PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)
Moderador: Conselho de Moderação
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Desde que atenda ao que a MB quer, não vejo o aumento no deslocamento como um entrave, se a parceria trouxer capacitação técnologica ao Brasil.
Audaces Fortuna Iuvat
- tflash
- Sênior
- Mensagens: 5426
- Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 11 vezes
- Agradeceram: 31 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Como eu já disse há algum tempo, seria óptimo para eles que se construissem mais uns. Contudo se esperarem um pouco, acho que compram um porta-aviões inglês semi-acabado. 

Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41545
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1257 vezes
- Agradeceram: 3227 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Qual quê, compram é um PA Britânico acabado de construir e sem aviões para operar. É que os F-35 B foram à vida e os Harrier também. 

- tflash
- Sênior
- Mensagens: 5426
- Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 11 vezes
- Agradeceram: 31 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Como isto está, ainda os vendem para poupar dinheiro... e quem é que estará comprador de um PA em 2015? pois... Eles vão ter catapultas e tudo.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
-
- Avançado
- Mensagens: 663
- Registrado em: Qua Mar 15, 2006 8:47 pm
- Localização: Rio de Janeiro
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 3 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Bom, funcionou pros franceses...Ilya Ehrenburg escreveu:Poderíamos pegar os esquemas da Classe Essex e reproduzir aqui, com adaptações...
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Caro colega, não é questão de opinião ou de preferência pessoal, a MB não quer algo maior que 50 mil toneladas por conta do custo da plataforma e da operação. Eu adoraria ver nós com um NA´s de 90 mil toneladas.alcluiz escreveu:Desde que atenda ao que a MB quer, não vejo o aumento no deslocamento como um entrave, se a parceria trouxer capacitação técnologica ao Brasil.
[]´s
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
gral escreveu:Bom, funcionou pros franceses...Ilya Ehrenburg escreveu:Poderíamos pegar os esquemas da Classe Essex e reproduzir aqui, com adaptações...
Isso se chama classe Clemenceau, o Foch é baseado na Classe Essex e nas modificações incorporadas aos Forrestal.
[]´s
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Pois, e com certeza fica mais barato o Brasil, grande construtor mundial de Navios Aeródromos desde a década de 20, 30, construir seu projeto do 0, único disponível no mundo, do que bancar 10.000t ou 20.000t a mais...PRick escreveu:Caro colega, não é questão de opinião ou de preferência pessoal, a MB não quer algo maior que 50 mil toneladas por conta do custo da plataforma e da operação. Eu adoraria ver nós com um NA´s de 90 mil toneladas.alcluiz escreveu:Desde que atenda ao que a MB quer, não vejo o aumento no deslocamento como um entrave, se a parceria trouxer capacitação técnologica ao Brasil.
[]´s
Tudo é dinheiro PRick, e se atender da maneira que a MB quer, não vai ser esse peso que vai impedir... veja o exemplo da França, que tem um de 42.000t e já acha limitadíssimo...
E outra, acredito que quanto mais ele demorar, mais existe a opção de ser Nuclear, o que, com certeza, iria condizer com a nossa realidade, com uma Costa tão grande como a nossa, e o perigo que representa a Faina para um NAe...
Audaces Fortuna Iuvat
- Franz Luiz
- Sênior
- Mensagens: 811
- Registrado em: Qui Jan 17, 2008 1:18 pm
- Localização: Serra da Mantiqueira-MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 5 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Foi por isto que perguntei.
Será que o fato do CVN já estar com projeto pronto não diminuiria o custo das unidades da MB?
Não sei. Só lancei o questionamento.
Será que o fato do CVN já estar com projeto pronto não diminuiria o custo das unidades da MB?
Não sei. Só lancei o questionamento.
-
- Avançado
- Mensagens: 663
- Registrado em: Qua Mar 15, 2006 8:47 pm
- Localização: Rio de Janeiro
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 3 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Sim, eu sei, daí meu comentário.PRick escreveu:Isso se chama classe Clemenceau, o Foch é baseado na Classe Essex e nas modificações incorporadas aos Forrestal.
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Aqui uma nova proposta, inspirada nos super carriers dos EUA e com algumas ideias...
Aqui vão alguns detalhes do que imaginei:
Primeiro uma defesa de 4 pontos do tipo CIWS, e Aster 15/30 para AAW.
3 catapultas de 90m, sendo 2 de vante, para operações de lançamento sem impedir a recolha, e 1 catapulta na pista de recolha como extra/backup.
2 elevadores de aeronaves e 2 de munição.
305m de comprimento, por 80m de largura, com peso estimado de 70.000t, sendo possível ser construído com propulsão convencional ou nuclear.

Aqui está comparado com o NAe Sao Paulo, CVN-77 e CdG Frances, em escala.
É grande, eu sei, mas é próprio para poder levar de 18 a 24 aeronaves de ataque, 2 a 4 aeronaves de AEW, pois acredito que provavelmente iremos de E-2 Hawkeye, e os helicópteros que tivermos, provavelmente SH-70B e EC-725, algo em torno de 8 a 10 de cada, mais umas 6 aeronaves para COD e possivelmente REVO... ou seja, de 42 a 54 aeronaves... e pra isso, é necessário espaço... Mas é claro, estou a fazer dentro daquilo que imagino ser o ideal para o Brasil, talvez pode fugir e muito do que o GF ache necessário para o mesmo...
Sugestões? Se alguém quiser, posso enviar o original em .cdr
Cumprimentos!
Aqui vão alguns detalhes do que imaginei:
Primeiro uma defesa de 4 pontos do tipo CIWS, e Aster 15/30 para AAW.
3 catapultas de 90m, sendo 2 de vante, para operações de lançamento sem impedir a recolha, e 1 catapulta na pista de recolha como extra/backup.
2 elevadores de aeronaves e 2 de munição.
305m de comprimento, por 80m de largura, com peso estimado de 70.000t, sendo possível ser construído com propulsão convencional ou nuclear.

Aqui está comparado com o NAe Sao Paulo, CVN-77 e CdG Frances, em escala.
É grande, eu sei, mas é próprio para poder levar de 18 a 24 aeronaves de ataque, 2 a 4 aeronaves de AEW, pois acredito que provavelmente iremos de E-2 Hawkeye, e os helicópteros que tivermos, provavelmente SH-70B e EC-725, algo em torno de 8 a 10 de cada, mais umas 6 aeronaves para COD e possivelmente REVO... ou seja, de 42 a 54 aeronaves... e pra isso, é necessário espaço... Mas é claro, estou a fazer dentro daquilo que imagino ser o ideal para o Brasil, talvez pode fugir e muito do que o GF ache necessário para o mesmo...
Sugestões? Se alguém quiser, posso enviar o original em .cdr
Cumprimentos!
Editado pela última vez por Andre Correa em Seg Nov 07, 2011 10:34 pm, em um total de 1 vez.
Audaces Fortuna Iuvat
- Boss
- Sênior
- Mensagens: 4136
- Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
- Agradeceu: 103 vezes
- Agradeceram: 356 vezes
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Já que temos uma base em termos de propulsão nuclear (que vamos usar no SN-BR), não podemos adaptar ela para os 2 NAes previstos ? Ou seria inviável financeiramente tal investimento ?
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62892
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6807 vezes
- Agradeceram: 7105 vezes
- Contato:
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Lord Nauta escreveu: A carena do São Paulo e uma das melhores existentes. O desenho da mesma proporciona uma atenuação de caturro e balanço.
Sds
Lord Nauta
Estranhei estes termos que coloquei em evidência e fui pesquisar:
CARENA (ou QUERENA) - é a parte do navio que fica abaixo da linha d'água.
CATURRO (ou ARFAGEM, ou PITCH) - é a oscilação do navio no sentido longitudinal, ou seja, um balanço da proa para a popa e vice-versa. Navios com uma maior relação comprimento/largura da QUERENA - ou seja, mais estreitos - caturram menos que os de menor relação - ou seja, mais 'gordos'.
---------------------------------------------------------------
Olhando os desenhos dá para se ter uma idéia do que o Nauta véio quis dizer, o São Paulo é longo e estreito, os que se comparam a ele são mais largos e deverão, se forem do mesmo comprimento, 'caturrar' mais, ao menos em tese...
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
Morpheus
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
Entendo tua ironia,mas ela não cabe ser colocada e eu não preciso nem ser um ufanista barato,e veja que sou a favor de qualquer negócio da China zero Km que apareça.Tyler escreveu:Pois, e com certeza fica mais barato o Brasil, grande construtor mundial de Navios Aeródromos desde a década de 20, 30, construir seu projeto do 0, único disponível no mundo, do que bancar 10.000t ou 20.000t a mais...PRick escreveu: Caro colega, não é questão de opinião ou de preferência pessoal, a MB não quer algo maior que 50 mil toneladas por conta do custo da plataforma e da operação. Eu adoraria ver nós com um NA´s de 90 mil toneladas.
[]´s
Tudo é dinheiro PRick, e se atender da maneira que a MB quer, não vai ser esse peso que vai impedir... veja o exemplo da França, que tem um de 42.000t e já acha limitadíssimo...
E outra, acredito que quanto mais ele demorar, mais existe a opção de ser Nuclear, o que, com certeza, iria condizer com a nossa realidade, com uma Costa tão grande como a nossa, e o perigo que representa a Faina para um NAe...
O país tem história na construção naval,engenharia e capacitação técnica,o que existe é a má e velha falta de vontade política para investimentos em defesa,nós temos condições técnicas e profissionais de construir o navio que quisermos.
O Barão de Mauá já acreditava nisso a despeito de D.Pedro II achar tudo isso uma bobagem de gente suja de graxa.

Estaleiro Ponta da Areia - RJ
A história da construção naval brasileira remonta aos tempos coloniais. Os portugueses, que na época da Descoberta eram grandes construtores navais; logo perceberam as vantagens de construir navios aqui, aproveitando a abundância e excelência das madeiras. As primeiras embarcações de tipo europeu construídas foram dois bergantins feitos no Rio de Janeiro em 1531.
Muitos estaleiros foram fundados em vários pontos do nosso litoral, mas, o mais importante, e que continuou como o mais importante até meados do Século XIX, foi o Arsenal de Marinha da Bahia, em Salvador, fundado por Thomé de Souza. Em 1763, foi fundado o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro; cuja primeira construção foi a nau S. Sebastião, de 1767. Entretanto, na área do Rio de Janeiro, a grande façanha, foi a construção da nau Padre Eterno, por volta de 1670, dita como sendo o maior navio do seu tempo em todo mundo.
Na primeira metade do Século XIX, o Arsenal da Bahia foi o maior estaleiro construtor na colônia, enquanto que o Arsenal do Rio de Janeiro era principalmente um centro de reparos navais. Essa circunstância forçou a modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro que precisava atender os primeiros navios a vapor que começavam a chegar do exterior. Assim, a partir de 1840, foi contínua e notável a ampliação e modernização do Arsenal do Rio, com a implantação de novas oficinas e com a volta dos primeiros brasileiros com curso formal de engenharia naval feito na Europa.
Isso garantiu ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro pioneirismos notáveis no Brasil, como a construção do primeiro navio a hélice em 1852, o primeiro navio encouraçado em 1865, e o primeiro de construção inteiramente metálica em 1883. Em 1890, foi construído o cruzador Tamandaré, de 4.537tpb, navio cujo porte só seria ultrapassado 72 anos depois, em 1962. Outro centro importante de construção naval no Século XIX, foi o estaleiro de Ponta d´Areia, do Visconde de Mauá, que construiu mais de uma centena de navios.
Mesmo assim, em 1890, o Arsenal do Rio estagnou-se e os anos seguintes foram de decadência e quase total paralisação da construção naval brasileira. Houve nesse período, algumas tentativas de reativação, como a construção em 1919/22, de três navios mercantes no estaleiro de Henrique Lage, na Ilha do Viana; dois desses navios tinham 3.500 t. Outro fato interessante foi a construção, nesse mesmo estaleiro, do pequeno petroleiro 340-B, de 1.500 t, por encomenda do governo argentino, tendo sido assim o primeiro navio construído para exportação.
O Estado Novo em 1937 trouxe uma nova dinâmica à política econômica e de desenvolvimento do Brasil. Essa nova postura permitiu a retomada da construção naval no Brasil, com o lançamento ao mar do Monitor Fluvial Parnaíba, no novo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras (atual Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ).
Foi iniciado um período de grande volume de obras navais. Foram construídos seis navios mineiros; três grandes contra-torpedeiros da classe Marcílio Dias, esses, navios de estrutura soldada que representaram um grande progresso tecnológico. Depois vieram os seis contra-torpedeiros da classe Amazonas e vários outros navios menores, destacando-se os navios hidrográficos da classe Argus, no final da década de 1950, que tiveram como novidades a superestrutura de alumínio e a construção pelo sistema de acabamento avançado, com a pré-fabricação de grandes blocos de estrutura.
Mas, mesmo com o grande desenvolvimento da capacidade técnica da construção naval nacional; nossa frota mercante continuava obsoleta e grande parte das mercadorias exportadas não usava navios com bandeira brasileira para transporte.
Esse quadro só começou a mudar a partir de 1958, com a criação do Fundo de Marinha Mercante; com a organização do GEICON (Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval), e da Comissão de Marinha Mercante, que faziam parte do Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitscheck. Foi criado um fundo para financiamento de embarcações a ser gerido pela SUNAMAM – Superintendência Nacional da Marinha Mercante e numa decisão estratégica o governo determinou a obrigatoriedade de utilização de navios de bandeira nacional em determinadas rotas.
Durante o período de 1962 até 1968 a capacidade ociosa de fabricação naval era em torno de 40%. Durante o período de 1968 a 1970 foi desenvolvido Programa Estratégico de Desenvolvimento Federal, onde a SUNAMAM encomendou 37 navios totalizando 351.000 TPB. De 1971 a 1975 foi desenvolvido o I Programa de Construção Naval com a construção de 1.590.200 TPB. De 1975 a 1979 foi desenvolvido o II Programa de Construção Naval com a construção de 5.331.500 TPB.
No ponto máximo de aquecimento da indústria naval, o Brasil chegou a ocupar o segundo lugar em produção naval no mundo. Em 1979, chegamos a construir 50 navios, totalizando 1.394.980 t, sendo nove navios para exportação; a indústria tinha nesse ano quase 40.000 empregados diretos.

Entretanto, como indústria naval brasileira era altamente subsidiada pelo governo federal. No inicio dos anos 80, ao final do II PCN, muitas embarcações estavam com atrasos na fabricação. Em meados da década de 80 foram descobertos muitos desvios de verbas na fabricação destes navios. A imprensa noticiou este fato chamando-o de “o escândalo da SUNAMAM”.

O Docefjord foi considerado o maior do seu tipo no mundo quando foi lançado.
Os subsídios para a indústria naval foram cortados, o fundo da Marinha Mercante começou a ser gerido pelo BNDES, e a indústria naval entrou numa grave. A produção despencou drasticamente, e muitos estaleiros foram fechados. A década de 90 foi um período difícil para a indústria naval. Grandes estaleiros, como Ishikawajima e Verolme, fecharam suas portas, com demissões em massa nestas empresas.
Atualmente a frota nacional é pequena, embora exista uma necessidade de aquisição de novas embarcações para atender à demanda de transporte de cargas. A dificuldade maior é a obtenção de financiamentos para estas fabricações. Mesmo assim, apesar da crise essa indústria realizou recentemente uma façanha, a construção de um navio gaseiro de 8.250 t, com tanques de aço inoxidável, para o transporte criogênico de gases em temperaturas de até - 104 ºC.
Na área de petróleo, com a descoberta de novos campos e aumento da produção, a indústria naval esta ressurgindo adaptada à demanda do mercado. Os antigos estaleiros, que fecharam suas portas na década passada, estão em plena atividade. Eles atendem a fabricação e reforma de plataformas, FPSO (petroleiro reformado para produção e armazenamento de petróleo), embarcações de apoio, etc.
Por outro lado, a construção naval militar teve um grande impulso em 1972 com a construção das duas fragatas classe Niterói, a última das quais lançada ao mar em 1975. São navios modernos, com complexos e sofisticados sistemas de armas, máquinas e sensores, cuja construção representou um grande desafio e um enorme avanço tecnológico. Seguiu-se a construção das corvetas classe Inhaúma, que, além de igual complexidade, eram os primeiros navios de combate de projeto nacional depois do cruzador Tamandaré, de 1890. Duas unidades foram construídas no Arsenal de Marinha, e duas na indústria privada. Entretanto, o maior desafio foi a construção dos submarinos classe Tupi, de projeto alemão, também no Arsenal de Marinha, que colocaram o Brasil no restrito grupo de países capazes de construir submarinos.

retirado de: A Quilha,não sei a origem do texto original.
http://quilha.blogspot.com/2009/05/hist ... te-ii.html
Hoje, acompanhamos a descoberta da camada do pré-Sal. Com ela, o ressurgimento da indústria naval já esquecida, de tantas batalhas ganhas que agora volta a explorar um mercado dantes navegado. A indústria, que em 1979 tinha 40.000 empregados diretos na construção de 50 navios, totalizando 1.394.980 t, sete para exportação, abre as portas a novas e promissoras carreiras profissionais de um passado não muito distante para se tentar o recomeço.
O Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, subsidiária da Petrobrás deve gerar 20 mil empregos com a licitação de 26 navios.
O mercado brasileiro já detém a quinta maior carteira de encomenda do mundo, com estudo para a construção de até 17 estaleiros, segundo fontes do setor. Já tivemos o boom do ressurgimento da indústria naval, após 20 anos sem encomendas. Com isso, vieram os estaleiros virtuais, hoje uma realidade, e investimentos na modernização e ampliação de outros, já existentes.
Propostas para construção de oito cascos em série para navios-plataforma que vão operar em Tupi, foram negociados pela Petrobrás.
Plataformas, sondas, petroleiros e embarcações de apoio em encomendas bilionárias da Petrobrás podem fazer do Brasil a Meca dos investimentos nos próximos anos. Os valores chegam a US$ 17 bilhões numa primeira fase ( entre 2009 e 2010), podendo ir a US$ 40 bilhões até 2012, diz o Monitor Mercantil, jornal especializado em economia e negócios.
Num aceno ao passado onde tantos foram os artífices da indústria naval brasileira e tantos engenheiros navais formados pelas universidades brasileiras, nossos votos para que o mercado naval aquecido possa gerar emprego e renda e volte a ser pioneiro em tecnologias de ponta.
Carol Salsa, colaboradora e articulista do EcoDebate é engenheira civil, pós-graduada em Mecânica dos Solos pela COPPE/UFRJ, Gestão Ambiental e Ecologia pela UFMG, Educação Ambiental pela FUBRA, Analista Ambiental concursada da FEAM ; Perita Ambiental da Promotoria da Comarca de Santa Luzia / Minas Gerais.
FONTES:
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro da Academia Nacional de Engenharia
Academia Paulistana de História
EcoDebate, 17/09/2009
----------------------------------------------------------
SDS!
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: MB A-1X (Novos NAe's da MB)
A minha ironia não cabe, apenas cabe todo tipo de ufanismo ou críticas?Bender escreveu:Entendo tua ironia,mas ela não cabe ser colocada e eu não preciso nem ser um ufanista barato,e veja que sou a favor de qualquer negócio da China zero Km que apareça.
O país tem história na construção naval,engenharia e capacitação técnica,o que existe é a má e velha falta de vontade política para investimentos em defesa,nós temos condições técnicas e profissionais de construir o navio que quisermos.
Sou um dos que mais defende, fora do circulo de militares ou mais entendidos, um NAe na MB, e não vejo a mesma como cobaia para testar a grande capacidade de construção naval, e sim, espero humildade desse setor em perceber que construir um Navio Aeródromo não é a mesma coisa do que um petroleiro ou cargueiro.
Como eu já expus no tópico do A-12, uma parceria Brasil-Reino Unido-França na classe Queen Elizabeth proporcionaria um enorme ganho aos 3 países, mas mais especialmente ao Brasil, pois dentre os 3, é o que tem menos apoio governamental para a sua Marinha, uma vez que todos sabemos que priorizar a Defesa não garante votos.
Imaginem a troca de experiências, os avanços que poderiam ser compartilhados, além da possibilidade de exercícios conjuntos, mesmo quando um ou outro estiver a passar por manutenção?!?
É mais pesado, sim, mas é mais garantido do que iniciarmos uma classe sozinhos.
A partir daí, poderíamos sim trilhar novamente um bom caminho na área de construção naval militar, com as Escoltas, NAPaLog e OPV's, sem nos esquecermos dos Submarinos.
Posso estar errado, mas a minha intenção não é a de fazer chacota e desmerecer, e sim de não deixar desviar a atenção aos problemas reais, pois não há necessidade de fazermos propaganda para nós mesmos. Todos já sabemos qual é a realidade. Quanto tempo mesmo levamos para construir o Barroso?
Imaginem só um NAe. Hoje, o governo pode ser dito como favorável a Defesa, mas quem garante que ele continua nas próximas eleições?!? É nisso que eu penso. Quando assinamos acordos com outras partes, parece haver um interesse maior do Governo em manter sua palavra, pois há multas pesadas para quem descumprir, e isso é uma vantagem para nós mesmos. Se não podemos vencer o sistema, jogamos com ele a nosso favor.
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Audaces Fortuna Iuvat