Substituição do Super Lynx na MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Substituição do Super Lynx na MB

#1 Mensagem por Naval » Sáb Ago 09, 2003 2:47 pm

BLZ galera,
Vcs acham que o super lynx deve ser substituído na MB por um vetor maior? Tipo assim, ser mais capaz, poder levar mísseis anti navio mais capazes que o ''Sea Skua'' que é mais efetivo contra embarcações pequenas e médias como lanchas de ação rápida. Eu entendo que sim pois nossas maiores ameaças atuais vem do atlântico e consequentemente esquadras mais poderosas(lembram da guerra das malvinas). O Lynx não pode levar o Exocet por exemplo para atacar navios de grande porte(fragatas, contra torpedeiros, porta aviões). Somente os super pumas e os sea kings, mas estes só podem embarcar no NA São Paulo, nos NDD Ceará e Rio de Janeiro e no NDCC Mattoso Maia, tornando-os muito limitados num conflito de maior intensidade, acho que nossas escoltas deveriam cada uma ser capaz de levar um Heli capaz de disparar mísseis anti navio(exocet) e ser independentes na caça de subs, tipo detectar e atacar com torpedos sem dependerem de vetoramento do sonar de casco do navio, assim seriam realmente um braço da esquadra multifunção(ataque na superfície e submarino). Mas acho que aí surge um problema tb será que teríamos que substituir as escoltas? ou simplesmente adaptar os convôos? O super lynx é sem dúvida um grande heli naval mas acho que pra nossa MB não é mais o vetor ideal, além do problema do Sea Skua tem o problema que não possuem meios independentes de guerra submarina.




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#2 Mensagem por Super Flanker » Sáb Ago 09, 2003 3:17 pm

E ae..blz?
Eu acho que nossos Super Linx ótimos, e acho que ele deveria continuar em serviço por uns 10 à 15 anos.
Eu acho sim, que daqui uns 5 anos ter que substituir os Sea King, eles sim são mais um helicóptero de ataque, doque os Super Linx.

Falows.




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#3 Mensagem por LEO » Sáb Ago 09, 2003 3:27 pm

A MB modernizou seus Lynx para Super Lynx, então, não devem ser substituidos.

Para substitui-los, se fosse o caso, precisaria de um helicoptero de porte semelhante dos Lynx para ser compativel com a operaração nas escoltas da MB.

Acho que para melhorar a capacidade de ASW e ASuW da MB seria melhor ter sua propria aeronave para isso, como o P-3 Orion da FAB.




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#4 Mensagem por Fox » Sáb Ago 09, 2003 3:29 pm

Blz Naval,

Dos 13 super Lynx em operação na MB, 8 estão em uso a pouco tempo (1995-2003) então não seria conveniente trocar toda as aeronaves. Sobre as escoltas, a única classe que na minha opinião poderiam ser modificadas o convôo e a classe Niterói, porem teria que ser modificado o projeto feito para o MODFRAG.
Confesso a você que gostaria de que as escoltas da MB pudessem contar com um helicóptero que utilizasse o AM-39 Exocet, porem a única plataforma que estará disponível para o futuro e irá contar com esse míssil seria o AS 532SC Cougar, porem ele não e compatível com nenhuma das escoltas da MB. Já executei alguns cálculos utilizando algumas fotos e esboço das classes Niterói e Greenhalgh e não cheguei em nenhum resultado onde eu pudesse afirmar que o Cougar seria compatível nessa classe.

O Super Lynx e um excelente helicóptero, o fato do míssil Sea Skua não possuir uma grande carga de explosivo não quer dizer nada. Um Sea Skua atingido o seu alvo pode causar danos que deixaria uma embarcação inoperante, deixando-a vulnerável a um próximo ataque. Não podemos esquecer que o Sea Skua e um míssil leve e pequeno proporcionado uma maior facilidade na acomodação e manipulação desse míssil no navio, sem contar que um Super Lynx pode levar ate 4 Sea Skua.

A versão do Super Lynx que a MB utilização não possui sonar, com isso não pode executar um ataque anti-submarino independentemente do auxilio do navio mãe, porem isso não que dizer que o vetor Super Lynx não possa contar com um sonar. O sonar que e utilizado no Super Lynx e o sonar submersível An/aqs-18, o mesmo utilizado no Seahawk.

Em breve eu vou entregar ao Vinicius um artigo que fala exatamente sobre o essa assunto, o presente e o futuro dos helicópteros navais de combate da MB, para ser publicado no Defesa Brasil. Por sinal eu já estou há muito tempo querendo enviar esse artigo para o Vinicius dar uma avaliada, porem nessa semana não conseguir nem tocar no PC.

Ate mais...................................................................................

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#5 Mensagem por Naval » Sáb Ago 09, 2003 3:44 pm

E aí SF,
eu não falei que o super lynx não era um ótimo helicóptero, pelo contrário, super manobrável, ágil e veloz. Mas acho que não é o mais eficaz pra nossa MB entende? Acho que no cenário atual deveria ser um heli maior e mais capaz, porque os mísseis usados pelo Lynx(Sea Skua) não são muito eficazes contra navios de grande porte, são mais eficazes contra lanchas de ação rápida que não é o caso de ameaça atual do Brasil. A maior ameaça vem do Atlântico, como ficou comprovado na Guerra das Malvinas com a esquadra inglesa, os Super Etendards argentinos deram trabalho com seus exocets. O novo helicóptero deveria ser capaz de disparar mísseis anti navios mais eficazes como o Exocet, Harpoon, Kormoran etc... bem longe do seu navio pra poder dar uma proteção segura, e o Lynx tb não pode caçar subs sem a ajuda do sonar de casco do seu navio pois não tem sensores independentes. Os Super Lyns são sim Helicópteros de ataque e esclarecimento. Esquadrão HA-1, e os Sea King são mais pra guerra submarina, esses sim possuem sistemas e sensores para esta tarefa podendo tb empregar Exocets contra alvos na superfície, porém limitados devido a plataforma de embarque.




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#6 Mensagem por Naval » Sáb Ago 09, 2003 3:55 pm

Então FOX vc acha que os Lynx da MB deveriam ser dotados pelo menos de sonar submersíveis e sonobóias para poderem operar de modo independente e tb de MAGE, então aí eu concordo com vc, eles ficariam mais eficazes e letais. Realmente eu não entendo muito do Sea Skua, eu me lembrei do poder do míssel porque uma vez numa conversa com um tenente do Mattoso Maia ele disse isso. Mas tb seriam necessários vários disparos para deter uma fragata certo? Já no caso do exocet bastaria apenas um disparo...
Bom, os Lynx realmente foram modernizados para super lynx, não justificando sua substuição mas podiam fazer essas modificações não é mesmo??




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#7 Mensagem por Super Flanker » Sáb Ago 09, 2003 3:59 pm

Blz naval?
Eu acho q para a solução do seu problema, teriamos que fazer uma modernização nos nossos Super Puma da MB para ele poder usar os Exocet, que nem o Chile faiz com os seus.
Eu acho também, uma boa comprar uma meia duzia de Merlim, para serem usados no São Paulo.

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#8 Mensagem por LEO » Sáb Ago 09, 2003 4:58 pm

Realmente eu não entendo muito do Sea Skua, eu me lembrei do poder do míssel porque uma vez numa conversa com um tenente do Mattoso Maia ele disse isso. Mas tb seriam necessários vários disparos para deter uma fragata certo? Já no caso do exocet bastaria apenas um disparo...



No caso do Exocet, provavelmente um disparo bastaria para deixa-lo inoperante.

No caso do Sea Skua, talvez uns 3 disparos ou até mais, já que levando em conta que seu peso que é bem menor do que o Exocet (Sea Skua - 145 kg - ogiva -25/ Exocet - 855 - ogiva - 145kg) e seu poder de destruição também.



Bom, os Lynx realmente foram modernizados para super lynx, não justificando sua substuição mas podiam fazer essas modificações não é mesmo??



Nada é impossivel, só dependendo da MB ter vontade de fazer isso, mas, acho que a MB não deva fazer, já que já tem o SH-3.

O Chile transformou seus Courgar em ASW porque a Marinha daquele país não possuia nenhum tipo de armamento para ASW. A MB tem.

Mas, poderia ser um complemento a defesa anti-navio dos navios da MB caso os Super Lynx pudessem carregar AM-39 Exocet.




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#9 Mensagem por Naval » Sáb Ago 09, 2003 5:10 pm

Se a MB realmente efetivasse as modificações no Super Lynx, acho que além dos já citados sonar submersível, sonobóias deveria tb instalar um equipamento chamado MAGE. Um dispositivo comprovadamente eficaz. Detector de anomalias magnéticas que consegue detectar subs nas correntes térmicas do mar...




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#10 Mensagem por César » Sáb Ago 09, 2003 6:42 pm

Amigos, eu tenho uma opinião bem divergente do resto do pessoal no que concerne a utilização de helicópteros em ataques anti-navio.
Minha pergunta é: Qual é a chance de um helicóptero se aproximar de um navio de guerra equipado com SAM e disparar a sua carga sem ser destruido antes? Afinal, os helos são lentos, e somente a sua baixa altura podem ser considerada como elemento relativamente eficaz para sua sobrevivência.
E mesmo que o helo consiga disparar seu ASM, como ele espera ter alguma chance de escapar da zona de combate com vida?(afinal, um navio nunca navega sozinho). Na minha opinião, ataques navais deveriam ser executados por caças e/ou aviões de ataque, pois estes sim têm sistemas defensivos específicos para ameaças de SAM, e sua alta velocidade facilitariam a sua invasão(entrada na área de combate e disparo) e evasão da área em poucos minutos.
Helicópteros deveriam ser usados apenas para missões ASW, estas sim, que caem como uma luva para eles.

Um grande abraço!




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#11 Mensagem por César » Sáb Ago 09, 2003 6:44 pm

Acabei esquecendo de finalizar. Portanto, já que na minha opinião eles não deveriam realizar ataques anti-navio, seria sem sentido(pra mim) a instalação de um Exocet em um Super Lynx.

Abraços :wink:




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#12 Mensagem por Fox » Sáb Ago 09, 2003 6:58 pm

Blz Naval, Leo e Flanker,

Sim eu acho que o Super Lynx deveriam possuir sonar, alem de outros sensores.

Não confunda embarcação inoperante com afundamento, ate mesmo um AM-39 Exocet pode acertar um navio, onde poderia não causar o afundamento. Com um (uma unidade) Sea Skua fica difícil afundar uma embarcação, porem isso não quer dizer que não seja possível, mas só o fato da embarcação ficar inoperante já seria de grande importância, já que essa não poderia causar perigo imediato algum. Já li em algumas matérias que 1 a 2 Sea Skua já causaria serio danos a uma embarcação, conseqüentemente deixando-a inoperante. Como já mencionei anteriormente, um Super Lynx leva de 2 a 4 Sea Skua, então em um ataque esse helicóptero poderia efetuar 1 a 2 disparo duplo. Agora eu pergunto a você, quanto tempo demoraria para executar um reparo no casco, ou consertar determinados sensores (como por exemplo radar), entre outros?

Vale a pena lembrar que o Exocet que acertou o HMS Sheffield atingiu o casco, e destruir sistemas vitais do navio, como por exemplo alguns elementos que fazem a distribuição de eletricidade, onde um deles alimentava as bombas d’águas de emergência. Esse Exocet não utilizou a sua carga explosiva para danificar o Sheffield, utilizando somente o restante do combustível que tinha sobrado no míssil, na época calculou-se que existia no míssil cerca de 50 a 70 Kg de combustível. Veja que o Exocet não afundou o Sheffield, e sim danificou, o afundamento foi conseqüência da danificação do navio. Se não estou enganado os ingleses ate chegaram a tentar rebocar o Sheffield.

Devemos lembrar também que o custo de aquisição do Exocet e maior (para não dizer bem maior) que o Sea Skua. As escoltas da MB poderiam levar uma quantidade maior de Sea Skua sobressalentes se comparado ao Exocet.

Leo, o que me consta, e que o Super Lynx só poderia levar mísseis leve e pequeno, como por exemplo, o AS-15 TT (2 a 4 unidades) , Penguin (1) e Sea Skua (2 a 4). Desses mísseis mencionados somente o Penguin e Sea Skua já foram utilizado no Super Lynx. Não gosto da combinação Super Lynx + Penguin, porque a aeronave só poderia levar um míssil, e caso o míssil não acerte o alvo a missão seria inútil, pois não teria uma segunda tentativa, já o Sea Skua as chances de pelo menos 1 míssil acerta o alvo e maior, já que o Super Lynx pode levado ate 4 mísseis (Sea Skua).

Sobre o AM-39 Exocet, na verdade esse míssil pesa 670 Kg e desse peso 165 Kg e de carga explosiva, o MM-40 Exocet e o que possui 855 Kg.

Se a MB tiver que trocar um modelo de Helicópteros, terá que ser o SH-3 Sea King, pois essas aeronaves já esta em uso há 30 anos (MB, pelo menos 9 dos 13 Sea King). Na minha opinião a MB teria que adquirir mais Super Lynx, já que o numero atual e insuficiente, podendo executar um modernização nos 8 Super Lynx adquirido na década de 90. Os 5 Super Lynx (Lynx) remanescente do primeiro lote no máximo ate 2013 terão que ser substituído.

Na minha opinião, só deveria ser considerados os helicópteros compatíveis nas escoltas da MB, no caso seria o Super Lynx e o Panther, pensando em opção de aeronaves novas. Veja que ate as opção de substituição da Classe Pará, as embarcações mais contadas são a classe OHP e Type 22 Batch 3, porem possivelmente as OHP que a MB poderia adquirir seriam as da versão SHORT, onde só poderiam ser utilizados o SH-2 Seasprite, Super Lynx e AB-212. Então qual seria a melhor opção, SM-1 proporcionado uma melhor defesa antiaérea (Super Lynx + OHP) ou Exocet proporcionado uma melhor capacitação ASUW(Cougar + Type 22 Batch 3)?

Sobre o Super Puma/ Cougar da MB, eles são para a utilização do CFN, caso a MB utilize uma versão ASUW e ASW, então ela terá que adquirir novas células para essa função.

Eu penso nesse assunto (Helicópteros de combate naval da MB) a pelo menos 1 ano e meio, e cheguei a uma conclusão levando em conta diversos fatores, do helicóptero, passando pelo os armamento e chegando no navio há ser utilizado.


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#13 Mensagem por LEO » Sáb Ago 09, 2003 6:59 pm

Talvez nem tanto, vejamos o SeaWolf e o Albatroz da MB, eles tem alcances que variam de 20-30km. Então um AM-39 lançado a 60km de distancia, poderia até acertar o alvo e o heli sairia ileso (ao menos que o alvo seja um NAe).

E, os radares dos navios não tem cobertura de alguns metros acima do nivel do mar, assim, até heli pode se aproximar e disparar seu missil e só depois disso ser detectado pelo alvo.
Isso pode ser sanado com um AEW.

Mas, avioes são bem mais eficazes nessas missoes.




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#14 Mensagem por Fox » Sáb Ago 09, 2003 7:35 pm

Blz César,

Concordo com você sobre a não instalação do AM-39 Exocet no Super Lynx e a utilização do mesmo em caças..

Sobre a utilização dos SAM contras helicópteros eu já não concordo. Os mísseis guiados por radar (Semi-ativo e Ativo), que na maioria das vezes são os mais utilizados nas embarcações, são mais eficientes contra caças do que contra helicópteros. Na verdade os mísseis como o Mistral, Igla. Stinger, entre outros são os mais eficientes contra helicópteros, coincidência ou não todos guiados por IR, pouco alcance, leve e pequeno. Você deve lembra que a tática dos pilotos Argentinos para suprender os Ingleses eram voar a baixa altitude, para ficar o maior tempo possível invisível ao radar. Agora um helicóptero voando a baixa altitude, perto da linha d’água só seriam percebidos quando já estivessem muito perto da embarcação, como os mísseis guiados por radar são mais eficientes a aeronaves voando a baixa altitude quando elas então a longa distancia, então seria difícil atingir um helicóptero. As embarcações que estão armadas com mísseis como, por exemplo, o Mistral teriam maior chance de acertar um helicóptero a baixa altitude.

Na minha opinião a maior arma contras os helicópteros são as aeronaves de alerta antecipado, ou ate mesmo um outro helicóptero executando essa função utilizando o seu próprio radar (como por exemplo, o Seaspray 3000 que equipa o Super Lynx).

Ate mais......................................................................

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#15 Mensagem por César » Dom Ago 10, 2003 6:33 pm

Fala Leo! :)

Talvez nem tanto, vejamos o SeaWolf e o Albatroz da MB, eles tem alcances que variam de 20-30km. Então um AM-39 lançado a 60km de distancia, poderia até acertar o alvo e o heli sairia ileso (ao menos que o alvo seja um NAe).


Sei não Leo, esses 60km são o alcance máximo do Exocet certo? Pois é, mas mísseis ASM nunca são disparados do seu alcance máximo. No ataque contra o Sheffield, os Super Etendard dispararam os mísseis a 30km de distância do alvo. No ataque iraquiano contra a USS Stark, o MirageF1 disparou os Exocets a menos de 18km de distância. E isso que aviões são rápidos, então disparam os mísseis a altas velocidades e o míssil adquire mais energia cinética. Helicópteros teriam que disparar um ASM mais perto do alvo que um avião, devido a sua lentidão.

Abraço! :wink:




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