Polêmica: "Reserva de vagas na UnB para filhos de milit

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Balena
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Polêmica: "Reserva de vagas na UnB para filhos de milit

#1 Mensagem por Balena » Ter Out 05, 2004 2:29 pm

Por oportuno, o Centro de Comunicação Social do Exército transcreve, abaixo, matéria publicada no jornal O Correio Braziliense, em sua edição de 04 de outubro de 2004:



Sociedade

O drama militar



Integrantes das Forças Armadas rebatem as críticas sobre privilégios e contam as dificuldades de quem é obrigado, por lei, a mudar de vida periodicamente. Relações familiares sofrem desgaste com as viagens

Fabíola Góis - Da equipe do Correio



Vladimir Vieira tem um filho que não conseguiu se matricular para direito na UnB: ‘‘Já esperava que isso fosse acontecer quando vim a Brasília’’ - Marcelo Ferreira/CB



Os militares representam pouco mais de 0,1% da população brasileira. Mas incomodam. Nas últimas semanas, os quase 200 mil homens e mulheres que escolheram a carreira da farda foram considerados inimigos públicos. A determinação do governo federal em obrigar as universidades a aceitar a transferência de militares e parentes provocou uma onda de protestos da sociedade civil. Como nos tempos da ditadura, estudantes invadiram as ruas para mostrar a insatisfação contra o status conferido à categoria.

As Forças Armadas governaram o país durante 21 anos, até 1985. Ao longo de duas décadas de redemocratização brasileira, perderam benefícios e privilégios. Perderam poder. Nem de longe conservam as benesses conquistadas na época do regime. Hoje a batalha é para adquirir o respeito da sociedade civil e limpar a imagem das instituições, denegrida por causa dos abusos cometidos nos anos de chumbo.

O Correio entrevistou 15 integrantes da Marinha, Exército e Aeronáutica. Eles contam como vivem, o que pensam, as supostas regalias, as obrigações. Argumentam que os ‘‘privilégios’’ amenizam as dificuldades a que são submetidos por causa das freqüentes remoções, muitas vezes para lugares sem as mínimas condições de educação para os filhos.

Lucas Piau Vieira, 17 anos, filho do tenente-coronel do Exército Vladimir Vieira, 44 anos, sofre na pele essa situação. Ele mora em Brasília há oito meses, acompanhando o pai, transferido de Boa Vista (RR). Lucas freqüenta as aulas do curso de Direito na UnB, mas não é reconhecido como aluno regular pela instituição. A universidade negou a transferência. Ele estava matriculado no primeiro semestre de uma faculdade particular.

Em Roraima, Lucas tentou a universidade pública. Passou na primeira fase, mas o vestibular foi anulado. Como o pai foi removido, o estudante não teve tempo para esperar a segunda fase e tentar a aprovação final. Ao chegar na UnB, a transferência foi negada. Lucas buscou na Justiça a garantia do direito. Obteve liminar, mas a universidade não o matriculou. ‘‘Estou no segundo semestre, assisto às aulas e faço provas como se nada tivesse acontecendo’’, conta o adolescente, que não pretende seguir carreira militar.

Indignado com a falta de cumprimento da decisão judicial, o pai se queixa do tratamento dado aos militares. ‘‘Todos nós, quando sabemos que temos de vir para Brasília, nos preocupamos com essa exigência. Já esperava que isso fosse acontecer’’, afirma o tenente-coronel Vladimir, 27 anos no Exército.

Lucas disse que ouve piadinhas no campus por ele ser filho de militar. ‘‘Não tenho culpa se meu pai escolheu essa profissão. Mas não sou menos capaz do que aqueles que prestaram vestibular da UnB’’, defende-se. No primeiro semestre, o rapaz foi aprovado em todas as cinco disciplinas do curso enquanto outros alunos reprovaram. ‘‘E ainda comecei o ano a uma semana do início das provas’’, ressalta o freqüentador do curso de direito.



Mudanças constantes

As transferências entre as universidades são um dos problemas na vida dos militares. Com as remoções compulsórias, as mudanças de residências são constantes. Há coronéis, por exemplo, que tiveram 30 endereços em 35 anos de profissão. Os amigos ficam para trás, os planos do casal são revistos, a família terá de se adaptar a uma nova realidade, os filhos perdem a referência de casa. Há prejuízos materiais também. A mobília fica destruída com o monta-desmonta das mudanças.

Sempre que mudam de estado, os militares têm todas as despesas pagas, como o transporte dos móveis, passagens aéreas, ajuda de custo para adaptar a casa, hospedagem até a escolha do imóvel. Os valores variam de acordo com a patente e a área onde os servidores vão trabalhar. Eles não encaram esse direito como regalia.

O general José Luiz Halley, assessor especial de Comunicação Social do ministro da Defesa, José Viegas, rebate as acusações de que ainda resistem os privilégios na corporação. Segundo ele, a pensão paga às filhas dos militares, tida como regalia, foi suspensa em 2000. Apenas os que entraram no quadro antes dessa data mantêm a pensão, e colaboram para um fundo que lhes desconta 1,5% do salário bruto.



‘‘Não estamos tirando vagas’’

O general José Luiz Halley, assessor especial do Ministério da Defesa, explica que o parecer da Advocacia Geral da União (AGU) sobre as transferências obrigatórias para universidades atende a um pedido do Ministério da Defesa.

A Lei 9536 estabelece que as matrículas na universidades federais devem ser feita em qualquer época, independentemente de vaga. ‘‘Não é nossa culpa se o vestibular vai ou não ser suspenso. Não estamos tirando vaga dos estudantes’’, defende o general.

José Luiz Halley afirma que nenhum militar ou dependente exige ingresso sem vestibular. ‘‘Muitos já estão no sexto, sétimo semestre e não vão tirar as vagas. Alguns estudam em lugares que nem têm universidade pública’’, comenta. Estudos mostram que os militares ficam, em média, oito anos em um curso superior por causa das constantes remoções.



Sempre reconstruindo a vida

Militares ouvidos pelo Correio contam que a rotina de mudanças compromete os laços familiares. Sentimento de perda e falta de referência são comuns entre os integrantes das Forças Armadas

Fabíola Góis - Da equipe do Correio



É inerente à profissão militar conhecer todo o território nacional. Se houver guerra, homens e mulheres precisam estar preparados para combater na caatinga, cerrado, montanha. É a chamada ‘‘vivência nacional’’. Os militares podem ser removidos a qualquer época do ano, para qualquer região do país. Os oficiais ficam no máximo três anos no mesmo lugar. Eles devem ficar disponíveis 24 horas por dia, sem direito a reivindicar qualquer remuneração ou compensação extra.

A visão que os ‘‘paisanas’’ — como são chamados os civis pelos militares — têm dos fardados é de uma profissão cheia de regalias e satisfações. Os mais comentados são: direito a apartamento funcional, transporte para levá-los ao trabalho, sistema de saúde e pensão para filhas de militares. E, ultimamente, as transferências para universidades públicas.

Os fardados argumentam que nada sai de graça. Eles pagam pelo apartamento (em Brasília equivale a pouco mais de um terço do aluguel real), pela saúde (um coronel contribui em R$ 250 para um fundo), transporte (eles optam ou não pelo vale) e a pensão para filhas terminou em 2000 (leia quadro). Ao todo, entre as três Forças Armadas, há dois mil imóveis funcionais.



Devoção à carreira

Quando retiram a farda, os militares têm o cotidiano dos civis: preocupam-se com dívidas, reclamam do salário baixo, discutem com mulher e filhos, sofrem violência e problemas psicológicos.

Para a capitão-tenente da Marinha Jaqueline Rios de Souza, 38 anos, ser também mulher de militar é uma dupla devoção. O marido, Marcos Souza, hoje oficial da reserva da Marinha, passava meses ‘‘embarcado’’ em um navio no Rio de Janeiro. Antes do casamento, se separaram quando ela foi transferida para São Paulo. Adiaram os planos de ter filhos. Há seis anos, nasceu a primeira menina. Há três, outra garota. ‘‘Quando estava no final da gravidez da segunda, ele viajou. Só chegou, por acaso, no dia em que ela nasceu’’, conta Jaqueline.

Há dois anos, Marcos passou em um concurso do Tribunal de Contas da União e mudou-se para Brasília. Jaqueline conseguiu remoção também. ‘‘Mas ficamos quatro meses separados por isso. Não sei como vai ser quando eu tiver de ser transferida novamente’’, confessa. A capitão-tenente não admite que tenha privilégios. ‘‘Não considero regalia ter apartamento funcional. Pago R$ 400 por ele. O fantasma da mudança está sempre presente. As pessoas não sabem o que passamos’’, comenta.

As dificuldades provocadas pelas transferências dos militares são piores quando as famílias se desestruturam. O capitão-de-corveta Alexandre Teixeira, 36 anos, quase 20 na Marinha, viu o casamento ruir ao longo do tempo. Natural do Rio de Janeiro, o militar veio pela primeira vez a Brasília em 1995, quando tinha acabado de perder o primeiro filho com um ano de vida por problemas provocados pelas constantes pneumonias.

Alexandre e a mulher, advogada, pretendiam recomeçar a vida. Ela arranjou emprego, mas logo teve de voltar ao Rio. Foi então que ocorreu outra tragédia: o apartamento funcional pegou fogo depois de um curto circuito. O casal perdeu móveis, pertences, lembranças. Na cidade natal, a mulher conseguiu novo emprego. O capitão-de-corveta fazia curso de aperfeiçoamento quando teve de retornar para Brasília, em 2000.

No ano seguinte, a advogada veio para a capital. Engravidou do segundo filho. O Distrito Federal virou pesadelo na vida de Alexandre. No dia em que iria completar dois anos, há cinco meses, o menino morreu com parada cardíaca. O militar recebeu ordem para nova remoção. A mulher, concursada no GDF, pediu divórcio um mês depois da morte do menino. ‘‘Perdi as coisas mais importantes da minha vida. Só restou a Marinha’’, conta, com lágrimas nos olhos.



Perdas e ganhos

Servidores das Forças Armadas apontam os prós e contras da profissão



Vantagens

 Morar em várias cidades do país

 Apartamento funcional

 Estabilidade no emprego

 Aperfeiçoamento constante

 Serviço de saúde de qualidade



Desvantagens

 Prejuízo na educação dos filhos

 Restrições para que o cônjuge exerça atividades remuneradas

 Dedicação exclusiva

 Risco de morte dependendo da área em que se está lotado

 Disciplina rígida

 Transferências compulsórias



O que perderam

Direito à pensão para as filhas

 Desde 2000, não existe mais essa regalia. Todos os cidadãos que ingressaram depois nas Forças Armadas não têm mais o direito.

Quem optou por mantê-lo, contribui com 1,5% do vencimento bruto.



Desconto do Imposto de Renda

 Antes da ditadura militar, oficiais e praças não descontavam imposto de renda. A contribuição começou na década de 60.



Quanto ganham (líquido)

Oficiais generais

 Almirante-de-esquadra, general-de-Exército e tenente-brigadeiro: R$ 4.950,00

 Vice-almirante, general-de-divisão e major-brigadeiro:

R$ 4.719,00

 Contra-almirante, general-de-brigada e brigadeiro: R$ 4.511,00



Oficiais superiores

 Capitão-de-mar-e-guerra, coronel: R$ 4.115,00

 Capitão-de-fragata, tenente-coronel: R$ 3.950,00

 Capitão-de-corveta, major: R$ 3.775,00



Oficiais intermediários

 Capitão-tenente, capitão: R$ 2.970,00



Oficiais subalternos

 Primeiro-tenente: R$ 2.772,00

 Segundo-tenente: R$ 2.475,00



Praças graduados

 Suboficial e subtenente: R$ 2.079,00

 Primeiro-sargento: R$ 1.811,00

 Segundo-sargento: R$ 1.547,00

 Terceiro-sargento: R$ 1.254,00

 Cabo (engajado) e taifeiro-mor: R$ 874,00

 Cabo (não engajado): R$ 198,00



Outras profissões

 Agente da Polícia Civil: R$ 3.900,00

 Sargento da PMDF: R$ 2.100,00

 Coronel da PMDF: R$ 6.000,00

 Oficial de Chancelaria: R$ 2.500,00



UnB recebe críticas

Em meio à briga sobre a transferência para universidades públicas, há casos de militares que estudavam em uma instituição federal e tiveram o pedido negado pela UnB. O tenente-coronel Marcos Tadeu Barros de Oliveira, 44 anos, 26 deles no Exército, prestou vestibular numa faculdade particular do Rio de Janeiro quando ainda morava lá, há quatro anos. Foi transferido para Juiz de Fora (MG).

Na cidade, matriculou-se na Universidade Federal de Juiz de Fora, onde cursou Direito por três anos. Ao vir para Brasília há 1 ano e oito meses, teve a matrícula negada. ‘‘A UnB argumentou que o meu ingresso primário foi em uma particular e por isso não aceitaria a transferência. É um absurdo’’, reage.

O tenente-coronel entrou na Justiça, teve liminar negada e matriculou-se na AEUDF. Paga R$ 700 de mensalidade, além de R$ 900 para a mulher estudar fisioterapia na Farplac. ‘‘Estou sendo impedido de exercer um direito que a lei me reserva’’, comentou. Há um mês, foi informado que voltaria novamente para Juiz de Fora. E não adianta mais ter resposta da Justiça porque não estará mais na cidade. ‘‘E quando voltar, a universidade não deve aceitar a grade curricular daqui. Vou ficar prejudicado novamente’’, reclama o militar.

O professor Benito Nino Bisio, oficial da reserva e atual diretor de Ensino à Distância da UPIS, sai em defesa dos militares. Ele considera que a UnB está fazendo chantagem. ‘‘E, mais grave ainda, joga a opinião pública contra a AGU e contra os militares quando transfere a culpa pelo cancelamento do vestibular’’, ataca.

Bisio comenta que a obrigatoriedade de servir em pelo menos três das cinco regiões do país promove mobilidade entre os alunos. ‘‘A entrada de militares e dependentes é compensada pela saída, em números aproximados’’, afirma. Segundo ele, é comum a saída e entrada anual de 300 oficiais e sargentos para cumprir a exigência da vivência nacional em cidades com efetivo superior a 10 mil oficiais e sargentos.




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#2 Mensagem por Balena » Ter Out 05, 2004 2:46 pm

Vejam o caso do estudante acima citado, o mesmo nem sequer havia sido aprovado em uma Instituição Federal de Ensino, mas foi transferido para a UnB mesmo que a contragosto desta instituição. Por outro lado, é esta mesma UnB que tenta negar aos militares este privilégio, que também implanta o ridículo conceito de quotas raciais para ingresso através do sistema vestibular. É PHODA




Editado pela última vez por Balena em Seg Mar 27, 2006 9:45 am, em um total de 2 vezes.
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#3 Mensagem por Slip Junior » Qui Out 07, 2004 2:37 pm

Assunto complicado, Balena, mas acho que a melhor solução seria apenas aceitar as transferências de (filhos de) militares para universidades públicas apenas daqueles que fossem provenientes de uma outra universidade pública. Caso contrário, acontece o que está acontecendo: uma palhaçada.

Abraços




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Clermont
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#4 Mensagem por Clermont » Qui Out 07, 2004 8:10 pm

Fiquei em cima do muro, não marquei nem "sim" e nem "não".

Olha, eu acho que o grande erro foi ter decretado esse medida de sopetão. Isso caiu nas cabeças das universidades como raio em céu azul. Não levou em conta questões básicas de administração das instituições. E não me parece ter sido discutida, democraticamente, com a sociedade.

Eu, a princípio, poderia aceitar tal medida, mas só se ela fosse tomada com prévia discussão e dentro de um corpo de medidas mais amplo de reorganização das Forças Armadas brasileiras.

Eu sou a favor de forças armadas totalmente voluntárias e para que isso possa ter possibilidades de êxito, se tornaria necessária a tomada de uma série de providências que tornassem a carreira das armas atraente para todos (não só para oficiais), e uma dessas deveriam ser incentivos de ordem universitária, à exemplo do que é feito nos Estados Unidos (embora, é claro, a realidade deles tanto militar quanto universitária seja muito diferente da nossa).

Estou consciente de que, por princípio, ofertar vagas públicas para aprovados em instituições particulares pode ser considerado como discriminatório para com os não vinculados aos militares. Porém, ainda que eu seja contrário ao Serviço Militar Obrigatório, sou favorável à assunção de certos - e razoáveis - sacrifícios pela Sociedade Civil em nome da garantia de condições para a eficiência das Forças Armadas, guardiãs da liberdade dessa mesma sociedade civil.

E, à princípo, me parece que tal medida acima discutida estaria dentro de tal espírito. Desde que, fosse tomada dentro de um quadro mais amplo e com ampla e democrática discussão dentro da sociedade.

Quanto à essa questão de filhas de militares, nada a discutir. Com ou sem desconto em contracheque dos militares - como muitos deles alegam - isso é inaceitável. Com as exceções (*) de praxe (crianças), morreu papai: pensão para a mamãe. Morreu a mamãe: fim de pensão.

Ih! Mas eu tenho mais de 18, não sou incapacitado mental e não tenho rendimentos próprios! Como fico, então?

Ora, vá trabalhar ou então, morra também... [002]

Se não, acontece o que acontecia há alguns anos, quando ainda havia gente no Brasil ganhando pensão de ex-combatente da Guerra do Paraguai...

-------------------------

(*) Palavra danada! Ia grafando com dois "s". Ainda bem que o dicionário está à mão.




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rodrigo
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#5 Mensagem por rodrigo » Qui Out 07, 2004 11:54 pm

acho que a melhor solução seria apenas aceitar as transferências de (filhos de) militares para universidades públicas apenas daqueles que fossem provenientes de uma outra universidade pública.
Também acho. Se o estudante passou em uma universidade privada na origem, porque não pode cursar em uma privada na cidade destino? Da maneira como está sendo feito, virou um privilégio. Conversando com alunos da UNB, já é famosa a incapacidade dos alunos transferidos de acompanhar os que entraram através de vestibular.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#6 Mensagem por miliko » Ter Out 12, 2004 11:31 am

Rodrigo, se formos colocar a questao de forma simples assim, até eu concordo, mas existem muitos outros fatores a analisar, senao vejamos:
1. A UNB fez uma especulacao mto grande em cima disso, com alto grau de revanchismo, ja que a lei abrange nao so militares, mas civis tambem. Assim, o funcionario da receita federal, IBGE, policia Federal, etc, q seja transferido tambem tem garantido para si e seus dependentes esses direitos. Falar so em militares , na midia, é puro revanchismo.
2.Aproximadamente, a mesma quantidade de gente q entra, sai. Tanto tem gente chegando em Brasilia quanto saindo de la, por transferencia. assim, essas vagas por transferencias nao seriam cumulativas. Qual é a estatistica da UNB qto a vagas q abrem durante o curso por desistencia, nao-aprovamento, etc? sera q esses numeros nao ajudariam a desequilibrar esse acrescimo? sera q 10 alunos a mais por semestre, em cada aula, onerariam tanto assim a faculdade, ja q , de acordo com os dados divulgados, existiriam cerca de 70 pedidos tramitando? vejamos, 5 anos( nao é isso) de faculdade de direito = 10 periodos, 70 dividido por 10= 7 alunos a mais por periodo..noooossa, q onus incrivel...

3. As transferencias saem a partir de outubro, mas os militares continuam trabalhando nas suas origens ate dezembro. Ou seja, fica dificil ir fazer o vestibular la no destino, seja ppara o dependente , seja para o militar ( imaine os gastos para ir fazer o vestibular em brasilia, saindo de tabatinga, entre passgaem, hospedagem e alimentacao). Da mesma forma, como a publicacao da transfrencia é anteiror a data do vestibulra, simplesmente NAO VALE, e com toda a razao, um vestibular feito em outra cidade numa particular apos a data de publicacao da transferencia. Ou seja, Ë MENTIRA q as trasnferencias inviabilizariam o vestibular, ja q o numero de dependentes trasnferidos para entrarem direto no primeiro periodo seria ínfimo, pelo motivo q expus.

4. Como alguem q mora nos cafundos do Brasil por ai afora vai fazer vestibular p e estudar numa Univ boa, ao ter acesso a um bom ensino? Ja pararam p pensar q essas pessoas estao sacrificando a qualidade de ensino, e de vida, mtas vezes, por VOCES? Q tem gente la na fronteira patrulhando os rios pra FARC nao ficar entrando aqui, enquanto discutimos confortavelmente a atuacao das FARC nas fronteiras pela internet? e enquanto teorizamos, tem filho de militar pegando malaria la, morando em lugares com acesso somente por aviao ou barco, POR VOCES.Ou morrendo de frio no RS, fazendo operacoes p nao entrar gado com febre aftosa pelas fronterias do RS e Mato grosso, expondo os filhos a violencia das cidades de fronteira la do MS, q nao sao nada tranquilas, pela atuacao do contrabando e trafico.

5.Agora, como é q fica a situacao em contrario? veja so o meu caso, so como exemplo:
Passei num vestibular para uma federal, como todo mundo. Estou transfreido p uma cidade q nao tem federal( nao é nem q nao tenha o meu curso, NAO TEM UNIV PUBLICA). vou ter de cursar, se quiser, numa particular, q esta INCIANDO a primeira turma de sse curso, CARA e muitiiissimo abaixo da qualidade da univ federal q paassei . Como é q eu fico? "valeu otario, quem mandou ser milico"....? mesmo q eu tivesse sido transf p Brasilia, o meu curso so tem de dia, como é q eu ficaria? A unb criaria um curso noturno so p mim, a fim de resguardar meu direito? duvido. ou seja, passei na federal, mas nao poder estudar em uma.
Nao seria uma compensacao , essas medidas, para aqueles que, bem pior q o meu caso, nao conseguiram nem morar num lugaronde pudessem ter aceesso a um estudo de qualidade?

6. Normalmente, mesmo q se va instituicao publica para outra publica os prejuizos sao grandes, pois as diferencas de curriculo sao enormes. assim, a media para q os militares e seus dependentes se formem em faculdades é de 8 anos ou mais......

7. Nos abdicamos de um monte de direitos (sejam trabalhistas, sejam de uma vida estavel) em prol da sociedade. a sociedade nao pode fazer nenhum sacrificio, pqno como este, p compensar? Companheiros, quem nao trata bem o porteiro é o primeiro a ter a casa assaltada, quem nao da comida e chuta o cachorro q toma conta de casa corre o risco de ser ter a casa roubada mais facil ou, pior, de levar uma mordida...

8.Clermont, a questao das pensoes p filhas ja esta resolvida a alguns anos, so ficou com a pensao q , ja tendo o direito adquirido, optou por pagar a amais. tbm discordo veemente mente da pensao p filhas maiores, e a cupula do EB tbm , ja q foi o proprio EB q acabou com esse direito, q por ser anacronico, ate pode ser chamado de privilegio..nao precisou vir a sociedade, o Presidente, o papa, ninguem p nos dizer isso. Nos mesmos o fizemos. sendo assim, q mal há em garantir p quem ja tinha esse direito de continuar a te-lo? a lei so retroage em beneficio do réu. é um principio juridico básico, e mesmo assim, quem quis esta pagando a mais.
sao so alguns itens p vcs pensarem um pouco, ja q normalmente a sociedade em geral nao tem acesso ao óutro lado da moeda", mas vcs , q discutem esses assuntos, ainda tem um pouco de acesso.
saudacoes,




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#7 Mensagem por miliko » Ter Out 12, 2004 11:39 am

Outra coisa, atraves de q fonte é famosa a condicaode q alunos transferidos nao acompanham o nivel daqueles q passram por vestibular local? aceeso a um vestibular de uma boa universidade por questoes geograficas nem sempre é sinonimo de baixo nivel de educacao...tenho mtos amigos q tiveram otima educacao, filhos de militares, mas q qdo estavam em idade de vestibular estavam la, acompanhando os pais nos cafundós do Brasil e nao puderam fazer um vestibular p uma federal, por isso tiveram de fazer vest "na esquina"., como disse o reitor da UNB, pq estavam morando "na esquina"do Brasil.




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#8 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Out 12, 2004 6:23 pm

Perfeito, miliko. A UNB quer simplesmente mais verbas e os diretores/reitores querem alguma visibilidade políticae. Para isso, estão pegando os militares como bode expiatório. Sabem que são a classe de trabalhadores mais desprestigiada depois do fim do Regime Militar e que é fácil jogar a opinião pública e imprensa contra eles. É vergonhoso. É um atitude COVARDE por parte da UNB. Ainda colocam os estudantes - massa de manobra que se acha muito instruída - para fazer protestos contra os "privilégios dos militares". Como se fosse um privilégio muito grande ser transferido compulsoriamente de cidade.

Outra questão é a seguinte. A afirmação do reitor da UNB é no mínimo preconceituosa, prepotente e arrogante ao rotular qualquer universidade particular de "universidade de esquina".

Outra. Vamos supor que o militar - um sargento - esteja cursando uma "universidade de esquina" na sua cidade de origem e que nesta cidade não existe uma universidade pública. Ele paga suados 500 reais por mês diante de seu soldo líquido de 1200 reais. Ao ser transferido para Brasília, ele tem duas opções: UNB ou uma outra particular. No entanto, a particular agora custa 1000 reais. Como vocês esperam que um sargento que ganha 1200 reais possa pagar uma faculdade de 1000 reais? Simplesmente não pode.

Resta a UNB. Mas a magnífica UNB não aceita o militar transferido compulsoriamente, pois o militar veio de uma "universidade de esquina". Realmente, quem mandou o otário ser militar, não é? Escolheu ser, agora se vira? É assim que tem que ser? Interessante. Bastante justa nossa sociedade. :roll:

Eu acho que o justo seria, no mínimo, o governo federal, com recursos próprios e não do EB, pagar a diferença de custos do militar. Quem sabe até conceda o "privilégio" de custear integralmente seus estudos.

Porém, o mais correto seria apenas colocar o militar na UNB, sairia mais barato. É o mínimo que o governo poderia fazer para compensar o militar por ser transferido de cidade. No entanto, tem gente muito influente, com intenções sabe-se lá em que, utilizando-se disso para ganhar visibilidade e barganhar algo do governo federal. Para isso eles estão pegando os militares como bode expiatório.




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#9 Mensagem por miliko » Qua Out 13, 2004 10:19 am

Vinicius, agradeco o apoio e a consideracao necessaria ao entendimento da situacao. Muita pouca gente tem acesso a eses detalhes, e ficam com uma visao um tanto quanto distorcida da situacao. Sao essas pqnas manifestacoes de apoio, grandes em seu conteudo, q nos fazem continuar e lembrar q ainda gente nesse Pais q acredita naquilo q nos estamos fazendo, apesar da desinformacao proiposital reinante.




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#10 Mensagem por rodrigo » Qua Out 13, 2004 11:16 am

1. A UNB fez uma especulacao mto grande em cima disso, com alto grau de revanchismo, ja que a lei abrange nao so militares, mas civis tambem. Assim, o funcionario da receita federal, IBGE, policia Federal, etc, q seja transferido tambem tem garantido para si e seus dependentes esses direitos. Falar so em militares , na midia, é puro revanchismo.

Não faço distinção entre funcionários militares ou civis.

2.Aproximadamente, a mesma quantidade de gente q entra, sai. Tanto tem gente chegando em Brasilia quanto saindo de la, por transferencia.

Não creio ser correta a afirmação. Conheço três filhas de oficiais do EB, que os pais foram comandar fora de Brasília, mas as filhas continuaram na UNB. Esse é um exemplo pessoal, mas a lógica é que se vc está em uma universidade muito boa, de graça, vc não vai sair.

Como alguem q mora nos cafundos do Brasil por ai afora vai fazer vestibular p e estudar numa Univ boa, ao ter acesso a um bom ensino? Ja pararam p pensar q essas pessoas estao sacrificando a qualidade de ensino, e de vida, mtas vezes, por VOCES? Q tem gente la na fronteira patrulhando os rios pra FARC nao ficar entrando aqui, enquanto discutimos confortavelmente a atuacao das FARC nas fronteiras pela internet? e enquanto teorizamos, tem filho de militar pegando malaria la, morando em lugares com acesso somente por aviao ou barco, POR VOCES.Ou morrendo de frio no RS, fazendo operacoes p nao entrar gado com febre aftosa pelas fronterias do RS e Mato grosso, expondo os filhos a violencia das cidades de fronteira la do MS, q nao sao nada tranquilas, pela atuacao do contrabando e trafico.

A carreira militar é uma opção. Trabalhei em órgãos governamentais com maioria militar, e nunca vi um guerreiro insatisfeito. O sacrifício é um dos principais elementos caracterizadores da vida militar, mas todos têm ciência disso antecipadamente. A sociedade consciente sabe disso, e sempre respeitou.

Diante disso, ainda não consigo entender o seguinte: por que o aluno que passa em uma particular na origem, tem que estudar em uma pública no destino? Ele já não paga a particular na origem?

Outra coisa, atraves de q fonte é famosa a condicaode q alunos transferidos nao acompanham o nivel daqueles q passram por vestibular local?
Isso é público e amplamento discutido em Brasília. Assim como os estudantes que cursam, no RJ, e entraram através do sistema de cotas raciais. Isso não é culpa do estudante, mas sua condição de ensino inferior acaba prejudicando a instituição e até mesmo o próprio aluno, na reprovação em diversas matérias e até mesmo a possibilidade de jubilamento. O vestibular, para o curso superior, e o concurso público, para emprego público, são as formas mais democráticas de acesso à posição almejada.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Vinicius Pimenta
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#11 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Out 13, 2004 12:13 pm

Não creio ser correta a afirmação. Conheço três filhas de oficiais do EB, que os pais foram comandar fora de Brasília, mas as filhas continuaram na UNB. Esse é um exemplo pessoal, mas a lógica é que se vc está em uma universidade muito boa, de graça, vc não vai sair.


Assim como há casos de militares que estudavam em outros lugares e quando foram para Brasília deixaram de estudar.

A carreira militar é uma opção. Trabalhei em órgãos governamentais com maioria militar, e nunca vi um guerreiro insatisfeito. O sacrifício é um dos principais elementos caracterizadores da vida militar, mas todos têm ciência disso antecipadamente. A sociedade consciente sabe disso, e sempre respeitou.


Então com isso você sutilmente quer dizer: "quem mandou ser militar"? Os militares sabem dos sacrifícios e não se negam a fazê-los, mas será que, nesse caso, é justo ter que deixar de estudar? É mais um dos sacrifícios? O militar tem sempre que se sacrificar? Não pode sequer ter o DIREITO de estudar? Não creio que a sociedade respeite isso. Não digo as camadas mais populares, pois essas sempre apoiaram e ainda admiram as FFAA. Mas as "elites", essas não.

Diante disso, ainda não consigo entender o seguinte: por que o aluno que passa em uma particular na origem, tem que estudar em uma pública no destino? Ele já não paga a particular na origem?


Eu já citei um exemplo acima. Também é público e notório que as faculdades particulares em Brasília são bem mais caras. Na maioria das vezes acaba inviabilizando o pagamento dos militares de mais baixa patente. Não acho justo o militar ter que deixar de estudar por não ter condições de pagar a faculdade em Brasília. Dei duas opções: ou o governo os acomoda na UNB, ou paga a diferença de custos em uma particular. Senão é uma baita sacanagem com o militar transferido.

Isso é público e amplamento discutido em Brasília.


A UNB ainda não forjou, quero dizer, mostrou nenhum dado nesse sentido.

Assim como os estudantes que cursam, no RJ, e entraram através do sistema de cotas raciais.


Também não há estatísticas nesse sentido. A única estatística que já foi divulgada é que a taxa de desistência dos chamados cotistas é menor do que a dos "normais".

O vestibular, para o curso superior, e o concurso público, para emprego público, são as formas mais democráticas de acesso à posição almejada.


Sim, ninguém nega. Creio que todos concordam com isso. Embora se discuta qual é a fórmula mais justa para o vestibular.




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#12 Mensagem por miliko » Qua Out 13, 2004 3:13 pm

Perfeito, ninguem nega que o concurso publico é a forma mais democratica. Todos concordamos. a questao é qto ao acesso ao ensino publico, principalmente por questoes geograficas. concordo que em alguns casos, poded haver defasagem de padrao de deesmpenho, mas nao sao em todos. Normalmente, muitos filhos de militares estudam nos diversos colegios militares que existem por todo o Brasil, que tem um bom padrao de ensino, mas estao longe pacas de um grande centro na época do vestibular, e so tem acesso 'as particulares. duvido muito que a maioria dos q tenham estudado nesses colegios tenha rendimento muito inferior aos aprovados em vestibulares em inst publicas, ja q normalmente aqueles q la estudaram e permaneceram em grandes centros passam com certa folga em vestibulares rigorosos. mas e o filho do militar q morou quase sempre pelo interior, muitas vezes em lugares cuja alfabetix]zacao era feita pelasdede forma precaria, ? Ja viram como sao os colegios em |forte Coimbra, AMAMBai, Coxim, Humaitá, etc? e nos Pelotoes de fronteira, os filhos em alfabetizacao estudam onde? em colegios improvisados, normalmente, com voluntarias entre as esposas dos q la estao, alfabeitzando os moradores locais tbm , mesmo sem a devida formacao. Como é q ficam esses dedpendentes? Concordo q nesses casos especificos possa haver alguma dificuldade, e concordo q somos voluntarios. Mas nossos filhos nao pediram p nascer filho de milico......
Sera que é uma agressao tao grande assim aos direitos de todos essas compencsacoes? E mais uma vez, um exemplo particular, o meu: Passei numa federal,por vestibular, cujo curso q faco é bem conceituado no estado, viajo alguns Km todos os dias ( qdo as missoes dedixam, é claro), pagando transporte ( cerca de Rs 250, 00 ao mes), onde todos os professores sao doutores, onde ocorrem simposios e eventos nacionais e internacionais, ate. e agora vou ter de ir p uma particular, pagar 400, 00, q comecou o curso este ano, perdendo materias , e vou receber um diploma de particular, tendo passado numa federal, fora a qualidade, q sei la como é. qtos casos assim mais existem, ou piuores...e ai, como é q fica? Bem feito, quem mandou ser milico, vcs sabem do sacrificio q é, etc.....
lembro q o sacrificio é por vcs, pela sociedade como um todo.
O Exercito romano foi o q foi, com alto padrao, até q foi solapado pelo uso dee mercenarios, pelas recompensas e compensacoes q recebia. era exigido, sacrifixcado, mas JUSTAMENTE recompensado. Isso é psicologia, estimuloxmotivacao.
Sendo tratados dedste jeito, até quando vcs esperam q exista gente disposta a fazer estes sacrificios pela sociedade?
Rodrigo, comecei falando a vc, mas nem todos os topicos se dirigem aos seus comentarios, mas sim de forma generica, ao assunto tratado.
abracos




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