EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

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Vinicius Pimenta
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#31 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sex Mai 20, 2005 7:43 pm

Não, de maneira alguma. Pensei que você pegasse as informações no site da Embraer. Lá existe as duas formas, a em inglês e a em português. Pedi por que realmente facilitaria, mas se você só tiver a notícia em inglês, poste sem problemas. :wink:




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#32 Mensagem por JLRC » Sáb Mai 21, 2005 8:42 am

Embraer's new strategy to boost defence share
Embraer hopes to capture one-third of the airborne early warning and control (AEW&C) aircraft market over the next decade and expects such aircraft to move from wish-list items to genuine procurements for more than 10 countries in the same period.
[Jane's Defence Weekly – 13 May 2005]




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#33 Mensagem por JLRC » Sex Jun 17, 2005 4:23 pm

Embraer, GECAS Sign Agreement For 20 Embraer 190 Jets


(Source: Embraer; issued Jun 15, 2005)


PARIS AIR SHOW (Le Bourget, France) --- Embraer announced today that GECommercial Aviation Services (GECAS), a unit of GE Commercial Finance, has signed a contract to purchase 20 EMBRAER 190 aircraft, with conversion rights to EMBRAER195s. The commercial aircraft leasing company will take delivery of the aircraft beginning in mid-2006. The value of the order totals US$ 650 million, at aircraft list price.

“GECAS was one of our first E-Jet customers and has had great success placing our aircraft in the Americas, Asia and Europe,” said Maurício Botelho, Embraer President and CEO. “This order further strengthens the position of our E-Jet family in the commercial aviation market worldwide.”

"The Embraer family of 70- to -110-seat jets is a popular choice among airlines around the world," said Henry Hubschman, President of GECAS. "This order enables GECAS to better serve our airline customers with flexible leasing solutions to meet their fleet management needs.”

Including today’s order, GECAS has firm commitments for a total of 70 E-Jets.

GE Commercial Aviation Services (GECAS), a unit of GE Commercial Finance, is the commercial aircraft financing and leasing business of General Electric Co. GECAS has a fleet of more than 1,300 owned aircraft and offers a full range of aircraft fleet and financing solutions including operating leases, secured debt financing, engine leasing, spare parts financing and management, and pilot training. GECAS has offices in 22 cities worldwide.

As of March 31, 2005, Embraer E-Jets have logged 357 firm orders and 387 options.

-ends-




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#34 Mensagem por JLRC » Sex Jun 17, 2005 4:25 pm

Embraer E-Jets Chosen by India’s Paramount Airways


(Source: Embraer; issued Jun 14, 2005)


PARIS AIR SHOW (Le Bourget, France) --- Embraer today announced that Indian start-up airline Paramount Airways will become the first customer for E-Jets in India after signing agreements to lease two EMBRAER 170s and three EMBRAER 175s for operations set to begin later this year.

Paramount will take the two EMBRAER 170s directly from Embraer and operate them in a single, all business class configuration with 70 seats. The EMBRAER 175s will be leased from GE Commercial Aviation Services (GECAS) and will be configured in a dual-class arrangement of 11 first class seats with full leg rests and 64 business class seats. The GECAS aircraft are conversions from an original order for EMBRAER 170s.

Both agreements are in the process of final documentation.

“Embraer is excited to have its new E-Jets chosen by Paramount Airways,” said Embraer President and CEO Maurício Botelho. “The design and economics of the EMBRAER 170 and 175 enable Paramount to offer ‘big-jet’ cabin comfort at low operating costs, through the use of state-of-the art technology in the cockpit, the engines, and in the operating systems of the aircraft.”

“Paramount is proud to be the first customer of Embraer E-Jets in India,” said Paramount Airways Managing Director Mr. M. Thiagarajan. “We believe that the new EMBRAER 170/175s will blend well with our unique business model, where we have envisaged to offer unparalleled passenger comfort and services at highly competitive fares.”

“We are thrilled to have Paramount join our growing roster of airline customers in India,” said Tejpreet S. (T.P.) Chopra, Vice-President of Marketing for GECAS. “The Embraer family of aircraft are well-suited for airlines in the country, and we are pleased to offer a leasing solution that meets our customer’s needs.”

Paramount intends to be the first choice for business and leisure travellers by offering innovative, world-class products and unparalleled comfort at affordable fares.

Operating from its base in Coimbatore in southern India, Paramount Airways will be a full-service airline providing direct flights to a number of secondary cities and also connecting them to primary metro areas in the country. The airline is promoted by Paramount Group, a leading textile manufacturer based in Madurai, South India.

-ends-




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#35 Mensagem por talharim » Sáb Jul 16, 2005 1:59 pm

Embraer na casa do inimigo
Fabricante brasileira entrega neste mês o primeiro avião para a Air Canada, cliente de carteirinha da arqui-rival Bombardier

Por Darcio Oliveira,
colaborou Flávia Tavares

Aperte a tecla play, indicava o bilhete. Em instantes, surgia na tela a imagem de um senhor de meia-idade, sorriso tímido e a voz grave dizendo... “Olá, Robert. Eu sou Maurício Botelho, presidente da Embraer, a fabricante brasileira de aviões. Gostaria de apresentar nossa empresa, convidá-lo a conhecer a nova família de produtos e suas vantagens tecnológicas e comerciais...” Durava poucos minutos a apresentação em DVD enviada por Botelho a vários presidentes das principais companhias aéreas do mundo. Era um embrulho, pequeno, com uma caixa que continha um DVD Player, munido de tela e um pouco maior que um palm top, e o respectivo disco – com saudações personalizadas. O Robert da gravação descrita acima, por exemplo, é Robert Milton, presidente da Air Canada, cliente de carteirinha da principal rival da Embraer, a Bombardier. Ele achou o máximo a história do DVD. Viu, ouviu e comprou. Ao todo, 60 aviões brasileiros vão estacionar nos hangares da Air Canada nos próximos anos. O primeiro será entregue neste mês. “Foi a estratégia de venda mais criativa que eu já vi”, declarou o presidente da Air Canada à revista Fortune. David Neeleman, o CEO da Jet Blue, também recebeu um DVD de Botelho. Assim como o presidente da US Airways, o da SaudiArabian, da Flybe, da EasyJet, da Paramount Airways... Funcionou. De 2001, quando a Embraer decolou com esta criativa estratégia de marketing, até agora, dezenas de contratos foram fechados com companhias que até conheciam a marca brasileira mas jamais haviam sentado com alguém do time de Botelho para negociar um avião. Reuters


Botelho, presidente: DVD enviado aos CEOs de companhias aéreas

“A multiplicação de contratos só foi possível graças ao surgimento da família 170/190, nossos jatos que vão de 75 a 110 lugares”, diz Horácio Forjaz, vice-presidente da fabricante brasileira. “Com eles, a Embraer passou de uma fornecedora de linhas aéreas regionais para uma parceira de peso de companhias tradicionais e das chamadas empresas de baixo custo”. Em outras palavras, o produto certo aliado ao marketing certeiro, colocou a Embraer no primeiro time da aviação mundial. Para a Jet Blue, foram vendidos 100 modelos 190, num contrato de US$ 3 bilhões, com opção de compra de mais 100 aeronaves. O primeiro será entregue em agosto. Para a Saudi Arabian, chegarão 15 aviões, o primeiro deles em dezembro. Todos do modelo 170. A Paramount Airways, da Índia, receberá sua encomenda também no final do ano. São dois 170 e três 175. “É uma grande vitória. A Embraer jamais conseguiu fechar contrato no Oriente Médio”, diz o vice-presidente da fabricante brasileira. “Na Índia, há um movimento de modernização do transporte aéreo. Também aproveitamos o momento”.

Mas a grande conquista, embora os executivos tentem minimizá-la, foi mesmo a venda para a Air Canada: US$ 1,3 bilhão (podendo chegar a US$ 3,5 bilhões) na terra da principal rival, com um dos maiores clientes da Bombardier, vencendo uma disputa contra Boeing, Airbus e outras concorrentes. Fosse no futebol e seria como golear a Argentina em pleno estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. “Foi uma relação profissional com a Air Canada, respeitando todos os concorrentes”, diz um cuidadoso Forjaz. “Que nada! O acordo no Canadá tem sim um sabor especial”, revela outro funcionário da Embraer. “A estratégia de aproximação foi certeira e nem o lobby da Bombardier junto ao governo local conseguiu derrubar a venda”.

DINHEIRO ouviu a fabricante canadense. “A Bombardier não tem modelos para competir como o 190. Daí a escolha da Air Canada pela Embraer. Estamos desenvolvendo jatos de mais de 100 lugares e eles devem estar prontos em 2010”, disse Burt Cruickshanq, porta-voz da Bombardier. “A Air Canada é uma cliente antiga e esperamos que continue conosco”. Canadá à parte, a Embraer deve entregar neste ano 145 aviões para o mundo todo. Se cumprir a meta estará se aproximando do índice de 2000, o seu melhor ano, quando produziu mais de 150 jatos. “O setor está se recuperando e a Embraer está pronta para vender aviões modernos e econômicos para qualquer companhia”, conclui Forjaz.

US$ 3,5 bilhões é o valor a que pode chegar o contrato com a Air Canada, se a companhia confirmar a encomenda de outras 45 aeronaves







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Brasileiro
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#36 Mensagem por Brasileiro » Sáb Jul 16, 2005 2:57 pm

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Ué, a Embraer parou de entregar os ALX, ou foi o governo que parou de pagar? :evil:


abraços




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#37 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Jul 16, 2005 3:15 pm

Esses números estão muito baixos, o que aconteceu?




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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VICTOR
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#38 Mensagem por VICTOR » Seg Set 19, 2005 7:12 pm

Um belo resumo, parabens ao autor

Embraer 190 - A Navegação de um Projeto
Defesanet, Nelson During - 13/9/2005

Na segunda-feira(09Fev04), a Embraer apresentou o terceiro membro da família EMB170/190. Presente a vários momentos significativos, ao longo desses últimos cinco anos, do Programa EMB170/190, fazemos uma navegação desses momentos e eventos.

A Brisa: em 1999, em uma quente manhã ,de Junho, no Salão de Le Bourget, Maurício Botelho anunciava o programa EMB170/190, e ao seu lado, Maurice Sutter da suíça Crossair, já anunciava a primeira encomenda. Seguiram-se outras vendas modestas, mais apoiadas pela GE Capital, que financiava sua empresa irmã, a GE Aircraft Engines, parceira de risco do programa. Assim como o programa avançava, e 2000 foi um ano excepcional de vendas na família EMB145, o meio aeronáutico observava o programa. Aos poucos as minutas dos contratos começavam a chegar à mesa de Maurício Botelho. A consistência técnica do programa, suas metas alcançadas anuviava as desconfianças para o grande projeto, daquela empresa brasileira produtora de pequenos jatos.

Os ventos mudam: o ano de 2001 começou com vendas escassas no mercado de aviões regionais. O mercado de aviação civil mostrava sinais de crise e o climax é atingido, na manhã de 11 de setembro de 2001. Enquanto as Torres Gêmeas, do World Trade Center ruíam, os contratos, alguns inclusive já em reta final, para venda do EMB170/190, viravam cinzas.

A tormenta: Semanas após o ataque a EMBRAER demite 1.700 empregados. As empresas de aviação uma a uma, começam a afundar em crises e suas ações perdem valor substancialmente. São vistas pelo mercado como "loss money business". O roll-out do EMB170, em 29 de Outubro 2004, foi uma festa tensa: sindicato no portão contra as demissões, imprensa local crítica, e os rumores crescentes de cancelamentos de compras tanto do novo EMB170/190, como para a linha ERJ145 . Os dois Maurícios encontram-se novamente, e mostram certeza e confiança no futuro. Uma bonita festa é realizada e a empresa mostra aposta em futuro promissor para a família EMB170/190.

O Furacão: o pós 11 de setembro é devastador. A indústria de aviação civil, que já sofria de uma saúde financeira asmática, pega pneumonia dupla. Primeiro a não confirmação das opções de compras e após cancelamentos, aviões novos não são retirados pelos compradores. A Swissair entra em crise financeira e o governo da Suíça força uma fusão com a Crossair. Resultado a encomenda dessa empresa passa a ter o risco de ser cancelada ou no mínimo reduzida.

O Núcleo do Furacão: Lastreada nas encomendas da família ERJ145 a Embraer sai à luta, para trazer meios de como viabilizar as negociações dos EMB170/190. Algumas vendas residuais para Alitalia e LOT. Porém onde arranjar financiadores de exportação dos jatos? Negociações com as empresas: regionais, low fare, "fractionals". Como superar o "Scope Clause", que cria um vácuo no segmento dos aviões de 70-110 passageiros? Concorrentes sucumbem como a Dornier.

A Bonança I: A US Airways contrata David Siegel, para sair do Chapter 11(Concordata), o mesmo que abriu as portas do ERJ145 na Continental e ao mercado americano. Companhias Low Fare (JetBlue) aproximam-se . Porém as Scope Clause ainda travam as negociações.

A Bonança II: Após sair da tempestade a primeira ação é avaliar os danos e a EMBRAER avaliou que estava em bom estado, porém duas palavras eram cruciais: Crédito e Scope Clauses. O projeto avança e passa as etapas de engenharia e dá início aos testes de certificação sem maiores dificuldades.

A Bonança III: Corrida para garantir créditos, junto a cálculos estruturais e aerodinâmicos estão ao lado de complicadas engenharias financeiras. Os bancos estão arredios, a capacidade de crédito estatal brasileira é limitada. Surgem os contratos com a US Airways, segue s JetBlue e no Fim do Ano, na terra do inimigo, a Air Canada. A Scope Clause é vencida. A Honeywell não consegue terminar todos os procedimentos burocráticos para a certiciação do avião e é atrasado de 2003 para 2004, Aviões prontos são estocados no pátio. Até sambas, a pedido do presidente do BNDES, entram nas difíceis negociações com o banco de crédito estatal.

O Porto (a batalha começa): A data de 9 de fevereiro marca o roll-out do modelo EMB190. O projeto do grande avião da empresa brasileira produtora de jatos pequenos, já não é visto como curiosidade. Os dois grandes (Airbus e Boeing) dizem não temer, mas ... analisam e o então terceiro produtor mundial (Bombardier), anuncia que iniciará o desenvolvimento de um avião de 110-130 passageiros. Como disse Maurice Sutter, em 2001, "É o avião do tamanho certo, no momento certo."

A EMBRAER projetou, desenvolveu e produziu o maior avião civil já realizado fora da: Europa, Estados Unidos ou Rússia. Defesanet envia seus cumprimentos à Direção, Equipes Técnicas e Funcionários pela realização desse projeto de Engenharia Aeronáutica, Financeira e de Estratégia. No dia 12SET05, os dados de venda eram 418 ordens firmes e 379 opções, com 66 aviões entregues(EMB170), até 30 JUN05. Comparando à família ERJ145 com: 898 ordens firmes, 228 oções e 831 aviões entregues. Para encerrar uma pergunta: Quando nós brasileiros podermos ver os EMB170/190 operando nos céus brasileiros? Empresas de dez países já encomendaram aviões da Família EMB170/190. Ou a derrama tributária continuará a boicotar o melhor do Brasil?




Carlos Eduardo

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#39 Mensagem por Jet Crash® » Seg Set 19, 2005 8:48 pm

VICTOR escreveu:Um belo resumo, parabens ao autor



Você está vivo Victor. Achei que você tinha sido abduzido pois andou sumido :wink:




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#40 Mensagem por VICTOR » Qua Set 28, 2005 11:55 am

Salve Jet, desculpe por nao ter respondido antes, tenho estado meio longe (vide topico "Live from Toronto" ). Obrigado por lembrar, :D




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#41 Mensagem por eu sou eu » Ter Out 18, 2005 7:33 pm

Embraer estuda fábrica para montagem de aviões na Rússia
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JOÃO SANDRINI
da Folha Online

A fabricante brasileira Embraer estuda montar uma linha de produção de aviões na Rússia para atender a demanda local. A informação foi divulgada pelo Itamaraty em declaração conjunta dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Vladimir Putin (Rússia), que estiveram reunidos hoje em Moscou.

Segundo nota do Itamaraty, os dois "assinalaram a disposição da empresa brasileira Embraer de estabelecer parceria com empresas russas, inclusive a possibilidade de estabelecimento de linha de montagem de jatos ERJ-145 na Rússia".

Procurada pela Folha Online, a assessoria de imprensa da empresa confirmou as negociações. "A Embraer confirma contatos preliminares, mas informa que não há nada definido sobre o assunto", disse.

A Embraer não possui escritório de vendas na Rússia e não tem tradição de negociações com empresas do país. Na China, por exemplo, a empresa concordou em instalar uma linha de produção local como forma de ter maior acesso ao mercado e tentar alavancar as vendas.

Segundo o Itamaraty, a parceria dos dois países na área de aviação pode também incluir a compra pelo Brasil de helicópteros e hidroaviões russos, em particular o helicóptero MI-171A e do avião BE-103, já certificados no país.

Intercâmbio comercial

Rússia e Brasil alcançaram um intercâmbio comercial de US$ 2,1 bilhões nos sete primeiros meses deste ano.

Lula e Putin "manifestaram disposição de incentivar os setores público e privado de seus países a incrementar e diversificar a pauta bilateral de bens e serviços", diz a nota.

O Itamaraty também afirmou que foi constatado interesse russo na construção de usinas hidrelétricas no Brasil e que a Rússia pode participar do programa de satélites brasileiro.

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#42 Mensagem por eu sou eu » Qua Out 19, 2005 6:04 pm

EMBRAER Defesanet 19 Outubro 2005
Vale Paraibano 19 Outubro 2005

Lula e Putin discutem sobre fábrica
da Embraer na Rússia
Proposta prevê linha de montagem do ERJ 145 em
território russo, diz Itamaraty



São José dos Campos - A possibilidade de instalação de uma fábrica da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) na Rússia voltou a ser discutida ontem entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Vladimir Putin, que estiveram reunidos em Moscou.

A instalação em território russo de uma unidade da fabricante brasileira sediada em São José foi mencionada pela primeira em novembro do ano passado, durante visita do chefe da Agência Federal da Indústria da Rússia, Boris Alioshin, à Embraer.

Na época, o presidente Vladimir Putin apresentou ao governo brasileiro projeto para a produção de jatos pela Embraer no país, em associação com a indústria aeronáutica russa.

Putin demonstrou interesse das empresas de seu país em constituir joint-ventures (associações) industriais e comerciais para alavancar as relações comerciais entre os dois países.

Segundo nota divulgada ontem pelo Itamaraty sobre a visita de Lula à Rússia, os dois presidentes "assinalaram a disposição da empresa brasileira de estabelecer parceria com empresas russas, inclusive a possibilidade de estabelecimento de linha de montagem de jatos ERJ 145 na Rússia".

O ERJ 145, com 50 assentos, é o jato da Embraer com mais unidades em operação no mundo e o principal responsável pela retomada do crescimento da fabricante brasileira após sua privatização, em 1994.

A proposta russa se assemelha ao acordo entre a Embraer e a indústria aeronáutica chinesa Avic 2, que deu origem à Harbin Embraer Aircraft Industry, instalada na China desde 2003.

A instalação na Rússia ajudaria a Embraer a ter mais acesso ao mercado daquela região e poderia alavancar vendas, assim como aconteceu na China.

Ontem, a assessoria de imprensa da empresa confirmou as negociações mas informou que ainda não há nada definido sobre o assunto.

A linha de jatos regionais da Embraer contempla aeronaves com capacidade entre 37 e 110 assentos.

HELICÓPTEROS - Segundo a nota do Itamaraty, a parceria entre os dois países na área de aviação também inclui a compra pelo Brasil de helicópteros e hidroaviões russos, especialmente do helicóptero MI-171A e do avião BE-103, já certificados no país.

A empresa russa Mil estuda a instalação de uma fábrica de helicópteros no Brasil, abrindo a possibilidade de parcerias tecnológicas, científicas e industriais para a indústria brasileira.

Rússia e Brasil alcançaram um intercâmbio comercial de US$ 2,1 bilhões nos sete primeiros meses deste ano.

Atualmente, o comércio entre Brasil e Rússia movimenta cerca de US$ 2 bilhões anuais e a meta é atingir US$ 5 bilhões até 2006, com a inclusão de produtos de maior valor agregado e conteúdo tecnológico.




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#43 Mensagem por VICTOR » Qui Out 20, 2005 5:00 pm

Ok, excelente. Mas os russos nao tinham um tal de RRJ da Sokhoi, concorrente direto da linha 145? Desistiram? :?




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#44 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Out 20, 2005 5:12 pm

VICTOR escreveu:Ok, excelente. Mas os russos nao tinham um tal de RRJ da Sokhoi, concorrente direto da linha 145? Desistiram? :?

VICTOR,


O RRJ seria concorrente do Embraer 170/190.

Ainda está de pé...




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#45 Mensagem por VICTOR » Qui Out 27, 2005 6:05 pm

US Airways quer E-190 "o mais rapido possivel"

US Airways wants E-190s 'as quickly as possible': CEO
-Air Transport Intelligence News - 25/10/2005

US Airways wants to bring Embraer 190s into its fleet “as quickly as possible”, chairman, president and CEO Doug Parker reveals. Speaking to ATI today at the Las Vegas World Aviation Forum, Parker confirmed that the newly merged carrier is in talks with Embraer for an E-190 order. But management “is still working on” a timeline for bringing the 98-seat aircraft into the fleet, he says. US Airways plans to use E-190s to grow its fleet as well as to replace previously returned Boeing 737s, as
well as eventually 50-seat regional jets. The carrier this summer issued a request for proposals (RFP) to Air Wisconsin, Mesa Air Group and Republic Airways Holdings for the operation of up to 25 E-190s.
But a merger transition agreement brokered between mainline pilots and management at former America West Airlines and US Airways dictates that all E-190 flying will be conducted by mainline, making moot the
carrier’s E-190 RFP. Parker says the company “feels very good about the fact that we now have agreement with [the pilots] on
E-190s” which will be flown at JetBlue Airways’ “competitive” pay rates.




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