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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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brisa

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#5656 Mensagem por brisa » Ter Dez 21, 2010 9:46 pm

Lord, Os Otomat receberão um Upgrade junto com esta aquisição....talvez o Marino possa dizer mais :wink: ....antigamente ele postava la no Perudefensa.... :lol:

Grande abraço

Brisa




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Re: NOTICIAS

#5657 Mensagem por Marino » Qua Dez 22, 2010 8:25 am

Antigamente... 8-] .
Agora, só aqui no DB.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS

#5658 Mensagem por Marino » Qua Dez 22, 2010 9:45 am

:lol: :lol: :lol: 8-] :twisted: :twisted: :twisted:
VEJA ONLINE
21/11/2010
AUGUSTO NUNES
Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula está a um passo de virar superpotência.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo A,, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhor jornalista,
Em relação à nota “Almirante mareado” publicada, ontem (21), em sua coluna em “Veja
on line”, a Marinha do Brasil (MB) esclarece que entregou, ao Ministério da Defesa, o Plano de
Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), que apresenta as necessidades da MB,
para os próximos 25 anos, no sentido de adequar a Força ao prescrito na Estratégia Nacional de
Defesa (END). Esse Plano contempla ações a respeito de instalações militares e de quantificação
dos meios necessários ao atendimento eficaz das suas possibilidades de emprego.
A proposta apresentada no PAEMB engloba as seguintes ações:
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) - construção de submarinos
convencionais e de propulsão nuclear, Base e Estaleiro associados; e transferência de tecnologia
para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino de
propulsão nuclear;
- implantação da segunda Esquadra e da segunda Divisão Anfíbia no Norte/Nordeste do
Brasil, o que inclui Base Naval, Base Aérea Naval, Base de Fuzileiros Navais e Base de
Abastecimento;
- implantação do Projeto "Amazônia Segura", com a criação e elevação de categoria de
Capitanias Fluviais e suas Delegacias e Agências, construção de navios de patrulha fluvial, navios
de transporte fluvial, navios de assistência médico-hospitalar, criação de Batalhões de Operações
Ribeirinhas;
- construção do núcleo principal do Poder Naval (escoltas, navios aeródromos, de
propósitos múltiplos, de apoio logístico, de transporte e apoio, navios-patrulha, aeronaves de asa
fixa e móvel, veículos aéreos não tripulados (VANT) e meios de Fuzileiros Navais para duas
Divisões Anfíbias); e
- desenvolvimento e implantação do Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul
(SisGAAz).
A importância do mar assinalada pela História foi, atualmente, transferida para os
interesses marítimos brasileiros. Não há país que disponha de litoral e não identifique interesses
políticos, econômicos e militares no mar, resultantes dos anseios, necessidades, possibilidades e
cultura de um povo. Esses interesses, para serem alcançados, dependem da adequada obtenção e do
emprego de meios apropriados, isto é, dependem de uma estratégia marítima, que prepare e
empregue convenientemente suas forças.
Atualmente, os macro-valores a seguir estão concentrados em até 100 km do litoral, nos
8.500 km da costa brasileira:
- 78% da receita da união;
- 80% da população;
- 93% da produção industrial; e
- 85% do consumo de energia elétrica.
Quanto aos recursos minerais existentes nas nossas Águas Jurisdicionais, que costumamos
chamar de Amazônia Azul, cujo significado corresponde a uma área marítima adjacente à costa
brasileira de, aproximadamente, 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo o Mar
Territorial, a Zona Econômica Exclusiva (ZEE), mais a Plataforma Continental, prolongamento
natural da massa terrestre, que, em alguns pontos, ultrapassa a distância de 200 milhas da ZEE,
podendo chegar a até 350 milhas náuticas, os principais valores são:
- a produção de petróleo é de cerca de 2,08 milhões de barris/dia, sendo que cerca de
82% provêm do mar;
- 90% das reservas totais de petróleo estão localizadas no mar;
- 67% das reservas totais de gás natural estão localizadas no mar;
2
- centenas de plataformas de petróleo, embarcações de apoio (off-shore) e Navios
Petroleiros; e
- nas Bacias Petrolíferas vivem, em regime de rodízio, mais de 30 mil pessoas
(posicionados entre 80 e 270 km de terra).
O transporte marítimo é uma atividade de importância estratégica para o País, tanto sob o
enfoque da economia, quanto da segurança nacional. O Brasil precisa dispor de uma Marinha
Mercante significativa, que transporte parcela ponderável dos produtos de interesse e garanta o
suprimento vital dos mesmos, além de eventuais necessidades militares, em situação de crise
internacional ou de conflito armado envolvendo o País. No momento, mais de 95% do Comércio
Exterior brasileiro é por via marítima, que correspondeu, em 2009, a cerca de US$ 280 bilhões.
Em função dessa vertente histórica, política, econômica e social, a MB é uma Instituição
permanente e regular, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Destaca-se que, para a defesa da Pátria e do inestimável patrimônio chamado “Amazônia
Azul”, a Marinha emprega, entre outros meios, os submarinos, que possuem inúmeras capacidades,
destacando-se a de ocultação. A capacidade de ocultação, aliada às características hidrodinâmicas,
dificulta imensamente a detecção pelas unidades oponentes, propiciando ao submarino o princípio
da surpresa tática. Nesse contexto, a maior importância do submarino está na negação do uso do
mar, tarefa em que se destaca pela sua eficiência, dissuadindo o oponente devido ao elevado risco a
que estará exposto, obrigando-o a um esforço considerável para manter o controle da área do seu
interesse.
Atualmente, o Brasil vem assumindo um destaque crescente no cenário mundial, ocupando
uma posição cada vez mais próxima dos pólos estratégicos globais. Assim, a importância
estratégica pretendida pela MB é a de dispor de uma Força de Submarinos com a capacidade de
contribuir para tornar a via diplomática mais atraente para a solução de controvérsias, ampliando a
condição de defesa do País e o seu poder dissuasório, constituindo-se em uma força naval de
envergadura, composta de submarinos modernos, convencionais e de propulsão nuclear, para
assegurar o objetivo de negação do uso do mar. Por sua vez, o Brasil, de acordo com a END,
manterá e desenvolverá sua capacidade de projetar e fabricar tanto submarinos de propulsão
convencional como de propulsão nuclear. Cuidará, ainda, de ganhar autonomia nas tecnologias
cibernéticas que guiem os submarinos e seus sistemas de armas, e que lhes possibilitem atuar em
rede com as outras forças navais, terrestres e aéreas.
Enfim, a MB visualiza possuir uma Força moderna, equilibrada e balanceada, dispondo de
meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-estratégica do
nosso País no cenário internacional e, em sintonia com os anseios da sociedade brasileira,
permanentemente pronta para atuar no mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta, de
modo a atender à destinação constitucional.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
VEJA ONLINE
26/11/2010
AUGUSTO NUNES
A coluna recebeu nesta sexta-feira, o seguinte texto encaminhado
pelo Centro de Comunicação Social da Marinha:
Senhor jornalista,
Em relação à nota “Almirante mareado” publicada, no último dia 21, em sua coluna em “Veja on
line”, a Marinha do Brasil (MB) esclarece que entregou, ao Ministério da Defesa, o Plano de
Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), que apresenta as necessidades da MB,
para os próximos 25 anos, no sentido de adequar a Força ao prescrito na Estratégia Nacional de
Defesa (END). Esse Plano contempla ações a respeito de instalações militares e de quantificação
dos meios necessários ao atendimento eficaz das suas possibilidades de emprego.
A proposta apresentada no PAEMB engloba as seguintes ações:
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – construção de submarinos
convencionais e de propulsão nuclear, Base e Estaleiro associados; e transferência de tecnologia
para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino de
propulsão nuclear;
- implantação da segunda Esquadra e da segunda Divisão Anfíbia no Norte/Nordeste do Brasil, o
que inclui Base Naval, Base Aérea Naval, Base de Fuzileiros Navais e Base de Abastecimento;
- implantação do Projeto “Amazônia Segura”, com a criação e elevação de categoria de Capitanias
Fluviais e suas Delegacias e Agências, construção de navios de patrulha fluvial, navios de
transporte fluvial, navios de assistência médico-hospitalar, criação de Batalhões de Operações
Ribeirinhas;
- construção do núcleo principal do Poder Naval (escoltas, navios aeródromos, de propósitos
múltiplos, de apoio logístico, de transporte e apoio, navios-patrulha, aeronaves de asa fixa e móvel,
veículos aéreos não tripulados (VANT) e meios de Fuzileiros Navais para duas Divisões Anfíbias);
e
- desenvolvimento e implantação do Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul (SisGAAz).
A importância do mar assinalada pela História foi, atualmente, transferida para os interesses
marítimos brasileiros. Não há país que disponha de litoral e não identifique interesses políticos,
econômicos e militares no mar, resultantes dos anseios, necessidades, possibilidades e cultura de
um povo. Esses interesses, para serem alcançados, dependem da adequada obtenção e do
emprego de meios apropriados, isto é, dependem de uma estratégia marítima, que prepare e
empregue convenientemente suas forças.
Atualmente, os macro-valores a seguir estão concentrados em até 100 km do litoral, nos 8.500 km
da costa brasileira:
- 78% da receita da união;
- 80% da população;
- 93% da produção industrial; e
- 85% do consumo de energia elétrica.
Quanto aos recursos minerais existentes nas nossas Águas Jurisdicionais, que costumamos
chamar de Amazônia Azul, cujo significado corresponde a uma área marítima adjacente à costa
brasileira de, aproximadamente, 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo o Mar
Territorial, a Zona Econômica Exclusiva (ZEE), mais a Plataforma Continental, prolongamento
natural da massa terrestre, que, em alguns pontos, ultrapassa a distância de 200 milhas da ZEE,
podendo chegar a até 350 milhas náuticas, os principais valores são:
- a produção de petróleo é de cerca de 2,08 milhões de barris/dia, sendo que cerca de 82%
provêm do mar;
- 90% das reservas totais de petróleo estão localizadas no mar;
- 67% das reservas totais de gás natural estão localizadas no mar;
- centenas de plataformas de petróleo, embarcações de apoio (off-shore) e Navios Petroleiros; e
- nas Bacias Petrolíferas vivem, em regime de rodízio, mais de 30 mil pessoas (posicionados entre
80 e 270 km de terra).
O transporte marítimo é uma atividade de importância estratégica para o País, tanto sob o enfoque
da economia, quanto da segurança nacional. O Brasil precisa dispor de uma Marinha Mercante
significativa, que transporte parcela ponderável dos produtos de interesse e garanta o suprimento
vital dos mesmos, além de eventuais necessidades militares, em situação de crise internacional ou
de conflito armado envolvendo o País. No momento, mais de 95% do Comércio Exterior brasileiro é
por via marítima, que correspondeu, em 2009, a cerca de US$ 280 bilhões.
Em função dessa vertente histórica, política, econômica e social, a MB é uma Instituição
permanente e regular, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e,
por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Destaca-se que, para a defesa da Pátria e do inestimável patrimônio chamado “Amazônia Azul”, a
Marinha emprega, entre outros meios, os submarinos, que possuem inúmeras capacidades,
destacando-se a de ocultação. A capacidade de ocultação, aliada às características
hidrodinâmicas, dificulta imensamente a detecção pelas unidades oponentes, propiciando ao
submarino o princípio da surpresa tática. Nesse contexto, a maior importância do submarino está
na negação do uso do mar, tarefa em que se destaca pela sua eficiência, dissuadindo o oponente
devido ao elevado risco a que estará exposto, obrigando-o a um esforço considerável para manter
o controle da área do seu interesse.
Atualmente, o Brasil vem assumindo um destaque crescente no cenário mundial, ocupando uma
posição cada vez mais próxima dos pólos estratégicos globais. Assim, a importância estratégica
pretendida pela MB é a de dispor de uma Força de Submarinos com a capacidade de contribuir
para tornar a via diplomática mais atraente para a solução de controvérsias, ampliando a condição
de defesa do País e o seu poder dissuasório, constituindo-se em uma força naval de envergadura,
composta de submarinos modernos, convencionais e de propulsão nuclear, para assegurar o
objetivo de negação do uso do mar. Por sua vez, o Brasil, de acordo com a END, manterá e
desenvolverá sua capacidade de projetar e fabricar tanto submarinos de propulsão convencional
como de propulsão nuclear. Cuidará, ainda, de ganhar autonomia nas tecnologias cibernéticas que
guiem os submarinos e seus sistemas de armas, e que lhes possibilitem atuar em rede com as
outras forças navais, terrestres e aéreas.
Enfim, a MB visualiza possuir uma Força moderna, equilibrada e balanceada, dispondo de meios
navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-estratégica do nosso
País no cenário internacional e, em sintonia com os anseios da sociedade brasileira,
permanentemente pronta para atuar no mar e em águas interiores, de forma singular ou conjunta,
de modo a atender à destinação constitucional.
Atenciosamente,
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Re: NOTICIAS

#5659 Mensagem por Corsário01 » Qua Dez 22, 2010 3:08 pm

Pelo menos publicou o direito de resposta da MB. Menos mal.




Abraços,

Padilha
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Re: NOTICIAS

#5660 Mensagem por Túlio » Qua Dez 22, 2010 5:04 pm

Mas é assim que se faz, Padilha véio: apanhar quieto só a FAB... :roll: 8-]




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: NOTICIAS

#5661 Mensagem por Carlos Lima » Qua Dez 22, 2010 8:31 pm

Desculpem, mas as vezes eu acho que esse pessoal de comunicação deveria ser integrado no MD e comandado por alguém da MB!! Os caras respondem no ato!!!

Isso com Jesus vendo ou não... :lol:

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: NOTICIAS

#5662 Mensagem por Centurião » Qua Dez 22, 2010 9:17 pm

Resposta firme e rápida da MB. É de se admirar como a Marinha entendeu que ter um setor de comunicação dinâmico e em constante contato com a sociedade faz uma diferença enorme. Neste caso, fica evidenciado que as palavras de má-fé do jornalista não têm valor.
VEJA ONLINE
21/11/2010
AUGUSTO NUNES
Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula
está a um passo de virar superpotência.
É o meu Brasil também, caro jornalista de revista semanal de São Paulo. Agora se não é o seu, paciência... 8-]




Bender

Re: NOTICIAS

#5663 Mensagem por Bender » Qua Dez 22, 2010 9:24 pm

Até se o capeta encher o saco eles respondem e mandam publicar o direito de resposta no Hades News,não passa uma,e se querem saber não passa e ainda informam e ensinam. :wink:

SDs.




Bender

Re: NOTICIAS

#5664 Mensagem por Bender » Qua Dez 22, 2010 9:28 pm

Centurião escreveu:Resposta firme e rápida da MB. É de se admirar como a Marinha entendeu que ter um setor de comunicação dinâmico e em constante contato com a sociedade faz uma diferença enorme. Neste caso, fica evidenciado que as palavras de má-fé do jornalista não têm valor.
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Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula
está a um passo de virar superpotência.
É o meu Brasil também, caro jornalista de revista semanal de São Paulo. Agora se não é o seu, paciência... 8-]
Com certeza com a carga de ironia e desfaçatez que ele embutiu no texto que voce grifou,abordando um tema tão sensível e importante para nação esse país não é o dele, independente do Lula.

SDS.




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Re: NOTICIAS

#5665 Mensagem por faterra » Qui Dez 23, 2010 12:28 am

Centurião escreveu:Resposta firme e rápida da MB. É de se admirar como a Marinha entendeu que ter um setor de comunicação dinâmico e em constante contato com a sociedade faz uma diferença enorme. Neste caso, fica evidenciado que as palavras de má-fé do jornalista não têm valor.
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Almirante mareado
“A defesa do pré-sal, a necessidade da segurança marítima e a nova posição do
Brasil no contexto internacional são fatores que reforçam a necessidade de
priorizar a estratégia da dissuasão”.
Júlio Moura Neto, almirante, explicando que a compra de seis submarinos
atômicos e 20 de propulsão convencional merece urgência urgentíssima não
porque o equipamento da Marinha brasileira é anacrônico, mas porque o Brasil de
Lula
está a um passo de virar superpotência.
É o meu Brasil também, caro jornalista de revista semanal de São Paulo. Agora se não é o seu, paciência... 8-]
... faça as trouxas e pica a mula.
O país que tem "cidadãos" como este não precisa de inimigos.




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: NOTICIAS

#5666 Mensagem por thelmo rodrigues » Qui Dez 23, 2010 7:46 am

Brasil deve mandar fragata para o Líbano Thu, 23 Dec 2010 07:21:03 -0200

Envio deve ocorrer em 2011, diz contra-almirante Luiz Henrique Caroli, que comandará força de paz da ONU
Presença militar do país no Oriente Médio atende a estratégia do governo de uma maior inserção do Brasil no exterior
LUIS KAWAGUTI
DE SÃO PAULO

O Brasil planeja enviar no ano que vem navios militares para o Oriente Médio, uma das regiões mais tensas do planeta. Junto, embarcariam ao menos 200 militares.
Este é o plano da Marinha, segundo revelou à Folha o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, 52, indicado pelo Brasil para chefiar a força naval da Unifil, missão de paz da ONU no sul do Líbano cujo objetivo é evitar conflitos entre Israel e a milícia xiita do Hizbollah.
A incursão será a mais importante missão militar do país no exterior depois do Haiti, onde o Brasil comanda a força de paz da ONU. É parte da estratégia do governo Lula de aumentar a projeção global do Brasil.
O plano deve continuar no governo Dilma Rousseff. Para o envio da tropa e dos navios, é preciso aprovação do Congresso. A Marinha está confiante de que não haverá problemas, dada a maioria folgada que a presidente terá no Legislativo.

Veja os principais trechos de sua entrevista.

Folha - Quando o sr. assumirá o comando da força?
Luiz Henrique Caroli - Faltam um decreto presidencial e uma portaria do Ministério da Defesa. Eu imagino que isso vá acontecer em janeiro do ano que vem.

O que essa força faz?
Cada navio vai para uma área de patrulha e, quando vê uma embarcação, se identifica como navio da ONU, pergunta se está indo para águas libanesas, a carga, o rumo, a velocidade, de onde veio e orienta uma rota para o porto. Quando há suspeita de que ele carrega armas, a Marinha libanesa é acionada para fazer uma inspeção.

Como foi a recepção dos governos libanês e israelense à participação do Brasil?
Nosso país tem tradição de tolerância e convivência pacífica. Todos viram de forma positiva. A Indonésia se candidatou a assumir a força, mas Israel não quis porque era um país muçulmano. O Itamaraty consultou o governo israelense, que se posicionou favoravelmente, e o governo libanês também.

A missão aumenta o prestígio do Brasil no Oriente Médio?
Acredito que sim. O Brasil não usa missão de paz para sustentar as Forças Armadas, usa como instrumento de política. O país quer se sentar à mesa que vai criar as normas para os outros. Para isso, tem que participar. E uma forma positiva de participação são as operações de paz. Nós, militares, vemos tudo isso de forma positiva, porque permite termos a experiência real que enriquece as pessoas e a instituição.

Inicialmente o Ministério da Defesa não autorizou o envio de um navio brasileiro para a missão, mas essa possibilidade ainda existe?
Existe sim, a gente fez um estudo que foi aprovado pelo comandante em chefe da esquadra, onde a Marinha está estudando a possibilidade de enviar um navio para compor a força marítima.

Qual seria a embarcação enviada?
Uma fragata, por ser um navio com mais capacidade de permanência. O comandante da Marinha vai decidir e vai conversar com o Ministério da Defesa. Sob as condições colocadas inicialmente pela ONU, de um longo tempo [de permanência], a gente achou que não daria para sustentar um navio lá, pela logística complicada de manter um navio no Oriente Médio. Mas, com a proposta do navio ficar menos tempo, a gente visualizou a possibilidade disso ocorrer.[

Quanto tempo ele ficaria?
Dois a três meses e aí teria que ser substituído.

Mandariam um navio de cada vez para treinamento e depois o substituiriam?
Exato. Isso passa, antes da Marinha e da Defesa, pela aprovação do Congresso.

Quando isso aconteceria?
Eu diria que para o final do primeiro semestre de 2011. É bem exequível.

O Brasil não ficaria desguarnecido?
Não. Os distritos navais têm meios para fazer a patrulha do litoral. Um navio [a menos] não traria prejuízo.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: NOTICIAS

#5667 Mensagem por thelmo rodrigues » Qui Dez 23, 2010 7:52 am

Amigos,

Não lembro mesmo quem foi,mas um dos "apóstolos" do jesuis, aquele que tudo vê, ou foi o próprio, andou comentado , de maneira negativa, para variar, o fato da MB não mandar nenhum navio em apoio à essa missão no Líbano. Caso o navio vá, eu gostaria de ver a cara desse "apóstolo".




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: NOTICIAS

#5668 Mensagem por Fernando Teles » Qui Dez 23, 2010 8:24 am

Data prevista para o início da viagem da fragata para o Líbano:16/02/2011.

E bem provável que seja a fragata F44.




pafuncio
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Re: NOTICIAS

#5669 Mensagem por pafuncio » Qui Dez 23, 2010 10:43 am

Uhú !!! E depois, a fragata vai praticar tiro a alvo nos mares da Somália ?

Falando sério, pensava que seria uma Dodsworth. Imagino que teria maior habitalidade, autonomia e capacidade marinheira.

Salu2.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: NOTICIAS

#5670 Mensagem por Marino » Qui Dez 23, 2010 10:56 am

Mas não tem um item que permite a dosagem da força empregada, vital em situações de crise, manobra de crise, operações de paz, etc: um canhão.




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