Heróis da Segunda Guerra Mundial

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Tripeiro
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Heróis da Segunda Guerra Mundial

#1 Mensagem por Tripeiro » Seg Jan 16, 2006 2:02 am

Pretendo que este tópico seja dedicado a heróis da Segunda Guerra Mundial. Começo por Aristides Sousa Mendes (provavelmente o homem que salvou mais judeus), o Anjo de Bordéus (em inglês).
http://www.jewishvirtuallibrary.org/jso ... endes.html
http://www.saudades.org/mendes2.htm
Português
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristides_de_Sousa_Mendes
http://dossiers.publico.pt/shownews.asp ... Canal=1075
Memorial em Bordéus
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Homenagem dos Franceses
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Aristides Sousa Mendes
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"Antes com Deus contra os homens do que com os homens contra Deus" Aristides Sousa Mendes




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Morcego
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#2 Mensagem por Morcego » Seg Jan 16, 2006 11:59 am

O HEROI DE UNS É O CARNICEIRO DE OUTROS.




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Clermont
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#3 Mensagem por Clermont » Ter Jan 24, 2006 10:28 pm

HISTÓRIA No 1 -

A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis.

Um destes foi um homem chamado Butch O’Hare.

Ele era um piloto de caça F4F “Wildcat” da Marinha, designado para um porta-aviões no Pacífico Sul.

Um dia, todo seu esquadrão foi enviado para uma missão. Após ter decolado, ele olhou seu medidor de combustível e compreendeu que alguém havia esquecido de encher o seu tanque. Ele não tinha combustível para completar sua missão e voltar para seu navio.

Seu líder de vôo lhe disse para retornar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu de formação e rumou de volta para a frota.

Enquanto retornava para seu navio, ele viu algo que gelou seu sangue.

Um esquadrão de “Zeros” japoneses se dirigia a alta-velocidade rumo a frota americana.

Os caças americanos haviam partido para uma incursão e a frota estava indefesa. Ele não podia alcançar seu esquadrão e trazê-lo de volta em tempo de salvar a frota, nem podia alertar esta do perigo iminente.

Só havia uma coisa a fazer.

Ele tinha que desviá-los da frota.

Deixando de lado todos os pensamentos de segurança pessoal, ele rumou para a formação de aviões japoneses. Com as metralhadoras .50 de suas asas, pipocando enquanto ele carregava, atacando um surpreendido aviào inimigo após outro.

Butch serpenteava para dentro e fora da, agora, rompida formação e atirava em tantos aviões quanto possível até que toda sua munição foi gasta. Sem se deter, ele continuou o assalto. Ele se lançou contra os “Zeros” tentanto, ao menos, cortar fora uma asa ou uma cauda, na esperança de danificar tantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os incapazes de voar. Ele estava desesperado para fazer qualquer coisa que os impedisse de alcançar os navios americanos. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês tomoun outra direção. Profundamente aliviado, Butch O’Hare e seu despedaçado caça rumaram para o porta-aviões.

Após chegar ele apresentou seu relatório sobre os acontecimentos envolvendo seu retorno. O filme da câmera montada em seu avião contava a história. Ele mostrava a extensão da ousada tentativa de Butch para proteger sua frota. Ele foi reconhecido como herói e recebeu a mais alta honraria militar da nação, a Medalha de Honra do Congresso.

Hoje em dia, o Aeroporto O’Hare em Chicago tem seu nome como tributo a coragem deste grande homem.

HISTÓRIA No 2

Alguns anos antes havia um homem em Chicago chamado Eddie “Moleza”.

No tempo em que Al Capone, virtualmente, dominava a cidade.

Capone não foi famoso por qualquer coisa heróica.

Suas realizações não foram, de forma alguma, dignas de louvor. Ele era notório por estar enlamear a cidade de Chicago com tudo, desde contrabando de bebida e prostituição até assassinato.

Eddie “Moleza” era o advogado de Capone e por uma boa razão. Ele era muito bom. De fato, sua habilidade em manobras legais mantinha o “Big Al” fora da cadeia.

Para mostrar seu reconhecimento, Capone pagava-o muito bem. Não só o dinheiro era grande, mas Eddie conseguia dividendos especiais. Por exemplo, ele e sua família ocupavam uma mansão cercada com todas as conveniências da época. A propriedade era tão grande que ocupava todo um quarteirão de Chicago. Sim, Eddie “Moleza” vivia na alta-roda da bandidagem de Chicago e dava pouca importância às atrocidades que ocorriam em sua volta.

Eddy tinha um ponto fraco, no entanto.

Ele tinha um filho que amava muito.

Eddy garantiu que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo – roupas, carros e uma boa educação. Nada era poupado, e o preço não era problema.

E, apesar de seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou, mesmo, ensiná-lo a diferenciar o certo do errado. Sim, Eddie tentou ensinar a seu filho a crescer acima de sua própria vida sórdida. Ele queria que seu filho fosse um homem melhor do que ele mesmo era.

Porém, com toda sua riqueza e influência, havia duas coisas que Eddie não podia dar a seu filho. Duas coisas que Eddie sacrificou para o bando de Capone que ele não podia repassar para seu amado filho – um bom nome e um bom exemplo.

Um dia, Eddie “Moleza” chegou a uma difícil decisão.

Oferecer ao seu filho um bom nome era muito mais importante que todas as riquezas que ele poderia esbanjar para ele. Ele precisava corrigir todos os erros que havia cometido. Ele devia ir às autoridades e dizer toda a verdade sobre Al Capone, o “Scarface”. Ele devia tentar limpar seu nome manchado e oferecer a seu filho alguma aparência de integridade.

Para isto ele precisava testemunhar contra A Quadrilha, e ele sabia o que o custo iria ser grande. Mas, acima de qualquer coisa, ele queria ser um exemplo para seu filho. Ele queria dar o melhor de si para restaurar um bom nome para deixar para seu filho.

E assim, ele testemunhou.

Dentro de um ano, a vida de Eddie “Moleza” terminou numa rajada de tiros numa rua solitária de Chicago.

Ele havia dado ao seu filho a maior dádiva que ele tinha a oferecer ao maior preço que poderia pagar.

Eu sei o que você está pensando... o que estas duas histórias tem a ver uma com a outra?

Butch O’Hare era o filho de Eddie “Moleza”.

Eddie “Moleza” tinha, em seu coração, uma escolha. Ele decidiu ser um homem de HONRA.

Entretanto, sua redenção lhe custou a vida.

Mas, com sua ação tão desprendida, ele ensinou seu filho a ser um HERÓI.

E você, seria capaz de tomar a mesma decisão?




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rodrigo
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#4 Mensagem por rodrigo » Ter Jan 24, 2006 11:04 pm

Tinha o embaixador brasileiro em Paris que emitiu diversos passaportes a judeus, e salvou um bocado.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#5 Mensagem por Raposa_do_Deserto » Qui Jan 26, 2006 4:04 pm

Eu considero Herois de Guerras, os Marinheiros e os Pescadores dos Navios Mercadantes que lutavam pra sobreviver no Frio e Temor do Oceano Atlantico contra os Submarinos Alemães que o atacavam sem exaustão....




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#6 Mensagem por Clermont » Ter Jan 31, 2006 11:17 pm

COMBATENDO CONTRA TANQUES - Heróis anônimos alemães.

A infantaria da 18a Divisão de Infantaria alemã, avançando rumo ao Canal não tinha tanques em apoio pela maior parte do tempo, mas estavam constantemente cientes de que o inimigo tinha, e que eles estavam ficando mais próximos aos tanques inimigos enquanto marchavam para o oeste.

Em 18 de maio, a guarda avançada do 30o Regimento aproximou-se da cidade de Ath, leste de Lille. Anexada a ela estava um pelotão anti-tanque, cuja tarefa era proteger a tropa dos tanques inimigos.

A guarda avançada, alcançou uma estrada levando a Ath a partir do sul, quando o som de motores foi ouvido. Dois tanques britânicos logo foram avistados, vindo da direção do cidade. "Os dois canhões anti-tanques foram rebocados em posição do lado da estrada mais rápido do que já havia sido feito em exercícios! Os infantes estavam gritando 'Tanques! Tanques!' e mostrando sinais de pânico. Os tanques chegaram mais perto, e suas metralhadores abriram fogo."

O sargento-ajudante Kffher observou:

"O primeiro tanque foi alvejado de um alcance de cerca de 100 metros e o primeiro projétil rompeu a lagarta, levando o tanque a desviar para dentro de um fosso ao lado da estrada. Projéteis posteriores lhe atearam fogo, e a guarnição saiu, para ser capturada por nossa jubilante infantaria. O segundo tanque continuou à frente, e apesar de ser atingido duas vezes em alcances de apenas 20 e então 10 metros, não foi detido. Ele ultrapassou os dois canhões anti-tanque, que agora estavam sem ângulo para disparar. Os canhões foram arrastados para se alinharem ao alvo novamente, e dessa vez, dois projéteis penetraram a cobertura de trás do motor do tanque, e ele também ficou em chamas. Uma vez mais a guarnição foi capturada, mas os artilheiros passaram um bom tempo meditando sobre a efetividade da blindagem dos tanques britânicos.

Ao mesmo tempo, a 9a Companhia também estava lançando-se à frente tão rápido quanto podia, com os comandantes de regimento e de batalhão juntos à guarda avançada. Eles estavam cientes de que a cidade estava defendida, e que as pontes cruzando o Rio Dendre havia sido explodida. Havia fogo de fuzil e de metralhadora vindo da margem norte, de onde o pelotão montado tinha reportado atividade inimiga. Um pelotão recebeu ordens para capturar o cruzamento do canal e então tomar as alturas ao norte.

O pelotão tinha justamente alcançado a estrada Ath-Leuze quando motores foram ouvidos. Todo mundo, incluindo os dois canhões anti-tanque, desapareceu da vista. De repente, dois tanques e três motociclistas apareceram com infantaria sobre os tanques. "O primeiro tanque foi posto fora de ação por um canhão anti-tanque,e a infantaria metralhou a guarnição enquanto essa tentava desmontar atrás de cobertura. Um segundo projétil do canhão, em ponto-branco, tirou de ação o segundo tanque, lançando-o no fosso da estrada, mas os soldados britânicos reagiram, colocando uma Bren Gun em posição," relembra o cabo-arvorado Haunit.

Entretanto, as metralhadoras alemãs mantinham os britânicos de cabeça baixa. Enquanto o tiroteio era travado, os alemães viram que um soldado britânico estava em risco de queimar até a morte, debaixo de um dos tanques. Dois soldados alemães correram para o tanque e resgataram o britânico, apesar do perigo da situação. O cabo Haunit presenciou a cena: "O fogo de fuzil e metralhadora estava em volta de tudo, munição explodindo nos tanques, os gritos dos feridos; o fogo alemão era tal que os britânicos decidiram dar um basta, e se renderam aos alemães." Ambos os lados estavam impressionados pela coragem altruísta dos dois homens que haviam efetuado o resgate.




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#7 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Fev 01, 2006 9:09 am

morcego escreveu:O HEROI DE UNS É O CARNICEIRO DE OUTROS.


Mas neste caso o homeme não matou ninguém e só usou o poder que tinha para salvar vidas humanas.




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#8 Mensagem por CFB » Qui Fev 02, 2006 12:42 am

Em falar em herois d 2º querra alquem sabe o nome dos principais ases dessa querra e dos sniper e quantos avioes e inimigos eles abateram




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#9 Mensagem por J.Ricardo » Qui Fev 02, 2006 8:43 am

Vsitei um site muito bom a esse respeito: http://www.anvfeb.com.br/




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Raposa_do_Deserto
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#10 Mensagem por Raposa_do_Deserto » Qui Fev 02, 2006 1:28 pm

Caro ALiado Ricardo muito interessante mesmo o Site
(Detalhe:Aonde vc arranjou esse avatar MUITO LOUKO eu achei, tem do simbolo do Exercito .rs)




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manuel.liste
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#11 Mensagem por manuel.liste » Qui Fev 02, 2006 1:40 pm

El diplomático español Ángel Sanz-Briz salvó de la muerte a 5200 judíos húngaros otorgándoles la nacionalidad española y un salvoconducto para salir del país. Otros diplomáticos residentes en Budapest como el italiano Jorge Perlasca o el sueco Raul Wallemberg también salvaron a muchos. Todos ellos fueron proclamados "Justos de la Humanidad" por el gobierno de Israel.

http://sefarad.rediris.es/textos/0sanzbriz.htm




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