
O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O nome do projeto parece que era SOLAR, nos anos 80 o Roland era 'top' e o projeto nacional estava para ele como o SABER para o ELTA ou o MAR-1 para o Shrike... 

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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tô falando de hoje em dia!! Um sistema desses não é de se jogar fora com os mísseis atualizados.henriquejr escreveu:Não sabia que o Roland era tão ruim assim!glauberprestes escreveu: tira o Roland, e coloca qualquer coisa! Até um lançador quádruplo de iglas...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Bingo!Túlio escreveu:O nome do projeto parece que era SOLAR, nos anos 80 o Roland era 'top' e o projeto nacional estava para ele como o SABER para o ELTA ou o MAR-1 para o Shrike...
cupinchas....andas sóbrio ultimamente(falta de álcool


![Maneiro [000]](./images/smilies/000.gif)
olha a foto do missil... era "quase" parecido com o do sitema Roland...rsrsrs...depois falam dos chineses




fotos do Roland


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Re: O futuro da AAAe no Brasil
henriquejr escreveu:Não sabia que o Roland era tão ruim assim!glauberprestes escreveu: tira o Roland, e coloca qualquer coisa! Até um lançador quádruplo de iglas...
Ele até que foi bom, mas há uns 25 anos atrás







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Druzhby narodov nadyozhny oplot,
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Outra ideia que foi pro ralo por falta de grana.


Gerson


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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Ainda hoje seria uma boa idéia, especialmente se pudessem acoplar um lançador de Igla (ou o MSA nacional) junto.
Defesa anti-aérea para a cavalaria e blindados.
abraços]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Brasileiro,
vou chutar o balde
....eu faria assim
pegaria isto,

trocaria o radar de aquisição por isto(abaixo), permanecendo o de direção e dando um UP nos sitemas Display(tudo full digital)

acloparia dois disto lateralmente, com carenagem, engrenagem de elevação/rotação, sistema de alimentação bla, bla, bla...

junto com o canhão eu disporia um conjunto(4 cada lado) do novo MSA-3.? uma vez já desenvolvido.
colocaria toda a gambiarra encima disto,

e disto,

ou rebocado...teriamos nosso Pantsyr tupiniquim
Gerson
vou chutar o balde


pegaria isto,

trocaria o radar de aquisição por isto(abaixo), permanecendo o de direção e dando um UP nos sitemas Display(tudo full digital)

acloparia dois disto lateralmente, com carenagem, engrenagem de elevação/rotação, sistema de alimentação bla, bla, bla...

junto com o canhão eu disporia um conjunto(4 cada lado) do novo MSA-3.? uma vez já desenvolvido.
colocaria toda a gambiarra encima disto,

e disto,

ou rebocado...teriamos nosso Pantsyr tupiniquim


Gerson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gente, é preciso fazer uma relação entre a capacidade do equipamento Brasileiro de enganjar PGMs, Mísseis Cruise e etc... pois é isso que importa!!! esse negócio de reinventar a roda nem sempre é bom.
[]s
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Boa Gerson, capacidade nós temos. Tá tudo aí!
Mas eu não esqueceria do MSA-3.1.
abraços]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não esqueciBrasileiro escreveu:Boa Gerson, capacidade nós temos. Tá tudo aí!
Mas eu não esqueceria do MSA-3.1.
abraços]

leia meu post novamente...coloquei MSA-3.?(a interrogação foi por não saber qual versão se tornará operacional).
abraços
Gerson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Gerson pensou que nem eu com relação ao 30mm...
Mas esse Trinity (que tem capacidades comprovadas anti aeronaves, anti VANT, anti míssil, e anti petardos em queda livre) em cima de um chassis legal... me conquistou!
Tanto um 40mm quanto dois 30mm com um EDT acoplados estão dentro da minha mentalidade de o que é adequado para as reais necessidades da AAe nacional no momento.
Acreditem, a capacidade de um sistema como esse (desde que em bom número, e bem distribuídos), já anula as possibilidades de quase todos os tipos de ataque e sondagem convencionais disponíveis em todo o mundo. Daí podemos pensar em médio e longo alcance. O que apareceu aqui, nessa última página, é que é o primordial.
Mas esse Trinity (que tem capacidades comprovadas anti aeronaves, anti VANT, anti míssil, e anti petardos em queda livre) em cima de um chassis legal... me conquistou!
Tanto um 40mm quanto dois 30mm com um EDT acoplados estão dentro da minha mentalidade de o que é adequado para as reais necessidades da AAe nacional no momento.
Acreditem, a capacidade de um sistema como esse (desde que em bom número, e bem distribuídos), já anula as possibilidades de quase todos os tipos de ataque e sondagem convencionais disponíveis em todo o mundo. Daí podemos pensar em médio e longo alcance. O que apareceu aqui, nessa última página, é que é o primordial.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Afinal de contas qual é a idéia por trás do tópico? Possíveis projetos ou um sistema de defesa aérea que abra um possível guarda-chuvas em nosso território?
Vejam bem, não quero parecer arrogante, ou passar uma idéia de que sei tudo sobre sistemas de defesa aérea. Estudo esse assunto a muito tempo e dentre todas as variantes de possíveis discussões é o tema que de longe mais gosto e pesquiso.
A ideia que tenho é que alguns colegas pensam que criar sistemas é como brincar de Lego, pega uma coisa aqui, outra ali, coloca tudo num caminhão e temos um sistema de defesa nacional eficiente.
Gente, as coisas não são assim. Necessitamos urgentemente de parar com essa história de que todo equipamento deve ser Nacional. Primeiro por que nem sempre temos a tecnologia e segundo por que na maioria das vezes falta dinheiro. A maioria dos programas atuais estão atrasados, os ciclos de desenvolvimento da maioria dos programas de armamento tem o dobro e algumas vezes até mesmo o triplo de programas semelhantes desenvolvidos por outros países.
Voltando ao Foco da coisa, o diretor de tiro EDT é baseado numa versão antiga do Skyguard da Oerlinkon e foi desenvolvido quando as principais ameaças não eram PGMs, Mísseis Cruise e etc... ou seja, não tem NADA a ver com o atual cenário, apesar de possuir certa capacidade de acompanhar esse tipo de alvo.
O mesmo acontece com o radar nacional Saber. Foi desenvolvido para dar maior capacidade a utilização dos Iglas adquiridos, logo a principal aplicação deste sistema é detectar aeronaves e não as principais ameaças que hoje rondam o cenário aéreo, como o EDT pode até ter uma certa capacidade em detectar esse tipo de alvo mas não é nada comparável a sistemas dedicados.
Outro papo chato é esse do Charrua, Osório e ETC, vamos parar de Ufanismo e fazer o básico, em vez de recriar o Charrua, pode-se colocar tudo em cima dos M-41 que vão sendo desativados, afinal de contas já existe toda uma estrutura logística para esse veículo.
Pensar em MSA-3 quando não temos nem o nosso próprio Manpad é outro papo utópico. Países como Índia e China que investem pesado, trabalham com a tecnologia a anos... estão começando AGORA a pensar em sistemas nacionais e MESMO ASSIM os principais meios de defesa continuam sendo equipamento Russo ou Europeu.
No final das contas, mesmo que isso tudo já estivesse desenvolvido, maturado e em plena utilização nas nossas FAs ainda teriam que ser integrados em apenas um sistema, serem desenvolvidos softwares e etc...
Colocando tudo isso em planos limpos, teríamos um sistema MEDIANO daqui a quanto tempo? 10 anos??? em 10 anos de desenvolvimento tudo isso estaria OBSOLETO... gostaria de lembrar que o Pantsir é uma evolução natural do Tunguska que começou a ser desenvolvido nos anos 70 e com toda experiência adquirida dos projetos Russos de geração anterior (i.e SA-8 Gecko). Enfim, é muito devaneio achar que em 10 anos teriamos um sistema com 50% da capacidade de um Pantsir ou TOR atualmente.
Penso que se é pra ter... que tenhamos algo direito. A saída é fazer como todos os países que tem algum tipo de desenvolvimento fizeram... Adquirir um produto estrangeiro e negociar a nacionalização de alguns itens.
Desculpem o desabafo, mas depois do nível do tópico estar tão alto, ver a "peteca" cair e voltar toda essa história ufanista de nacionalização me deixo um tanto frustrado... mas uma vez digo que não falo nada com Arrogância, caso o tópico continue descambando pra este "lado", entenderei a vontade de todos e não voltarei a atrapalhar vocês!
Grande abraço!
Vejam bem, não quero parecer arrogante, ou passar uma idéia de que sei tudo sobre sistemas de defesa aérea. Estudo esse assunto a muito tempo e dentre todas as variantes de possíveis discussões é o tema que de longe mais gosto e pesquiso.
A ideia que tenho é que alguns colegas pensam que criar sistemas é como brincar de Lego, pega uma coisa aqui, outra ali, coloca tudo num caminhão e temos um sistema de defesa nacional eficiente.
Gente, as coisas não são assim. Necessitamos urgentemente de parar com essa história de que todo equipamento deve ser Nacional. Primeiro por que nem sempre temos a tecnologia e segundo por que na maioria das vezes falta dinheiro. A maioria dos programas atuais estão atrasados, os ciclos de desenvolvimento da maioria dos programas de armamento tem o dobro e algumas vezes até mesmo o triplo de programas semelhantes desenvolvidos por outros países.
Voltando ao Foco da coisa, o diretor de tiro EDT é baseado numa versão antiga do Skyguard da Oerlinkon e foi desenvolvido quando as principais ameaças não eram PGMs, Mísseis Cruise e etc... ou seja, não tem NADA a ver com o atual cenário, apesar de possuir certa capacidade de acompanhar esse tipo de alvo.
O mesmo acontece com o radar nacional Saber. Foi desenvolvido para dar maior capacidade a utilização dos Iglas adquiridos, logo a principal aplicação deste sistema é detectar aeronaves e não as principais ameaças que hoje rondam o cenário aéreo, como o EDT pode até ter uma certa capacidade em detectar esse tipo de alvo mas não é nada comparável a sistemas dedicados.
Outro papo chato é esse do Charrua, Osório e ETC, vamos parar de Ufanismo e fazer o básico, em vez de recriar o Charrua, pode-se colocar tudo em cima dos M-41 que vão sendo desativados, afinal de contas já existe toda uma estrutura logística para esse veículo.
Pensar em MSA-3 quando não temos nem o nosso próprio Manpad é outro papo utópico. Países como Índia e China que investem pesado, trabalham com a tecnologia a anos... estão começando AGORA a pensar em sistemas nacionais e MESMO ASSIM os principais meios de defesa continuam sendo equipamento Russo ou Europeu.
No final das contas, mesmo que isso tudo já estivesse desenvolvido, maturado e em plena utilização nas nossas FAs ainda teriam que ser integrados em apenas um sistema, serem desenvolvidos softwares e etc...
Colocando tudo isso em planos limpos, teríamos um sistema MEDIANO daqui a quanto tempo? 10 anos??? em 10 anos de desenvolvimento tudo isso estaria OBSOLETO... gostaria de lembrar que o Pantsir é uma evolução natural do Tunguska que começou a ser desenvolvido nos anos 70 e com toda experiência adquirida dos projetos Russos de geração anterior (i.e SA-8 Gecko). Enfim, é muito devaneio achar que em 10 anos teriamos um sistema com 50% da capacidade de um Pantsir ou TOR atualmente.
Penso que se é pra ter... que tenhamos algo direito. A saída é fazer como todos os países que tem algum tipo de desenvolvimento fizeram... Adquirir um produto estrangeiro e negociar a nacionalização de alguns itens.
Desculpem o desabafo, mas depois do nível do tópico estar tão alto, ver a "peteca" cair e voltar toda essa história ufanista de nacionalização me deixo um tanto frustrado... mas uma vez digo que não falo nada com Arrogância, caso o tópico continue descambando pra este "lado", entenderei a vontade de todos e não voltarei a atrapalhar vocês!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
ZeRo4 escreveu:Afinal de contas qual é a idéia por trás do tópico? Possíveis projetos ou um sistema de defesa aérea que abra um possível guarda-chuvas em nosso território?
Vejam bem, não quero parecer arrogante, ou passar uma idéia de que sei tudo sobre sistemas de defesa aérea. Estudo esse assunto a muito tempo e dentre todas as variantes de possíveis discussões é o tema que de longe mais gosto e pesquiso.
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Voltando ao Foco da coisa, o diretor de tiro EDT é baseado numa versão antiga do Skyguard da Oerlinkon e foi desenvolvido quando as principais ameaças não eram PGMs, Mísseis Cruise e etc... ou seja, não tem NADA a ver com o atual cenário, apesar de possuir certa capacidade de acompanhar esse tipo de alvo.
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Pensar em MSA-3 quando não temos nem o nosso próprio Manpad é outro papo utópico. Países como Índia e China que investem pesado, trabalham com a tecnologia a anos... estão começando AGORA a pensar em sistemas nacionais e MESMO ASSIM os principais meios de defesa continuam sendo equipamento Russo ou Europeu.
No final das contas, mesmo que isso tudo já estivesse desenvolvido, maturado e em plena utilização nas nossas FAs ainda teriam que ser integrados em apenas um sistema, serem desenvolvidos softwares e etc...
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Penso que se é pra ter... que tenhamos algo direito. A saída é fazer como todos os países que tem algum tipo de desenvolvimento fizeram... Adquirir um produto estrangeiro e negociar a nacionalização de alguns itens.
Desculpem o desabafo, mas depois do nível do tópico estar tão alto, ver a "peteca" cair e voltar toda essa história ufanista de nacionalização me deixo um tanto frustrado... mas uma vez digo que não falo nada com Arrogância, caso o tópico continue descambando pra este "lado", entenderei a vontade de todos e não voltarei a atrapalhar vocês!
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De modo nenhum foi arrogante. Você é um dos mais esclarecidos do forum em se falando desse assunto, portanto existe propriedade no que você fala.
O problema, vejo eu, é que a maioria (eu incluso) está desesperada, já que a infantaria é obsoleta, mas é presente, a cavalaria é obsoleta, mas presente, mat bel, comuniações, e etc... são todas armas presentes, e que estão "correndo atrás", ao contrário da artilharia. A artilharia, é obsoleta, e não se envolve em programas (nem que utópicos) evidentes de modernização. Então, nós nos agarramos a qualquer coisa que aparece, e que faça a arma se movimentar, ao invés de marcar passo.
Já esqueci a nacionalização pura e direta. Isso não existe mais. Não há como (nem para os todos poderosos EUA) depender só do que vem de dentro, para nada. O que eu vejo são dois caminhos:
1º
-Compramos o Pantsyr, Tor, Patriot, Hawk, Stinger, pedra, pau, ou-o-que-for, para DEFINIR o que, e como será;
-Nacionalizamos peças rudimentares, como motor, sistemas hidráulicos, e o que mais der, para poder fazer a manutenção do sistema;
-Nacionalizamos a produção do armamento (munição dos tubos, misseis...), mas mantendo a receita importada;
2º
-Compramos o Pantsyr, Tor, Patriot, Hawk, Stinger, pedra, pau, ou-o-que-for, para DEFINIR o que, e como será;
-Compramos os códigos para integrar misseis e tubos nacionais.
De qualquer maneira, o P&D não pode parar, desde que receba investimentos condizentes.
[]´s
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- Gerson Victorio
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Zero,
belo post, sem dúvida foi um banho de "realidade", não estou aqui a defender ufanicamente para que tudo seja nacional, apenas fiz um exercício de imaginação, se oque propuz é possível, já é outra historia, mas foi pensando diferentemente doque afirmou no seu post que o Brasil chegou a desenvolver nos anos setenta/oitenta tecnologia(blindados) bélica compatível(não disse melhor ou pior) com oque existia de referência na época.
Foi "copiando" o M-8 greyhound que se se chegou ao Cascavel e Urutu, consequentemente, Sucuri II, Osório e quetales, inclusive tornando-os exportáveis(EE-9 e EE-11), concorrendo com "gente" grande na época onde chegamos a 5ª maior fornecedor de materiais bélicos do mundo, oque não é pouca coisa, não chegamos a esse estágio apenas pegando o que tinha de melhor como referência, desenvolvemos um nicho de armas que até então não existiam, com idéia simples, e conceito de custo baixo, uma ideia muito semelhante a que desenvolve nossa Embraer, onde vira e mexe lança produtos que se tornam sucesso a partir de conceitos próprios.
É bem verdade que a realidade hoje é diferente, aquela estrutura já não existe mais, restando pouco ou quase nada da época, onde em algum momento houve o "compromisso" do desenvolvimento da tecnologia em terras tupiniquim, não acredito que o fim dessa conquista possa ser "creditada" propriamente a idéia que lancei, que nem minha é, diga-se de passagem, ou seja, que desenvolvamos aqui, mesmo que de forma "rústica", uma tecnologia que nos viabilize, para aos poucos alcançarmos algo de "referência", se existe um culpado de toda história de fracasso, essa com certeza não é a ideia que propuz, ela se mostrou correta e exequível enquanto foi levada a sério, apenas não tivemos dirigentes a altura da proposta.
Gerson
belo post, sem dúvida foi um banho de "realidade", não estou aqui a defender ufanicamente para que tudo seja nacional, apenas fiz um exercício de imaginação, se oque propuz é possível, já é outra historia, mas foi pensando diferentemente doque afirmou no seu post que o Brasil chegou a desenvolver nos anos setenta/oitenta tecnologia(blindados) bélica compatível(não disse melhor ou pior) com oque existia de referência na época.
Foi "copiando" o M-8 greyhound que se se chegou ao Cascavel e Urutu, consequentemente, Sucuri II, Osório e quetales, inclusive tornando-os exportáveis(EE-9 e EE-11), concorrendo com "gente" grande na época onde chegamos a 5ª maior fornecedor de materiais bélicos do mundo, oque não é pouca coisa, não chegamos a esse estágio apenas pegando o que tinha de melhor como referência, desenvolvemos um nicho de armas que até então não existiam, com idéia simples, e conceito de custo baixo, uma ideia muito semelhante a que desenvolve nossa Embraer, onde vira e mexe lança produtos que se tornam sucesso a partir de conceitos próprios.
É bem verdade que a realidade hoje é diferente, aquela estrutura já não existe mais, restando pouco ou quase nada da época, onde em algum momento houve o "compromisso" do desenvolvimento da tecnologia em terras tupiniquim, não acredito que o fim dessa conquista possa ser "creditada" propriamente a idéia que lancei, que nem minha é, diga-se de passagem, ou seja, que desenvolvamos aqui, mesmo que de forma "rústica", uma tecnologia que nos viabilize, para aos poucos alcançarmos algo de "referência", se existe um culpado de toda história de fracasso, essa com certeza não é a ideia que propuz, ela se mostrou correta e exequível enquanto foi levada a sério, apenas não tivemos dirigentes a altura da proposta.
Gerson
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- tykuna
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Glauber,
Passei correndo pela LAAD hoje e tirei poucas fotos, pretendo voltar na sexta para fotografar com mais detalhes, mas dá uma olhada nessa foto. Baba garoto!!!

Passei correndo pela LAAD hoje e tirei poucas fotos, pretendo voltar na sexta para fotografar com mais detalhes, mas dá uma olhada nessa foto. Baba garoto!!!

