Zhijun, China's vice foreign minister.

But Sasae, the Japanese vice foreign minister, hinted at the islands' possible purchase.

"It is important to maintain and administer the Senkaku Islands in a peaceful and stable manner," he said.

On July 7, Noda announced that the Japanese government would consider nationalizing the islands.

As far as China was concerned, not only was this an escalation, the timing seemed singularly inappropriate.

It was the 75th anniversary of the so-called Marco Polo Bridge Incident in Beijing, which led ultimately to the Second Sino-Japanese War (1937-1945).

The timing hardened China's stance.

"Is the Japanese government really going to play the main character in a farce by Ishihara? He is pressuring the Japanese government, with the ultimate aim of the islands' nationalization," commented Xinhua.

Four days later, three fishery surveillance ships entered Japanese territorial waters near the Senkaku Islands. On Aug. 15, activists from Hong Kong managed to land on one. Anti-Japan demonstrations spread throughout China in late August.

Meanwhile, the Japanese government had tried to calculate China's possible reaction.

It drew up several dozen scenarios, covering areas from politics and economics to private-sector exchanges and military affairs.

The scenarios were largely based on the aftermath of the 2010 collision between a Chinese fishing boat and Japan Coast Guard vessels. Japanese authorities arrested the boat's captain and sent him to prosecutors.

China struck back. It restricted exports of rare earth metals to Japan, and temporarily detained employees of one Japanese company.

The international community weighed in, condemning China. So the Japanese prime minister’s office calculated that this time China would stop short of such retaliation.

Japan's Foreign Ministry was less sure. It had noted the growth of anti-Japan movements in China, and some of its officials urged caution.

"It may be better for the central government to let the Tokyo metropolitan government buy the islands, and keep the Japanese state out of the equation," said one Foreign Ministry official at a meeting of government officials in Noda’s office in late August.

Noda dismissed the suggestion.

"As we have said, the central government should buy them," he replied.

NODA SURPRISED

Japan's government decided it would proceed during a Cabinet meeting on Sept. 11. It aimed to make the decision before the expected party congress this autumn of China's Communist Party, which will hand power from President Hu Jintao to a new leadership headed by Xi Jinping.

"If we finalize the Senkaku issue during Hu Jintao’s era, we can then repair relations after the new leadership is established," said one of Noda's aides. "The worst timing would be to purchase the islands after the new leadership takes power."

Because China's new leadership would still have weak foundations, officials figured it would be more tempted to lash out at an easy foreign target like Japan.

Moreover, Japan's government was in a hurry to buy the islands because it feared the owner might walk away and knock once more on Ishihara's door, said a high-ranking government official.

In late August, Parliamentary Senior Vice Foreign Minister Tsuyoshi Yamaguchi visited China and delivered Noda’s letter to Dai Bingguo, a state councilor, a rank roughly equivalent to vice premier.

"It is extremely important to maintain close communications at the highest political levels," the letter read.

Initially, China welcomed that. "This move shows the Noda administration’s eagerness for dialogue," wrote The Global Times, a newspaper focusing on international relations.

But a foreign ministry official then expressed disappointment.

"The letter merely explained Japan’s basic stance," the official said. "It offered no initiatives to improve the situation."

On Sept. 9, two days before the Japanese government’s final decision, Noda and Hu stood in conversation on the sidelines of the Asia-Pacific Economic Cooperation summit in Vladivostok, Russia. It was an informal meeting, not an official one.

Noda began by expressing heartfelt sympathy for the victims of an earthquake that had struck China's Yunnan province on Sept. 7.

Hu's response: "It is illegal to nationalize the Senkaku Islands."

"I want to deal with it from a broad perspective," Noda replied.

Hu told Noda: "Japan must fully recognize the seriousness of the situation. It should not make an error."

But on Sept. 11, as scheduled, Noda's Cabinet formalized the purchase.

A Chinese foreign ministry official reacted with apparent anger.

"The Noda administration did not understand the weight of the words we asked our president to express," the official said. "At the very least, it should have been able to delay the decision."

In China, anti-Japan protests intensified. Demonstrators attacked Japanese factories and retail outlets.

Noda turned angrily to his aides. "Is the Chinese government going to tacitly approve 'yakiuchi'?" he said, using a Japanese word for military-style arson used in battle.

Today, the prime minister’s office has the ongoing problem of how to handle Chinese patrol ships in waters off the Senkaku Islands. About half of Japan's coast guard cutters have been dispatched there, and are tied up in monitoring the flotilla.

"For the time being, coast guard crews are just going to be kept exhausted," admitted a high-ranking government official.

However, Noda has instructed Defense Minister Satoshi Morimoto not to dispatch Self-Defense Force ships. "Just keep monitoring it, in the conventional way," he said.

Japan seems aware of the risk of escalation.

In talks with Luo Zhaohui, his Beijing counterpart, Shinsuke Sugiyama, head of the Asian and Oceanian Affairs Bureau of the Japanese Foreign Ministry said: "Japan and China will be in a serious situation if they cross the red line."

That red line means a situation that may require the use of force.

"This situation will last for a fairly long period," said one Japanese government official involved in the purchase decision. "Neither Japan nor China can change its stance. We must prepare ourselves for that."

THE ASAHI SHIMBUN
http://ajw.asahi.com/article/behind_new ... 1209260067




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Re: Mar da China!

#351 Mensagem por FOXTROT » Qua Set 26, 2012 10:59 am

terra.com.br

China e Japão endurecem tom mas mantêm diálogo sobre ilhas
26 de setembro de 2012 • 09h50 • atualizado às 10h00



O chanceler da China, Yang Jiechi, disse em conversa com seu homólogo japonês que as ilhas disputadas pelos dois países são um "território sagrado" para os chineses, segundo relato da imprensa estatal nesta quarta-feira, num sinal de que nenhuma das partes está disposta a ceder em sua reivindicação de posse.

O ministro japonês Koichiro Gembra disse à agência de notícias japonesa Kyodo que a reunião em Nova York, onde acontece a sessão anual da Assembleia-Geral da ONU, durou uma hora e foi tensa.

Gemba disse ter pedido que a China aja com moderação na disputa, que recentemente motivou manifestações anti-Japão em várias cidades chinesas, além de abalar as relações comerciais entre as duas maiores economias asiáticas.

De acordo com a agência chinesa Xinhua, Yang reiterou "a posição solene (de Pequim) a respeito das ilhas Diaoyu, que são território sagrado da China desde os tempos antigos".

O Japão, que chama as ilhas desabitadas de Senkaku, irritou Pequim recentemente ao nacionalizar a área, que estava em poder de um proprietário particular japonês. As ilhas, reivindicadas também por Taiwan, ficam perto de reservas potencialmente grandes de gás e petróleo.

O chefe de gabinete do governo japonês, Osamu Fujimura, disse a jornalistas em Tóquio que o Japão e a China concordaram em continuar o diálogo. "Não há bala mágica na diplomacia estrangeira. Precisamos manter conversas por meio de vários canais, levando em conta uma perspectiva ampla", afirmou.

Por causa dos protestos populares, as montadoras japonesas Toyota, Nissan e Suzuki fecharam temporariamente algumas concessionárias e reduziram sua produção na China.

As reuniões entre diplomatas dos dois países, na quarta-feira na ONU e na véspera em Pequim, sugerem que a China não quer que a disputa leve a um rompimento diplomático - inclusive porque este é, afinal de contas, o Ano da Amizade Japão-China.

Mas o tom resoluto das declarações públicas de Pequim indica que a disputa está longe de terminar. "A manobra japonesa é uma flagrante violação da integridade territorial e da soberania chinesas, uma negação direta dos resultados da vitória da guerra mundial antifascista, e um grave desafio à ordem internacional do pós-guerra", disse Yang, segundo a Xinhua.

As relações sino-japonesas continuam marcadas pela agressão militar do Japão à China nas décadas de 1930 e 40, e também pela atual rivalidade por influência e por recursos na região.




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Re: Mar da China!

#352 Mensagem por U-27 » Qua Set 26, 2012 12:21 pm

Comunista dizer territorio sagrado é algo muito comico e hipocrita




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

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Re: Mar da China!

#353 Mensagem por akivrx78 » Qua Set 26, 2012 6:07 pm

26.SET.12 - 17:46
Não há compromisso possível com a China sobre ilhas Senkaku (premier japonês)

Por AFP
O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, afirmou nesta quarta-feira em Nova York que não há um compromisso possível com a China sobre a soberania das ilhas Senkaku, reivindicadas por Pequim.

Noda considerou que a China havia entendido mal os problemas em questão e pediu o fim dos ataques contra interesses japoneses neste país.

Essas ilhas situadas no Mar da China Oriental "fazem parte integrante de nosso território conforme a nossa história e as leis internacionais", declarou Noda a jornalistas à margem da Assembleia Geral da ONU.

"Está muito claro que não há questões territoriais nesse sentido. Então não pode haver compromisso que signifique um retorno a partir desta posição básica. Devo dizê-los claramente", acrescentou o líder japonês.

A China está descontente com a recusa de Tóquio de reconsiderar a sua recente decisão de nacionalizar as ilhotas dessa região marítima reivindicada pelos dois gigantes asiáticos. O pequeno arquipélago é chamado pela China de Diaoyu, enquanto o Japão o denomina Senkaku.

A nacionalização "tem por objetivo garantir uma gestão estável" do arquipélago, afirmou o primeiro-ministro, lembrando que Tóquio havia reiterado "em diversas oportunidades" à China que havia transferido a propriedade --privada-- dessas ilhas ao Estado japonês.

"Parece que a China ainda deve entender isso e, em razão de sua falta de compreensão, houve um ataque ou atos de violência e de destruição contra cidadãos e bens japoneses" na China, lamentou.

"Em circunstância alguma a violência deve ser tolerada, e pedimos vigorosamente à China que proteja esses cidadãos e esses bens", acrescentou Noda.

A China novamente acusou o Japão de "violação flagrante da integridade chinesa" durante uma reunião realizada entre as chancelarias dos dois países, nesta terça-feira à noite em Nova York.

dc/dm
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... ER+JAPONES




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Re: Mar da China!

#354 Mensagem por FOXTROT » Qua Set 26, 2012 7:05 pm

Não há conciliação possível e a situação tende a se agravar, as partes deixam isso cada vez mais claro!

Saudações




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Re: Mar da China!

#355 Mensagem por pt » Qua Set 26, 2012 8:01 pm

O problema é como é que cada um dos lados vai salvar a cara.
O governo da China, no entanto, pode continuar a pressionar, deixando lentamente o assunto cair fora das primeiras páginas à medida que um novo governo se prepara para entrar em funções.

A posição japonesa aparece algo reforçada, principalmente porque os japoneses possuem documentação que prova a propriedade das ilhas, coisa que aparentemente a China não tem, baseando o seu direito de posse apenas em palavra passada desde tempos ancestrais.

Esse tipo de prova tem menos validade que documentos escritos.
Portugal tinha uma questão idêntica com a Espanha, por causa das ilhas selvagens, que se encontram próximas das Canarias.
Os portugueses no entanto demonstraram que as ilhas lhes pertenciam, mostrando documentos em que as ilhas eram transacionadas e em que os proprietários pagavam imposto sobre a sua posse ao rei de Portugal.

Posteriormente a Espanha abandonou a questão, passando a basear a sua argumentação noutro tipo de argumento, afirmando que as ilhas não são ilhas mas ilhotas ou rochedos e que por isso não possuem Zona Económica Esclusiva.


O Japão aparentemente possui algum tipo de documentação que pode apresentar perante um juri internacional que trate questões de direito marítimo. A China neste caso não teria grande probabilidade de ganhar a contenda.

As questões das ilhas estão na origem de vários conflitos cruzados:

Coreia do Norte x Coreia do Sul
Coreia do Sul x China
Coreia do Sul x Japão
Japão x Russia
Japão x China
Japão x Taiwan
Taiwan x China
Taiwan x Vietname
Taiwan x Filipinas
China x Filipinas
China x Vietname
China x Malásia
Vietname x Filipinas
Filipinas x Malásia

Não há um bloco, há quase um todos contra todos.
No entanto, Filipinas e Japão não têm conflitos. Vietname e Japão também não.




Nibelhein
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Re: Mar da China!

#356 Mensagem por Nibelhein » Qua Set 26, 2012 11:06 pm

pt escreveu:O problema é como é que cada um dos lados vai salvar a cara.
O governo da China, no entanto, pode continuar a pressionar, deixando lentamente o assunto cair fora das primeiras páginas à medida que um novo governo se prepara para entrar em funções.

A posição japonesa aparece algo reforçada, principalmente porque os japoneses possuem documentação que prova a propriedade das ilhas, coisa que aparentemente a China não tem, baseando o seu direito de posse apenas em palavra passada desde tempos ancestrais.

Esse tipo de prova tem menos validade que documentos escritos.
Portugal tinha uma questão idêntica com a Espanha, por causa das ilhas selvagens, que se encontram próximas das Canarias.
Os portugueses no entanto demonstraram que as ilhas lhes pertenciam, mostrando documentos em que as ilhas eram transacionadas e em que os proprietários pagavam imposto sobre a sua posse ao rei de Portugal.

Posteriormente a Espanha abandonou a questão, passando a basear a sua argumentação noutro tipo de argumento, afirmando que as ilhas não são ilhas mas ilhotas ou rochedos e que por isso não possuem Zona Económica Esclusiva.


O Japão aparentemente possui algum tipo de documentação que pode apresentar perante um juri internacional que trate questões de direito marítimo. A China neste caso não teria grande probabilidade de ganhar a contenda.

As questões das ilhas estão na origem de vários conflitos cruzados:

Coreia do Norte x Coreia do Sul
Coreia do Sul x China
Coreia do Sul x Japão
Japão x Russia
Japão x China
Japão x Taiwan
Taiwan x China
Taiwan x Vietname
Taiwan x Filipinas
China x Filipinas
China x Vietname
China x Malásia
Vietname x Filipinas
Filipinas x Malásia

Não há um bloco, há quase um todos contra todos.
No entanto, Filipinas e Japão não têm conflitos. Vietname e Japão também não.


Eu creio que se a China continuar a se mostrar como ameaça aos países da região ali, seria uma questão de tempo em surgir uma aliança aos moldes da OTAN com os países da região + Austrália naquele velho ditado o inimigo do meu inimigo e meu amigo.




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Re: Mar da China!

#357 Mensagem por pt » Qui Set 27, 2012 6:53 am

Esse bloco já existe e chama-se ASEAN.
O problema é que dentro da ASEAN há países que são totalmente favoráveis à China.
Na última reunião da ASEAN houve problemas porque as Filipinas acusaram o Cambodja de tentar evitar qualquer referência aos problemas com os chineses.

Depois existem países da ASEAN que não têm problemas com os chineses, como é o caso da Tailandia, que é uma economia sempre a ter em consideração.

Aliás a China pode até tentar receber lições da Tailandia, país que comprou um porta-aviões e só utilizou aviões durante um pequeno periodo de tempo. O Chakri Neuberet continua ao serviço mas desde 2006 que não tem aviões.

Toda a gente tem que se comportar muito diplomaticamente e a China também tem que entender que o seu novo papel se super potência, deveria levar os chineses a um pouco menos de arrogância. Porque a arrogância chinesa acabará sempre por ser devolvida pelos vizinhos.

Os problema é se um império pode deixar de ser arrogante. Se não for pode ser visto como fraco e um império fraco, é um império destinado a perder influência.
A História da China, é uma linha sinusoidal enorme de crescimento do império, a que se segue uma total decadência.

A China deverá contar também com a India. Os indianos detestam a ideia de a China se meter nos assuntos entre India e Paquistão.
Afinal India e Paquistão eram o mesmo país e os indianos tendem a olhar para aquilo como uma espécie de ingerência em assuntos que não dizem respeito aos chineses.

A esquadra indiana poderá começar a operar nos mares do sul da China. Basta que India, Filipinas, Vietname e Malásia se entendam.




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Re: Mar da China!

#358 Mensagem por akivrx78 » Qui Set 27, 2012 9:42 am

Ilhas Diaoyu: China está indignada com posição japonesa

27/9/2012 8:43, Por Vermelho

A China expressou nesta quinta-feira (27) sua indignação com as declarações do primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, nas Nações Unidas sobre o suposto pertencimento das ilhas Diaoyu ao território japonês.
Ao mesmo tempo, Pequim exigiu que Tóquio cesse de imediato todas as ações que violam a integridade territorial e a soberania da China.

Em uma declaração por escrito entregue à imprensa em Pequim, o porta-voz da chancelaria Qin Gang expressou que ” a China está fortemente desgostada e se opõe de maneira firme à obstinação do líder japonês em sua posição equivocada no assunto das ilhas Diaoyu”.

A reação do governo chinês ocorre um dia depois que Noda afirmou à imprensa, na sede da ONU em Nova York, que as ilhas Diaoyu são parte integral do território japonês.

Segundo registros históricos divulgados pelas autoridades em Pequim, o Japão se apoderou do arquipélago Diaoyu e outras pequenas ilhas adjacentes ao assumir o controle de Taiwan sob amparo do Tratado de Shimonoseki.

A assinatura desse Tratado foi imposta pelas forças japonesas aos governantes chineses derrotados na guerra de 1895.

“A China tem suficientes evidências históricas e bases legais para demonstrar que as ilhas Diaoyu eram parte inseparável do território chinês desde a antiguidade”, afirmou o porta-voz em sua declaração distribuída à imprensa.

Depois da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a ilha de Taiwan e outros territórios ocupados foram devolvidos à soberania chinesa conforme as leis internacionais.

Mas em 1971, em plena época da Guerra Fria, os Estados Unidos incluíram o arquipélago Diaoyu no Tratado de Reversão de Okinawa ao Japão e na área compreendida no Tratado de Defesa Mútua entre esses dois países, um arranjo unilateral que a China adverte que jamais reconhecerá.

A declaração do porta-voz oficial destaca que o governo chinês manifestou desde o princípio sua resoluta oposição a esses acordos dos Estados Unidos e do Japão referentes às ilhas Diaoyu.

A posição assumida pelo Japão e suas ações no tema do arquipélago Diaoyu “pisoteiam gravemente os princípios da Carta da ONU”, declarou o porta-voz chinês.

Analistas políticos chineses interpretaram estes passos do governo em Tóquio como evidências de um alarmante ressurgimento do militarismo japonês e suas pretensões de voltar à posição desse país antes de ser derrotado na Segunda Guerra Mundial.

Esta conduta do Japão representa “um perigoso desafio à ordem internacional do pós-guerra”, que requer da comunidade internacional um alto grau de vigilância, acrescentou o porta-voz oficial da China.

Prensa Latina
http://correiodobrasil.com.br/ilhas-dia ... sa/521011/




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Re: Mar da China!

#359 Mensagem por akivrx78 » Qui Set 27, 2012 4:19 pm

China adverte Filipinas contra derrubar drones
PTI | 27 de setembro de 2012, 17:52 IST

A China advertiu nesta quinta-feira nas Filipinas contra qualquer ação militar contra seus drones implantadas para monitorar as ilhas em disputa no recurso rico da China Meridional.

Reagindo a declarações do porta-voz do Departamento Filipino de Defesa Nacional aviso (DND) que aviões chineses podem ser abatidos se entrarem espaço aéreo de Ningbo ilha chamada por Manila como Scarborough Shoal, chinês defesa porta-voz do ministério, Yang disse Yujun "A China se opõe a qualquer provocação militar no Mar da China Meridional. "

Yang defendeu China usando drones para monitorar ilhas em disputa, dizendo que o movimento é "justificada e legal,", a estatal agência de notícias Xinhua informou.

China tem soberania indiscutível sobre Huangyan Island, nas Ilhas Nansha e suas águas adjacentes, disse.

"Portanto, os aviões chinês voando no espaço aéreo em questão é justificado e legal", disse ele.

Estado da China Oceanic Administration, disse no domingo que a China vai usar aviões para reforçar a vigilância marítima da nação, e intensificar os esforços para aumentar a sua vigilância das ilhas e ilhotas, incluindo a Diaoyu e Ningbo.

A tensão explodiu em abril, quando os navios dos dois países enfrentaram-off sobre o Shoal Scarborough ilhas. Ambos os lados mais tarde concordou em retirar seus barcos, assim, restabelecer a calma.

China reivindica soberania sobre quase todo o Mar da China Meridional, que se acredita ter enormes reservas de petróleo e gás, e é o lar de importantes rotas marítimas vitais para o comércio global.

No entanto, Filipinas, Brunei, Malásia, Vietnã e Taiwan também têm reivindicações de partes do mar, alguns deles sobrepostos.

http://timesofindia.indiatimes.com/worl ... 575827.cms




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Re: Mar da China!

#360 Mensagem por jumentodonordeste » Qui Set 27, 2012 5:47 pm

É melhor que os filipinos fiquem bem mansos, isso é assunto para gente grande e dar um pau em um nanico pode ser exatamente o que a China queira agora.




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