Mundo Árabe em Ebulição

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3856 Mensagem por prp » Qui Dez 15, 2011 10:05 pm

Assad é um covarde, anda caçando até os garis que mantém a rua limpa:





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rodrigo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3857 Mensagem por rodrigo » Sex Dez 16, 2011 11:32 am

Parece que os desertores estão dando trabalho :lol:




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3858 Mensagem por EDSON » Sáb Dez 17, 2011 5:32 pm

17/12/2011 - 16h54
Combatentes e forças leais a Saleh saem de Sanaa, no Iêmen


COMENTE
Por Khaled Abdullah e Mohammed Mukhashaf
SANAA (Reuters) - Forças leais ao presidente deposto Ali Abdullah Saleh e seus opositores, se retiraram da capital Sanaa no sábado, disseram testemunhas e autoridades, em mais um sinal que o acordo de paz assinado no mês passado está sendo implementado.
No sul do Iêmen, dois soldados do governo foram mortos em confrontos com militantes islâmicos, segundo informações de fontes médicas, quando insurgentes ligados à al-Qaeda desafiaram o acordo de paz, destinado a evitar que uma guerra civil se instale no país.
Testemunhas disseram que um comitê militar montado a partir da assinatura do acordo de paz do Golfo, assinado na Arábia Saudita no mês passado, supervisionou a desmontagem das posições militares que têm dividido a capital, desde janeiro, quando começaram os protestos contra o governo de 33 anos de Saleh.
Elas disseram que tratores blindados removeram barricadas da Sixty Street (Rua Sessenta) que dividia a capital em duas partes: o norte, controlado pelos dissidentes e o sul, controlado por Saleh, sob supervisão militar.
Caminhões militares foram vistos levando veículos blindados da base de uma brigada liderada pelo general dissidente Ali Mohsen, para fora de Sanaa.
Um porta-voz do comitê disse a agência de notícias estatal Saba que o primeiro dia de retirada das posições militares transcorreu tranquilamente.
No lado oriental da cidade, soldados da Guarda Republicana, liderados pelo filho de Saleh, Ahmed, também abandonaram suas posições.
"Mas combatentes tribais da tribo al-Ahmar, ainda estão lá, cercados por paramilitares da Força de Segurança Central," disse um morador.
As forças leais a Saleh travaram batalhas terríveis com combatentes do líder tribal Sadeq al-Ahmar nos distritos de al-Hasaba e Soufan em Sanaa, onde novas explosões foram ouvidas no sábado de manhã. Não houve relatos de vítimas.
Desde que Saleh passou o poder ao seu vice, Abd-Rabbu Mansour Hadi, depois do acordo do Golfo, um novo governo iemenita, liderado por um líder da oposição, foi formado e uma eleição presidencial antecipada está marcada para fevereiro.
Hadi também formou um comitê militar que supervisionou o cessar-fogo na cidade de Taiz e supervisionou a retirada de combatentes rebeldes e forças do governo.




Hader

Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3859 Mensagem por Hader » Dom Dez 18, 2011 9:42 pm

As flores da primavera árabe...




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3860 Mensagem por FOXTROT » Ter Dez 20, 2011 11:28 pm

terra.com.br

Síria faz manobras militares para se precaver de "agressão"
20 de dezembro de 2011 • 18h02 • atualizado às 19h08



As forças armadas sírias fizeram, nesta terça-feira, manobras militares marítimas e aéreas com munição real para verificar sua preparação para "qualquer agressão", informou a agência estatal de notícias Sana. "A força aérea e a defesa antiaérea fizeram manobras usando munição real (...) com o objetivo de testar a capacidade de combate das forças aéreas e seu nível de reação diante de qualquer agressão" contra o território nacional, informou a Sana.

A agência acrescentou que a Marinha de guerra também fez exercícios similares. A Síria já tinha realizado, no começo de dezembro, manobras militares durante as quais testou foguetes e tanques "no âmbito do plano de treinamento de 2011".

Um analista sírio avaliou, sob a condição de anonimato, que se tratava de "uma demonstração de força destinada a intimidar" os países ocidentais. O regime de Bashar al Assad quer, desta forma, advertir contra "toda leviandade (ocidental) de intervir militarmente na Síria, mostrando que está pronta para declarar uma guerra regional", informou outro analista sírio.

"Desta forma, o regime mostra que está preparado para responder se continuarem as pressões", afirmou um opositor. O porta-voz do ministério sírio das Relações Exteriores, Yihad Makdesi, afirmou então que estas manobras eram "rotineiras" sem pretender enviar "nenhuma mensagem", embora tenha admitido que a Síria estava em "um contexto complexo".




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3861 Mensagem por EDSON » Qua Dez 21, 2011 10:42 pm

21/12/2011 - 20h55
ONU adverte sobre fragilidade da situação no Iêmen


COMENTE
Nações Unidas, 21 dez (EFE).- O enviado especial da ONU para o Iêmen, Jamal Benomar, lembrou nesta quarta-feira que a situação no país árabe permanece "muito frágil", pediu à comunidade internacional que colabore com o processo de transição e alertou sobre os avanços da rede terrorista Al Qaeda.

"A situação no Iêmen permanece altamente frágil e será impossível aplicar o acordo político sem o contínuo compromisso político e a cooperação dos líderes políticos de todo o país", indicou o enviado à imprensa, após informar ao Conselho de Segurança da ONU sobre sua visita ao país árabe.

Benomar afirmou que, apesar dos progressos conseguidos nas últimas semanas, a situação é ainda "muito precária". Por isso, ele expressou preocupação quanto ao êxito do processo de transição que terá seu ponto álgido nas eleições presidenciais de 21 de fevereiro.

De qualquer maneira, o enviado da ONU se mostrou preocupado com o impacto do vazio de poder no país, onde há anos o governo central perdeu o controle de cinco ou seis províncias, que passaram ao domínio de insurgentes.

"Apesar de todos os esforços, a Al Qaeda controla até mesmo cidades", disse o enviado especial, que reconheceu os "impressionantes avanços" da rede terrorista nos últimos meses. "Pela primeira vez na história do Iêmen, (a rede) controla um território estratégico não muito longe da capital do sul do país".

Por outro lado, Benomar anunciou progressos no processo político que vive o país após o início do plano do Conselho de Cooperação do Golfo para sair da crise, assinada pelo ainda presidente Ali Abdullah Saleh no dia 23 de novembro.

O Iêmen passa por uma fase de transição política motivada pelos protestos populares contra o presidente Saleh, que estouraram no dia 27 de janeiro e provocaram uma grave crise política e uma espiral de violência no país, o mais pobre da Península Arábica.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3862 Mensagem por Túlio » Qua Dez 21, 2011 10:45 pm

O BUSH deve estar felizão: quem começou essa lambança toda foi ele. PASSOU À HISTÓRIA, POWS!!!




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3863 Mensagem por marcelo l. » Qui Dez 22, 2011 12:15 pm

http://tabsir.net/?p=1516#more-1516

How a couple of cows explain a changing region: equal opportunity offender edition.

In the early years of the Cold War, in an effort to simplify — and parody — various political ideologies and philosophies, irreverent wits, in the spirit of George Orwell, went back to the farm. No one really knows how the two-cow joke known as “Parable of the Isms” came about, but most students of Political Science 101 have likely come across some variation of the following definitions:

Socialism: You have two cows. The government takes one of them and gives it to your neighbor.

Communism: You have two cows. The government takes them both and provides you with milk.

Nazism: You have two cows. The government shoots you and takes the cows.

Capitalism: You have two cows. You sell one and buy a bull.

Over the years, the parables gradually expanded, using the two-cow joke to explain everything from French unions (You have two cows. You go on strike because you want three cows.) to the Republican Party (You have two cows. Your neighbor has none. So what?). While in its original iteration the cows were a metaphor for currency, capital, and property, they later began to take on different meanings.

Today, the Middle East has replaced the Cold War as America’s primary foreign-policy preoccupation. As opposed to the seemingly ideologically homogenous communist bloc, however, the 22 diverse countries that compose the modern Middle East are still confusing to most Americans. Why can’t the Israeli and Palestinians stop fighting already? What’s the difference between Libya and Lebanon again?

Herewith then is a satirical effort to simplify the essence of Middle Eastern governments so that, in the immortal words of George W. Bush, “the boys in Lubbock” can read it. And, rather than symbolizing property, the cows here symbolize people, which — funny enough — is how most Middle Eastern regimes have traditionally viewed their populations.

Saudi Arabia
You have two cows with endless reserves of milk. Gorge them with grass, prevent them from interacting with bulls, and import South Asians to milk them.

Iran
You have two cows. You interrogate them until they concede they are Zionist agents. You send their milk to southern Lebanon and Gaza, or render it into highly enriched cream. International sanctions prevent your milk from being bought on the open market.

Syria
You have five cows, one of whom is an Alawite. Feed the Alawite cow well; beat the non-Alawite cows. Use the milk to finance your wife’s shopping sprees in London.

Lebanon
You have two cows. Syria claims ownership over them. You take them abroad and start successful cattle farms in Africa, Australia, and Latin America. You send the proceeds back home so your relatives can afford cosmetic surgery and Mercedes-Benzes.

Hezbollah
You have no cows. During breaks from milking on the teat of the Iranian cow you call for Israel’s annihilation.

Iraq
You have three cows: one Sunni, one Shiite, and one Kurd. The first is milked by Saudi Arabia, the second by Iran, and the third smuggles its milk abroad. The United States picks up the manure.

Bahrain
You have three cows: two Shiites and one Sunni. Invite Saudi Arabia to come kill a Shiite cow and import another Sunni cow.

Yemen
You have two cows. Feed them khat instead of grass and neglect to milk them. Watch them fight each other.

Hosni Mubarak’s Egypt
You have 10 cows. Neglect to tend to them, but prevent them from fighting Israel in order to get milk from America.

Post-Mubarak Egypt
You have 10 cows who think they now own the farm. There’s still no milk.

Zine el-Abidine Ben Ali’s Tunisia
You have two cows. Beat them regularly and use the milk money for your wife’s shopping sprees in Paris. When the cows revolt, retire to Saudi Arabia.

Post-Ben Ali Tunisia
See post-Mubarak Egypt.

Libya
You have two cows. You wish they were camels. Feed them only your words of wisdom and kill them if they dare moo.

Turkey
You have two cows and one sheep. You claim that the sheep is really a “mountain cow.”

Qatar
You have one cow that has hundreds of udders. You use the limitless milk money to set up a television channel that broadcasts the other cows in the region being milked (except Saudi Arabia’s).

United Arab Emirates
You have two cows. You bring in Filipino nannies, South Asian laborers, and Russian prostitutes to make sure they’re well taken care of. Sell the milk to build the world’s biggest shopping mall.

Jordan
You have one cow, surrounded by wolves. Pretend that it’s a magic cow that has the power to pacify wild animals, and then ask America for milk.

Palestine
You had two cows that were lost decades ago. Lament them.

Israel
You have two bulls. Pretend they are helpless calves.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3864 Mensagem por marcelo l. » Qui Dez 22, 2011 3:42 pm

Problemas...

http://noticias.terra.com.co/internacio ... 0RCRD.html

Dado o impasse nas negociações da Frente Polisário e Marrocos para encontrar uma solução para o conflito no Sara Ocidental, as vozes pedindo um retorno à luta armada são ouvidas nestes dias na insistência Tifariti, coincidindo com o XIII Congresso da Polisário.
"A arma é a solução", disse um participante do evento realizado a cada quatro anos para renovar os quadros de liderança Polisario e rever as suas estratégias políticas, que este ano traz o tema "Um Estado independente é a solução."
Este 2011 marca 20 anos desde a saharauis e marroquinos chegar a um cessar-fogo e quatro da ONU que se sentam em ambos os beligerantes a entrar em negociações "diretas, de boa fé e sem condições prévias" para encontrar uma solução para um conflito que remonta a 1975.
Houve quatro rodadas de negociações e oito reuniões informais supervisionado pelo enviado pessoal do Secretário Geral da ONU, Christopher Ross, que não registraram qualquer progresso.
Marrocos, que ocupou o Saara Ocidental em 1975 após a retirada da Espanha, afirma que a única solução viável é a autonomia da região dentro do reino, enquanto a Frente Polisário está comprometida com a realização de um referendo em que sarauís também podem votar para a independência.
"Aceitamos que você coloca nas mãos das Nações Unidas a tomar o dossier diplomacia saharaui, com o objectivo de resolver o conflito. Fomos atentos aos apelos da comunidade internacional para que a nossa acção é pacífica, mas os anos passam e com eles aumenta o sofrimento ", disse à Efe um residente em acampamentos de refugiados saharauis de Tindouf (Argélia).
Este homem, que foi identificado como Ayub, disse que o mundo deve saber que se a opção de armas de retornar "significa que o sarauís não têm outra alternativa, que é o que tem sido imposta por provocação de Marrocos."
Sobre esta questão, o presidente do Parlamento saharaui, Jatri Aduho, disse à Efe que a escolha das armas nunca foi descartado e que o debate está em curso, tanto dentro dos órgãos sociais e entre os diferentes segmentos da população.
"Continuamos comprometidos com meios pacíficos. Deve ser dadas todas as oportunidades para a ação política. Dito isto, o retorno às armas é uma questão que é sempre sobre a mesa e cuja decisão cabe à liderança política", disse ele.
Asfari Sid Ahmed, sarauís ativista pelos direitos humanos e irmão do co-presidente do Comitê para os Direitos Humanos no Sahara Ocidental, favorecido por sua vez, uma "intensificação da Intifada."
"Temos de aumentar a pressão sobre o poder colonial (Marrocos), pegue a estrada, multiplicar as manifestações pacíficas nas cidades ocupadas para levantar a voz do povo saraui e suas reivindicações para uma vida de dignidade e liberdade", disse ele.
Ele também argumentou que seus compatriotas devem implementar as recomendações da liderança política da Frente Polisário e compromisso de respeitar o movimento pacífico.
Outro ativista político, que se identificou como Abidine, não compartilha dessa idéia e disse que é hora de aplicar o princípio do "olho por olho, dente por dente".
Em cidades ocupadas, a repressão é o pão de cada dia do sarauís. Tortura, prisões, desaparecimentos, prisões arbitrárias e mortes são a prática sistemática de marroquinos das forças de segurança e gangues de colonos. "Não podemos ficar satisfeitos com slogans", disse ele.
Para Abidine, Marrocos continuamente viola cessar-fogo com o seu "campanhas de terror" e citou o exemplo de despejo pela força em outubro de 2010 Gdeim Izik acampamento perto Laayoune, o que causou o conflito mais grave na ex-colônia sofreu Espanhol nos últimos 20 anos.
Um momento em que a opção de arma para ouvir de novo vigor entre os sarauís.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3865 Mensagem por marcelo l. » Sex Dez 23, 2011 11:28 am

Al-Qaida apareceu na Síria no dia que a liga árabe foi discutir sobre a violência do regime com dois atentados em Damasco... tudo para ser mostrado ao conhecido "especialista na matéria" Muamad Amed Mustafá al Dabi*.

* Se está correto o Curriculum Vitae é impressionante:
- Oficial do exército sudanês de 30 anos, 1969-1999 - Chefe da inteligência militar de 30 de junho de 1989 - o dia Omar al-Bashir tomou o poder em um golpe de Estado - até Agosto de 1995 - Chefe da agência de espionagem estrangeira, 1995 - 1996 - Chefe de operações militares contra a insurgência no que é hoje o sul do Sudão, 1996-1999 Dabi serviu como embaixador no Qatar 1999-2004. Teve também tarefas relacionadas à região sudanesa de Darfur, onde os combates começaram em 2003, entre não- rebeldes árabes eo regime de Cartum dominada pelos árabes. Entre seus deveres lá, Dabi serviu em 2005 como homem de ligação do regime para lidar com Segurança para cumprimento da Resolução 1591 do Conselho das Nações Unidas...




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3866 Mensagem por P44 » Sex Dez 23, 2011 2:12 pm

Explosões matam 40 em Damasco, dizem autoridades sírias
23 de dezembro de 2011 • 14h03



Carros-bomba explodiram em Damasco nesta sexta-feira, disseram autoridades, matando 40 pessoas no pior episódio de violência na capital síria em nove meses de rebelião popular contra o presidente Bashar al Assad.

Os ataques, que a imprensa estatal creditou à al Qaeda, atingiram duas instalações de segurança e ocorreram um dia após de representantes da Liga Árabe chegarem à Síria para preparar uma missão de monitoramento que avaliará a implementação de um plano de paz para por fim ao derramamento de sangue.

Assad destacou tanques e tropas para tentar conter uma onda de protestos contra seu governo, inspirados em outras revoltas árabes neste ano. A maioria dos protestos pacíficos estão sendo ofuscados pela insurgência armada contra seu aparato militar e de segurança.

Mas as explosões desta sexta-feira no centro de Damasco sinalizam uma dramática escalada da violência, a qual as autoridades sírias responsabilizam grupos armados que teriam matado 2 mil soldados e forças de segurança desde que a revolta popular começou em março.

A televisão estatal informou que mais de 150 pessoas ficaram feridas nas explosões. O canal exibiu imagens de corpos sendo levados em lençóis em ambulâncias.

As imagens monstraram também ruas ensanguentadas com partes de corpos humanos, carros destruídos e outros destroços, e uma fila de corpos enrolados em lençóis.

A TV síria disse que os ataques se concentraram em um prédio da administração estatal de segurança e uma delegacia local.

A Síria tem impedido o acesso da imprensa estrangeira no país, dificultando a confirmação dos relatos de ambos os lados.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país, Jihad Makdesi, disse que os ataques foram realizados por "terroristas (que tentam) sabotar a vontade de mudança" na Síria, e seguiu alertas do Líbano de que militantes da al Qaeda se infiltraram na Síria vindos de território libanês.

Nenhum grupo se responsabilizou pelos ataques.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que as forças de Assad já mataram mais de 5 mil pessoas na repressão aos protestos iniciados em março, como parte da chamada Primavera Árabe. Nos últimos meses, a intensificação da violência dá ao conflito ares de guerra civil.

Os protestos contra Assad tomam conta do país inteiro, mas o centro de Damasco e a importante cidade de Aleppo (norte) permanecem relativamente tranquilas. No mês passado, uma pequena explosão perto de um prédio da inteligência síria na capital causou poucos danos.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... irias.html




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3867 Mensagem por marcelo l. » Sex Dez 30, 2011 12:14 pm

Andrew Hammond é um dos jornalistas da reuters, este e o blog dele.

http://hammonda.net/?p=561#more-561

A ascensão de grupos islâmicos no Egito, Tunísia e Líbia, como resultado do movimento revolucionário em países árabes este ano tem gerado muita angústia sobre o destino das artes, no Egito, em particular. Os regimes no Egito e na Tunísia gostavam de se apresentarem como protetores das artes contra as forças islâmicas conservadoras e agora que ambos estão em um estado de transformação muitos na indústria do entretenimento estão se preparando para o pior. Diretores e atores egípcios no Festival de Cinema Internacional de Dubai este mês expressa esses medos: não apenas o país estava em uma confusão, disseram em privado, o futuro do cinema e da televisão foi desolador. Muitos estão à procura de sair do país e do Golfo, não pelo Dubai, é um exílio atraente. O medo específico é que atrizes serão obrigados a cobrir o assunto e das artes se deslocará para mais conservador e "islâmico" temas. A ética da televisão estatal egípcia se pode mudar, com mais mulheres veladas aparecendo, e isso seria parte de uma ampla mudança na sociedade - aqueles will-they/won 't-se relatos de salafistas proibição de álcool, fazer cumprir a hejab, biquínis proibição ea introdução de uma versão da Comissão da Arábia Saudita para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício.

Agora, é claro, o Egito já testemunhou uma mudança considerável ao conservadorismo religioso em estágios desde 1970. Um filme no festival de Dubai discutido este fenómeno de religiosidade públicas e privadas no contexto da Síria, o que eu escrevi sobre aqui: http://uk.reuters.com/article/2011/12/1 ... m-religion -idUKTRE7BI1JR20111219 . O descrédito do nacionalismo árabe secular após a derrota árabe de 1967 foi um dos indicadores dessa mudança, como foi o boom do petróleo, que transformou a Arábia Saudita para o árbitro de "mainstream" islamismo sunita (e facilitar a entrada do wahabismo em círculos respectacle). Minions regime de Mubarak, como Safwat Sheriff manteve o véu islâmico que era uma realidade da cena urbana fora da televisão, tanto quanto possível. Em outras palavras, o modernismo secular promovido pelo regime era uma distorção do que o Egito estava se tornando. Assim, os islamistas terá alguma justificação, dizendo que eles estão corrigindo a deturpação do antigo regime, independentemente da sua retórica de al-Fann haram estar.

No entanto, acho que uma questão mais pertinente para levantar aqui é o estado geral da al-al-Wasat Fanni , ou o cenário artístico, como é frequentemente referido em árabe, pois é isso que exercita a mente desses novos jogadores da cena política. É absolutamente corrupto. As artes foram e são uma parte íntima da estrutura podre da política do estado árabe. Para subir ao topo no mundo do entretenimento Mubarak você teve que jogar o jogo com o regime, porque o Estado colocou-se no centro de produção artística, dando os aspectos mais sórdidos da fama familiares em qualquer lugar virar uma mais sinistra. Atrizes inúmeras ter caído em desuso porque não querem se submeter às regras sleazy da fama estabelecidas pela Media City Produção e seu ex-chefe Mamdouh al-Leithy. Ministros ricos ou príncipes de países do Golfo entra na equação, o financiamento ou promoção de filmes atrizes que pode receber um telefonema de um intermediário oferecendo-lhes uma viagem de três dias para visitar o príncipe, transportados em um jato particular, sem necessidade de carimbar o passaporte, e culminou com uma grande quantidade de dólares colocados em conta bancária (algo libaneses apresentador Tony Khalifa uma vez pescado menos em questões de duas conhecidas atrizes em seu show). Egípcio independente e jornais da oposição, muitas vezes alusão a esses acordos, com artigos observando a riqueza súbita de so-and-s0 que agora tem uma limusine, ou que acabaram de voltar de uma viagem de compras grandes de Paris ou o do Golfo. A corrupção transnacional de artes árabe foi sugerido pelo assassinato em 2008 de um cantor não-tão-talentosa libaneses retirado em Dubai por um assassino enviado pelo seu amante ex-magnata, no Egito.

Ficando com a multidão direito também significou a cantar os louvores da cabeça do sistema de si mesmo e engajar-se em patriotismo falso. Onde este fez algumas pessoas, arruinou outros. Leve o cantor Ali al-Haggar. Amplamente considerado como um dos mais talentosos de sua geração, a mídia estatal colocou al-Haggar quase totalmente fora do negócio em vingança por canções como Ya Masry Leih , com letra de Hegab Sayed que discutiu abertamente a extensão do nacional decheance (vê-lo aqui: ). No ano passado ele foi visto em um canal de TV em lágrimas, dizendo que ele não consegue encontrar trabalho. Alguns artistas pró-regime cometeu o erro de apostar no cavalo errado durante o levante de três semanas, mas com o sistema corrupto ainda no local, eles conseguiram sobreviver. Cantor, ator / Tamer Hosni chorou na TV para "nosso pai" Mubarak, em seguida, foi expulso do Tahrir Square, mas saudita MBC TV financiada ele em um sabão Ramadan ópera no verão passado. Se você quiser para estrelar produções financiado pelo MBC, Rotana príncipe Alwaleed, a Boa Nova (de propriedade da Emad Adib), Produção do Século 21 (de propriedade da egípcia atriz com o dinheiro da Jordânia empresário), ART Clinic Film, ou outros, são seus interesses com o ainda de pé sistema. Se você sobreviver a esta ou não, depende de quanto dinheiro os atrás de você tem, o quão ruim o seu compromisso público de Mubarak foi, se você é capaz de remover a evidência do YouTube ou não, etc. Dissolução infame cantora Mohamed Fouad em uma poça de lágrimas em fevereiro sobre o destino de Mubarak desapareceu do YouTube por alguns meses. (Mas ele está de volta Aqui está:. .) Atriz Samah Anwar deixou o país depois de dizer TV os manifestantes devem ser queimados, mas apesar de "ator Adel Imam Al-Za im Theatre foi atacado em Pirâmides durante a revolução, ele é uma máfia grande o suficiente para si a montá-lo para fora. Outros tentaram se transformar em decanos da revolução e configurar contas de Twitter para obter jiggy wiv-lo.

Além de tudo isso, e eu estou mencionando nem sequer a ponta do iceberg, não é o que um crítico chamou certa vez de "tratamento de mau gosto do desejo" na maior parte da produção de cinema e TV (para mais, consulte o capítulo sobre cinema na Cultura Pop no mundo árabe, que eu devo atualizar!), onde o fascínio com a imitar Hollywood atende a realidade do censor e resulta em algo que pudesse colocá-lo fora do sexo para a vida. Qualquer filme pelo diretor Inas al-Degheidy é um caso no ponto. Depois, há o gênero de titillating vídeos pop que vieram principalmente do Líbano durante a última década (ver, por exemplo, de cerca de 2:40 neste vídeo para a canção El-chefe Wawa , Haifa Wahbeh em roupa interior com uma criança: http: / / ).

Eu acho que os islamistas vão realmente querer fazer sentir sua influência no mundo do entretenimento, mas é uma questão muito mais sombria do que um puritano ulama e fanáticos empenhados em esmagar a liberdade de expressão artística - que corta o coração da corrupção que as revoluções veio para desafiar .




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3868 Mensagem por Túlio » Sex Dez 30, 2011 4:31 pm

marcelo l. escreveu:O medo específico é que atrizes serão obrigados a cobrir o assunto

Que 'assunto' é esse que as belas atrizes Egípcias terão de cobrir?

Ah, essas Googladas...




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3869 Mensagem por marcelo l. » Sex Dez 30, 2011 4:38 pm

Túlio escreveu:
marcelo l. escreveu:O medo específico é que atrizes serão obrigados a cobrir o assunto

Que 'assunto' é esse que as belas atrizes Egípcias terão de cobrir?

Ah, essas Googladas...
Já foi pior a tradução ou a minha do inglês piorou muito :cry: , mas aí é simples se não estou enganado no texto quando li é o medo das atrizes ter que cobrir conforme as vestimentas exigidas pelo bons costumes dos religiosos e ainda aguentar os temas islâmicos.

Abaixo um exemplo de como é agora, se for para o cinema iraniano vais ver que lá tem muito mais pano cobrindo as pessoas.





Editado pela última vez por marcelo l. em Sex Dez 30, 2011 4:47 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#3870 Mensagem por Túlio » Sex Dez 30, 2011 4:44 pm

Nem esquentes, amigo Marcelo, bem sabes do meu 'apreço' pelo GOOGLE TRANSLATOR...

Na verdade, a parte a que me referi é esta, um pedaço de frase:
The specific fear is that actresses will be obliged to cover up
Ou seja, usando o TÚLIO TRANSLATOR fica "o medo específico é que as atrizes sejam obrigadas a cobrir-se (véus ou sei lá o que tenham de usar)", necas do bem bom aparecendo (bobear e até o rosto)...




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