Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Moderador: Conselho de Moderação
Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Obs: Criei o tópico dentro da estrutura de conflitos, pois não identifiquei lugar mais apropriado no momento. Aos moderadores, sintam-se à vontade para mover o tópico caso achem mais adequado.
http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... e-Janeiro/
O presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. O Exército irá assumir a segurança pública do Estado, com responsabilidade sobre as polícias, bombeiros e a área a de inteligência, inclusive com poder de prisão de seus membros. O interventor será o general Walter Braga Neto. Ele, na prática, vai substituir o governador do Rio na área de segurança pública.
A decisão, segundo apurou a Coluna, contou com o aval do governador do Rio, Fernando Pezão (MDB).
Pela Constituição, cabe ao presidente do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), convocar sessão para que as duas Casas Legislativas aprovem ou rejeitem a intervenção em dez dias. O decreto tem validade imediata.
Enquanto a intervenção vigorar não pode ser haver alteração na Constituição. Ou seja, nenhuma Proposta de Emenda Constitucional pode ser aprovada. É o caso da reforma da Previdência, que começa a ser discutida na segunda.
A Coluna apurou que uma ideia é decretar a intervenção e suspender seus efeitos apenas por um dia para votação da reforma do INSS.
A decisão foi tomada em reunião tensa que acabou neste momento (cerca de meia noite) entre o presidente Temer, ministros e representantes do Congresso.
Na mesma reunião, o presidente Temer bateu o martelo sobre a decisão de criar o Ministério da Segurança Pública. A proposta partiu do presidente do Senado.
A Coluna apurou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), precisou ser convencido da decisão. Ele se queixou que não foi convidado a participar de reuniões sobre a crise na segurança desde o início. Maia teria se irritado fortemente com o ministro da Justiça, Torquato Jardim. Maia foi inicialmente contra a intervenção no Rio, mas foi avisado de que ele seria responsabilidade publicamente pela crise na segurança do Estado e acabou cedendo.
O decreto com os termos da intervenção será publicado nas próximas horas. O texto já foi elaborado na reunião.
A intervenção é prevista no artigo 34 da Constituição que diz: “A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para manter a integridade nacional…” O artigo 60 diz o seguinte, parágrafo primeiro. “A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio”.
http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... e-Janeiro/
O presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. O Exército irá assumir a segurança pública do Estado, com responsabilidade sobre as polícias, bombeiros e a área a de inteligência, inclusive com poder de prisão de seus membros. O interventor será o general Walter Braga Neto. Ele, na prática, vai substituir o governador do Rio na área de segurança pública.
A decisão, segundo apurou a Coluna, contou com o aval do governador do Rio, Fernando Pezão (MDB).
Pela Constituição, cabe ao presidente do Congresso, Eunício Oliveira (MDB-CE), convocar sessão para que as duas Casas Legislativas aprovem ou rejeitem a intervenção em dez dias. O decreto tem validade imediata.
Enquanto a intervenção vigorar não pode ser haver alteração na Constituição. Ou seja, nenhuma Proposta de Emenda Constitucional pode ser aprovada. É o caso da reforma da Previdência, que começa a ser discutida na segunda.
A Coluna apurou que uma ideia é decretar a intervenção e suspender seus efeitos apenas por um dia para votação da reforma do INSS.
A decisão foi tomada em reunião tensa que acabou neste momento (cerca de meia noite) entre o presidente Temer, ministros e representantes do Congresso.
Na mesma reunião, o presidente Temer bateu o martelo sobre a decisão de criar o Ministério da Segurança Pública. A proposta partiu do presidente do Senado.
A Coluna apurou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), precisou ser convencido da decisão. Ele se queixou que não foi convidado a participar de reuniões sobre a crise na segurança desde o início. Maia teria se irritado fortemente com o ministro da Justiça, Torquato Jardim. Maia foi inicialmente contra a intervenção no Rio, mas foi avisado de que ele seria responsabilidade publicamente pela crise na segurança do Estado e acabou cedendo.
O decreto com os termos da intervenção será publicado nas próximas horas. O texto já foi elaborado na reunião.
A intervenção é prevista no artigo 34 da Constituição que diz: “A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para manter a integridade nacional…” O artigo 60 diz o seguinte, parágrafo primeiro. “A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio”.
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Até que enfim tomaram alguma atitude objetiva, mesmo que tardia (mais tarde do que nunca).
A situação do Rio quanto à segurança pública e outras áreas está um verdadeiro cãos. Aquilo lá é uma zona de guerra e o governo estadual não tem a menor condição de gerenciar essa crise e está totalmente corrompido, inclusive com crime organizado que comanda o estado de fato. Sei que o papel das FFAA é outro, mas não vejo alternativa.
Em paralelo a isto, me vem a GloboNews e me coloca um tal de Pedro Abramovay da The Open Society Foundation, fundação essa de George Soros, para falar contra a medida, mas não propõe coisa alguma. Já dentro do estúdio da Globo, às 03:10 da madruga, o cara já estava de plantão para atacar as ações. Este cara manda e desmanda no país.
A situação do Rio quanto à segurança pública e outras áreas está um verdadeiro cãos. Aquilo lá é uma zona de guerra e o governo estadual não tem a menor condição de gerenciar essa crise e está totalmente corrompido, inclusive com crime organizado que comanda o estado de fato. Sei que o papel das FFAA é outro, mas não vejo alternativa.
Em paralelo a isto, me vem a GloboNews e me coloca um tal de Pedro Abramovay da The Open Society Foundation, fundação essa de George Soros, para falar contra a medida, mas não propõe coisa alguma. Já dentro do estúdio da Globo, às 03:10 da madruga, o cara já estava de plantão para atacar as ações. Este cara manda e desmanda no país.
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
A longo prazo, nada muda. A depender da vontade da galera de aturar merda, talvez no curto prazo mude.
abs
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- Wingate
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Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
A coisa chegou a tal ponto que só uma ação BRUTAL do governo federal poderia dar um ponto final a esse "domínio estrangeiro" do Rio de Janeiro, declarando guerra de verdade (com tudo que essa palavra representa e acarreta) a esses grupos.
Infelizmente não há culhões para isso...
Wingate
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- joao fernando
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Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Tá mas e a playboyzada vai parar de cheirar seu santo pó de cada dia?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Jamais... a zona sul brilha a noite.joao fernando escreveu:Tá mas e a playboyzada vai parar de cheirar seu santo pó de cada dia?
rs
- Juniorbombeiro
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Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Como é que é? Intervenção Federal com PREVISÃO de revogação por um dia, para poder votar a reforma da previdência? Sim, é isso mesmo, parece que mais nada pode surpreender nessa zona, que piada.
- prp
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Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Em bananolândia, não há nada de mais em esculhambar tudo.Juniorbombeiro escreveu:Como é que é? Intervenção Federal com PREVISÃO de revogação por um dia, para poder votar a reforma da previdência? Sim, é isso mesmo, parece que mais nada pode surpreender nessa zona, que piada.
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
O pessoal tá achando que vai ser igual ao Haiti...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
George Soros sempre foi um dos piores inimigos do Brasil, o pessoal se esquece que esse cara tentou quebrar o país um par de vezes.vargasem escreveu:Até que enfim tomaram alguma atitude objetiva, mesmo que tardia (mais tarde do que nunca).
A situação do Rio quanto à segurança pública e outras áreas está um verdadeiro cãos. Aquilo lá é uma zona de guerra e o governo estadual não tem a menor condição de gerenciar essa crise e está totalmente corrompido, inclusive com crime organizado que comanda o estado de fato. Sei que o papel das FFAA é outro, mas não vejo alternativa.
Em paralelo a isto, me vem a GloboNews e me coloca um tal de Pedro Abramovay da The Open Society Foundation, fundação essa de George Soros, para falar contra a medida, mas não propõe coisa alguma. Já dentro do estúdio da Globo, às 03:10 da madruga, o cara já estava de plantão para atacar as ações. Este cara manda e desmanda no país.
É incrível que ainda deem ouvidos para esse bandido!
Não temais ímpias falanges,
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São muralhas do Brasil!
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- Frederico Vitor
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Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Como eu disse no outro tópico, tal intervenção na passa de um balão de ensaio para um acelerado processo de transformação do EB em uma gendarmaria verde-oliva. Trata-se de um embuste que atende a interesses internos e, especialmente externos, de sabotar programas militares estratégicos, como o SSK-N, por exemplo. Afinal de contas, por qual motivo gendarmarias teriam submarinos nucleares? (vide o caso do México, onde este processo de transformação de Forças Armadas em gendarmarias se consolidou: com duas costas marítimas para garantir a soberania a Marinha Mexicana nem submarino convencional tem. Enquanto isso, o 'Cuerpo de Infantería de Marina' são cada vez mais robustos com importantes atuações de caráter de segurança pública em combate aos carteis).
A 'mexicanização' das FFAAs brasileiras faz parte do projeto de poder desta elite política corrupta e incompetente em lidar com a questão de segurança pública e a promoção do bem estar social.
Não quero bancar o vidente, mas acho que esta ação será um grande fiasco e somente contribuirá para desgastar o EB e a classe dos militares das Forças Armadas.
A 'mexicanização' das FFAAs brasileiras faz parte do projeto de poder desta elite política corrupta e incompetente em lidar com a questão de segurança pública e a promoção do bem estar social.
Não quero bancar o vidente, mas acho que esta ação será um grande fiasco e somente contribuirá para desgastar o EB e a classe dos militares das Forças Armadas.
- FCarvalho
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Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Se isso aqui fosse um país sério, a intervenção seria na íntegra, pois segundo a lei não existe "meia intervenção" ou "intervenção pontual".
O governador deveria estar preso ou afastado. O vice também. Para não falar dos deputados estaduais.
A prefeitura e todo o poder público estadual deveria sofrer as consequências dessa intervenção.
Mas como tudo foi decidido como sempre nos corredores do poder sob os desígnios de interesses outros que não do país...
abs.
O governador deveria estar preso ou afastado. O vice também. Para não falar dos deputados estaduais.
A prefeitura e todo o poder público estadual deveria sofrer as consequências dessa intervenção.
Mas como tudo foi decidido como sempre nos corredores do poder sob os desígnios de interesses outros que não do país...
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
A. Sapkowski
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Essa não passa nem pela comissão do sindico do predio. Que dira pelo STF. Ou seja, a vaca da previdência foi pro brejo.Juniorbombeiro escreveu:Como é que é? Intervenção Federal com PREVISÃO de revogação por um dia, para poder votar a reforma da previdência? Sim, é isso mesmo, parece que mais nada pode surpreender nessa zona, que piada.
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Depois dizem que mega-empresários ou grandes aglomerados público/privado não têm influência nas nações. Discutir a eficácia das baterias AA é mais prático do que quem define em quem se atira.J.Ricardo escreveu:George Soros sempre foi um dos piores inimigos do Brasil, o pessoal se esquece que esse cara tentou quebrar o país um par de vezes.vargasem escreveu:Até que enfim tomaram alguma atitude objetiva, mesmo que tardia (mais tarde do que nunca).
A situação do Rio quanto à segurança pública e outras áreas está um verdadeiro cãos. Aquilo lá é uma zona de guerra e o governo estadual não tem a menor condição de gerenciar essa crise e está totalmente corrompido, inclusive com crime organizado que comanda o estado de fato. Sei que o papel das FFAA é outro, mas não vejo alternativa.
Em paralelo a isto, me vem a GloboNews e me coloca um tal de Pedro Abramovay da The Open Society Foundation, fundação essa de George Soros, para falar contra a medida, mas não propõe coisa alguma. Já dentro do estúdio da Globo, às 03:10 da madruga, o cara já estava de plantão para atacar as ações. Este cara manda e desmanda no país.
É incrível que ainda deem ouvidos para esse bandido!
Editado pela última vez por vargasem em Sáb Fev 17, 2018 12:15 am, em um total de 1 vez.
Re: Intervenção Federal - Segurança Pública do Rio
Concordo. Vi a questão com bons olhos às 3 da manhã de ontem quando soube da notícia, mas ao proceder do dia tive uma outra interpretação.FCarvalho escreveu:Se isso aqui fosse um país sério, a intervenção seria na íntegra, pois segundo a lei não existe "meia intervenção" ou "intervenção pontual".
O governador deveria estar preso ou afastado. O vice também. Para não falar dos deputados estaduais.
A prefeitura e todo o poder público estadual deveria sofrer as consequências dessa intervenção.
Mas como tudo foi decidido como sempre nos corredores do poder sob os desígnios de interesses outros que não do país...
abs.
Sem mudanças de lei. Sem interventor com poder. Sem definir a estratégia com quem "irá resolver problema", não passará de mais um teatro.
Creio que os generais não cairam no engodo e o preço para os políticos será muito, muito maior.
Chamem o Chapolim Colorado.