Fórum Defesa Brasil

Matheus escreveu: ↑Sex Mai 12, 2023 9:48 pm O que a gente gasta na MB pra ter uma força de superfície pior que a do Chile, haja esforço.

Muito museu, ilhota e um sem número de inutilidades pra "cuidar". Afora o ridículo de se aposentarem super novos e com salário integral (na real majorado, pois todos malandramente são promovidos ao irem para a reserva).
MB com 1/10 do efetivo já era mais que suficiente pra função real dela...
As Forças Armadas do BR são um baita cabide de emprego...

Podemos nos dar por sortudos de ainda haver 5 Niterói que conseguem navegar. Operar na íntegra é outra coisa.

A última corveta da classe Inhaúma deve dar baixa logo mais, assim como a MB pretende aposentar mais 2 Niterói no curto prazo, que aliás, já deveriam ter sido desmobilizadas. Vão sobrar 3 navios, no planejamento, para suportar as operações até que a última FCT entre em operação em 2028. Não se tem certeza se mais um processo de atualização, o chamado Projeto Fênix, será posto em prática vide a completa insolvência financeira e orçamentária da MB.

A última a dar baixa será a Barroso, ainda em PMG, que não se sabe quando termina, já que até para isso a MB não consegue obter recursos da área econômica do governo. E isso não é de agora.

Enfim, a MB navega em mar revolto e sem um farol para guiar-lhe a direção. Estamos vivenciando a pior fase de existência da mais antiga força armada do país. Estamos sem lastro, com o casco avariado, e afundando. Mas claro, jamais que a MB vai admitir sua total incapacidade em realizar todas as suas missões. E essa é a parte mais lamentável da situação. O mal costume, baseado em tradicionalismos e personalismos castrenses, que insiste em maquiar a realidade ao invés de admitir suas fraquezas a fim de se tentar mover algum interesse efetivo de parte do governo e congresso. Mas nem isso querem ou conseguem admitir.

Se fosse feito em público, melhor ainda. Pelo menos teriam 5 minutos de atenção da sociedade. Isto seria o começo de interesse político pela Defesa. E melhor do que nada.

A Marinha tem que trabalhar com orçamento engessado e não com orçamento flutuante para atender manutenção, modernização dos navios.

Pacote de propulsão e manobras da Brunvoll para um navio brasileiro de apoio à pesquisa

A Brunvoll garantiu um contrato extenso com o Estaleiro Jurong Aracruz LTDA no Brasil para a entrega de um pacote de propulsão e manobra para o novo navio de Apoio à Pesquisa Antártica do Ministério da Defesa do Brasil.

A entrega da Brunvoll compreende uma variedade de produtos próprios e de seus parceiros. Baixos níveis de ruído e vibração são cruciais para a realização de pesquisas científicas a bordo de uma embarcação oceânica. A utilização de uma configuração de hélice de passo fixo com motores elétricos diretamente acoplados aos eixos da hélice ajuda a reduzir os níveis de ruído e vibração da propulsão principal, garantindo alta eficiência energética. Para obter a redundância necessária para a exploração da Antártica, um arranjo de parafuso duplo é empregado. Além disso, a entrega inclui lemes com Propulsão Costa Integrada (ICP) e caixas de direção de parceiros.

Além disso, dois Rim-Driven Tunnel Thrusters serão instalados na popa, enquanto a proa da embarcação contará com dois jatos de água que estão fora do escopo de Brunvoll. Todo o equipamento de propulsão e manobra será amarrado no Sistema de Controle de Propulsão e Propulsor da Brunvoll (BruCon PTC), que contará com o BruCon DP2 com joystick.

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O novo navio de apoio à pesquisa na Antártida da Marinha do Brasil. Ilustração: Seatrium Ltd


Propulsão Costa Integrada (ICP) de Brunvoll. Foto: Brunvoll AS

A embarcação vai se chamar “Almirante Saldanha” e vai abastecer as estações brasileiras de pesquisa na Antártida e realizar pesquisas oceânicas. Ele foi projetado em colaboração entre a empresa de Cingapura Seatrium Ltd (anteriormente conhecida como Sembcorp Marine Ltd) e a empresa canadense Robert Allen Ltd.

A construção da embarcação ocorrerá no Estaleiro Jurong Aracruz LTDA no Brasil e espera-se que inicie as operações no terceiro trimestre de 2025. As principais especificações da embarcação incluem um comprimento de 103,16 metros e uma boca de 18,5 metros, em conformidade com a notação de classe polar PC6. Com velocidade de cruzeiro de 12 nós, a embarcação terá autonomia de 70 dias para acomodar sua tripulação de 95 pessoas, que inclui 26 cientistas

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"A Brunvoll estabeleceu uma forte presença no Brasil hoje. Um fator crucial que contribuiu para esse sucesso foi a diversificação de sua linha de produtos, incluindo a Propulsão Costa Integrada (ICP), o sistema de posicionamento dinâmico e o propulsor de túnel acionado por borda. A Brunvoll provou ser a escolha natural do Estaleiro Jurong Aracruz e da Marinha do Brasil.
Após cinco anos de inatividade, a indústria naval no Brasil finalmente dá sinais de recuperação. Há uma grande expectativa de que vários pedidos de vários tipos de embarcações sejam feitos em diferentes estaleiros em um futuro próximo”, diz José Carlos M Guimarães, falando em nome da Macnor Marine, agente de vendas e serviços da Brunvoll no Brasil.

https://www.brunvoll.no/news/propulsion ... ort-vessel

Um projeto bem interessante esse. A ver se aparece para concorrer com os demais quando o NaPoOc BR conseguir sair do papel.

Lembram quando o NAe SP visitou Belém? Nem eu!

Por outro lado...

Ontem vi um post interessante da Marinha Argentina. Dizia algo como "Neste momento temos 5 navios com + 300 marinheiros em missão". Proporcionalmente ao tamanho de cada uma, será esse nrs é muito dfeirente da MB?

abs

A esquadra na prática só tem 3 ou 4 navios operacionais, considerando apenas as fragatas. O NAM Atlântico e o Bahia são os únicos que tem disponibilidade maior que 80%.
Os outros tem que rodar na manivela e torcer para pegar no tranco.

Meus sinceros pêsames pelas vida perdidas
Menos um Super Cougar

A ver se o helo não teve perda total, e se dá para recuperar. Se bem que no atual estado orçamentário, dependendo dos danos sofridos, arrumar um helo desse vai custar o olho da cara.
Meus pêsames aos dois tripulantes falecidos no acidente.
E estimas de melhoras e breve recuperação aos feridos.
Um bravo zulu para todos eles.

Parece não~ter sobrado nada do heli.

RIP aos tripulantes.
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/u ... osa-go.htm
[]´s

Que merda, o helicóptero já era. O que será que causou essa queda, um estado de vórtice?

Apenas em 2027?? Como provavelmente o programa vai atrasar o cronograma de entregas, como historicamente ocorre nos projetos de nossas forças armadas, só deveremos ter as mesmas operacionais após 2030...


Supostamente teremos um míssil de cruzeiro desenvolvido entre SIATT, EDGE Group e Avibras equipando as futuras fragatas.

A questão do recebimento dos navios não necessariamente impacta no desembolso dos recursos que tem de ser pagos anualmente, e dentro do PLOA a fim de manter a construção dos navios.
Agora, isso de entregar a segunda só em 2027 pode significar que de alguma forma a marinha está tendo que sacrificar recursos das Tamandaré para outros projetos estratégicos da força. A ver.
No caso dos mísseis, ao que parece a ideia é fomentar uma família para uso naval, a partir dos navios de superfície e submarinos. Usar a base do MTC é natural e conveniente.
O Mansup deve servir para atualizações de sistemas e componentes da versão anti navio. O que sair daí dever ser uma versão muito melhorada dele.