É claro que não dá para acreditar cegamente em todas as afirmações acima (embora eu também não esteja dizendo que são falsas), mas isso explicaria a recente onda de má vontade da Turquia para com Israel, antes vizinhos cordiais.Os israelenses tem toda uma coleção de tipos charmosos: eles estão armando e treinando os separatistas do Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK), que conduzem ataques terroristas contra alvos civis na Turquia, e estão fazendo o mesmo com o Mujahedin-e-Khalq (MEK), um esquisito culto marxista antigamente escorado por Saddam Hussein, que tem levado à cabo ataques terroristas no Irã.
Estes são os aliados e procuradores da "única democracia no Oriente Médio"!
O objetivo tático por trás do apoio israelense para o Jundalllah é simples: aumentar as tensões entre os EUA e o Irã, levando-nos mais longe na estrada para a guerra. Quando Rigi foi capturado e "confessou" na televisão iraniana, ele afirmou ser um instrumento da CIA e declarou ter estado recentemente numa base militar americana no Afeganistão: sem dúvida os israelenses ficaram bem contentes com seu "aluno". Ele aprendeu bem suas lições.
O patrocínio israelense do Jundallah, do PKK e do MEK, aponta totalmente para a perspectiva estratégica de Tel Aviv, e esta é uma política de semear o caos onde e sempre que possível. Se a idéia é atomizar os vizinhos de Israel e reduzi-los a condição de caos interno, então certamente este é o meio mais garantido de conseguir isto: patrocinando toda seita separatista e violentamente louca que aceite seu dinheiro.
De qualquer forma, sabe-se de diversas outras fontes que Israel patrocina grupos afeitos à violência e executa ela mesma atos que seriam considerados como terrorismo se fossem executados por qualquer outro governo. E depois é a posse de bombas nucleares pelo Irã que é preocupante...

Leandro G. Card