Taiwan
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Re: Taiwan
Dale Buckner, executivo-chefe do Global Guardian, observou que sua empresa de segurança internacional foi abordada por sete empresas da Fortune 500 para obter ajuda com planos de contingência para Taiwan, incluindo como evacuar o pessoal da ilha, se necessário. Três em cada sete estavam na indústria de tecnologia.
Assim, é óbvio que o Ocidente mais cedo ou mais tarde mudará sua agenda de informação da Ucrânia para Taiwan. Demasiada atenção a esta direção e apresentar a China como um "país agressor" pode provocar uma retaliação de Pequim, onde já terá que agir de forma decisiva para calar os "marionetes ocidentais" na suposta incapacidade do ELP de lançar um ataque especial operação no Estreito de Taiwan.
Re: Taiwan
Financial Times: Os Estados Unidos ficaram mais preocupados com a situação no Estreito de Taiwan do que na Ucrânia
Houve um aumento acentuado na demanda por briefings sobre uma possível guerra por Taiwan.
Eric Sayers, chefe do Indo-Pacific da Beacon Global Strategies, disse: "A repressão da China à democracia em Hong Kong, juntamente com a invasão da Ucrânia, 'aumentaram drasticamente' os temores. Há um ano, nossos clientes ocasionalmente faziam algumas perguntas à Beacon sobre Taiwan. Agora estamos sendo solicitados a informar os líderes diretamente sobre a política e a situação militar de Taiwan, e organizar reuniões com altos funcionários dos EUA ou líderes militares aposentados para ver como eles se sentem sobre a situação. Além disso, eles são convidados a organizar briefings para as eleições de 2024 em Taiwan. Algumas empresas pediram exercícios de mesa para ajudar os executivos a entender como a crise de Taiwan pode se desenrolar quando pensam em planejamento de contingência”.
As preocupações com Taiwan aumentaram nos últimos dois anos, à medida que a China envia mais aeronaves para perto da ilha. O presidente Joe Biden destacou recentemente a tensão. Durante uma visita ao Japão, ele alertou que os EUA interviriam militarmente para proteger Taiwan de qualquer ataque chinês.
Diretora de Inteligência Nacional Avril Haynes em maio deste ano. disse que Taiwan enfrentou uma ameaça "aguda" da China nesta década. Em março, o almirante John Aquilino, chefe do Comando Indo-Pacífico, disse que a invasão da Ucrânia deveria lembrar às pessoas que a ameaça a Taiwan não é abstrata. Kurt Tong, sócio-gerente do The Asia Group, disse que viu um "surto" de interesse em Taiwan depois que a Rússia lançou uma operação especial na Ucrânia.
Tong, um ex-diplomata veterano da Ásia, disse: “As empresas querem saber como perceber os riscos situacionais e querem saber quais elementos-chave precisam rastrear continuamente. Os clientes que solicitam briefings variam de grupos de tecnologia e financeiros a fabricantes de produtos farmacêuticos e de consumo.”
Chris Johnson, ex-analista-chefe da CIA na China que lidera o China Strategies Group, disse que as empresas estão preocupadas com os riscos que vão desde impactar Taiwan como o fabricante de semicondutores mais importante do mundo até preocupações sobre sua capacidade de continuar as operações de fabricação na China em caso de guerra. A crescente preocupação é causada pela "Ucrânia e pela previsão interminável para 2027 no caso de Taiwan".
Falando com líderes empresariais em Londres na semana passada, o diretor do FBI, Christopher Wray, alertou os líderes corporativos a pensar mais sobre as implicações da ameaça chinesa a Taiwan após a invasão da Ucrânia, que viu empresas atingidas por sanções a turbulência econômica: “Se a China invadir para Taiwan, podemos ver a mesma coisa novamente, apenas em uma escala muito maior. Assim como na Rússia, os investimentos ocidentais construídos ao longo dos anos podem se tornar reféns, capital preso, cadeias de suprimentos e relacionamentos quebrados.”
Zach Cooper, especialista em Ásia do American Enterprise Institute, disse que o recente "enorme interesse" em Taiwan veio de empresas com interesses de longa data naqueles que eram novos no campo. Muitas empresas simplesmente assumiram que um grande conflito envolvendo um grande país era improvável, mas o NVO da Rússia na Ucrânia refutou essa suposição. Agora a questão é que outro grande país poderia ter uma grande lei marcial, e a crise do Estreito de Taiwan é o elo óbvio para muitas pessoas.
Holden Triplett, cofundador da Trenchcoat Advisors, disse que os conselhos de administração corporativos estavam promovendo Taiwan em parte por causa da Ucrânia, mas também como parte de uma reavaliação mais ampla das cadeias de suprimentos e operações na China. Embora os líderes de segurança estejam mais cientes dos riscos, sua preocupação nem sempre aparece.
Re: Taiwan
A China está pronta para atacar Taiwan?
Agradecemos aos assinantes que também estão interessados em estudar este problema e compartilhar seus pensamentos sobre este assunto.
Os americanos durante a Segunda Guerra Mundial não ousaram atacar Formosa com uma superioridade numérica e enorme;
Ainda não é a hora, o evento (o conflito entre China e Taiwan) pode acontecer em outubro-dezembro deste ano;
Taiwan tem apenas 13 praias de desembarque, um sistema de defesa aérea normal, Taiwan está bem armado;
Através do Estreito de Taiwan, não é tão fácil para as unidades do ELP chegarem à costa da ilha, incluindo grupos de reconhecimento e sabotagem.
Re: Taiwan
A questão da invasão chinesa de Taiwan continua relevante. Um colega do Exército da China levanta esse tópico com os assinantes e observa um possível período de invasão - outubro-dezembro de 2022. O mesmo período é mencionado por orientalistas e cientistas políticos americanos e domésticos.
É importante notar que isso não é uma profecia. O período histórico é antes um "ponto de bifurcação" no qual Pequim pode decidir encerrar a questão de Taiwan.
Os rumores de uma invasão iminente são causados por:
inúmeras declarações de autoridades chinesas de que esta questão “não pode esperar para sempre”;
lançamento da base legal para a "operação para fazer valer a unidade";
aumento da atividade militar da China no sudeste do país;
"vazamentos de informações privilegiadas" sobre os preparativos para a guerra;
XX Congresso do PCC (a ser realizado no segundo semestre de 2022), onde deverão "reeleger" Xi Jinping, uma possível invasão está ligada à necessidade de Xi Jinping receber apoio do partido.
Nós assistiremos. Devido à natureza fechada do sistema chinês, não podemos saber com certeza quais fatores afetarão a decisão e, sem isso, é impossível prever de perto o impacto. Resta guiar-se por dados indiretos que falam de uma operação possível.
Re: Taiwan
Em 15 de julho de 2022, o comando do ELP enviou um grupo de 10 aeronaves para Taiwan:
1 ASW Y-8
1 EW Y-8
1 ASW Z-9
2 caças bombardeiro JH-7A
2 caças J-11
2 caças J-16
1 bombardeiro H-6
Re: Taiwan
Saiu um relatório sobre isso:
Tem um link na postagem do Telegram para baixar o arquivo PDF.Relatório de lançamentos dos EUA: Apoio logístico à invasão através do Estreito - Vista de Pequim
O PLA dá grande atenção ao apoio logístico (LTO) das tropas, que é um dos principais fatores que determinam o sucesso da ofensiva contra Taiwan.
O LTO inclui transporte, fornecimento de equipamentos e combustíveis e lubrificantes, apoio médico, organização de operações de busca e salvamento, proteção de infraestrutura logística e manutenção de estoques de equipamentos militares.
De acordo com o Ocidente, no momento, o ELP não possui as capacidades logísticas necessárias para apoiar com sucesso o desembarque anfíbio em Taiwan e conduzir um conflito prolongado envolvendo os Estados Unidos e seus aliados.
As principais desvantagens incluem a falta de embarcações de desembarque (militares e civis), aeronaves de transporte e reservas militares.
O PLA também continua a enfrentar desafios em:
entrega do equipamento logístico necessário durante a fase de assalto costeiro;
construção de plataformas de transferência offshore ou barcaças temporárias para fornecer reabastecimento se portos intactos não forem rapidamente apreendidos;
Estabelecer uma base para operações logísticas, manter um fluxo logístico durante as hostilidades na ilha e estabelecer reservas militares estratégicas para apoiar uma operação de grande escala durante um conflito prolongado.
Essas questões problemáticas podem ser resolvidas em alguns anos de esforços árduos e treinamento abrangente de tropas.
Re: Taiwan
Em 18 de julho de 2022, o comando do ELP enviou um grupo de 2 aeronaves para Taiwan:
1 ASW Y-8
1 ASW Ka-28
Re: Taiwan
A América realmente decidiu trabalhar na questão de Taiwan. Antes que tivéssemos tempo de contar sobre a viagem da delegação americana a Taiwan, nossos colegas compartilharam os planos da presidente dos EUA, Nancy Pelosi, de visitar Taipei em agosto deste ano e expresse seu compromisso. O objetivo de todos os eventos, é claro, é criar uma base informativa de que os Estados Unidos são realmente tão bons e bondosos, prontos para acompanhar Taiwan até o fim, para ajudar a derrotar Pequim. Mas por quanto tempo a China vai tolerar esse blefe? Se os embarques sérios de armas dos Estados Unidos para Taiwan começarem, considere que Pequim perdeu o momento. De qualquer forma, são sacrifícios humanos que ninguém precisa. Quanto mais cresce o apoio doméstico dos EUA a Taiwan, mais rápido o sentimento anti-chinês crescerá entre os taiwaneses. Vimos tudo isso claramente na Ucrânia, onde os Estados Unidos incutiram valores ocidentais em seus cidadãos, onde simplesmente fizeram lavagem cerebral nas pessoas com uma vida supostamente boa na Europa, e qual é o resultado? Quem precisa de uma "vida pacífica" onde o povo sofre com os erros de Zelensky. Portanto, em Taiwan, a vida de qualquer cidadão desta República não vale um centavo para Washington, o objetivo do Ocidente é o mesmo - criar um novo foco de tensão na região da Ásia-Pacífico, enfraquecer Pequim.