Caro Vinícius saudações!
Em respeito a vc e consideração aos colegas que prezam pelo debate em detrimento da provocação, entendo o seguinte;
Yoham, se bem eu entendi, você quis mostrar que não se deve confiar nos dados da Globo. Pois bem, então porque você confia nos dados de pesquisa do desarmamento que são veiculados por essa emissora?
Não sei se vc percebeu, mas quando houve a afirmação de que "saiu no (jornal) Globo", dá-se a impressão de que é um posicionamento daquela organização. Se vc não sabe, as Organizações Globo, como quase todos os grandes meios de comunicação aqui do Brasil, foram e são solidários aos empresários que tentaram dar o golpe no atual presidente da Venezuela. São os mesmos que usam o passado de "golpista" do Presidente Hugo Chavez, mas esquecem de citar que suas co-irmãs naquele país tomou parte na tentativa do golpe. Pior, usando de sua condição de um meio televisivo, formadora de opinião, incitava seus telespectadores a fazer manifestações. Não eram isentos como em nenhum outro lugar do mundo. Mas na Venezuela a coisa foi muito pior. A isenção ela se torna subjetiva quando se fala em poder. Não posso esperar o mesmo dos empresários da mídia daqui. Tive amigos que presenciaram o tratamento dado pelas emissoras daquele país ao governo de Hugo Chaves durante a tentativa do golpe, do golpe e depois dele, justamente pelo fato deste presidente, democráticamente eleito, referendado por um plebiscito, não atender mais os interesses da classe dominante daquele país.
As fontes (ONU, etc) são as mesmas.
Desculpe, mas não entendi. Se vc se refere ao fato de a classe dominante desse país (Brasil) ser a favor do desarmamento e isto ser explícito através dos meios de comunicação, com apoio extensivo das organizações Globo, posso dizer o seguinte;
No meio dos anos 80, a AIDS estava se tornando uma epidemia em todo o mundo e não diferente do Brasil, os meios de comunicação, a classe artística e empresarial, foram os primeiros a fazerem uma campanha de conscientização e se demonstrou uma grande preocupação, sem demérito algum, em debelar a moléstia. (Parentes, amigos e colegas estavam se tornando vítimas). Isso se dá nos dias de hoje em relação ao câncer, paralisia infantil entre outras doenças que, não distingue
CLASSE SOCIAL. Tenho o entendimento de que quando o problema é próximo da gente, nós nos comovemos mais facilmente e nos conscientizamos de que o problema precisa ser resolvido ou no mínimo diminuido.
O referendo é a mesma coisa. Se os tiros continuassem a matar apenas os miseráveis, traficantes, vagabundos vc não veria campanha de desarmamento apoiada pela classe dominante com o apoio dos meios de comunicação do Brasil. Isso se dá por causa de tiros perdidos e crimes passionais. Nos tiroteios as balas não vão com RGs da classe marginalizada do capital. A sensação de medo quando se defronta com tiroteio, ações explosivas, demonstração de conflito bélico, "no quintal de sua casa", faz, inequivocamente que a classe dominante queira desarmar não só os bandidos, mas também o cidadão comum que pode, é e continuará sendo um potencial desencadeador de crimes passionais. E neste caso, como no outro, os crimes passionais não distingue CLASSE SOCIAL.
Em relação "aos com saúde", podem continuar com o blá, blá, blá de sempre. Já me entendi com vcs.
Abraços Vinícius.