Timor Leste
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Re: Timor Leste
ONU investiga denúncia de agressão a brasileiro no Timor
Um porta-voz da polícia da Organização das Nações Unidas (ONU) no Timor-Leste confirmou à BBC Brasil que a entidade abriu um inquérito para investigar uma possível agressão sofrida por um brasileiro no país.
O professor paraibano Márcio Gutemberg, que trabalha em Dili em uma missão especial de educação, disse ter sido agredido violentamente por membros da Guarda Nacional Republicana portuguesa (GNR) no final das comemorações do Carnaval no país.
Segundo Gutemberg, ele teria tido suas mãos atadas e apanhado depois de ter tentado defender a esposa, agredida por um guarda.
A força é formada por militares portugueses e está no Timor desde 1999 para ajudar temporariamente no patrulhamento e na manutenção da ordem. Uma funcionária da GNR em Dili disse à BBC Brasil que a entidade não está comentando o caso.
Em Lisboa, o porta-voz da GNR, o tenente-coronel Costa Lima, relatou a versão que lhe foi contada pelos militares portugueses: "Foi tudo fruto de um mal-entendido. Houve pessoas que tentaram entrar numa área vedada, o que originou confrontamento".
Ele afirma que não foi só o brasileiro que sofreu ferimentos: "Houve mazelas (ferimentos) de ambos os lados. Uma militar da GNR teve escoriações e recebeu assistência em hospital".
Segundo Costa Lima, além das averiguações por parte da ONU, já está em andamento um inquérito por parte da GNR.
"Será um rigoroso inquérito ao que foi qualificado pelos próprios militares em Timor como um incidente lamentável. Para nós é importante que seja feito o inquérito por parte da ONU, para que não fiquem dúvidas de parcialidade que poderiam surgir caso fosse apenas um inquérito da nossa parte."
"Fico surpreso porque nunca foi apresentada qualquer queixa a respeito do comportamento de um militar da guarda no Timor", afirmou. "Estamos na Bósnia, estamos presentes em mais de 20 países desde os anos 80 e nunca houve um único militar da guarda que tivesse sido alvo de qualquer queixa".
Os cerca de 230 militares da GNR no ex-território indonésio - e ex-colônia portuguesa - integram a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), que conta com um efetivo de cerca 5 mil no país.
No ano passado, o governo português anunciou que suas forças permaneceriam no país, a convite do governo timorense, mesmo no caso de uma retirada das força da ONU do país.
Defensores
Segundo os brasileiros Afonso Prado e Rodrigo Rezende, que também trabalham em missão especial no Timor Leste e estão atuando na qualidade de defensores públicos de Gutemberg, ele teria sido agredido ao tentar proteger sua mulher, Ivana, durante uma festa de rua em Dili.
De acordo com Rezende, a agressão teria ocorrido quando ela pediu a um guarda que deixasse um funcionário da embaixada brasileira passar pelo cordão de isolamento.
"O policial o deixou passar, mas abordou-a com um forte tapa no ombro. Quando a brasileira se virou para ver o que acontecia, o guarda agarrou-a pelo braço e pelo pescoço, gritando que ela não iria ensiná-lo a fazer o seu trabalho", explicou Rezende à BBC Brasil.
Neste momento, segundo ele, Gutemberg teria se aproximado e empurrado o policial para que largasse a esposa. Logo em seguida, cerca de mais seis policiais o teriam rodeado e agredido.
"Eles agiram covardemente. Ataram minhas mãos antes de me bater", contou Gutemberg à BBC Brasil. "Vou lutar até as últimas consequências. Vou atrás dos meus direitos, que foram todos violados."
O paraibano afirmou ainda que foi então levado para uma guarnição da GNR, onde limparam seus ferimentos, principalmente o sangue do nariz. Depois o levaram para o Centro de Operações das Nações Unidas.
O brasileiro teria ficado detido por cerca de quatro horas até que pudesse receber os defensores públicos e representantes da embaixada brasileira e, então, ser liberado.
Embaixada
Segundo a diplomata Sabine Popoff, ministra-conselheira da embaixada brasileira em Dili, representantes da embaixada foram à polícia da ONU interceder pela libertação do brasileiro.
Popoff afirmou que darão a Gutemberg todo o apoio necessário enquanto esperam pelos resultados das investigações da entidade.
O caso revoltou a comunidade brasileira em Dili, que pretende protestar caso não haja um pedido formal de desculpas ao professor e sua esposa.
Gutemberg disse à BBC Brasil que não pretende sair do Timor antes de completar sua missão educacional no país.
"Não posso me abater por causa de covardes que agridem mulheres e homens imobilizados", afirmou. "Meu papel é de divulgar toda brutalidade, para que os responsáveis pelo efetivo militar repensem sobre que tipo de ‘força de paz' eles querem aqui no Timor".
Este foi o primeiro Carnaval comemorado no Timor Leste desde que o país ficou independente da Indonésia, em 2002. A festa não era celebrada há 35 anos.
*Colaborou Jair Rattner, de Lisboa para a BBC Brasil.
Um porta-voz da polícia da Organização das Nações Unidas (ONU) no Timor-Leste confirmou à BBC Brasil que a entidade abriu um inquérito para investigar uma possível agressão sofrida por um brasileiro no país.
O professor paraibano Márcio Gutemberg, que trabalha em Dili em uma missão especial de educação, disse ter sido agredido violentamente por membros da Guarda Nacional Republicana portuguesa (GNR) no final das comemorações do Carnaval no país.
Segundo Gutemberg, ele teria tido suas mãos atadas e apanhado depois de ter tentado defender a esposa, agredida por um guarda.
A força é formada por militares portugueses e está no Timor desde 1999 para ajudar temporariamente no patrulhamento e na manutenção da ordem. Uma funcionária da GNR em Dili disse à BBC Brasil que a entidade não está comentando o caso.
Em Lisboa, o porta-voz da GNR, o tenente-coronel Costa Lima, relatou a versão que lhe foi contada pelos militares portugueses: "Foi tudo fruto de um mal-entendido. Houve pessoas que tentaram entrar numa área vedada, o que originou confrontamento".
Ele afirma que não foi só o brasileiro que sofreu ferimentos: "Houve mazelas (ferimentos) de ambos os lados. Uma militar da GNR teve escoriações e recebeu assistência em hospital".
Segundo Costa Lima, além das averiguações por parte da ONU, já está em andamento um inquérito por parte da GNR.
"Será um rigoroso inquérito ao que foi qualificado pelos próprios militares em Timor como um incidente lamentável. Para nós é importante que seja feito o inquérito por parte da ONU, para que não fiquem dúvidas de parcialidade que poderiam surgir caso fosse apenas um inquérito da nossa parte."
"Fico surpreso porque nunca foi apresentada qualquer queixa a respeito do comportamento de um militar da guarda no Timor", afirmou. "Estamos na Bósnia, estamos presentes em mais de 20 países desde os anos 80 e nunca houve um único militar da guarda que tivesse sido alvo de qualquer queixa".
Os cerca de 230 militares da GNR no ex-território indonésio - e ex-colônia portuguesa - integram a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), que conta com um efetivo de cerca 5 mil no país.
No ano passado, o governo português anunciou que suas forças permaneceriam no país, a convite do governo timorense, mesmo no caso de uma retirada das força da ONU do país.
Defensores
Segundo os brasileiros Afonso Prado e Rodrigo Rezende, que também trabalham em missão especial no Timor Leste e estão atuando na qualidade de defensores públicos de Gutemberg, ele teria sido agredido ao tentar proteger sua mulher, Ivana, durante uma festa de rua em Dili.
De acordo com Rezende, a agressão teria ocorrido quando ela pediu a um guarda que deixasse um funcionário da embaixada brasileira passar pelo cordão de isolamento.
"O policial o deixou passar, mas abordou-a com um forte tapa no ombro. Quando a brasileira se virou para ver o que acontecia, o guarda agarrou-a pelo braço e pelo pescoço, gritando que ela não iria ensiná-lo a fazer o seu trabalho", explicou Rezende à BBC Brasil.
Neste momento, segundo ele, Gutemberg teria se aproximado e empurrado o policial para que largasse a esposa. Logo em seguida, cerca de mais seis policiais o teriam rodeado e agredido.
"Eles agiram covardemente. Ataram minhas mãos antes de me bater", contou Gutemberg à BBC Brasil. "Vou lutar até as últimas consequências. Vou atrás dos meus direitos, que foram todos violados."
O paraibano afirmou ainda que foi então levado para uma guarnição da GNR, onde limparam seus ferimentos, principalmente o sangue do nariz. Depois o levaram para o Centro de Operações das Nações Unidas.
O brasileiro teria ficado detido por cerca de quatro horas até que pudesse receber os defensores públicos e representantes da embaixada brasileira e, então, ser liberado.
Embaixada
Segundo a diplomata Sabine Popoff, ministra-conselheira da embaixada brasileira em Dili, representantes da embaixada foram à polícia da ONU interceder pela libertação do brasileiro.
Popoff afirmou que darão a Gutemberg todo o apoio necessário enquanto esperam pelos resultados das investigações da entidade.
O caso revoltou a comunidade brasileira em Dili, que pretende protestar caso não haja um pedido formal de desculpas ao professor e sua esposa.
Gutemberg disse à BBC Brasil que não pretende sair do Timor antes de completar sua missão educacional no país.
"Não posso me abater por causa de covardes que agridem mulheres e homens imobilizados", afirmou. "Meu papel é de divulgar toda brutalidade, para que os responsáveis pelo efetivo militar repensem sobre que tipo de ‘força de paz' eles querem aqui no Timor".
Este foi o primeiro Carnaval comemorado no Timor Leste desde que o país ficou independente da Indonésia, em 2002. A festa não era celebrada há 35 anos.
*Colaborou Jair Rattner, de Lisboa para a BBC Brasil.
- Rui Elias Maltez
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Re: Timor Leste
Timor-Leste: Penas até 16 anos de prisão para envolvidos nos atentados de 2008
08h04m
Díli, 03 mar (Lusa) - O Tribunal de Díli condenou hoje 24 arguidos a penas de prisão entre os 16 anos e os nove anos e quatro meses no processo dos atentados de 2008 contra o Presidente e o primeiro ministro de Timor-Leste.
Outros quatro arguidos foram absolvidos, incluindo Angelita Pires, acusada de ter sido a instigadora dos atentados contra José Ramos-Horta e Xanana Gusmão.
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Re: Timor Leste
As versões contra a Guarda Nacional Republicana, são muito fortes. Acusações incisivas, que se demonstradas, jogam uma luz forte contra a capacidade de gestão e operação do trabalho policial da GNR.Allysson Vieira escreveu:ONU investiga denúncia de agressão a brasileiro no Timor
Um porta-voz da polícia da Organização das Nações Unidas (ONU) no Timor-Leste confirmou à BBC Brasil que a entidade abriu um inquérito para investigar uma possível agressão sofrida por um brasileiro no país.
O professor paraibano Márcio Gutemberg, que trabalha em Dili em uma missão especial de educação, disse ter sido agredido violentamente por membros da Guarda Nacional Republicana portuguesa (GNR) no final das comemorações do Carnaval no país.
Segundo Gutemberg, ele teria tido suas mãos atadas e apanhado depois de ter tentado defender a esposa, agredida por um guarda.
A força é formada por militares portugueses e está no Timor desde 1999 para ajudar temporariamente no patrulhamento e na manutenção da ordem. Uma funcionária da GNR em Dili disse à BBC Brasil que a entidade não está comentando o caso.
Em Lisboa, o porta-voz da GNR, o tenente-coronel Costa Lima, relatou a versão que lhe foi contada pelos militares portugueses: "Foi tudo fruto de um mal-entendido. Houve pessoas que tentaram entrar numa área vedada, o que originou confrontamento".
Ele afirma que não foi só o brasileiro que sofreu ferimentos: "Houve mazelas (ferimentos) de ambos os lados. Uma militar da GNR teve escoriações e recebeu assistência em hospital".
Segundo Costa Lima, além das averiguações por parte da ONU, já está em andamento um inquérito por parte da GNR.
"Será um rigoroso inquérito ao que foi qualificado pelos próprios militares em Timor como um incidente lamentável. Para nós é importante que seja feito o inquérito por parte da ONU, para que não fiquem dúvidas de parcialidade que poderiam surgir caso fosse apenas um inquérito da nossa parte."
"Fico surpreso porque nunca foi apresentada qualquer queixa a respeito do comportamento de um militar da guarda no Timor", afirmou. "Estamos na Bósnia, estamos presentes em mais de 20 países desde os anos 80 e nunca houve um único militar da guarda que tivesse sido alvo de qualquer queixa".
Os cerca de 230 militares da GNR no ex-território indonésio - e ex-colônia portuguesa - integram a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), que conta com um efetivo de cerca 5 mil no país.
No ano passado, o governo português anunciou que suas forças permaneceriam no país, a convite do governo timorense, mesmo no caso de uma retirada das força da ONU do país.
Defensores
Segundo os brasileiros Afonso Prado e Rodrigo Rezende, que também trabalham em missão especial no Timor Leste e estão atuando na qualidade de defensores públicos de Gutemberg, ele teria sido agredido ao tentar proteger sua mulher, Ivana, durante uma festa de rua em Dili.
De acordo com Rezende, a agressão teria ocorrido quando ela pediu a um guarda que deixasse um funcionário da embaixada brasileira passar pelo cordão de isolamento.
"O policial o deixou passar, mas abordou-a com um forte tapa no ombro. Quando a brasileira se virou para ver o que acontecia, o guarda agarrou-a pelo braço e pelo pescoço, gritando que ela não iria ensiná-lo a fazer o seu trabalho", explicou Rezende à BBC Brasil.
Neste momento, segundo ele, Gutemberg teria se aproximado e empurrado o policial para que largasse a esposa. Logo em seguida, cerca de mais seis policiais o teriam rodeado e agredido.
"Eles agiram covardemente. Ataram minhas mãos antes de me bater", contou Gutemberg à BBC Brasil. "Vou lutar até as últimas consequências. Vou atrás dos meus direitos, que foram todos violados."
O paraibano afirmou ainda que foi então levado para uma guarnição da GNR, onde limparam seus ferimentos, principalmente o sangue do nariz. Depois o levaram para o Centro de Operações das Nações Unidas.
O brasileiro teria ficado detido por cerca de quatro horas até que pudesse receber os defensores públicos e representantes da embaixada brasileira e, então, ser liberado.
Embaixada
Segundo a diplomata Sabine Popoff, ministra-conselheira da embaixada brasileira em Dili, representantes da embaixada foram à polícia da ONU interceder pela libertação do brasileiro.
Popoff afirmou que darão a Gutemberg todo o apoio necessário enquanto esperam pelos resultados das investigações da entidade.
O caso revoltou a comunidade brasileira em Dili, que pretende protestar caso não haja um pedido formal de desculpas ao professor e sua esposa.
Gutemberg disse à BBC Brasil que não pretende sair do Timor antes de completar sua missão educacional no país.
"Não posso me abater por causa de covardes que agridem mulheres e homens imobilizados", afirmou. "Meu papel é de divulgar toda brutalidade, para que os responsáveis pelo efetivo militar repensem sobre que tipo de ‘força de paz' eles querem aqui no Timor".
Este foi o primeiro Carnaval comemorado no Timor Leste desde que o país ficou independente da Indonésia, em 2002. A festa não era celebrada há 35 anos.
*Colaborou Jair Rattner, de Lisboa para a BBC Brasil.
As palavras proferidas pelas vítimas, ao meu entender, são críveis. Cabe, de resto, apurar.
No mais, lembrar que a Brigada Militar e demais Policias (Militar e Civil), do Brasil, possuem também fartas histórias de abuso de autoridade. Convém, portanto, não nos imbuirmos de altíssima indignidade, pois deste erro, somos professores.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Timor Leste
Não conhecendo o caso, também acho que se deve ter prudência.
A GNR é uma força extremamente competente e não tem havido muitos incidentes no território. Os seus elementos hoje em dia possuem uma extensa formação antes de entrarem nas fileiras.
Custa-me a crer que tenham agredido por agredir, provavelmente terá havido alguns abusos de parte a parte. Não nos podemos esquecer que grande parte dos agredidos pelas forças policiais "estavam a dar milho aos pombos na porta da igreja quando é usada a violência pela policia"
agora o que pode ter havido foi um abuso da mesma violência para lá da autodefesa e da reposição da ordem mas isso só sabe quem viu.
A GNR é uma força extremamente competente e não tem havido muitos incidentes no território. Os seus elementos hoje em dia possuem uma extensa formação antes de entrarem nas fileiras.
Custa-me a crer que tenham agredido por agredir, provavelmente terá havido alguns abusos de parte a parte. Não nos podemos esquecer que grande parte dos agredidos pelas forças policiais "estavam a dar milho aos pombos na porta da igreja quando é usada a violência pela policia"
agora o que pode ter havido foi um abuso da mesma violência para lá da autodefesa e da reposição da ordem mas isso só sabe quem viu.
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Re: Timor Leste
Pessoal isso foi no ano passado, vejam a data, fevereiro de 2009.
Eu cá não soube do resultado desta acusação.
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Re: Timor Leste
acho que não valia a pena abrir um tópico nas "navais"
http://www.macauhub.com.mo/pt/news.php?ID=9019Governo de Timor-Leste aprova construção de cais para as fragatas construídas na China [ 2010-03-03 ]
Díli, Timor-Leste, 3 Mar - O governo de Timor-Leste aprovou a construção de um cais provisório no porto de Hera, para basear os navios-patrulha que estão a ser construídos na China, anunciou terça-feira em Díli fonte oficial.
De acordo com uma nota governamental, o Conselho de Ministros aprovou, em reunião extraordinária, "a abertura de um procedimento de aprovisionamento" para a construção de um cais transitório no porto de Hera.
"A construção deste cais transitório vem responder à necessidade urgente de existência de um cais de acostagem para as duas fragatas adquiridas recentemente pelo governo e que deverão chegar, em breve, a Timor-Leste", refere a nota, difundida pela Secretaria de Estado do Conselho de Ministros.
A compra das duas embarcações faz parte da estratégia de reestruturação da componente naval das Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), que tem todos os seus meios militares marítimos baseados em Hera, onde será agora construído o cais, a título transitório, já que o governo timorense tem projectada a construção de uma nova base naval.
O governo de Timor-Leste encomendou à China dois navios da classe “Shangai III”, com autonomia até 700 milhas e capazes de operar por longos períodos em alto mar.
O objectivo é que as duas embarcações melhorem o patrulhamento marítimo, reconhecido como vulnerável, sobretudo dentro da Zona Económica Exclusiva timorense, onde têm sido referenciadas actividades de pesca ilegal. (macauhub)
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Re: Timor Leste
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Re: Timor Leste
também me fartei de procurar mas não achei nada. É uma boa aquisição que vai potenciar muito a marinha de lá, eles só operam um patrulha ex. marinha portuguesa pelo que eu sei.
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Re: Timor Leste
eles não estarão compradores de 2 NPO para reforçar o patrulhamento da costa? Só tem vantagens:
- manual em português
- baixo consumo/manutenção
- podem pagar em café que eu (e mais alguns portugueses) não me importo
- tem tempo de sobra para acabarem a base e arranjarem verba até eles estarem prontos.
mais a sério, não sei se vale a pena eles fazerem manutenção às lanchas. Não tem os meios nem o conhecimento da MP para fazerem "render" um meio com 40 ou mais anos.
Mais vale encosta-los e comprar novos.
- manual em português
- baixo consumo/manutenção
- podem pagar em café que eu (e mais alguns portugueses) não me importo
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mais a sério, não sei se vale a pena eles fazerem manutenção às lanchas. Não tem os meios nem o conhecimento da MP para fazerem "render" um meio com 40 ou mais anos.
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Re: Timor Leste
estes são apenas patrulhas costeiros. Eles ainda vão precisar de patrulhas oceânicos. è uma questão dos estaleiros de Viana se mexerem em vez de reclamar que não têm trabalho. Deviam chamar-se estaleiros "calimero"
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Re: Timor Leste
xiu, falem baixo que se o valença pinto vos ouve vai já vender os NPOs a Timor com a benção do sócas...
quanto a Shangai-III achei isto:
fotos é que tá escasso
quanto a Shangai-III achei isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Type_062-I ... ss_gunboatShanghai-III class gunboat
Shanghai-III class gunboat is one of the two members of the Chinese Type 062-I class (the other is Haizhui class submarine chaser), and most of the characteristics of the two are same. The Shanghai-III lacks the ASW capability, but is more heavily gunned, with the 23 mm guns replacing the 14.5 mm heavy machine guns of its ASW cousin. Unlike its predecessor Shanghai-II class, the Shanghai-III also lacked the mine laying capability, a feature retained on its ASW cousin. More Shanghai-III class gunboats have been in service in foreign navies (all of them are third world countries) than in the People's Liberation Army Navy, and the ones in the Chinese inventory are mainly used for training foreign crews, and not all export boats have the same configuration due to different customers’ requirements. They are primarily used for coastal and inland patrol.
* Displacement: 170 t
* Length: 41 m
* Beam: 5.3 m
* Draft: 1.8 m
* Speed: > 25 kn
* Range: 750 nmi @ 17 kn
* Propulsion: 2 Chinese L-12V-180A diesel engines @ 4,400 hp with 4 shafts
* Complement: 43
* Armament: 4 Chinese Type 76A 37 mm gun (II x 2) and 4 Chinese or Soviet 23 mm heavy machine guns (II x 2)
* Radar: 1 Pot Head surface search radar
fotos é que tá escasso
Triste sina ter nascido português
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Re: Timor Leste
também me fartei de procurar e nada. Achei engraçada a versão ASW. Um torpedo para afundar um navio destes deve custar mais que o alvo. Um submarino da 2a Guerra com um canhão de 88mm é a arma ideal contra um desses.
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