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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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knigh7
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Re: NOTÍCIAS

#8596 Mensagem por knigh7 » Seg Jan 02, 2017 6:30 am

Não sei. Acho que o Jauro deve saber.




jauro
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#8597 Mensagem por jauro » Seg Jan 02, 2017 1:59 pm

A realidade da indústria de defesa nacional
Todas as vendas de armas e munições brasileiras para outros países passam por rigoroso processo de
autorização de vários órgãos
FREDERICO AGUIAR
O computador, a internet e o GPS são alguns exemplos de como os investimentos feitos diretamente no setor de
defesa podem beneficiar toda a sociedade. A aplicação dual da tecnologia é apenas um dos benefícios a que um país e
sua população têm acesso ao investir no setor de defesa.
O Brasil possui uma ativa indústria no setor, com uma participação de 3,7% do PIB, segundo dados referentes a
2014, tendo faturado cerca de R$ 200 bilhões naquele ano.
É um ramo que hoje emprega 150 mil trabalhadores, com um salário médio de R$ 4.100, contra média nacional de
R$ 1.943,00. Além disso, para cada R$ 1 investido no setor de defesa, o governo arrecada R$ 0,55 em impostos, valor
também acima da média nacional.
Diferentemente do que afirmam os pesquisadores Robert Muggah e Nathan B. Thompson no artigo "Como o Brasil
virou o 4º maior vendedor de armas de pequeno porte no mundo", publicado pela "Ilustríssima", ainda não possuímos o
devido destaque no ranking mundial. Esse é, sim, um objetivo almejado pelo setor -o de figurar entre os cinco maiores
players de defesa do mundo.
Segundo o Instituto da Paz de Estocolmo (Sipri), fonte do Banco Mundial sobre transações internacionais de
armas, o total exportado pelo Brasil entre 2001 e 2015 foi de US$ 644 milhões —quase 4,5 vezes menos que o
mencionado no referido artigo. Efetivamente, entre 2001 e 2015, o Brasil figurou apenas como o 25º maior exportador de
produtos de defesa na lista do Sipri.
Entre os produtos comercializados no exterior está o armamento letal e não letal. Ao ser vendido, o armamento
conta com um sistema de rastreabilidade superior ao realizado pelos maiores fabricantes de armas e munições do
mundo, com uso de chip eletrônico nas armas e gravação a laser nas munições.
Além disso, o Brasil implementa com efetividade os embargos da ONU a zonas de conflito e possui um controle
sofisticado e cotidiano sobre a indústria brasileira em suas exportações.
Todas as vendas para outros países passam por rigoroso processo de autorização que envolve não apenas o
Exército brasileiro mas outras instituições, como o Ministério da Defesa e o das Relações Exteriores.
O parecer do Itamaraty, expedido após análise de questões supranacionais —como a existência de sanções,
embargos ou outras limitações ao comércio de produtos de defesa— evita que as exportações das empresas do setor
violem qualquer tratado bilateral ou multilateral assinado pelo Brasil, ou que beneficiem regimes considerados de
exceção pelo Brasil.
A legislação do país exige ainda, no processo de autorização para exportação, que se apresente um certificado de
usuário final (End User) pelo comprador. O mesmo instrumento é utilizado por EUA, Itália e Alemanha, referências em
políticas de controle sobre produtos de defesa.
Há mais de 30 anos, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) realiza
um trabalho incessante de profissionalização e governança, cujo desenvolvimento depende de regras próprias de
financiamento, previsibilidade de compras e investimento em tecnologia.
Por isso, estamos sempre em busca de diálogo com todos os atores da sociedade que tenham propósito sério de
colaborar com apresentação de propostas construtivas.
FREDERICO AGUIAR é presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa (Abimde) (JFSP-2/1/17).




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Re: NOTÍCIAS

#8598 Mensagem por jauro » Seg Jan 02, 2017 2:05 pm

Marechal-do-ar escreveu:
jauro escreveu:São Grandes Comandos Administrativos.
São em número de 12.
São responsáveis por toda cadeia do Serviço Militar Obrigatório ( convocação, alistamento, inspeções médicas e psicotécnicas, recrutamento, baixas, controle de reservistas e mobilização), através das Comissões de Seleção, Delegacias de SerMil e das CSM. Pelos Reservistas, Inativos e Pensionistas.
São responsáveis pela Identificação dos Militares.
São responsáveis por manter registros e cadastramentos de mobilização de pessoal de meios materiais como o: industrial, de vias de transporte, de meios de transportes terrestres e fluviais e por manter estreito contato com a MB e a FAB para meios aéreos e marítimos.
Controlam tudo que diz respeito a RH em sua área de responsabilidade.
Controlam e Administram todos os Hospitais, Policlínicas e Postos Médicos de Guarnição.
Têm o controle do SFPC (serviço de fiscalização de produtos controlados);
Comandam, Instruem e Controlam os TG em suas Áreas.
Entendi.

Principalmente nas regiões norte e nordeste há vários batalhões de infantaria abaixo das regiões militares, por que? Seriam temporários até a formação de brigadas?
Sim, devido há algumas transformações anteriores, eles foram ficando dependurados nas RM. A tendência é que a maioria seja transformada em Bda. Como é o caso dos da 6ª RM e da 10ª RM.




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Re: NOTÍCIAS

#8599 Mensagem por jauro » Seg Jan 02, 2017 2:29 pm

Dependeria de quê Jauro? Um exemplo possível é a questão da quantidade de OM's existentes entre São Paulo e Porto Alegre. Não sei exatamente, mas há mais btl de inf neste espaço de Brasil do que em todo o resto do território nacional. Com certeza deve haver undes de combate que possam ser deslocadas e/ou transformadas em apoio.
Depende de quais são estas OM e em que transforma-las. Se voçê me apontar as OM entre São Paulo e Poa, talvez eu possa justífica-las.
Eu não vejo certeza nenhuma.
É interessante lembrar que o módulo básico de emprego do EB, não são as OM valor Btl, Rgt, Gpo e sim Bda e Gpto.




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Re: NOTÍCIAS

#8600 Mensagem por jauro » Seg Jan 02, 2017 3:13 pm

knigh7 escreveu:E há quanto tempo esses btl estão subordinados a essas RMs? Não sei. Acho que o Jauro deve saber.
Um segredinho:
Entre 1889 e 1940, os conflitos eram Internos, então a disposição das Unidades era conforme aquelas necessidades. A chegada da II-GM mobilizou duas DI, mas não mudou muito a configuração e o dispositivo interno das OM exceto no Sul onde a Arg não escondia a sua preferência nazista, além de facilitar, através de seu território, o contrabando de material brasileiro para a Alemanha.
Aí nasceu em Sta Maria o 3º BCCL e as DC de Uruguaiana e Santiago. Em FI era criado o 1º B Fron. Foram as 1ª visualizações de tropas de fronteira.
Terminada a II GM, tudo voltou como dantes, só problemas internos. Em 1964, com a revolução, aí então o dispositivo voltou-se para o interior e praticamente dá o tom que temos hoje.
Foram criados o Btl da série cinquenta: 50, 51, 52, 53, e 54. todos na Transamazônica. e os 55, 56, 58.
Alguns deles já justificam e consolidaram suas posições, o 56º foi extinto.
Não dá para negar a influência política: Esse Btl de SINOP é cria de políticos locais mais o NJ; e enquanto o PMDB estiver no governo ele apita (Manda q p; obedece q t juízo). Mas que o Btl é desprovido de qualquer posicionamento tático e estratégico é (será). Só vai servir para correr atrás de bandido.




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Re: NOTÍCIAS

#8601 Mensagem por juarez castro » Ter Jan 03, 2017 1:39 pm

Jauro, independente do PMDB, do NJ ou do ET de Varginha, nos próximos anos, ou EB racionaliza as OMs e diminui algumas estruturas físicas e de pessoal ou não vai ter nem para pagar a conta de agua do quartel. Observe bem que não estou dizendo que isto seja bom ou ruim para o EB, até porque não conheço os pormenores da instituição, mas será uma questão de sobrevivência.

G abraço




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#8602 Mensagem por jauro » Ter Jan 03, 2017 4:48 pm

Já vivi fazes em que vivemos a FT-90 (faltará tudo em 1990). E sobrevivemos. Mas o pessoal do ACE é sempre preocupado com isso. E eles conhecem os pormenores da Instituição. Agora mesmo extinguiu-se o 56º BI. Mas até para racionalizar com lucidez é preciso de recursos. Afinal o patrimônio é da União e não do EB.




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Re: NOTÍCIAS

#8603 Mensagem por jauro » Dom Jan 15, 2017 12:40 pm

Pacote para o Exército custará R$ 6,3 bi
Em meio à crise fiscal, militares firmam acordo para aquisição de novos blindados, com torres de armamentos
Exército declara que os pagamentos serão condicionados à disponibilidade de recursos do governo
FELIPE BÄCHTOLD - DE SÃO PAULO
O Exército pretende gastar nos próximos anos R$ 6,3 bilhões para atualizar e equipar sua frota de veículos
blindados. O governo de Michel Temer fechou em 2016 dois contratos envolvendo os blindados Guarani: um deles com
a montadora Iveco e outro com a subsidiária brasileira da fabricante israelense de armamentos Elbit.
O contrato com a Iveco, de R$ 6 bi, prevê a entrega de 1.580 veículos blindados até 2035. Com a empresa Ares,
ligada à israelense Elbit, o prazo é mais curto. Serão 215 torres de armamentos para equipar esses veículos, ao custo de
R$ 328 milhões, entregues ao longo dos próximos quatro anos.
O Exército informou que os pagamentos dependerão da disponibilidade de recursos do governo federal para
esses projetos e que, no caso das torres, o cronograma ainda não foi definido e será montado “conforme a
descentralização de recursos” do governo.
Disse ainda que os compromissos com as contratadas podem ser ajustados ao longo da vigência do acordo.
As duas empresas foram contratadas sem licitação
Questionado sobre a contração de despesas dessa magnitude em um período de acentuada dificuldade financeira
do governo federal e de ajuste fiscal, o Ministério da Defesa orientou a reportagem da Folha a procurar o próprio
Exército.
Os valores que serão gastos com os blindados correspondem a mais do que um ano de despesas da Câmara dos
Deputados, por exemplo.
O Orçamento do Exército para 2017 foi estimado em R$ 40,8 bilhões — a maior parte para o pagamento de
pessoal. Os investimentos para este ano (despesas com aquisição de equipamentos, obras ou instalações), segundo o
projeto de lei orçamentária, seriam de R$ 1,8 bi.
Reclamações de militares sobre a escassez de recursos se tornaram frequentes nos últimos anos. O comandante
do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse no ano passado que os cortes do governo federal poderiam provocar
“perda de tecnologia” e problemas materiais.
Em mensagem em dezembro, o comandante disse prever para 2017 “o agravamento das dificuldades que
assolam o país, com reflexo negativo no nosso orçamento e nos nossos salários”.
Os militares, porém, ficaram de fora da proposta de Temer para a reforma da Previdência, uma das principais
bandeiras do governo.
As torres que serão compradas para equipar os blindados são compostas por metralhadoras automatizadas que
podem ter operação remota, de dentro do veículo, ou manual. Os tiros são intermitentes ou em rajada.
A Ares não respondeu perguntas da reportagem.
O Exército mantém uma parceria com a empresa desde 2006. A corporação informou que o pacote contratado
inclui manutenção, ferramentas e treinamento.
Os blindados Guarani começaram a ser usados pelo Exército há três anos, em substituição a modelos adotados
desde os anos 1970.




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Re: NOTÍCIAS

#8604 Mensagem por jauro » Dom Jan 15, 2017 1:22 pm

Em meio à crise fiscal, militares firmam acordo para aquisição de novos blindados

As duas empresas foram contratadas sem licitação

Questionado sobre a contração de despesas dessa magnitude em um período de acentuada dificuldade financeira do governo federal e de ajuste fiscal, o Ministério da Defesa orientou a reportagem da Folha a procurar o próprio Exército.

Os valores que serão gastos com os blindados correspondem a mais do que um ano de despesas da Câmara dos Deputados, por exemplo.

O Orçamento do Exército para 2017 foi estimado em R$ 40,8 bilhões — a maior parte para o pagamento de
pessoal.

Reclamações de militares sobre a escassez de recursos se tornaram frequentes nos últimos anos.

O comandante
do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse no ano passado que os cortes do governo federal poderiam provocar
“perda de tecnologia” e problemas materiais.

Em mensagem em dezembro, o comandante disse prever para 2017 “o agravamento das dificuldades que
assolam o país, com reflexo negativo no nosso orçamento e nos nossos salários”.
Os militares, porém, ficaram de fora da proposta de Temer para a reforma da Previdência, uma das principais
bandeiras do governo.

A Ares não respondeu perguntas da reportagem.
FOLHA DE SÃO PAULO: Notícia mais para fuder e azedar do que para dar uma informação séria e real sobre Investimentos em Defesa.
Essa de comparar os gastos com a Câmara dos putosdados e colocar perda de tecnologia (entre aspas) em cheque foi para animar a turma do contra.




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Re: NOTÍCIAS

#8605 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 15, 2017 3:58 pm

jauro escreveu:FOLHA DE SÃO PAULO: Notícia mais para fuder e azedar do que para dar uma informação séria e real sobre Investimentos em Defesa.
Essa de comparar os gastos com a Câmara dos putosdados e colocar perda de tecnologia (entre aspas) em cheque foi para animar a turma do contra.
Realmente não é sequer uma notícia, é pura panfletagem contra o exército.

Por exemplo, o contrato com a Iveco vai até 2035 ou seja, a maneira correta de ver o dispêndio com este programa e compará-lo as despesas de nossas ilustres excelências políticas de Brasília é perceber que a câmara gasta em apenas pouco mais de um ano o que vai-se gastar em mais de 1500 veículos militares ao longo de 17 anos :shock: . Isso sim colocaria a perspectiva correta sobre o tema.


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#8606 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 15, 2017 5:58 pm

A mídia brasileira... :?

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: NOTÍCIAS

#8607 Mensagem por saullo » Dom Jan 15, 2017 9:31 pm

Existem alguns bons colunistas, mais centrados na realidade, mas no geral tem muito melancia.

Abraços




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Re: NOTÍCIAS

#8608 Mensagem por knigh7 » Qui Jan 19, 2017 1:44 am

Eu acho que nos próximos anos o SISFRON não vai ter o orçamento cortado/contingenciado ou diminuído no PLOA, como vinha ocorrendo.
Uma boa consequência do agravamento da crise de segurança pública.
Governadores pedem a Temer presença de militares também nas fronteiras

Demanda é de Estados do Norte e Centro-Oeste do País para combate ao narcotráfico


BRASÍLIA - Em reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, governadores das regiões Norte e Centro-Oeste pediram ao governo federal a presença de militares não apenas para a inspeção nos presídios estaduais, mas também nas fronteiras para combater o narcotráfico.
"Toda a situação prisional brasileira, a violência no Brasil, todo mundo sabe que vem do tráfico de drogas. E essa droga entra pelos nossos Estados", disse a jornalistas o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB).
Temer se reuniu nesta tarde com governadores e secretários de segurança do Amapá, Rondônia, Acre, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e Tocantins para tratar da questão.
Segundo Moura, os governadores vão apresentar ainda nesta quarta-feira um pedido conjunto de atuação das Forças Armadas nos presídios - e de tropas do Exército nas fronteiras. "A única solução é o Exército na fronteira. Pedimos a presença do Exército nas fronteiras, e o presidente prometeu nos atender", disse Moura.
"Todos os Estados estão com a corda no pescoço. Ninguém dorme um sono tranquilo", admitiu o governador.
De acordo com Moura, o Planalto também se comprometeu a ajudar no pagamento de diárias para policiais militares que fizerem patrulhamento nas ruas. "Não temos condição de manter essas despesas sozinho. Estamos diante de uma situação de emergência e desmoralização nacional e internacional", ressaltou o governador.
http://brasil.estadao.com.br/noticias/g ... 0001633324


Depois de reunião com Temer, 9 Estados aderem ao Plano de Segurança

Segundo o ministro da Justiça, durante o encontro, foram discutidas sugestões para o financiamento do sistema penitenciário


.....

O governador do Mato Grosso afirmou que, por enquanto, apenas concordou com a possibilidade de utilização das Forças Armadas nos presídios, mas ainda não solicitou a atuação dos militares nas penitenciárias.
Segundo Taques, os governadores pediram que o Ministério das Relações Exteriores participe das discussões, já que seria fundamental um trabalho conjunto do Brasil com países com os quais faz fronteira, como Bolívia, Peru e Colômbia, no enfrentamento do narcotráfico. O governador também pediu ajuda para o desenvolvimento econômico na região das fronteiras.
"Não é possível botar um membro das Forças Armadas em cada quilômetro da fronteira. Precisamos de recursos tecnológicos através do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e de operações mais firmes das Forças Armadas", defendeu Taques.
http://brasil.estadao.com.br/noticias/g ... 0001633490




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Re: NOTÍCIAS

#8609 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 19, 2017 8:21 am

O governador também pediu ajuda para o desenvolvimento econômico na região das fronteiras.
Este tem sido o mote há décadas dos diversos projetos militares que vem tentando a vivificação da fronteiras, mas que não tem passado de letra morta e propaganda enganosa pois os próprios políticos são os primeiros a deixar a questão de lado, uma vez instados no poder.

Não adianta nada colocar sisfront nos 17 mil kms de fronteira seca que temos se junto a isso não vier a presenta efetiva do Estado.

Mas alguém em Brasília algum dia esteve realmente interessado nisso?

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: NOTÍCIAS

#8610 Mensagem por arcanjo » Seg Jan 30, 2017 4:52 pm

jan 30, 2017
BCA apresenta soluções em proteção balística na IDEX 2017

http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2017/01/Imagem-1-BCA-Neoflex.jpg
(Imagem: BCA)

Por Tecnodefesa

A BCA Ballistic Protection, empresa brasileira pioneira no desenvolvimento de soluções de proteções balísticas de alta performance, participará da IDEX 2017, entre os dias 19 e 23 de fevereiro, em Abu Dhabi, dentro do Pavilhão Brasil coordenado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) e com apoio da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Durante o evento mais importante do setor de defesa no Oriente Médio, a BCA exibirá seu portfólio de produtos para proteção pessoal, terrestre, naval e aeroespacial. Entre os materiais a serem apresentados está o Neoflex® Tape, o único painel autoadesivo do mundo, cuja patente nacional e internacional pertence à empresa brasileira.

De acordo com a BCA, a tecnologia NeoFlex® Tape é a única que permite a moldagem e a colagem instantânea, garantindo a otimização dos processos e minimizando possíveis erros no processo de aplicação. A empresa afirma que tal inovação tecnológica permite oferecer um produto exclusivo, resistente, com melhor performance balística e melhor desempenho contra a delaminação da manta. Os fios de alta tenacidade dos painéis oferecem resistência 30% superior ao encontrado no mercado e são até 25% mais leves que a blindagem tradicional destaca a BCA.

Também patenteados pela BCA, a empresa levará o Neoflex® Panther Gold e Titanium, que possuem, respectivamente, sete e seis camadas de proteção balística e, devido à alta tecnologia empregada, contam com maior flexibilidade e moldabilidade. A linha Neoflex pode ser empregada em todo tipo de blindagem, como viaturas, veículos, embarcações e aeronaves.

Para proteção pessoal, a BCA irá apresentar a tecnologia NeoflexPlate, as placas utilizadas pelos militares brasileiros da Força Tarefa durante a Copa do Mundo 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016. As placas balísticas são peças rígidas em formato anatômico, utilizadas para garantir a integridade dos órgãos vitais do tronco dos usuários contra armas de fogo, inclusive de fuzis. Visando conforto, segurança e mobilidade, a BCA afirma que desenvolveu uma tecnologia exclusiva para as placas Inserts, garantindo elevado nível de proteção com baixo peso e formato anatômico.

“Desde 2009, passamos a participar mais ativamente de eventos internacionais, com o objetivo de expandir nossa atuação para o mercado internacional. Hoje, a BCA integra o seleto grupo de indústrias brasileiras que exportam suas soluções tecnológicas com competitividade e o Oriente Médio é um dos mais promissores mercados para expandirmos nossos negócios”, destacou André Bertin, presidente da empresa.

Ivan Plavetz

http://tecnodefesa.com.br/bca-apresenta ... idex-2017/

abs.

arcanjo




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