Texto: Risco de um conflito generalizado na América Latina

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#121 Mensagem por Guilherme » Qua Mar 14, 2007 5:12 pm

Não, essa é a Guiana Inglesa.




Sniper
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#122 Mensagem por Sniper » Qua Mar 14, 2007 5:13 pm

Kratos escreveu:Não é essa guiana aí que é ex-território francês?


Essa é outra, não é a Guiana Francesa !

O Chávez não é tão louco assim... 8-]




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#123 Mensagem por Kratos » Qua Mar 14, 2007 5:15 pm

Sniper escreveu:
Kratos escreveu:Não é essa guiana aí que é ex-território francês?


Essa é outra, não é a Guiana Francesa !

O Chávez não é tão louco assim... 8-]


Ô, eu quase que fico cheio de esperança. :lol:




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#124 Mensagem por Brigadeiro » Qua Mar 14, 2007 5:21 pm

Túlio escreveu:Pelo menos ainda temos alguns colegas que não ficam só postando besteiragem ideológica...

Delmar, Lima e Brigadeiro:

:arrow: sabem se há algum tratado que nos OBRIGUE a tomar alguma atitude em caso de invasão da Guiana? Ou de algum País vizinho? Pois o TIAR me parece bem pouco efetivo como instrumento jurídico neste mundo pós-guerra fria...


Fala Caboco,

Não sou douto em legislação, mas no que eu puder ajudar, a gente ajuda! Assim,vou procurar saber quanto a isso, mas o que tenho a adiantar é que em se tratando de guerra, é só para defesa nacional. Se não me engano, a Constituição Federal exclui qualquer tipo de intervenção militar no exterior, exceto se em caso de defesa nacional (tenho que confirmar).
Acredito que nesse caso, seria inconstitucional a intervenção do Brasil em caso de agressão Venezuelana na Guiana.
No caso do TIAR, ele só é válido para caso de intervenção de Estado não Americano (mas, pelo visto, só em caso de invasão). Arranca-rabo entre vizinhos o TIAR não é válido...

Até mais!




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#125 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Mar 14, 2007 5:38 pm

Uma agressão militar à Guiana seria o atestado de óbito do Chávez.

A primeira reação seria através do CS da ONU que determinaria um cessar fogo imediato e retirada de suas tropas da região. Se o Chávez não o respeitasse, abriria caminho para uma intervenção americana, brasileira e britânica (antiga metrópole). Isso por baixo. A princípio a reação militar seria estacionar a US Navy e Royal Navy a 20 milhas da costa do país.

Não sem antes a determinação de um embargo econômico e militar à Venezuela. Logo, equipamentos estrangeiros INCLUSIVE russos, iriam funcionar até durarem os estoques de peças de reposição. Como a indústria local é incipiente, a Venezuela não sustentaria 2 meses de combate sob embargo.

"O Brasil não faria nada." Será mesmo?

Pode ser que não fosse para a linha de frente num primeiro momento, mas o reforço de tropas e equipamentos na fronteira entre Venezuela e Brasil já seria mais uma pressão. Além disso, faria parte do embargo. Insumos básicos e industriais brasileiros não mais chegariam ao país vermelho.

A população da república bolivariana iria para as ruas. Parte apoiaria a invasão venezuelana, outra pediria o fim dos combates. Conflitos internos minariam a Venezuela ainda mais.

E isso estou escrevendo só o mais básico.

ACHO que Chávez ainda não está tão louco.




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#126 Mensagem por EDSON » Qua Mar 14, 2007 5:57 pm

Limites com a Guiana Francesa
O litígio contra a França já estava decidido desde o Tratado de Utrecht em 1713, porém o governo Francês pretendia aumentar a área de seus domínios na América do Sul. Após diversas tentativas de acordo sem sucesso, já que nenhum dos lados pretendia ceder, em 1897 a República Francesa e a República dos Estados Unidos do Brasil firmaram um tratado encarregando o Conselho Federal Suíço de fixar arbitralmente as fronteiras. O Conselho definiu em 1900 que o já estabelecido Tratado de Utrecht era válido e suas determinações seriam obedecidas para o traçado da fronteira. Em sua maior parte, a região que foi confirmada como sendo de posse brasileira, faz parte do atual Estado do Amapá.


Limites com a Bolívia
O primeiro tratado de limites entre o Brasil e a Bolívia foi assinado em 1867, quando ainda não se conhecia corretamente a situação geográfica dos rios na Bacia Amazônica; tanto que um de seus artigos estabelecia a linha limite saindo do rio Madeira, por um paralelo, para oeste, até as nascentes do Javari - estabelecendo ainda que se essas nascentes estivessem ao norte do paralelo (o que de fato ocorreu), a linha deveria seguir "desde a mesma latitude", até aquela nascente. Em 1898, verificou-se que à vista do Tratado de 1867, a região do Acre pertencia à Bolívia, porém naquela região havia uma população considerável de origem brasileira. Isso causou diversos atritos, já que a população não queria se submeter ao governo boliviano, que por sinal tentou até mesmo arrendar o território a anglo-americanos. Diversas revoltas surgiram , e a situação de insubmissão se estendeu até 1903, quando o Brasil ocupou militarmente o território até que se decidisse definitivamente as questões. Conseguiu-se então pacificar o Acre, e através de uma multa paga aos arrendatários anglo-americanos, declarou-se a desistência dos arrendatários. No mesmo ano de 1903, reabriram-se as negociações propondo-se, por parte do Brasil um acordo sobre a base de uma permuta eqüitativa de território, já que era interesse do Brasil manter sob seu domínio uma população que era brasileira, apesar do território ser, de acordo com o Tratado de 1867, pertencente à Bolívia. Finalmente iniciaram-se as conversações e depois de uma série de propostas e contra-propostas, o Tratado de Petrópolis foi assinado, ficando acordado que mediante compensações territoriais em vários pontos da fronteira, a construção por conta do Brasil de uma estrada de ferro (a Madeira-Marmoré), a liberdade de trânsito pelo caminho de ferro e pelos fluviais até o Oceano Atlântico e mais uma indenização de dois milhões de Libras Esterlinas, a Bolívia cederia o Acre. Desta vez, segundo Rio Branco , estava acontecendo uma verdadeira expansão territorial (já que segundo ele os pleitos anteriores apenas haviam mantido o “patrimônio nacional”).


Limites com o Peru
Após um primeiro acordo em 1851, estabelecendo-se os limites e o início das demarcações, o pleito com o Peru inicia-se em 1863, e este passa a reivindicar uma área de 442.000 km² do Brasil, dos quais 191.000 km² foram entregues ao Brasil em 1903 pelo Tratado de Petrópolis. As negociações efetivas começam em 1904, criando as bases de um acordo definitivo e estabelecendo um tribunal no Rio de Janeiro para resolver questões entre Brasileiros e Peruanos das regiões fronteiriças. Sob arbitramento argentino, em 1909 ficou decidido que Peru não tinha direito ao Acre, e por conseguinte, os outros territórios ficaram fora de questão, já que ficavam além desta região. Dos 442.000 km² prendidos pelo Peru, somente 39.000 km² foram concedidos pela arbitrariedade argentina.


Limites com a Guiana Inglesa (atual Guiana)
Apesar de que o início da preocupação dos limites brasileiros com a Guiana Inglesa vir já de longa data, o litígio durou, oficialmente, de 1838 a 1842, e as tentativas de entendimento direto, de 1843 a 1901, contudo sem sucesso. Em 1901 entregou-se a questão ao arbitramento do Rei da Itália, Vittorio Emanuele II, que determinou em 1904 que a região disputada pelos dois países fosse dividida em duas partes, uma de 13.570 km² e outra de 19.630 km², que respectivamente ficaram para o Brasil e a Guiana Inglesa, o que foi considerado não um empate, mas uma derrota pelos brasileiros, que além de ficarem com a menor parte da área, obtiveram malogro em sua tentativa de impedir que a Inglaterra tivesse acesso à Bacia Amazônica através de seus afluentes. A disputa é conhecida como Questão do Pirara.


Limites com a Guiana Holandesa (atual Suriname)
Com o Brasil nunca houve questões de limites, uma vez que os holandeses não excederam a linha divisória da bacia amazônica, onde jamais penetraram e que jamais pretenderam; ao contrário do que sucedeu com as Guianas Inglesa e Francesa. Com esses dois países vizinhos, os holandeses tiveram graves questões. Finalmente, a 5 de maio de 1906 , depois de resolvidos os problemas com os países vizinhos, os holandeses puderam assinar com o Brasil o tratado que fixa os limites pelo “divortium aquarum" separando as águas dos rios que deságuam no Oceano Atlântico das águas dos rios que são afluentes ou subafluentes amazônicos.


Limites com a Colômbia
A tentativa de acerto das fronteiras do Brasil com a Colômbia remonta à época do movimento emancipacionista e a fragmentação dos Vice-Reinados Espanhóis na América em 1821, quando constituiu-se a Grã-Colômbia, que compreendia a atual Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Panamá. Em 1829 a Venezuela separou-se, exemplo seguido pelo Equador em 1830. As províncias restantes constituíram a República de Nova Granada, que em 1857 passou a denominar-se Confederação Granadina, esta em 1863 tomou o nome de Estados Unidos da Colômbia e finalmente, em 1886, de República da Colômbia. O Panamá teve sua independência em 1903. Após tentativas de acerto de nossas fronteiras em 1826, 1853, 1868/1870 e 1880/1882, em 1907 foi estabelecido em Bogotá um Tratado de Limites com suas cláusulas baseadas sobre o que Rio Branco definiu “a ocupação administrativa brasileira e a colombiana no desenvolvimento real que elas têm, com o caráter de exercício eficiente, continuado e completo de soberania” , assim a posse atual e os direitos delas decorrentes foram os critérios adotados para a definição dos limites. Uma vez reconhecida a Colômbia (em 1922) como único país confinante na região entre os rios Apapóris e Amazonas (regiões disputadas entre a Colômbia, Equador e Peru), foi acertada a fronteira nessa grande reta, pelo "Tratado de Limites e Navegação Fluvial" de 1928.


Limites com a Venezuela
A Venezuela, inicialmente fazendo parte da Grã-Colômbia (juntamente com Equador e Panamá), iniciou seu movimento emancipacionista do Reino da Espanha em 1821 e em 1829 separou-se desta Confederação. Quando por ocasião da assinatura do Tratado de Limites e Navegação de 1859 com o Brasil, havia ainda pendência entre Venezuela e Colômbia sobre as terras a oeste do rio Negro (pendência só resolvida em 1891). Somente em 1880 as Comissões Mistas iniciaram a demarcação dessa fronteira, desde a nascente do Memachi até ao Cerro Cupi, terminando os trabalhos em 1882. De 1882 a 1884 a Comissão brasileira prosseguiu nos trabalhos de demarcação até ao Monte Roraima, sem a assistência da Comissão Venezuelana. Pelo laudo arbitral da Rainha Regente de Espanha (1891), o território compreendido entre a referida nascente do Memachi e o Rio Negro foi atribuído à Colômbia, que por sua vez respeitou os mesmos limites que aí anteriormente haviam se convencionado com a Venezuela.




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#127 Mensagem por delmar » Qua Mar 14, 2007 6:27 pm

SALVATORE escreveu:tai no que dá a preguisa de procurar...............

eu achei..hehehehehe :oops: :oops: :lol: :lol:

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Detalhes da história.

Observando o mapa voces vão ver que para ter acesso a maior parte do território reclamado, Guyana Esequibo, a Venezuela teria que passar pelo território do Brasil. Conheço aquela região, já andei por lá. Não há estrada ligando o estado de Bolivar, na Venezuela, a gran sabana como eles dizem, com a região do Esequibo. Já o Brasil construiu uma rodovia asfaltada até a fronteira da Guyana e está construindo uma ponte entre os dois países.
A Venezuela já fomentou, parece que nos anos 80, uma tentativa de rebelião por lá. Os rebeldes chegaram a tomar a cidade de Lethe. A Venezuela pediu autorização ao Brasil para mandar ajuda aos rebeldes e o Brasil negou a passagem de qualquer auxilio por nosso território.

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#128 Mensagem por Carlos Lima » Qua Mar 14, 2007 8:26 pm

Túlio escreveu:Pelo menos ainda temos alguns colegas que não ficam só postando besteiragem ideológica...

Delmar, Lima e Brigadeiro:

:arrow: sabem se há algum tratado que nos OBRIGUE a tomar alguma atitude em caso de invasão da Guiana? Ou de algum País vizinho? Pois o TIAR me parece bem pouco efetivo como instrumento jurídico neste mundo pós-guerra fria...


Grande Túlio,

Obrigar no sentido "biblico" da coisa, não, mas uma agressão à países sul americanos pode justificar uma "ação" por parte de outros países colocando como base o TIAR. Além disso a OEA e a ONU certamente passariam resoluções para sustentar a idéia "reprimir a invasão" assim como (no caso da ONU) aconteceu com o Kuwait quando esse foi invadido pelo Iraque.

O que aconteceu com o Peru e o Equador foi um pouco diferente, pois aquela área era considerada "território incerto", pois cada país alegava uma fronteira diferente... assim teoricamente não existiu uma 'invasão'.

Ainda assim o tratado do Rio de Janeiro entrou em vigor e os países foram para a mesa de negociações e a MOMEP foi criada para tentar resolver os problemas de marcação de terrritório, etc.

O Chavez sabe que ele só precisa fazer uma burrada dessas para "ser aposentado"!!

E honestamente eu dúvido muito o Brasil ver uma briga dessas no quintal dele e não fazer nada...

[]s
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#129 Mensagem por Carlos Lima » Qua Mar 14, 2007 9:07 pm

Mais uma coisa pessoal...

Acho que tanto o Brasil quanto a França "estão passando o recado"... :wink:

http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias/2007/03_mar/1403_urubu.htm

"Para bom entendedor... Pingo é letra"
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#130 Mensagem por Plinio Jr » Qui Mar 15, 2007 9:08 am

cb_lima escreveu:
Túlio escreveu:Pelo menos ainda temos alguns colegas que não ficam só postando besteiragem ideológica...

Delmar, Lima e Brigadeiro:

:arrow: sabem se há algum tratado que nos OBRIGUE a tomar alguma atitude em caso de invasão da Guiana? Ou de algum País vizinho? Pois o TIAR me parece bem pouco efetivo como instrumento jurídico neste mundo pós-guerra fria...


Grande Túlio,

Obrigar no sentido "biblico" da coisa, não, mas uma agressão à países sul americanos pode justificar uma "ação" por parte de outros países colocando como base o TIAR. Além disso a OEA e a ONU certamente passariam resoluções para sustentar a idéia "reprimir a invasão" assim como (no caso da ONU) aconteceu com o Kuwait quando esse foi invadido pelo Iraque.

O que aconteceu com o Peru e o Equador foi um pouco diferente, pois aquela área era considerada "território incerto", pois cada país alegava uma fronteira diferente... assim teoricamente não existiu uma 'invasão'.

Ainda assim o tratado do Rio de Janeiro entrou em vigor e os países foram para a mesa de negociações e a MOMEP foi criada para tentar resolver os problemas de marcação de terrritório, etc.

O Chavez sabe que ele só precisa fazer uma burrada dessas para "ser aposentado"!!

E honestamente eu dúvido muito o Brasil ver uma briga dessas no quintal dele e não fazer nada...

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Eu duvido muito do Brasil entrar numa briga em qualquer parte do globo, ainda mais com este governinho safado e passivo....

Ao menos de momento, é o que penso...




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#131 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Mar 15, 2007 11:12 am

Seria negado o trânsito de tropas venezuelanas por nosso território. Ao mesmo tempo entupiríamos a região de fronteira de tropas. Chávez só poderia iniciar sua conquista do norte para o sul. Se passasse por nosso território seria invasão ao nosso país, mesmo que o Lula ou qualquer presidente à epoca não queira, não terá como não fazer nada.




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#132 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 15, 2007 11:26 am

Eu sou por natureza contra as guerras, mas o Chavez irrita-me como poucos. Não sei se é pelo Populismo barato que ele usa nos seus discursos, ou pelo facto de haver uma comunidade Portuguesa nesse país que neste momento está a bater com os dentes de medo pelo seu futuro, mas na verdade eu acredito que só com uma guerra é que ele vai abaixo. Chamar democracia ao que vemos por lá é no minimo ridiculo e cada vez está pior. Podem dizer o que quiserem, mas se o Brasil quisesse mandava-o abaixo!




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#133 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 15, 2007 12:01 pm

cabeça de martelo escreveu:Eu sou por natureza contra as guerras, mas o Chavez irrita-me como poucos. Não sei se é pelo Populismo barato que ele usa nos seus discursos, ou pelo facto de haver uma comunidade Portuguesa nesse país que neste momento está a bater com os dentes de medo pelo seu futuro, mas na verdade eu acredito que só com uma guerra é que ele vai abaixo. Chamar democracia ao que vemos por lá é no minimo ridiculo e cada vez está pior. Podem dizer o que quiserem, mas se o Brasil quisesse mandava-o abaixo!


Bem, não estava sabendo dessa de comunidade portuguesa na Venezuela :o

No que diz respeito as fronteiras brasileiras, quero que todos à respeitem, sendo governos de direita ou esquerda, ditaduras ou democracias. Mas devo aqui ser honesto com todos e revelar que eu queria sim o TODA a região do Monte Roraima para o Brasil. Acho que demosn uma tremenda cabeçada da parede ao aceitarmos que o limite estivesse em cima do Monte, nós deveríamos tê-lo empurrado para o baixio norte(no sentido brasileiro da fronteira), seria coisa de apenas mais uns 20km fronteira adiante.

Vou escrever para o palácio do Planalto...

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#134 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 15, 2007 12:06 pm

cicloneprojekt escreveu: Bem, não estava sabendo dessa de comunidade portuguesa na Venezuela :o

No que diz respeito as fronteiras brasileiras, quero que todos à respeitem, sendo governos de direita ou esquerda, ditaduras ou democracias. Mas devo aqui ser honesto com todos e revelar que eu queria sim o TODA a região do Monte Roraima para o Brasil. Acho que demosn uma tremenda cabeçada da parede ao aceitarmos que o limite estivesse em cima do Monte, nós deveríamos tê-lo empurrado para o baixio norte(no sentido brasileiro da fronteira), seria coisa de apenas mais uns 20km fronteira adiante.

Vou escrever para o palácio do Planalto...

Walter


Passando a idéia.

Só espero que o Lula não leia esta "sugestão" depois de uma churrascadas daquelas em que além de jogar futebol(muito mal, diga-se de passagem) ainda "bebe um pouco".

(engraçado que ele nunca convidou o Chavez para um churrasco lá na Granja Comari,...ops! do Torto)

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#135 Mensagem por Guerra » Qui Mar 15, 2007 12:43 pm

delmar escreveu:
Detalhes da história.

Observando o mapa voces vão ver que para ter acesso a maior parte do território reclamado, Guyana Esequibo, a Venezuela teria que passar pelo território do Brasil. Conheço aquela região, já andei por lá. Não há estrada ligando o estado de Bolivar, na Venezuela, a gran sabana como eles dizem, com a região do Esequibo. Já o Brasil construiu uma rodovia asfaltada até a fronteira da Guyana e está construindo uma ponte entre os dois países.
A Venezuela já fomentou, parece que nos anos 80, uma tentativa de rebelião por lá. Os rebeldes chegaram a tomar a cidade de Lethe. A Venezuela pediu autorização ao Brasil para mandar ajuda aos rebeldes e o Brasil negou a passagem de qualquer auxilio por nosso território.

saudações


Perfeito delmar. Se eu não me engano, para a Venezuela chegar a essa região teria que passar por dentro de boa Vista.




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