O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11686 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 13, 2024 1:59 pm

Eu simplesmente nem consigo imaginar o EB usando algo assim, por mais "trivial" que seja nos países desenvolvidos lá fora.

Porém, o que não nos falta são RO e RTLI para a área de comunicações e EW, mas, como é de se esperar, todos com baixa ou nenhuma chance de vir à luz no curto e médio prazo.

Os RO da AAe acima inclusive demanda orientações nesta área, enquanto formalização de capacidades das OM, mas sabemos que isto é algo bem complicado para o EB, já que estamos ainda muito atrasados neste setor, e a disponibilidade de sistemas nacionais, ou nacionalizáveis, é bem restrita.

ps: se a AEL está oferecendo este tipo de sistema agora para o mercado interno, no mínimo é de se suspeitar que o EB já possui demanda, quiçá, requisitos, para o mesmo. eles não fazem propaganda de graça, e nem pelo orçamento que não se tem em defesa por aqui.




Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Dez 13, 2024 6:01 pm, em um total de 1 vez.
Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11687 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 13, 2024 4:55 pm

GAAe - 7 Organizações Militares (6 GAAe e 1 GAAe Sl)

7 Bia Busca Alvos - 7 radares M-200 Multimissão

7 Bia Média Altura\Alcance - 7 radares M-200 Vigilante

7 Bia Grande Altura\Alcance - 7 radares M-200 Vigilante

7 Bia Baixa Altura\Alcance - 7 radares M-200 Vigilante

Radar M-200 Vigilante - 21
Radar M-200 Multimissão - 7

Unidade de Tiro

7 Bia Média Altura\Alcance - 21 a 28

7 Bia Grande Altura\Alcance - 21 a 28

7 Bia Baixa Altura\Alcance - 42 unidades*

Total Unidades Tiro (UT) Míssil - 42 a 56

* canhões automáticos - 6 unidades de tiro por Bia e\ou RBS-70NG

Como disposto nos RO emitidos em Dezembro, é desejável que as mesmas UT de média altura\alcance possam utilizar também mísseis na faixa de grande alcance\altura, o que dispensaria, em princípio, a criação e\ou manutenção de uma segunda bateria neste nível de atuação dentro de um mesmo GAAe, diminuindo para duas Bia AAe com UT a sua composição, entre média\grande altura e baixa altura\alcance.

Contudo, como tais Bia AAe estarão, em princípio, limitadas a no máximo 4 UT cada em sua formação básica, como proposto nos RO emitidos, é de se pensar na razoabilidade e racionalidade do emprego de sistemas de média e grande altura dentro de uma única bateria no GAAe, o que poderia, em tese, sobrecarregar o sistema como um todo e limitar sua capacidade de desdobramento e atuação no TO.

Equipar 14 Bia AAe com UT MÍssil de acordo com a organização acima, e que, a priori, é o que se pretende no longo prazo para os GAAe existentes, é literalmente inviável do ponto de vista financeiro\orçamentário até o final da presente década, pelo menos. E em que pese as várias propostas que nos foram apresentadas até o momento, nenhuma delas logrou oferecer-nos custos abaixo da casa dos 250 a 350 milhões de dólares por Bia AAe com todos os equipamentos e sistemas associados.

No momento, o EB comprou uma singela unidade de pré-serie de produção do M-200 Vigilante pela bagatela de US$ 17 milhões de dólares, e que deve servir como vetor de avaliação operacional. Como visto acima, 21 unidades seriam o mínimo necessário, conforme o RO GAAe\Bia AAe visto aqui neste tópico, para equipar todos os 7 GAAe ativos. Um investimento impositivo por volta de US$ 357 milhões de dólares, por baixo. A versão Multimissão deve ser, talvez, pouca coisa mas cara que o valor do irmão menor, e acrescentaria outros US$ 100 A 150 milhões de dólares à compra destes sistemas.

O país com certeza pode dispensar a si de pouco mais de meio bilhão de dólares para adquirir mera duas dúzias radares nacionais a fim de fomentar, minimamente, sua defesa AAe, se esta missão lhe fosse imposta, visto que estamos gastando quase 1 bilhão na mesma moeda, senão mais, no médio a longo prazo, em apenas 12 helos norte americanos para a Avex, quiçá, demais forças.

Como já disse de outras vezes, praticamente 90% de tudo que precisamos para equipar os GAAe e Bia AAe do exército e estipulados no Projeto Defesa AAe Comum, estão ou estarão disponíveis na BIDS, seja através de projetos conjuntos com as ffaa's ou por iniciativa da mesma. E isto é para nós uma grande carta na manga no sentido de controlar e obter custos de aquisição, operação e manutenção adequados aos recursos financeiros disponíveis nos próximos anos. Em havendo vontade política, claro.

A emissão dos RO GAAe\Bia AAe visto aqui só reforçam esta tese, já que todas as demandas obrigatórias ou desejáveis naquele documento apontam no sentido de privilegiar os produtos nacionais hora em desenvolvimento ou já produzidos na BIDS e\ou sua integração ao sistema escolhido. É apenas uma questão de vontade, e escolha.

Por fim, é preciso dizer que os radares da Embraer, assim como demais S\SU componentes previstos neste programa, além de serem empregados nos GAAe, também ensejarão seu uso na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea do Exército, assim como na ESA, AMAN, EscLogEx, e talvez, mesmo no CIBld, adicionando várias unidades ao pacote de compras do exército.

De qualquer forma, mesmo com quantidades que nem de longe representam algo de destaque no mundo dos negócios militares, a aquisição destes sistemas para os GAAe via BIDS, em sua grande parte, com certeza nos elevará a um novo patamar de relações com a indústria e PDI nacional, e por conseguinte, em relação às exportações que se faça dos vários PRODE que se espera sejam integrados ao sistema. É ver para crer.

ps: lembrando um adágio conhecidíssimo aqui entre todos: "quem tem um, não tem nenhum..."




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11688 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 13, 2024 5:58 pm

Além das UT, mísseis e radares, todos muito badalados e discutidos na mídia especializada e internet da vida, algo pouco ou nada comentado nos RO sobre a AAe é que todos os GAAe e Bia AAe terão de ser equipados primariamente com a COAAe - Centro de Operações Antiaéreas já em operação no exército.

Estas unidades são essenciais para o comando e controle de todas as unidades AAe desde grupo até seção AAe. E serão adquiridas obrigatoriamente como reza o RO GAAe\Bia AAe atual.

Imagem

A manutenção da capacidade de projetar, produzir, operar e manter esse tipo de equipamento em todo o seu ciclo de existência é fundamental para o EB, e para a BIDS, principalmente, pois nos torna menos susceptíveis a embargos, pressões político-militares e\ou comerciais vindas do exterior. E por óbvio, não são vendidas, doadas ou cedidas por ninguém. Quem as quiser possuir, tem a obrigação de desenvolver. Ou abrir mão delas.

Não é preciso dizer que o exército já opera há bastante tempo toda uma família de sistemas C4ISR a partir de soluções oferecidas pela BIDS utilizando veículos Marruá em diversas versões, tanto na artilharia de campanha, como antiaérea, e nas OM de comunicação e GE. Esta é uma capacidade que definitivamente não pode ser perdida, ou tratada com desleixo, ao contrário, mesmo não tendo a visualização ou marketing que outras armas, quadros e serviços dispõe a si.

O RO GAAe\Bia AAe predispõe como requisito desejável que as viaturas utilizadas nas OM AAe sejam blindadas em suas partes mais importantes. É um requisito desejável com tons de obrigatório, diria. Isto se confirmando, podemos dizer que os LMV 2BR da Iveco são sérios candidatos a veículos padrão para equipar os vários sistemas e subsistemas - como o COAAe - apontados no documento do EB, bem como os caminhões que devem ser oferecidos como base para as UT.

Notar que além da COAAe, os GAAe e Bia AAe devem contar também com elementos básicos motorizados na forma de Veículo Posto de Comando - PC e Veículo de Comunicações - Com tanto no nível grupo como bateria, como reza o manual. Além destes, é cita também no documento deter-se capacidade de guerra eletrônica para auto defesa e ISR das OM da AAe, e que devem ser preenchidas pelos ofertantes em suas propostas. Nesta seara, penso, ainda estamos a dever no que concerne a PDI nacional, e não temos avanços que possam ser digno de nota na BIDS.

De qualquer forma, a modernização da AAe tratá junto consigo uma miríade de oportunidades para a PDI nacional e a BIDS encetarem diversos projetos que até hoje não sairam do papel por falta de "massa de manobra" para sua produção em linha. Talvez esta demanda por equipar todos os 7 GAAe seja um ponto de inflexão para nós. Ou não.

A ver.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11689 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 13, 2024 6:08 pm



Se é o mais atual, eu não me prontifiquei a saber. Mas está aí para quem quiser ler e saber como funciona.




Carpe Diem
Avatar do usuário
Strike91
Avançado
Avançado
Mensagens: 470
Registrado em: Qua Jun 21, 2017 3:10 am
Agradeceu: 99 vezes
Agradeceram: 200 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11690 Mensagem por Strike91 » Seg Dez 16, 2024 8:50 pm

FCarvalho escreveu: Qui Dez 12, 2024 3:30 pm Uma decisão que precisa ser tomada o quanto antes.

Cavalaria Mecanizada:

Bda Cav Mec - 4

CIA CMDO AP \ PELOTÃO AAe > VBC AAe Guarani SHORAD\MSOHRAD onde deveria existir algo assim :?:

https://www.eurasiantimes.com/wp-content/uploads/2022/11/China-SHORAD-2.jpg

ou isto:

https://www.defensedaily.com/wp-content/uploads/2018/06/mshorad-624x468.jpg

- RCM \ Pel AAe - 12 > VBC AAe Guarani ou VBTP UT30BR 2 anti drone :?:

https://th.bing.com/th/id/OIP.EZuL5T3xf5nuW2A1wOR5XgHaE8?rs=1&pid=ImgDetMain

- Bia AAe (orgânica da bda) > VBC AAe Guarani ou VBTP UT30BR 2 anti drone onde deveria ser isto :?:

https://th.bing.com/th/id/R.db61048412e2cfeb674b105806e0ee3c?rik=S1nDn08OxPqPOQ&pid=ImgRaw&r=0

As ilustrações são apenas para referência, e não ditam soluções a serem apontadas ou escolhidas.
Neste momento, a defesa AAe das bdas mec do EB está\estará limitada aquilo que o projeto VBC AAe julgar ser necessário, possível, e viável ao orçamento do exército para os próximos anos. O limite para uma definição é 2028\2030.
O descrito acima vale para as bdas inf mec.
Até lá, a defesa AAe das OM mecanizadas do exército aguarda.

Em minha modesta opinião a melhor alternativa para equipar uma suposta versão do Guarani Antiaérea seria esta torre turca!!



Ela comporta blindados do peso do Guarani, utiliza o mixer canhão 35mm e mísseis antiaéreos, radares de antena fixa e sensores opticos no estado da arte!!




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11691 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 18, 2024 1:04 pm

Acredito, ou quero acreditar, que ao EB já ficou muito claro que existem opções no mercado lá fora de torres AAe modulares e compactas que podem ser utilizadas sobre a VBTP Guarani, com várias alternativas viáveis de fornecedores.

É impossível manter-se o atual RO para a VBC AAe à luz do que existe no mercado, a não ser que este projeto, também, seja mais um daqueles de cartas marcadas, com moldes de licitação internacional apenas para tentar conter\limitar custos e dar ares de licitude e publicidade ao mesmo.

Bom, até a ARES se quisesse poderia oferecer uma versão AAe da TORC30 adequada aos requisitos do EB, mas, como se sabe, o exército parece não estar muito interessado em investimento e menos ainda em custeio de ofertas que não sejam do tipo "mínimo básico necessário" para esta versão do Guarani.

A ver o que acontece em 2025.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11692 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 20, 2024 1:52 pm

Andei fazendo uma busca simples na internet sobre potencias fornecedores de canhões com capacidade AAe entre 20mm e 40mm pelo mundo, e não me surpreendi ao verificar que existem ao menos uma dezena de empresas que possuem modelos adequados ao que o EB definiu nos requisitos para a VBC AAe Guarani.

Em contradição ao exposto acima, o número de fornecedores de torres AAe que possam equipar estes bldos é muitíssimo restrito, e todas as opções não são necessariamente baratas, e muito menos acessíveis em quantidade\qualidade, ao que hora se anuncia em termos de aquisição em um processo licitatório internacional.

A meu ver, uma opção plausível, quiçá viável, em termos financeiros\orçamentários, em paralelo à busca e aquisição de produtos prontos importados, continua sendo o desenvolvimento da TORC30 AAe, mas que carece de finalização do projeto, e por conseguinte, de mais investimentos para este fim antes de concretizar aquele versão específica. Levando em consideração os altíssimos custos de aquisição de um modelo de torre pronta, ainda por cima adaptável aos bldos Guarani, é necessário que se invista na realização de estudos objetivos que possam esclarecer o potencial operacional e financiero da torre nacional em relação a este certame enquanto opção concreta ao programa VBC AAe.

Por enquanto o Programa VBC AAe Guarani vislumbra a aquisição de 62 unidades desta versão, entre UT e Radar\COAAe tal como dispõe os requisitos atuais. Em 2025 é esperado um novo documento, quiçá com novas premissas e demandas. Se isto é em função do que o EB tem visto ultimamente mundo afora em termos de mercado e opções acessíveis ao seu programa, é aguardar para ver.

De qualquer maneira, na minha opinião, pelos custos aproximados do que se tem disponível no mercado externo, no caso da opção ser por uma torre completa equipada com canhão, mísseis e demais sistemas integrados todos sobre a plataforma Guarani, me parece que o desenvolvimento da TORC30 AAe pode acabar sendo, ao fim e ao cabo, uma escolha natural e menos agressiva ao orçamento disponível ao exército. Mas para isso temos que fazer algumas contas. Quem sabe em 2025 elas sejam realizadas a fim de poder termos a melhor solução para o país, e não apenas ao orçamento do exército.

A ver.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11693 Mensagem por FCarvalho » Qui Dez 26, 2024 4:19 pm

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS1mESWrChByEdHfkqoyVY5CG1a9pX0XSZpRA&s

https://www.iai.co.il/p/barak-5-srad

Mais um membro para a família de mísseis Barak MX, agora na faixa de 15 km de alcance. O míssil completa o sistema, que agora pode trabalhar entre curta, média e longa distância\altura, tornando-se um candidato mais forte ainda aos projetos de defesa AAe das ffaa's.
A meu ver, o sistema israelense é o mais completo e ergonômico entre os vários candidatos que já se apresentaram por aqui.
Resta saber se os custos combinam com a nossa falta tradicional incapacidade em adquirir e operar um sistema deste porte em toda sua completude.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11694 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 27, 2024 1:52 pm

Imagem
https://www.defenceweb.co.za/featured/d ... ogressing/

Escrevam aí o que estou dizendo. Ainda vamos nos arrepender amargamente, e muito, da nossa permanente negligência e omissão com a Defesa em mais este sistema sul africano\alemão que não saiu do papel, e ainda acabou sendo captado pelos petrodólares árabes, e agora está disponível no mercado com outro nome comercial.

Apenas 5\6 anos nos separam deste projeto, que à época estava quase pronto, e é reconhecidamente uma necessidade impositiva para a defesa não apenas de OM do exército, e de pontos estratégicos do poder econômico e da infraestrutura nacional, mas, de todas as ffaa's, sobretudo das escassas bases aéreas operacionais que temos, e que historicamente não possuem nenhum tipo de defesa AAe até hoje.

Sim, Manpads russos obtidos de segunda mão no mercado, e tão defasados quanto obsoletos, não podem ser chamados de Defesa AAe. [049]

Um dia a fatura chega.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11695 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 27, 2024 2:07 pm



https://www.rheinmetall.com/en/products ... mment-text

https://www.rheinmetall.com/en/products ... ir-defence

Uma relativa longa lista de can aut AAe e sistemas alemães by Oerlikon \ Rheinmetall
Os alemães na parte ocidental do mundo vem liderando com suas iniciativas o jogo para contrapor ameaças aéreas tradicionais e modernas, como os drones, além de atualizar produtos e soluções de suas empresas coligadas.
Em determinado futuro a longo prazo, o EB se verá diante da decisão de substituir os Bofors e Oerlikon retirados de serviço sem um substituto nos GAAe.
Qualquer previsão neste sentido nos joga para a próxima década em termos de reequipamento.
A ver se continuamos com sorte até lá, para quem acredita nisso.




Carpe Diem
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11696 Mensagem por FCarvalho » Ter Dez 31, 2024 10:44 am



É sabido que os indianos vem desenvolvendo há anos em colaboração com indústrias de Israel toda uma família do Barak 8 para aplicações de média a longa distância, e produzidos localmente para a IAF e exército indiano, apesar do Akash NG.

Também não é preciso dizer da superioridade tecnológica e qualitativa deste sistema sobre o modelo original indiano, e as múltiplas capacidades de emprego do mesmo em TO terrestre e naval.




Carpe Diem
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 19517
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 2151 vezes
Agradeceram: 2730 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11697 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 04, 2025 12:57 am

Ótima informação deste site de Defesa polones sobre o CAMM-MR, contendo uma matéria sobre o CAMM-MR, com declarações de um membro da MBDA (O "MR" será disparado tanto de navios quanto do sistema terrestre GBAD da MBDA)
Segundo o funcionário da MBDA, o CAMM-MR terá uma altitue máxima aprox 20km e um alcance horizontal além de 100km.

https://radar.rp.pl/przemysl-obronny/ar ... akiet-camm

Taí o futuro míssil para equipar as escoltas AAW da MB. Ter misseis antiaéros da mesma família, facilitando a integração e a operação.




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11698 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 04, 2025 2:39 pm

Isso aí vai acabar virando o sistema AAe média altura do CFN. É só esperar para ver.
Cada força faz tempo está olhando para o próprio umbigo neste assunto, e o MD que se lixe, como sempre.




Carpe Diem
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 19517
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 2151 vezes
Agradeceram: 2730 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11699 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 07, 2025 12:24 am

Este informe da SAAB já conta com o desempenho da versão AESA do Giraffe para um sistema de artilharia antiaérea de baixa altura (com o RBS-70). A abragência do sistema é de aproximadamente a área que um batalhão ocupa:


Imagem




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 40080
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 6316 vezes
Agradeceram: 3542 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11700 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 07, 2025 12:05 pm

Eu fico pensando aqui com os meus botões o porque de aceitarem de boa o Giraffe 1X com o RBS-70NG MSHORAD sem reclamar do preço, afinal são dois VBC Guarani, mas não quiseram apor esse mesmíssimo radar sobre uma TORC30 AAe, colocar um Bofors 40\70 Mk IV nela, com ou sem mísseis Bolide nas laterais. Tudo via SAAB\IDV, também, com a ARES a tira colo. Será que esta torre sairia tão mais caro assim que não valesse o investimento?

Afinal, só as viaturas peladas custam bem mais de meio milhão de dólares a unidade com certeza. Adaptá-las para o sistema sueco não só vai dar mais trabalho, como gerar custos extras nada desprezíveis. Para não falar que tudo terá que se duplicado, vide a arquitetura do sistema.

Falando em preços, alguém sabe dizer exatamente em quanto estaria o valor da viatura básica do Guarani hoje para o exército? Faz 10 anos que estamos pagando por estes blindados, e como a inflação aqui não é exatamente algo indiferente, os custos de se produzir no Brasil devem ter multiplicado por várias vezes o preço final pago por cada unidade. Se ainda é aceitável para o orçamento castrense, é algo a se ver.

Um único veículo AAe poderia arrumar a vida das Bia AAe das brigadas, assim como os Pel AAe e Sç AAe de RCM e BIMEC, além de outras U\SU. Mas esclheram, sabe-se lá porque, o caminho mais complicado. E mais caro.




Carpe Diem
Responder