A Esquadra brasileira em 2028

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lord Nauta
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A Esquadra brasileira em 2028

#1 Mensagem por Lord Nauta » Dom Jul 01, 2018 10:41 pm

Prezados colegas, saudações.

Peço licença em abrir este tópico para que possamos ter uma visão prospectiva do que deverá ser a Esquadra brasileira em 2028 em relação aos meios navais. Neste ano a nossa Esquadra no mês de novembro completará 206 anos de existência. Entretanto em face da maritimidade do Brasil, uma das maiores do mundo, o Poder Naval nacional ainda será incompatível com as necessidades de defesa deste patrimônio incomensurável.
Acredito que poderemos realizar alguns exercícios interessantes a partir desta visão prospectiva, que tem como base os programas em andamento e/ou em implantação e noticias/informações ostensivas.

1. Submarinos:

1.1. Classes Tupi/TiKuna: (1)
Tupi (39 anos); Tamoio (33 anos); Timbira (34 anos); Tapajó (29 anos) e Tikuna (23 anos).

1.2. Classe Riachuelo:
Riachuelo, Humaita, Tonelero e Angostura: (novos)

2. Porta helicópteros: (2)

Atlântico (30 anos)

3. Navios de escolta: (3)

3.1. Corvetas classes Inhaúma/Barroso:
Jaceguai (37 anos); Julio de Noronha (36 anos) e Barroso (20 anos)

3.2. Classe Tamandaré:
Tamandaré. Jerônimo de Albuquerque, Cunha Moreira e Mariz e Barros (novos)

4. Navios anfíbios:

4.1. NDM Bahia (30 anos) (4); e
4.2. NDCC Garcia D’ Avila (41 anos)

5. Navios de Apoio:

5.1. Navio de salvamento submarino (novo) (5);
5.2. Navio escola Brasil (42 anos) (6);
5.3. Navio tanque Gastão Motta (36 anos);
5.4. Navios tanques ex-Royal Navy: Wave Knight e Wave Ruler ( 25anos) (7)
5.5. Navio veleiro Cisne Branco (28 anos).

Notas:

(1) Em função da idade dos primeiros SSK’s da classe Tupi por volta de 2023 seria factível a autorização para construção de um segundo lote de submarinos. Este lote teria a construção iniciada simultaneamente com as obras do SNA Alvaro Alberto, que deverá estar em curso.

(2) A MB com a incorporação de um PHM já deveria iniciar os estudos de substituição do mesmo. Em 2033 este navio alcançara 35 anos de idade. O ideal e que o mesmo seja substituído antes de completar esta idade. Acredito que os projetos das classes Juan Carlos e Conte di Cavour poderiam proporcionar a base do pojeto der um novo LPH.

(3) Em relação aos navios escolta não foram consideradas no quantitativo para o ano de 2028 as FCN. A análise de integridade estrutural do casco deve mostrar ser inviável a relação custo-benefício de estender a vida útil destas fragatas. As compras de oportunidade de navios escolta também foram descartadas por representarem um risco a obtenção de um segundo lote de navios da classe Tamandaré.

(4) A obtenção do NDM Bahia possibilitou a MB uma mudança de patamar de seu conjugado anfíbio. Entretanto já deveria ser iniciado os estudos de substituição do mesmo e dos NDCC e NDD desativados. Em 2033 o Bahia alcançara 35 anos de idade. Acredito que a idéia original prevista no ex-PAEMB de construção de navios anfíbios da LPD da classe seria uma alternativa a ser considerada.

(5) Em função de sua idade hoje, cerca de 38 anos, o NSS Felinto Perry deverá ser substituído por um navio novo ou por compra de oportunidade capaz de operar ROV e atender as demandas de salvamento de SNA’s.

(6) Este navio que tem se mostrado adequado a sua missão poderia ser submetido a um programa de extensão de vida útil e modernização, visando sua substituição nos anos da década de 2030.

(7) A obtenção destes navios tem como base a ampla possibilidade de uma negociação bem sucedida entre a MB e a RN para a vinda dos dois navios supracitados, que possibilitariam a Esquadra a ampliar sua presença no TOM de nosso interesse imediato, além de proporcionar uma moldura de tempo adequada para permitir em futuro previsível a construção de navios novos de apoio logístico.

Sds

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gogogas
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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#2 Mensagem por gogogas » Dom Jul 01, 2018 10:56 pm

Os patrulhas fluviais poderiam receber uma atenção especial por parte da MB .




Gogogas !
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gabriel219
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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#3 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 01, 2018 11:20 pm

Eu cheguei a pensar sobre Whidbey Island ou Harpers Perry para substituir o Garcia D'ávia e o Ceará, porém eles sofreram um "MLU" pra operar até 2038, talvez prevendo algum problema com a nova classe San Francisco.

Não vejo outras oportunidades, nesse caso teremos que construir.

Sobre as escoltas, ainda fico inclinado á Meko A100/A200 para o projeto da CCT e Meko 600 para PROSUPER.

Mas o binômio Type 31A e Type 26 da BAE Systems abriu uma ótima propenção. Poderíamos construir ambas as escoltas aqui e ainda continuar o NaPaOc baseado na atual classe Amazonas.

Com LHD, eu particularmente sonho com uma versão da Juan Carlos I - sem aquela rampa Ski-jump - e com a classe Galícia para substituir o NDM Bahia, Gastão e o - já descomissionado - Ceará.




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#4 Mensagem por Lord Nauta » Seg Jul 02, 2018 1:52 am

gogogas escreveu: Dom Jul 01, 2018 10:56 pm Os patrulhas fluviais poderiam receber uma atenção especial por parte da MB .

Prezado colega, saudações.

Este tópico e especifico para os meios navais da Esquadra previstos para o ano de 2028. E necessário uma reflexão profunda sobre o núcleo do Poder Naval brasileiro uma vez que o mesmo contara com uma Esquadra com menos de 30 navios daqui 10 anos. Os meios Distritais poderão ser abordados em outro tópico.

Sds


Lord Nauta.




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#5 Mensagem por Lord Nauta » Seg Jul 02, 2018 2:10 am

gabriel219 escreveu: Dom Jul 01, 2018 11:20 pm Eu cheguei a pensar sobre Whidbey Island ou Harpers Perry para substituir o Garcia D'ávia e o Ceará, porém eles sofreram um "MLU" pra operar até 2038, talvez prevendo algum problema com a nova classe San Francisco.

Não vejo outras oportunidades, nesse caso teremos que construir.

Sobre as escoltas, ainda fico inclinado á Meko A100/A200 para o projeto da CCT e Meko 600 para PROSUPER.

Mas o binômio Type 31A e Type 26 da BAE Systems abriu uma ótima propenção. Poderíamos construir ambas as escoltas aqui e ainda continuar o NaPaOc baseado na atual classe Amazonas.

Com LHD, eu particularmente sonho com uma versão da Juan Carlos I - sem aquela rampa Ski-jump - e com a classe Galícia para substituir o NDM Bahia, Gastão e o - já descomissionado - Ceará.

Prezado Colega, saudações.

Em relação aos navios de escolta existe uma grande possibilidade de ser adotado o projeto do CPN/VARD que será aperfeiçoado pelo estaleiro vencedor da concorrência. Entretanto não podemos descartar a possibilidade de uma classe já em construção. A única ressalva que faço o Programa CCT caso seja definido o projeto do CPN/VARD e a construção em bloco dos navios.
Em minha opinião a MB deveria prever a construção de um lote inicial de 5 navios com o seguinte cronograma: Construção entrega da Tamandaré inicialmente, que seria submetida a intensa avaliação operacional em um período de pelo menos 18 meses, para subsidiar melhorias a serem adotadas nos outros quatro navios. Em seguida seriam construídos os navios subsequentes simultaneamente no Brasil e no Exterior. Um segundo lote de 5 navios seria então construído totalmente no país.
Quanto ao PROSUPER o escopo deveria ser alterado para a obtenção de DDG's (máximo seis exemplares). Este programa só seria iniciado por volta do ano 2032, juntamente com a construção de pelo menos 2 NaApLo.
Em relação ao LPH acredito que o Cavour sem o Ski-Jump seria o melhor projeto base para substituir o Atlântico. Este navio não teria doca e seria construído no exterior. Em operações anfíbias os vetores de transporte de FN's seriam os helicópteros.
Concordo que na impossibilidade,por questões orçamentarias, de construção de navios da classe Mistral seria factível a obtenção de pelo menos três navios baseados no projeto, por exemplo, da classe Galícia, com a construção de dois navios no país e um no exterior.
E bom destacar que a construção de alguns navios no exterior deveria ser considerada devido a premência de substituição de vários navios da Esquadra no período de 2030/2035.

Sds

Lord Nauta




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#6 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jul 02, 2018 3:40 am

Lord Nauta escreveu: Seg Jul 02, 2018 2:10 am Em relação ao LPH acredito que o Cavour sem o Ski-Jump seria o melhor projeto base para substituir o Atlântico. Este navio não teria doca e seria construído no exterior. Em operações anfíbias os vetores de transporte de FN's seriam os helicópteros.
Nessa hora acho bom olhar para exemplos de fora, especificamente para os LHA americanos e o próprio HMS inglês, e ver que esse conceito foi abandonado, quer dizer, não funciona tão bem quanto imaginado na década de 80.

O desembarque anfíbio deve ser examinado com especial atenção, sob pena de se gastar dinheiro mantendo um CFN incapaz de realizar assaultos anfíbios.




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#7 Mensagem por Crisaman » Seg Jul 02, 2018 7:34 am

Caro Lord Nauta

Tudo que você escreveu esta de acordo com oque eu acho que deve ser a esquadra em 2028.

Só gostaria que a partir de inicio dos anos 20 fosse decidido por um projeto de fragatas com um longo financiamento sendo 4 construídas no exterior e mais 4 a 8 construídas no Brasil logo após o término do segundo lote de mais 4 corvetas da classe Tamandaré.




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FCarvalho
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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#8 Mensagem por FCarvalho » Seg Jul 02, 2018 9:56 am

A MB planeja obter 8 navios da classe Tamandaré. Eu acho um número realista e objetivo para a nossa realidade. Espero e desejo que o projeto do CPN seja o escolhido por todo o investimento já feito nele. Estes navios serão a base para alavancar a BID no setor naval.
Se um segundo lote for aprovado, o índice de nacionalização pode superar o solicitado agora. Isso é imprescindível para a nossa indústria e P&D.

Este projeto deve levar toda a próxima década. A não ser que algo aconteça de diferente na economia ou em relação a prioridade dada a defesa.

O Pronae continua vivo e mantido como objetivo para os anos de 2030. Portanto, a MB irá buscar recursos e meios para engendrar um novo Nae já na próxima década. Se assim for, concorrerá em prioridade com outros projetos.

Um segundo lote de subnac deve ser fechado o quanto antes a fim de impedir descontinuidade do processo construção em Itaguai. Pelo menos 5 unidades para substituir todos os IKL Em um segundo momento será necessário desenvolver um novo sub baseado no desenho do subnuc, mas com propulsão convencional. O objetivo deste é alcançar o número de subs proposto NO PAEMB. Na falta de meios de superfície em quantidade e qualidade necessários, a arma submarina será o nosso maior e melhor fator de deterence no AS.

Os meios auxiliar e anfíbios devem ser conseguidos em estaleiros nacionais através do mesmo formato de negócio hora utilizado na CCT. O CPN tem bons projetos, faltando apenas o aporte financeiro adequado a sua consecução.

Abs




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(pode ser substituído sem problemas)
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gabriel219
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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#9 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 02, 2018 1:05 pm

Lord Nauta escreveu: Seg Jul 02, 2018 2:10 am Prezado Colega, saudações.

Em relação aos navios de escolta existe uma grande possibilidade de ser adotado o projeto do CPN/VARD que será aperfeiçoado pelo estaleiro vencedor da concorrência. Entretanto não podemos descartar a possibilidade de uma classe já em construção. A única ressalva que faço o Programa CCT caso seja definido o projeto do CPN/VARD e a construção em bloco dos navios.
Em minha opinião a MB deveria prever a construção de um lote inicial de 5 navios com o seguinte cronograma: Construção entrega da Tamandaré inicialmente, que seria submetida a intensa avaliação operacional em um período de pelo menos 18 meses, para subsidiar melhorias a serem adotadas nos outros quatro navios. Em seguida seriam construídos os navios subsequentes simultaneamente no Brasil e no Exterior. Um segundo lote de 5 navios seria então construído totalmente no país.
Quanto ao PROSUPER o escopo deveria ser alterado para a obtenção de DDG's (máximo seis exemplares). Este programa só seria iniciado por volta do ano 2032, juntamente com a construção de pelo menos 2 NaApLo.
Em relação ao LPH acredito que o Cavour sem o Ski-Jump seria o melhor projeto base para substituir o Atlântico. Este navio não teria doca e seria construído no exterior. Em operações anfíbias os vetores de transporte de FN's seriam os helicópteros.
Concordo que na impossibilidade,por questões orçamentarias, de construção de navios da classe Mistral seria factível a obtenção de pelo menos três navios baseados no projeto, por exemplo, da classe Galícia, com a construção de dois navios no país e um no exterior.
E bom destacar que a construção de alguns navios no exterior deveria ser considerada devido a premência de substituição de vários navios da Esquadra no período de 2030/2035.

Sds

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Saudações, Lord.

Bem por ai mesmo, mas eu manteria a doca alagável de um futuro LHP, até para possibilitar o uso de LCAC, apesar da Galícia ter essa capacidade, mas ficaria feliz com Juan Carlos I ou Cavour.

De resto, concordo, apesar de eu preferir projeto estrangeiro pra CCT.




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#10 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jul 19, 2018 4:10 am

Caso os italianos sejam os vencedores para a construção das CT acredito que serial viável estudos referentes a classe Cavour para substituição do PHM Atlântico por volta de 2035, quando este navio terá 37 anos de idade.




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#11 Mensagem por gabriel219 » Qui Jul 19, 2018 10:45 am

Já eu penso mais em distribuir melhor os ovos, entre BAE Systems, Navantia, Naval Group e até mesmo Thyssen (Meko 600, quem sabe).




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#12 Mensagem por Lord Nauta » Sex Jul 20, 2018 3:50 am

gabriel219 escreveu: Qui Jul 19, 2018 10:45 am Já eu penso mais em distribuir melhor os ovos, entre BAE Systems, Navantia, Naval Group e até mesmo Thyssen (Meko 600, quem sabe).
Prezado Colega,


Considerando a visão prospectiva da Esquadra brasileira em 2028 em sua opinião como seria esta ''distribuição de ovos''?


Sds


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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#13 Mensagem por gabriel219 » Sex Jul 20, 2018 9:53 am

Lord Nauta escreveu: Sex Jul 20, 2018 3:50 am
gabriel219 escreveu: Qui Jul 19, 2018 10:45 am Já eu penso mais em distribuir melhor os ovos, entre BAE Systems, Navantia, Naval Group e até mesmo Thyssen (Meko 600, quem sabe).
Prezado Colega,


Considerando a visão prospectiva da Esquadra brasileira em 2028 em sua opinião como seria esta ''distribuição de ovos''?


Sds


Lord Nauta
Bom, Lord...

Tudo depende de como será a CCT, pois penso ser o ponto de partida da virada de mesa na Marinha.

Por exemplo, se a BAE fosse a campeã, eu deixaria nas mãos da mesma não só a CCT/Type 31e, mas novos NaPaOc's baseados na Amazonas e também o PROSUPER com as Type 26. Embora também goste muito das Meko A100 + Meko 600, porém desconheço qualquer OPV da Thyssen, como também seria ruim adotar outro casco.

Se a MB pensar em um NAe, uma versão menor da QE CATOBAR já foi oferecida, junto a Thales.

Já para NDD's e LHD's, eu deixaria na mão da Navantia sem pensar, já que considero a Galícia e a Juan Carlos I as melhores classes desses tipos de navio na Europa. Este último sem o Ski-jump, claro.

Ainda faltaria NaPaLog, este tenho dúvidas entre fornecedores Italianos e Coreanos (Classe Tide).

Já nos submarinos, um novo lote de SSK's para consolidar o aprendizado e manter uma frota de 8/9 SSK's também seria interessante.

Isso tudo vejo num espaço entre 2020-2040.




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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#14 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jul 21, 2018 2:31 am

gabriel219 escreveu: Sex Jul 20, 2018 9:53 am
Lord Nauta escreveu: Sex Jul 20, 2018 3:50 am

Prezado Colega,


Considerando a visão prospectiva da Esquadra brasileira em 2028 em sua opinião como seria esta ''distribuição de ovos''?


Sds


Lord Nauta
Bom, Lord...

Tudo depende de como será a CCT, pois penso ser o ponto de partida da virada de mesa na Marinha.

Por exemplo, se a BAE fosse a campeã, eu deixaria nas mãos da mesma não só a CCT/Type 31e, mas novos NaPaOc's baseados na Amazonas e também o PROSUPER com as Type 26. Embora também goste muito das Meko A100 + Meko 600, porém desconheço qualquer OPV da Thyssen, como também seria ruim adotar outro casco.

Se a MB pensar em um NAe, uma versão menor da QE CATOBAR já foi oferecida, junto a Thales.

Já para NDD's e LHD's, eu deixaria na mão da Navantia sem pensar, já que considero a Galícia e a Juan Carlos I as melhores classes desses tipos de navio na Europa. Este último sem o Ski-jump, claro.

Ainda faltaria NaPaLog, este tenho dúvidas entre fornecedores Italianos e Coreanos (Classe Tide).

Já nos submarinos, um novo lote de SSK's para consolidar o aprendizado e manter uma frota de 8/9 SSK's também seria interessante.

Isso tudo vejo num espaço entre 2020-2040.


Prezado Gabriel,

Em minha opinião independente do estaleiro vencedor do projeto CT seria necessário um redimensionamento na quantidade de navios a serem obtidos no primeiro lote. Acredito que em função dos custos a serem apresentados poderia haver um esforço para a inclusão de pelo menos mais um navio. Desta forma em 2028 a Esquadra teria em operação as 5 CT, a Barroso modernizada e as Julio de Noronha e Jaceguai revitalizadas. Entretanto neste mesmo ano já deveriam estar em construção um segundo lote das CT, além de estar em curso a licitação para a obtenção dos navios escolta de 6.500/7.000 ton.
Em relação ao LPH substituto do Atlântico acredito que a classe Cavour seria um projeto a ser considerado juntamente com a Juan Carlos I. Entretanto as maiores dimensões de deck de aviação e hangar do primeiro proporciona uma pequena vantagem sobre o projeto espanhol. Penso que este navio operando helicópteros, inclusive na função AEW, alpem de ARP's seria a alternativa possível de melhor emprego da AN.
Sou cético quanto a MB voltar a operar NAe's. Mesmo um NAe em torno de 50.000 ton, baseado na classe QE, se mostra um investimento em defesa muito acima da capacidade do país em um futuro previsível em face da baixa prioridade do segmento de Defesa na agenda o país. Em vez de dar ''muro em ponta de faca'' a MB caso consiga viabilizar o Alvaro Alberto deveria priorizar os SNA's no lugar de NAe's, até porque as novas gerações de ARP's permitirão a realização de um percentual significativo das missões atribuídas hoje as aeronaves tripuladas. Considerando o TOM imediato da MB sou convicto que navios como o Cavour com helis, ARP's e aeronaves Tri Tol Rotor e a alternativa mais factível para a nossa AN . NAe's são meios para as Marinhas de primeiro time: USA, RUSSIA, CHINA, FRANÇA, INGLATERRA....

Quanto ao NApLo a obtenção por oportunidade do classe Wave permitira a MB vislumbrar uma melhor alternativa somente por volta de 2030. A vinda destes navios proporcionara este folego extra. Quando aos NDD's voto também na classe Galícia para substituir no futuro o Bahia e os atuais NDCC.

Em relação aos SKK também sou favorável que fosse realizado um aditamento para a partir de 2025 incluir no PROSUB dois exemplares adicionais da classe Riachuelo, que substituiriam os dois IKL 209 mais antigos. Entretanto um segundo lote de submarinos já deveria pertencer uma classe aperfeiçoada da atualmente em construção, com projeto predominantemente nacional.

Quanto aos NaPaOc, que não estão incluídos nesta visão prospectiva que e relacionada a Esquadra, penso que a MB deveria realizar um esforço e mandar construir na Inglaterra, por volta de 2020, mais três navios da classe Amazonas completando assim a previsão que existia no antigo PROSUPER. A próxima etapa seria a obtenção dos NaPaOc do CPN, obtidos em estaleiros nacionais, para completar os 12 previstos no ex PAEMB.

Sds


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Re: A Esquadra brasileira em 2028

#15 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jul 21, 2018 2:32 am

gabriel219 escreveu: Sex Jul 20, 2018 9:53 am
Lord Nauta escreveu: Sex Jul 20, 2018 3:50 am

Prezado Colega,


Considerando a visão prospectiva da Esquadra brasileira em 2028 em sua opinião como seria esta ''distribuição de ovos''?


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Bom, Lord...

Tudo depende de como será a CCT, pois penso ser o ponto de partida da virada de mesa na Marinha.

Por exemplo, se a BAE fosse a campeã, eu deixaria nas mãos da mesma não só a CCT/Type 31e, mas novos NaPaOc's baseados na Amazonas e também o PROSUPER com as Type 26. Embora também goste muito das Meko A100 + Meko 600, porém desconheço qualquer OPV da Thyssen, como também seria ruim adotar outro casco.

Se a MB pensar em um NAe, uma versão menor da QE CATOBAR já foi oferecida, junto a Thales.

Já para NDD's e LHD's, eu deixaria na mão da Navantia sem pensar, já que considero a Galícia e a Juan Carlos I as melhores classes desses tipos de navio na Europa. Este último sem o Ski-jump, claro.

Ainda faltaria NaPaLog, este tenho dúvidas entre fornecedores Italianos e Coreanos (Classe Tide).

Já nos submarinos, um novo lote de SSK's para consolidar o aprendizado e manter uma frota de 8/9 SSK's também seria interessante.

Isso tudo vejo num espaço entre 2020-2040.


Prezado Gabriel,

Em minha opinião independente do estaleiro vencedor do projeto CT seria necessário um redimensionamento na quantidade de navios a serem obtidos no primeiro lote. Acredito que em função dos custos a serem apresentados poderia haver um esforço para a inclusão de pelo menos mais um navio. Desta forma em 2028 a Esquadra teria em operação as 5 CT, a Barroso modernizada e as Julio de Noronha e Jaceguai revitalizadas. Entretanto neste mesmo ano já deveriam estar em construção um segundo lote das CT, além de estar em curso a licitação para a obtenção dos navios escolta de 6.500/7.000 ton.
Em relação ao LPH substituto do Atlântico acredito que a classe Cavour seria um projeto a ser considerado juntamente com a Juan Carlos I. Entretanto as maiores dimensões de deck de aviação e hangar do primeiro proporciona uma pequena vantagem sobre o projeto espanhol. Penso que este navio operando helicópteros, inclusive na função AEW, alpem de ARP's seria a alternativa possível de melhor emprego da AN.
Sou cético quanto a MB voltar a operar NAe's. Mesmo um NAe em torno de 50.000 ton, baseado na classe QE, se mostra um investimento em defesa muito acima da capacidade do país em um futuro previsível em face da baixa prioridade do segmento de Defesa na agenda o país. Em vez de dar ''muro em ponta de faca'' a MB caso consiga viabilizar o Alvaro Alberto deveria priorizar os SNA's no lugar de NAe's, até porque as novas gerações de ARP's permitirão a realização de um percentual significativo das missões atribuídas hoje as aeronaves tripuladas. Considerando o TOM imediato da MB sou convicto que navios como o Cavour com helis, ARP's e aeronaves Tri Tol Rotor e a alternativa mais factível para a nossa AN . NAe's são meios para as Marinhas de primeiro time: USA, RUSSIA, CHINA, FRANÇA, INGLATERRA....

Quanto ao NApLo a obtenção por oportunidade do classe Wave permitira a MB vislumbrar uma melhor alternativa somente por volta de 2030. A vinda destes navios proporcionara este folego extra. Quando aos NDD's voto também na classe Galícia para substituir no futuro o Bahia e os atuais NDCC.

Em relação aos SKK também sou favorável que fosse realizado um aditamento para a partir de 2025 incluir no PROSUB dois exemplares adicionais da classe Riachuelo, que substituiriam os dois IKL 209 mais antigos. Entretanto um segundo lote de submarinos já deveria pertencer uma classe aperfeiçoada da atualmente em construção, com projeto predominantemente nacional.

Quanto aos NaPaOc, que não estão incluídos nesta visão prospectiva que e relacionada a Esquadra, penso que a MB deveria realizar um esforço e mandar construir na Inglaterra, por volta de 2020, mais três navios da classe Amazonas completando assim a previsão que existia no antigo PROSUPER. A próxima etapa seria a obtenção dos NaPaOc do CPN, obtidos em estaleiros nacionais, para completar os 12 previstos no ex PAEMB.

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