PRONAE

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: PentRONAE

#226 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 26, 2024 12:58 am

mauri escreveu: Dom Fev 25, 2024 9:57 am Precisamos sim construir um navio-aeródromo descente, mas não de parteleira e de segunda mão, precisamos de um nacional e a longo prazo, já está na hora de começar o planejamento para isso.
Além dele, é preciso se pensar em um novo Caça Naval para substituir os AF1, além de um Drone Naval eficiente.
A Marinha jamais poderá desistir de ter uma aviação naval, seja quais forem as dificuldades de manter ou adquirir os outros meios.
Eu acredito que se promovermos uma política de enxugamento dentro de nossas FAs para combater, os desvios, os privilégios, a corrupção e a politicagem teremos dinheiro para isso. Mas infelizmente o primeiro exemplo deste tipo de combate, deve partir dos políicos, mas com o Congresso que temos, com a utilização cada vez maior das verbas públicas para fins eleitorais fica dificil as FAs serem a primeira a darem exemplo, as emendas parlamentares secretas, é um bom exemplo da tamanha vergonha que os politicos nos dão.
Há uma clara diferença entre este momento em que se fala novamente de Nae, à primeira vez, ainda no PAEMB. A realidade bateu à porta do almirantado.
E frente ao desmonte claro e inequívoco da esquadra, o cmte da MB teceu considerações certeiras e objetivas ao chefe das ffaa's.
Nae todo mundo gosta e todo mundo quer, mas nem todo mundo pode ter. É o caso do Brasil, que sempre vive entre um e outro milagre econômico, para logo a seguir entrar no desastre e ladeira abaixo.
Não existe planejamento estratégico que subsista a isto.
Ou seja, o PR vai ter que aceitar que não será ele a assinar o contrato de compra do navio que ele tanto admira, sem antes anotar os recursos necessários para evitar o desmonte completo da marinha por causa de seus arroubos de Brasil potência que só existe na cabeça dele lendo o jornal no banheiro.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PRONAE

#227 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 26, 2024 1:02 am

FIGHTERCOM escreveu: Dom Fev 25, 2024 3:32 pm
mauri escreveu: Dom Fev 25, 2024 9:57 am Precisamos sim construir um navio-aeródromo descente, mas não de parteleira e de segunda mão, precisamos de um nacional e a longo prazo, já está na hora de começar o planejamento para isso.
Além dele, é preciso se pensar em um novo Caça Naval para substituir os AF1, além de um Drone Naval eficiente.
A Marinha jamais poderá desistir de ter uma aviação naval, seja quais forem as dificuldades de manter ou adquirir os outros meios.
Eu acredito que se promovermos uma política de enxugamento dentro de nossas FAs para combater, os desvios, os privilégios, a corrupção e a politicagem teremos dinheiro para isso.
Mas infelizmente o primeiro exemplo deste tipo de combate, deve partir dos políicos, mas com o Congresso que temos, com a utilização cada vez maior das verbas públicas para fins eleitorais fica dificil as FAs serem a primeira a darem exemplo, as emendas parlamentares secretas, é um bom exemplo da tamanha vergonha que os politicos nos dão.
Não, não precisamos! O resto é fanfic.
Abraços,
Wesley
Se leres um pouco mais sobre geopolítica militar e estratégia naval, verás que há controvérsia nesta tua afirmação.
Mas como os políticos e populacho aqui não entendem e não querem saber de geopolítica e estratégia, deixa quieto.
É apenas mais um devaneio da cabeça ilustrada do chefe.
Amanhã ele já esqueceu. Bola para frente.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PRONAE

#228 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 26, 2024 1:11 am

Túlio escreveu: Dom Fev 25, 2024 4:43 pm
FIGHTERCOM escreveu: Dom Fev 25, 2024 3:32 pm Não, não precisamos! O resto é fanfic
Abraços,
Wesley
Ô cupincha, o Mauri véio passou anos falando só de política, agora tá entrando em Defesa; tá certo que os posts tão meio @FCarvalho-style mas convenhamos, o Flávio véio é mais antigo q eu mesmo e posta o mesmo que 20 anos atrás: há esperança pro Mauri, vamos torcer... 🤞
Eu :!: :?:
Mas que mentira. :shock:
Eu melhorei a minha ortografia, acerto mais as pontuações e ainda aprendi algumas palavras novas. :twisted:




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Re: PRONAE

#229 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Fev 26, 2024 7:30 am

FCarvalho escreveu: Seg Fev 26, 2024 1:02 am
FIGHTERCOM escreveu: Dom Fev 25, 2024 3:32 pm
Não, não precisamos! O resto é fanfic.
Abraços,
Wesley
Se leres um pouco mais sobre geopolítica militar e estratégia naval, verás que há controvérsia nesta tua afirmação.
Mas como os políticos e populacho aqui não entendem e não querem saber de geopolítica e estratégia, deixa quieto.
É apenas mais um devaneio da cabeça ilustrada do chefe.
Amanhã ele já esqueceu. Bola para frente.
Não, não há controvérsia! O que existe é a realidade e o pragmatismo de um lado e do outro a ilusão e o improviso.

Eu prefiro a realidade e o pragmatismo baseado em fatos e dados. Enquanto o NAe SP foi um improviso combinado com aventura, o NAM tem se mostrado diametralmente oposto.


Abraços,

Wesley




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Re: PRONAE

#230 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 26, 2024 12:14 pm

FIGHTERCOM escreveu: Seg Fev 26, 2024 7:30 am
FCarvalho escreveu: Seg Fev 26, 2024 1:02 am Se leres um pouco mais sobre geopolítica militar e estratégia naval, verás que há controvérsia nesta tua afirmação.
Mas como os políticos e populacho aqui não entendem e não querem saber de geopolítica e estratégia, deixa quieto.
É apenas mais um devaneio da cabeça ilustrada do chefe.
Amanhã ele já esqueceu. Bola para frente.
Não, não há controvérsia! O que existe é a realidade e o pragmatismo de um lado e do outro a ilusão e o improviso.
Eu prefiro a realidade e o pragmatismo baseado em fatos e dados. Enquanto o NAe SP foi um improviso combinado com aventura, o NAM tem se mostrado diametralmente oposto.
Abraços,
Wesley
Quanto à necessidade de termos Nae na esquadra, ela é inequívoca e elementar a um país da proporção geopolítica que o Brasil possui no mundo, além da gigantesca dependência do mar para nossa sobrevivência econômica.
Mas isso são quimeras em um país onde 80% da população adulta não sabe ler e\ou escrever, e quando o faz, não entende o que escreve e\ou lê.
Neste aspecto, concordo consigo que pensar em uma esquadra fomentada em Nae é uma distopia enorme, mas, não deixa de ter a sua importância para a definição de nossas políticas de defesa dentro do entorno estratégico definido.
A questão que fica sempre é a mesma: o que o Brasil quer ser quando crescer?
Eu acrescentaria, o Brasil realmente é aquilo que pensam dele ou somos de fato um mero lugar aprazível abaixo da linha do equador que alimenta o mundo, e não precisamos de mais nada além disso. :?: :roll:
Olhando a situação da esquadra hoje, e nos último meio século, parece que a nossa vocação para senzala do mundo desenvolvido é a vocação escolhida. Neste aspecto, com certeza não precisamos de uma esquadra e nem de Nae. Só de praias e lindas bundas de fora, com um carnaval sem igual.




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Re: PRONAE

#231 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Fev 26, 2024 1:35 pm

FCarvalho escreveu: Seg Fev 26, 2024 12:14 pm
FIGHTERCOM escreveu: Seg Fev 26, 2024 7:30 am
Não, não há controvérsia! O que existe é a realidade e o pragmatismo de um lado e do outro a ilusão e o improviso.
Eu prefiro a realidade e o pragmatismo baseado em fatos e dados. Enquanto o NAe SP foi um improviso combinado com aventura, o NAM tem se mostrado diametralmente oposto.
Abraços,
Wesley
Quanto à necessidade de termos Nae na esquadra, ela é inequívoca e elementar a um país da proporção geopolítica que o Brasil possui no mundo, além da gigantesca dependência do mar para nossa sobrevivência econômica.
Mas isso são quimeras em um país onde 80% da população adulta não sabe ler e\ou escrever, e quando o faz, não entende o que escreve e\ou lê.
Neste aspecto, concordo consigo que pensar em uma esquadra fomentada em Nae é uma distopia enorme, mas, não deixa de ter a sua importância para a definição de nossas políticas de defesa dentro do entorno estratégico definido.
A questão que fica sempre é a mesma: o que o Brasil quer ser quando crescer?
Eu acrescentaria, o Brasil realmente é aquilo que pensam dele ou somos de fato um mero lugar aprazível abaixo da linha do equador que alimenta o mundo, e não precisamos de mais nada além disso. :?: :roll:
Olhando a situação da esquadra hoje, e nos último meio século, parece que a nossa vocação para senzala do mundo desenvolvido é a vocação escolhida. Neste aspecto, com certeza não precisamos de uma esquadra e nem de Nae. Só de praias e lindas bundas de fora, com um carnaval sem igual.
FCarvalho, veja bem...

Ter um único NAe e nada é a mesma coisa. Para o que você propõe, teríamos que ter pelo menos 2. Infelizmente, nunca na história desse país, chegamos perto disso (quando a MB adquiriu o Foch, "praticamente" encostou o NAe MG). Pior, duvido fortemente que algum dia chegaremos na metade do que foi proposto lá no passado naquele PEAMB.

Para mim a MB tem dois desafios: (1) A continuidade do PROSUB, que enquanto arma é mais efetivo às pretensões do Brasil. Não esquecendo que o SNA vai consumir ainda mais os parcos recursos da MB. Não entenda isso como uma crítica, pois sou 100% favorável ao SNA. Mas também não sou ingênuo de acreditar que isso não terá um custo $$$ para a força; (2) Força de superfície, sejam fragatas, corvetas ou navios de patrulha. As quatro unidades das Tamandarés não são suficientes nem para repor as fragatas da classe Niterói. E na espera por uma substituta temos Rademaker, Barroso, Júlio de Noronha, etc.

E querem falar de NAe?!

Abraços,

Wesley




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Re: PRONAE

#232 Mensagem por FCarvalho » Ter Fev 27, 2024 2:17 pm

FIGHTERCOM escreveu: Seg Fev 26, 2024 1:35 pm
FCarvalho escreveu: Seg Fev 26, 2024 12:14 pm Quanto à necessidade de termos Nae na esquadra, ela é inequívoca e elementar a um país da proporção geopolítica que o Brasil possui no mundo, além da gigantesca dependência do mar para nossa sobrevivência econômica.
Mas isso são quimeras em um país onde 80% da população adulta não sabe ler e\ou escrever, e quando o faz, não entende o que escreve e\ou lê.
Neste aspecto, concordo consigo que pensar em uma esquadra fomentada em Nae é uma distopia enorme, mas, não deixa de ter a sua importância para a definição de nossas políticas de defesa dentro do entorno estratégico definido.
A questão que fica sempre é a mesma: o que o Brasil quer ser quando crescer?
Eu acrescentaria, o Brasil realmente é aquilo que pensam dele ou somos de fato um mero lugar aprazível abaixo da linha do equador que alimenta o mundo, e não precisamos de mais nada além disso. :?: :roll:
Olhando a situação da esquadra hoje, e nos último meio século, parece que a nossa vocação para senzala do mundo desenvolvido é a vocação escolhida. Neste aspecto, com certeza não precisamos de uma esquadra e nem de Nae. Só de praias e lindas bundas de fora, com um carnaval sem igual.
FCarvalho, veja bem...
Ter um único NAe e nada é a mesma coisa. Para o que você propõe, teríamos que ter pelo menos 2. Infelizmente, nunca na história desse país, chegamos perto disso (quando a MB adquiriu o Foch, "praticamente" encostou o NAe MG). Pior, duvido fortemente que algum dia chegaremos na metade do que foi proposto lá no passado naquele PEAMB.
Para mim a MB tem dois desafios: (1) A continuidade do PROSUB, que enquanto arma é mais efetivo às pretensões do Brasil. Não esquecendo que o SNA vai consumir ainda mais os parcos recursos da MB. Não entenda isso como uma crítica, pois sou 100% favorável ao SNA. Mas também não sou ingênuo de acreditar que isso não terá um custo $$$ para a força; (2) Força de superfície, sejam fragatas, corvetas ou navios de patrulha. As quatro unidades das Tamandarés não são suficientes nem para repor as fragatas da classe Niterói. E na espera por uma substituta temos Rademaker, Barroso, Júlio de Noronha, etc.
E querem falar de NAe?!
Abraços,
Wesley
Olá Wesley,

Vejas, quem começou de novo com esta conversa de Nae foi o próprio PR ao inquirir o cmte da marinha a troco de nada, ou quiçá por curiosidade.

Todos lembram aqui que o sonho de Brasil grande potência e de uma "super marinha" de águas azuis nasceu e se criou na cabeça do PR e de seus assessores nas duas primeiras passagens do mesmo pelo Planalto, e todo mundo sabe, também, no que deu. Só o PR é que deu uma de joão sem braço fazendo perguntas sobre coisas que ele mesmo mandou fazer, mas nunca suscitou os recursos necessários para tanto, não lembrar do que fez e elaborar perguntas do tipo.

No mais, a existência de Nae continua apenas indicado no planejamento estratégico da MB até 2040, porque só a marinha sabe e entende perfeitamente o seu significado para o contexto geoestratégico e político para o Brasil no âmbito do cone sul do mundo. E parou por aí. Não significa que teremos um ou mais Nae em tempo algum, mas intui a título de orientação das políticas de defesa nacional, leia-se poder político, a necessidade de dispor-se de um navio como este a esquadra poder exercer, a plenas capacidades, todos os quatro eixos do poder naval tal como reza o manual.

No mais, concordo e assino embaixo o que dizes. Não há qualquer chance de um Nae na marinha agora, e até 2040, se as condições orçamentárias atuais não forem modificadas. Traduzindo em miúdos, vamos levar duas décadas ou mais só para repor o mínimo do mínimo de capacidades em termos de meios de superfície e submarinos, ainda que o tal PAC Defesa assegure, na teoria, os recursos para tal.

Enfim, é só olhar o planejamento de construção da MB e as falas do Alte Olsen, bem mais de uma vez, sobre o atual desmonte da esquadra, e sua falência total a partir da próxima década, já que teremos mais de 40% dos meios de superfície virando sucata até 2028. Só o PR que não sabe, não viu a situação da marinha, sobre a qual o seu cmte deu voz a todos que o interpelaram de público, e repetiu honesta, e corajosamente, diria, à pergunta do cmte em chefe.

Bom, como disse, o PR vai ter que se contentar em assinar, no máximo, a lápide do caixão da esquadra, que ele e outros antes e depois dele ajudaram a enterrar.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: PRONAE

#233 Mensagem por jbmattos » Ter Fev 27, 2024 10:28 pm

Uma marinha de 80 mil homens para quantos navios?
Me permitam um pitaco de alguém que não vive o dia a dia da arma, mas acompanha o assunto a muitos anos..
Se dependesse de mim, só da minha vontade, eu criaria a guarda costeira, fruto de um convênio entre união e estados e transferiria para ela todos os recursos e meios da marinha - Capitanias dos Portos, embarcações de patrulha, etc. Porteira fechada com efetivo e tudo.
Faria um ajuste no efetivo, reduzindo para o "realmente" necessário e modificaria as aposentadorias. Seria no estilo previ/petros. O cidadão se aposenta com 30 anos de serviços prestados com o salário integral. Recebe o teto pelo INSS e o restante pelo plano de aposentadoria. Em 30 anos o estado não teria mais despesas com aposentadorias nas forças. Lógico que o estado continuaria pagando os que já recebem.
No que diz respeito a verba, ela seria dividida em duas partes: Custeio - levantamento anual, aprovado no orçamento, e investimento - Aquisição de armas, veículos, etc. Esse seria controlado pelo Ministério da Defesa a toda aquisição seria aprovada por projeto de Lei votado no congresso. Isso eliminaria as contingências e garantiria a tão sonhada continuidade.
Se reduzirmos em 10% o efetivo da Marinha é possível, com a economia gerada, se construir uma armada de respeito em 20 anos.

P.S.: não consigo trocar meu avatar. Apaguei o atual e o novo não carrega. Vou resolver em breve




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Re: PRONAE

#234 Mensagem por mauri » Qua Fev 28, 2024 7:01 am

jbmattos escreveu: Ter Fev 27, 2024 10:28 pm Uma marinha de 80 mil homens para quantos navios?
Me permitam um pitaco de alguém que não vive o dia a dia da arma, mas acompanha o assunto a muitos anos..
Se dependesse de mim, só da minha vontade, eu criaria a guarda costeira, fruto de um convênio entre união e estados e transferiria para ela todos os recursos e meios da marinha - Capitanias dos Portos, embarcações de patrulha, etc. Porteira fechada com efetivo e tudo.
Faria um ajuste no efetivo, reduzindo para o "realmente" necessário e modificaria as aposentadorias. Seria no estilo previ/petros. O cidadão se aposenta com 30 anos de serviços prestados com o salário integral. Recebe o teto pelo INSS e o restante pelo plano de aposentadoria. Em 30 anos o estado não teria mais despesas com aposentadorias nas forças. Lógico que o estado continuaria pagando os que já recebem.
No que diz respeito a verba, ela seria dividida em duas partes: Custeio - levantamento anual, aprovado no orçamento, e investimento - Aquisição de armas, veículos, etc. Esse seria controlado pelo Ministério da Defesa a toda aquisição seria aprovada por projeto de Lei votado no congresso. Isso eliminaria as contingências e garantiria a tão sonhada continuidade.
Se reduzirmos em 10% o efetivo da Marinha é possível, com a economia gerada, se construir uma armada de respeito em 20 anos.

P.S.: não consigo trocar meu avatar. Apaguei o atual e o novo não carrega. Vou resolver em breve
Concordo plenamente com o colega, levando em consideração o tamanho gigantesco de nossa costa marítima, a participação dos estados são fundamentais, além de melhorar os investimento, os serviços ficariam bem mais eficientes!!

Muito melhor que ficar decretando GLO nos nossos Portos e Aeroportos, a eficiencia no combate ao contrabando e ao descaminho ficariam bem melhor, além de acabar com o tráfego de droga.




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Re: PRONAE

#235 Mensagem por FIGHTERCOM » Qua Fev 28, 2024 8:44 pm

Estados que porcamente conseguem equipar suas polícias militares e agora vocês querem criar uma segunda força naval?!

Meu Deus!


Abraços,

Wesley




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Re: PRONAE

#236 Mensagem por mauri » Qui Fev 29, 2024 9:18 pm

FIGHTERCOM escreveu: Qua Fev 28, 2024 8:44 pm Estados que porcamente conseguem equipar suas polícias militares e agora vocês querem criar uma segunda força naval?!

Meu Deus!


Abraços,

Wesley
Você não entendeu, não é nada de equipar a Policia Estadual e nem muito menos, de criar uma segunda força naval, é apenas empregar uma força estadual com competência para patrulha naval !!

Vamos ver se eu entendi:


Uma marinha de 80 mil homens para quantos navios?
Me permitam um pitaco de alguém que não vive o dia a dia da arma, mas acompanha o assunto a muitos anos..

Muito bom!!

Se dependesse de mim, só da minha vontade, eu criaria a guarda costeira, fruto de um convênio entre união e estados e transferiria para ela todos os recursos e meios da marinha - Capitanias dos Portos, embarcações de patrulha, etc. Porteira fechada com efetivo e tudo.


1. Veja bem, ele falou em convênio, que é um contrato entre duas entidades para prestação de serviços;

2. Transferir para o estado, todos os recursos e meios da Marinha, ou seja, o Estado não iria equipar nada;

3. A própria Marinha Mercante poderia ceder seus meios e junto iria também para os estados a arrecadação que tem direito.


Faria um ajuste no efetivo, reduzindo para o "realmente" necessário e modificaria as aposentadorias. Seria no estilo previ/petros. O cidadão se aposenta com 30 anos de serviços prestados com o salário integral. Recebe o teto pelo INSS e o restante pelo plano de aposentadoria. Em 30 anos o estado não teria mais despesas com aposentadorias nas forças. Lógico que o estado continuaria pagando os que já recebem.

Perfeito, nada justifica esta aposentadoria especial dos militares, em tempos de paz ele é um funcionario público normal como qualquer outro, é lógico que deveria entrar no regime de previdência complementar, aos modos que temos hoje para o servidor civil.

No que diz respeito a verba, ela seria dividida em duas partes: Custeio - levantamento anual, aprovado no orçamento, e investimento - Aquisição de armas, veículos, etc. Esse seria controlado pelo Ministério da Defesa a toda aquisição seria aprovada por projeto de Lei votado no congresso. Isso eliminaria as contingências e garantiria a tão sonhada continuidade.

Concordo também em separar os custeios, infelizmente o orçamento deste ano ficou tão complexo, com parte dos investimentos indo para o PAC, que muitos acreditam que foram reduzido os investimentos, quando na verdade aumentou, isso por que o PAC não é controlado pelas FAs.

Se reduzirmos em 10% o efetivo da Marinha é possível, com a economia gerada, se construir uma armada de respeito em 20 anos.

Com certeza, não precisamos de 2% do PIB mas precisamos de verbas bem aplicadas.

Obs: Quanto ao que colega afirmou na postagem anterior, não sei em qual estado que ela mora mas aqui no Ceará nossa PM é bem equipada e bem paga, nada deve para Policia Federal, por exemplo, mas cada um no seu quadrado!!




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Re: PRONAE

#237 Mensagem por mauri » Qui Fev 29, 2024 9:39 pm

Olha ai como os nossos 6 Skyhawks A-4KU podem ficar até a entrada em operação do Gripen Naval Br:

https://www.edrotacultural.com.br/top-a ... 4-skyhawk/

E pra aqueles pessimistas, vejam que até a Marinha Britânica tem dificuldades, por que a nossa também não poder ter:

https://www.naval.com.br/blog/2024/02/2 ... mentarias/




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Re: PRONAE

#238 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 29, 2024 10:22 pm

Não é por nada Mauri, mas os A-4 do VF-1 servem no máximo para manter a habilitação dos pilotos da marinha em dia, nada mais. O investimento feito neles foi no sentido de manter o primário em termos de modernização, com a adoção de uma versão bem pé de boi do M-2032, duas telas e um HUD igualmente básico. Além disto houve apenas a troca de sistemas que não tinham mais como ser mantidos pela simples inexistência de peças no mercado.

O A-4 serve tão somente para a MB não deixar a aviação de asa fixa morrer. E serão mantidos assim até que se consiga uma solução definitiva para este assunto, qual seja, a extinção do VF-1 ou a adoção de um novo vetor, que depende, no planejamento estratégico atual, da adoção ou não de um novo Nae para a esquadra. E como já vimos no outro tópico, este assunto não está sequer em pauta no almirantado hoje, que está vendo a esquadra afundar paulatinamente sem conseguir repor seus recursos.

Diga-se de passagem que os A-4 da marinha não tem um simples míssil de manejo para fazer de conta nos treinamentos. Só por isso podes ver o nível de investimento e prioridade que é dado a eles.

Melhor esperar mais um pouco e evitar jogar dinheiro fora em um vetor que já está com os dias contados no organograma naval.




Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Mar 01, 2024 4:48 pm, em um total de 1 vez.
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Re: PRONAE

#239 Mensagem por mauri » Sex Mar 01, 2024 10:37 am

FCarvalho escreveu: Qui Fev 29, 2024 10:22 pm Não é por nada Mauri, mas os A-4 do VF-1 servem no máximo para manter a habilitação dos pilotos da marinha em dia, nada mais. O investimento feito neles foi no sentido de manter o primário em termos de modernização, com a adoção de uma versão bem pé de boi do M-2032, duas telas e um HUB igualmente básico. Além disto houve apenas a troca de sistemas que não tinham mais como ser mantidos pela simples inexistência de peças no mercado.

O A-4 serve tão somente para a MB não deixar a aviação de asa fixa morrer. E serão mantidos assim até que se consiga uma solução definitiva para este assunto, qual seja, a extinção do VF-1 ou a adoção de um novo vetor, que depende, no planejamento estratégico atual, da adoção ou não de um novo Nae para a esquadra. E como já vimos no outro tópico, este assunto não está sequer em pauta no almirantado hoje, que está vendo a esquadra afundar paulatinamente sem conseguir repor seus recursos.

Diga-se de passagem que os A-4 da marinha não tem um simples míssil de manejo para fazer de conta nos treinamentos. Só por isso podes ver o nível de investimento e prioridade que é dado a eles.

Melhor esperar mais um pouco e evitar jogar dinheiro fora em um vetor que já está com os dias contados no organograma naval.
Verdade!Mas serve pra manter a Doutrina de Combate Naval.




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FCarvalho
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Re: PRONAE

#240 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 01, 2024 4:46 pm

jbmattos escreveu: Ter Fev 27, 2024 10:28 pm Uma marinha de 80 mil homens para quantos navios?
Me permitam um pitaco de alguém que não vive o dia a dia da arma, mas acompanha o assunto a muitos anos..
Se dependesse de mim, só da minha vontade, eu criaria a guarda costeira, fruto de um convênio entre união e estados e transferiria para ela todos os recursos e meios da marinha - Capitanias dos Portos, embarcações de patrulha, etc. Porteira fechada com efetivo e tudo.
Faria um ajuste no efetivo, reduzindo para o "realmente" necessário e modificaria as aposentadorias. Seria no estilo previ/petros. O cidadão se aposenta com 30 anos de serviços prestados com o salário integral. Recebe o teto pelo INSS e o restante pelo plano de aposentadoria. Em 30 anos o estado não teria mais despesas com aposentadorias nas forças. Lógico que o estado continuaria pagando os que já recebem.
No que diz respeito a verba, ela seria dividida em duas partes: Custeio - levantamento anual, aprovado no orçamento, e investimento - Aquisição de armas, veículos, etc. Esse seria controlado pelo Ministério da Defesa a toda aquisição seria aprovada por projeto de Lei votado no congresso. Isso eliminaria as contingências e garantiria a tão sonhada continuidade.
Se reduzirmos em 10% o efetivo da Marinha é possível, com a economia gerada, se construir uma armada de respeito em 20 anos.

P.S.: não consigo trocar meu avatar. Apaguei o atual e o novo não carrega. Vou resolver em breve
olá @jbmattos

Vamos por partes.

A ideia de se criar uma guarda costeira no Brasil é antiquíssima, mas esbarra na oposição ferrenha e visceral da própria MB, temente que seja relegada, mais ainda, para escanteio em termos da divisão de recursos dentro do orçamento da União. Os almirantes de certa forma não deixam de ter razão, uma vez que não existe no país, diga-se sociedade e poder político, uma clara e inequívoca consciência de para quê e porque temos uma marinha de guerra.

Isto dito, já aludi diversas vezes no tópico da guarda costeira e patrulha naval que se poderia tirar das costelas da MB tudo o que é necessário para criar uma guarda costeira, posto que toda a infraestrutura e pessoal para isso já existe, e está em pleno funcionamento sob o comando direto da marinha. Tirar da marinha esse setor seria como arrançar 60 a 70 por cento de tudo o que ela possui hoje, e restringir, ainda mais, as suas condições.

Devemos levar em consideração, também, que o simples fato de realocar o orçamento da MB para uma guarda costeira, não significa necessariamente que teremos uma marinha melhor e uma guarda costeira melhor. Pelo contrário. A primeira coisa que vai acontecer é o ministério da fazenda alegar que, já que a MB diminuirá de tamanho, e a guarda costeira também será uma organização menor, por conseguinte, os gastos com pessoal, custeio e investimento do governo devem ser igualmente menores com ambas. E não vai haver quem no congresso e\ou palácio do planalto apresente qualquer argumento em contrário. As consequências nós já conhecemos.

No mais, apoio o conceito de centralização no MD das contas de investimento e custeio, uma vez que os militares devem ser agentes executores e não planejadores\definidores da ações e da política nacional de defesa do país. Mas para isso nós precisamos antes de mais nada de um MD que realmente funcione, e queira ser, mais do que um reles pau de escora dos interesses políticos frente às ffaa's, e nada mais.

Quanto ao papel dos estados e municípios no que tange as atividades de segurança no litoral, penso que o que nos falta é definir claramente quem, onde quando, como e porque fazer as coisas. Neste aspecto, a nossa legislação precisa ser melhorada, e muito, já que temos prefeituras, estados, DPF e marinha concorrendo para fazer, não raro, as mesmas atividades, quando deve haver uma separação clara e objetiva sobre as responsabilidades de cada ente, assim como planejamento e organização integrada entre todos.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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