Historia da Argentina

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Historia da Argentina

#1 Mensagem por Einsamkeit » Qui Jan 26, 2006 5:39 pm

acho a argentina um pais interessantissimo mais no brasil aprendemos muito pouco sobre ela no maximo a parte que toca a independencia e a guerra do paraguai, bom o amigo Tr-1700 tambem poderia nos falar um pouco da historia que so os argentinos devem conhecer, alem do resto

:D :D




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
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Jack Earthquake
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#2 Mensagem por Jack Earthquake » Qui Jan 26, 2006 6:15 pm

Mas realmente é um trabalho muito grande a de reproduzir nestas mensagens toda a história argentina. Provavelmente queiras saber eventos específicos da mesma, não?




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#3 Mensagem por Einsamkeit » Qui Jan 26, 2006 6:19 pm

Jack, qualquer coisa, afinal, tirando falar mal e depois do ultimo governo do peron, os brasileiros sabem muito pouco da argentina em geral, e acho que deve acontecer o mesmo la




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#4 Mensagem por Einsamkeit » Qui Jan 26, 2006 6:21 pm

A região onde hoje é a Argentina era habitada por querandis, charruas, quíchuas e guaranis quando os conquistadores espanhóis, liderados por Juan Díaz de Solís, aportam no actual Río de la Plata, em 1516.

O nome deste país procede do latim argentum, que significa prata. Os náufragos da expedição de Juan Díaz de Solís encontraram na região indígenas que lhes deram de presente objetos de prata, e estes náufragos levaram à Espanha, por volta de 1524, a notícia da existência da legendária Sierra del Plata, uma montanha rica naquele metal precioso. A partir desta data os espanhóis passaram a chamar ao Río de Solís, Río de la Plata.

No Território do Vice-Reinado do Peru, no século XVII, as missões jesuítas estimulam a produção de erva-mate, tabaco, algodão e a criação de gado. O comércio faz do porto de Buenos Aires, fundado em 1580, a capital do Vice-Reinado de la Plata em 1776.

As derrotas dos ingleses nas tentativas de ocupar a capital, em 1806 e 1807, inspiram a revolução que derruba o vice-rei espanhol (1810) e leva à independência declarada em 9 de julho de 1816. Entre 1817 e 1819, o general José de San Martín, líder da campanha pela independência, cruza os Andes com seu exército para libertar o Chile e o Peru. Segue-se uma luta entre os Unitários (centralistas, defensores do poder de Buenos Aires sobre as províncias) e os Federales , que querem mais autonomia para as províncias. Entre 1825 e 1828, em guerra contra o Brasil, o país perde a Banda Oriental, que se torna a República Oriental do Uruguai. Em 1829, o general Juan Manuel Rosas instaura uma ditadura que só termina com sua queda, na batalha de Monte Caseros, em 3 de fevereiro de 1852.

Em 1916, são realizadas as primeiras eleições presidenciais livres e não fradulentas da Argentina e tem início uma série de três governos da União Cívica Radical (UCR) – o primeiro partido político de classe média das Américas - série esta interrompida em setembro de 1930 por um golpe militar chefiado pelo general José Félix Uriburu.

A Argentina foi, a partir de então, dominada por períodos de conflito político interno entre conservadores e liberais e entre facções civis e militares. Mas no início do século XX, a Argentina era um dos estados-providência mais avançados do mundo.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Argentina assistiu à ascensão do movimento peronista, populista, o que levou a uma grande polarização do país. Juntas militares cada vez mais sangrentas alternaram com governos democráticos frágeis até 1983, o que resultou em problemas económicos crescentes, corrupção, agitação social e a derrota na Guerra das Malvinas.

Desde então, cinco eleições livres tiveram lugar na Argentina, o que consolidou sua democracia: a União Cívica Radical ganhou as eleições presidenciais de 1983, quando foi eleito Raúl Alfonsín e de 1999, com Fernando de la Rúa; já o Peronismo ganhou as presidenciais de 1989, de 1995 e de 2003, as duas primeiras ganhas por Carlos Menem e a última, por Néstor Kirchner. Em finais de 2001 o país passou por uma implosão económica sem precedentes, que levou à queda de Fernando de la Rúa da presidência e a uma seqüência de breves presidencias interinas: Ramón Puerta, Adolfo Rodríguez Sáa, Eduardo Camaño e Eduardo Duhalde, todos eles de extração peronista.

Esta é a lista de Presidentes da Argentina. Entre 1827 e 1854 o governo do país foi exercido pelos governadores da Província de Buenos Aires, que eram encarregados das relações exteriores do país. Dentre estes governadores figurou, por duas vezes, Juan Manuel de Rosas.

Desde - Até Presidente
1826 - 1827 Bernardino Rivadavia
1827 - 1827 Vicente López y Planes
1854 - 1860 Justo José de Urquiza
1860 - 1861 Santiago Derqui
1862 - 1868 Bartolomé Mitre
1868 - 1874 Domingo Faustino Sarmiento
1874 - 1880 Nicolás Avellaneda
1880 - 1886 Julio Argentino Roca
1886 - 1890 Miguel Juárez Celman
1890 - 1892 Carlos Pellegrini
1892 - 1895 Luis Sáenz Peña
1895 - 1898 José Evaristo Uriburu
1898 - 1904 Julio Argentino Roca
1904 - 1906 Manuel Quintana
1906 - 1910 José Figueroa Alcorta
1910 - 1914 Roque Sáenz Peña
1914 - 1916 Victorino de la Plaza
1916 - 1922 Hipólito Yrigoyen
1922 - 1928 Marcelo Torcuato de Alvear
1928 - 1930 Hipólito Yrigoyen
1930 - 1932 José Félix Uriburu
1932 - 1938 Agustín Pedro Justo
1938 - 1942 Roberto Marcelino Ortiz
1942 - 1943 Ramón S. Castillo
1943 - 1944 Pedro Pablo Ramírez (de facto)
1944 - 1946 Edelmiro Julián Farrel (de facto)
1946 - 1955 Juan Domingo Perón
1955 Eduardo Lonardi (de facto)
1955 - 1958 Pedro Eugenio Aramburu (de facto)
1958 - 1962 Arturo Frondizi
1962 - 1963 José María Guido (de facto)
1963 - 1966 Arturo Umberto Illia
1966 - 1970 Juan Carlos Onganía
1970 - 1971 Roberto Marcelo Levingston (de facto)
1971 - 1973 Alejandro Agustín Lanusse (de facto)
1973 Héctor José Cámpora
1973 Raúl Alberto Lastiri
1973 - 1974 Juan Domingo Perón
1974 - 1976 María Estela Martínez de Perón (conhecida por Isabelita)
1976 Junta Militar (de facto)
1976 - 1981 Jorge Rafael Videla (de facto)
1981 Roberto Eduardo Viola (de facto)
1981 - 1982 Leopoldo Fortunato Galtieri (de facto)
1982 - 1983 Reynaldo Benito Antonio Bignone (de facto)
1983 - 1989 Raúl Ricardo Alfonsín
1989 - 1999 Carlos Saúl Menem
1999 - 2001 Fernando de la Rúa
2001 Ramón Puerta (interino)
2001 - 2002 Adolfo Rodríguez Saá (interino)
2002 Eduardo Camaño (interino)
2002 - 2003 Eduardo Alberto Duhalde(interino)
desde 25 de Maio 2003 Néstor Carlos Kirchner




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#5 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 26, 2006 6:25 pm

Eu nunca entendi direito a rápida sucessão de presidentes em alguns períodos. Depois da Isabelita Peron, quantos militares foram presidentes? Como foi a sucessão, pacífica ou foi militar derrubando militar? Alfonsín era de direita ou esquerda?




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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sossega e depois desinquieta.
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#6 Mensagem por pafuncio » Qui Jan 26, 2006 7:06 pm

Li faz pouco um bom livro, comparando Brasil e Argentina. Um dos escritores é o Boris Fausto, amigo do FHC. Pena que não se aprofundasse a obra, deixando vários claros.

Gostaria de debater com os amigos portenhos talvez a época áurea argentina (no meu caso, tenho mais interesse mesmo em Buenos Aires), a saber, as últimas décadas do século XIX até a Primeira Guerra Mundial.

Que tal a reforma educacional? Os investimentos ingleses? O enorme crescimento do PIB? A chegada do futebol? O surgimento do tango? Falarmos sobre Roca ? A famosa corrida armamentista náutica? Rivalidades e aproximações com o Brasil? A complexa relação com o Chile, inclusive sobre a Patagônia?

Considero-me um apreciador das coisas argentinas. Como morador do Sul (sou de Florianópolis e fiz muita festa em Balneário CAmboriú), desde pequeno convivi com os argentinos. Abstraindo o futebol, tudo sempre foi festa e camaradagem. :wink: :wink: :wink:

Viva las hermosas chicas :D :D :D




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#7 Mensagem por TR-1700 » Qui Jan 26, 2006 7:17 pm

A los hermanos brasileños les digo que estoy a sus órdenes para responderles lo que a historia argentina se refiera, aunque debo decir que el amigazo Eins ha hecho una importante reseña.-

Rodrigo a ti te contesto que quien derrocó al gobierno constitucional de Isabel Martinez de Perón el 23 de marzo de 1976 fue la Junta Militar, formada por el Jefe de Estado Mayor del Ejército el Tte. General Jorge Rafaél Videla, el de la Armada, Almirante Emilio Eduardo Massera y el de la FAA Brigadier Gral. Orlando Ramón Agosti.

El Ejército siempre tuvo mayor importancia, por ende siempre encabezó las juntas siendo en todo momento su representante, quien ocupó la Presidencia de la Nación.

Videla dejó de ser comandante del Ejército en 1978, siendo reemplazado por el Gral. Roberto Eduardo Viola, pero Videla siguió siendo presidente.

La junta designó presidente al Gral. Viola quien ocupó el cargo el 29 de marzo de 1981, teniendo previsto dejarlo recién en 1984, pero, pero....

... sufrió él mismo un golpe de los suyos. El 11 de diciembre de 1981 asumió la presidencia quien hasta ese momento era comandante en jefe del Ejército el conocido Leopoldo Fortunato Galtieri.

Después de Malvinas, Galtieri fue pasado a retiro el 18 de junio de 1982 o sea cuatro días después de la rendición en las islas; y la junta de ese momento impulsada por el Jefe del Ejercito Gral. Cristino Nicolaídes designa como presidente al General Reynaldo Bignone, quien cerró la historia de golpes militares en mi país llamando a eleccionas nacionales a través de las que resultó electo Raúl Ricardo Alfonsín por la Unión Cívica Radical.

A tu pregunta Rodrigo te contesto, Alfonsín en su gobierno fue de centro izquierda, pero no en el grado de lo que hoy se denomina en L.A. progresista. Luego y hasta en la actualidad giró al progresismo.-

Saludos desde Buenos Aires.-




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#8 Mensagem por TR-1700 » Qui Jan 26, 2006 7:20 pm

Amigo Alexandre:

Los temas que planteás son interesantísimos y cuando quieras empezamos a discutirlos, pero todos juntos nos llevaría una vida entera.

Por cual comenzamos?




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#9 Mensagem por Einsamkeit » Qui Jan 26, 2006 7:29 pm

vamos começar pelo melhor nao? A Epoca de 1914-1960 quando a argentina tinha dinheiro saindo pelo teto do banco

:D




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#10 Mensagem por TR-1700 » Qui Jan 26, 2006 7:32 pm

Que lejos estamos de eso ahora amigazo Eins. :cry: :cry: :cry: :cry:




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#11 Mensagem por Einsamkeit » Qui Jan 26, 2006 7:35 pm

TR-1700 escreveu:Que lejos estamos de eso ahora amigazo Eins. :cry: :cry: :cry: :cry:


Si, pero no mucho

a Renda per capta ainda é a maior da latino-america




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#12 Mensagem por pafuncio » Qui Jan 26, 2006 7:41 pm

TR,

Vamos te deixar à vontade. Que tal escolheres algumas das perguntas e abrires tópicos individuais.

Eu tenho uma sugestão:

Qual a época áurea na Argentina?

Certamente atrairás vários foristas: eu tenho a opinião que foi no período 1.880/1.914, pelos motivos já ditos. O Eins considera uma época posterior.

Que tal discutirmos tal ponto (a época de ouro), ainda que seja vastíssimo ?

Saudações maradonianas, alexandre.




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#13 Mensagem por TR-1700 » Qui Jan 26, 2006 7:53 pm

Alexandre, para hablar del período que tu quieres primero deberíamos partir de la Guerra del Paraguay la que sin duda alguna márcó un punto de inflexión entre la vieja y la nueva Argentina.-

Si tu quieres comenzamos por ahí.

Saludos Peleleanos :lol: :lol: Gustavo




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#14 Mensagem por pafuncio » Qui Jan 26, 2006 8:01 pm

Let´s go, man.




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#15 Mensagem por TR-1700 » Qui Jan 26, 2006 10:11 pm

Bueno entonces comienzo.

A pesar de que las Provincias Unidas del Río de la Plata se encontraban desde 1810 en plena lucha contra la corona española por su independencia, Buenos Aires al frente de sus hermanas, por cuanto el gobierno residía en esa ciudad; surgieron en algunas provincias reclamos o reproches por las formas de gobierno que debería adoptar la naciente república. Así nacieron los caudillos, jefes provinciales que estuvieron a la cabeza de esos movimientos provinciales. Artigas es el prototipo de esos movimientos. De ideas brillantes, es considerado por la historia como un adelantado a su tiempo. El proponía un sistema de gobierno republicano, federal igual al que años después adoptó finalmente la República Argentina. Pero esos reclamos, hay que decirlo eran impracticables en esos momentos en que los españoles tenían todas las de ganar.

La mayor parte de las veces, estos caudillos combatían por esas ideas contra Buenos Aires, en lugar de hacerlo contra los ejércitos del Rey de España.

Si bien eran justos sus ideales, eran a todas luces estemporáneos. Era como repartir las ganancias, antes de que la empresa comenzara a funcionar.

Estos reclamos justos pero a destiempo, siempre conspiraron contra el nacimiento de una república fuerte.

En 1825, durante lo que nosotros llamamos guerra contra el Imperio del Brasil, estos caudillos, continuaron combatiendo contra Buenos Aires y no contribuyeron en nada al sostenimiento de los ejercitos que combatían contra el emperador.-

Al período de querra civil que continuó luego de 1828, le siguió la dictadura más tremenda que soportó el país, que fue la del restaurador de las leyes Don Juan Manuel de Rosas.

Su despótico gobierno termina en 1852, al resultar derrotado en la Batalla de Caseros por el Ejército Grande integrado por disidentes argentinos, tropas auxiliares brasileñas y uruguayas, comandado por el General Justo José de Urquiza.

Este General, tras su victoria logra encolumnar tras él a todas las provincias, y en 1853 consigue dictar una Constitución Nacional, que es aceptada por todas las provincias menos por la rebelde Buenos Aires que a partir de ese momento se separa de la Confederación Argentina formando un estado independiente.-
Urquiza es elegido presidente y gobierna la Confederación Argentina desde la ciudad de Paraná, Provincia de Entre Ríos. A él lo sucede el Presidente Derqui.

Buenos Aires, recién volverá a unirse al resto de las provincias en el año 1862 en que acepta la constitución de 1853, y pasa desde ese momento a ser capital de lo que a partir de ese momento se llamó la República Argentina.

En 1862 el gobernador de la rebelde provincia de Buenos Aires, el Gral. Mitre es elegido Presidente de la República y bajo su presidencia sucedera el mayor de los terremotos que sacudirá la por entonces frágil República.

La llamada Guerra del Paraguay comenzó por problemas de política interna de la joven República Oriental del Uruguay. En una guerra civil feróz se disputaban el poder dos partidos: el Blanco y el Colorado. El Blanco se encontraba en esos momentos en el poder con el Presiente Berro, mientras que el partido Colorado hacía lo imposible por derrocarlo
Es así que el Gral. colorado Venancio Flores con un ejército de exiliados y apoyo material y de fuerzas brasileño, invade desde el norte a la Repúlica Oriental del Uruguay.

Si bien en el Brasil las simpatías estaban con los uruguayos colorados, en la República Argentina la cosa estaba dividida el Gobierno Federal con el Presidente Mitre y la Provincia de Buenos Aires tomaban partido por los uruguayos colorados, mientra que las restantes provincias con la de Entre Ríos a la cabeza gobernada por el ex presidente Urquiza, simpatizaban con los uruguayos Blancos y no querían mucho a los de Buenos Aires y al actual presidente.-

El gobierno federal de Argentina por ende no podía exteriorizar mucho sus simpatías con los colorados porque de hacerlo, peligraba la unión nacional argentina, la cual en esa fecha era bastante débil.-

Como si ésto fuero poco hay un cuarto personaje en ésta historia, el dictador del Paraguay, Francisco Solano López, quien con las fuerzas de tener un país en ese momento muy próspero, y con un afán de protagonismo tremendo, era partidario de los uruguayos blancos, y desde su país, esperaba el momento justo para dar su golpe.

Los ingredientes están servidos y solo falta ponerlos al fuego.... y BUMMMMMMM.

Cuando el General uruguayo colorado Venancio Flores invade desde el Brasil con un ejéricito uruguayo brasileño a la Rep. Oriental del Uruguay, Paraguay declara la guerra al Brasil.

Y el fuego para que la República Argentina entre en la guerra va a ser nada más ni nada menos que el sitio a la ciudad de Paysandú en la Rep. Oriental del Uruguay.

La ciudad de Paysandú estaba en poder de los blancos y el General colorado Benancio Flores la sitiaba con un ejército compuesto por tropas orientales y brasileñas. A su vez desde el río Uruguay una flota brasileña bombardeaba tremendamente a la indefensa ciudad. Los blancos con el General Leandro Gómez al frente resistieron por muchos meses heroicamente.

Aquí es cuando Francisco Solano López hace su jugada. Intenta socorrer a Leandro Gómez con su gran ejército; pero para hacerlo sí o sí debe pasar por territorio argentino.

Pide entonces permiso al gobierno federal del Presidente Mitre ( partidario de los colorados uruguayos quien hasta ese momento no había intervenido) y Mitre le niega el permiso para pasar por territorio argentino.

Entonces Solano López, con la negativa del gobierno federal argentino, pide ayuda al General Urquiza, ex presidente, gobernador de la Provincia de Entre Ríos y partidarios de los uruguayos blancos, suponiendo que éste le daría su apoyo y que iría contra el gobierno federal. Y entonces aconteció lo que yo creo que es el suceso más importante de la historia argentina; el Gral. Urquiza no aceptó ponerse del lado de Solano López y combatir al gobierno federal del Presidente Mitre.

Por primer vez en la historia de mi país, primó el interés nacional al sectorial o particular del caudillo de turno. Por primera vez, argentina comenzaba a ser un país. Este es un hecho importantísimo en la historia argentina y no siempre se le dá el valor que realmente tiene.

Que hubiera sucedido si Urquiza hubiera aceptado el ofrecimiento de Solano López, posiblemente mi país su hubiera desmembrado y no sería lo que hoy es.

Como siguieron los acontecimientos? El 19 de marzo de 1865 el congreso paraguayo autoriza al Mariscal Francisco Solano López a declararle la guerra a la Argentina y diez días después se le comunica oficialmente la declaración de guerra al canciller argentino. El 14 de abril del mismo año 3.000 soldados paraguayos de infantería y 800 de caballería ocupan la ciudad capital de la Provincia de Corrientes. La guerra para mi país es inevitable.-

Después la seguimos. Saludos desde Buenos Aires.-




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