Concordo.joao fernando escreveu:A FAB sempre gostou de treinadores americanos, não podemos nos esquecer disso. Alias um lote desses treinadores, mais alguns caças PESADOS seria barato. E daria medo.
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CB
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Concordo.joao fernando escreveu:A FAB sempre gostou de treinadores americanos, não podemos nos esquecer disso. Alias um lote desses treinadores, mais alguns caças PESADOS seria barato. E daria medo.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A FAB dos anos 50' e 60' estava embalada por um ideário de integração nacional, onde a aviação de transporte era o filé dos projetos e o CAN a menina dos olhos dos fabianos. A caça nunca fora na verdade uma prioridade dentro da força.Carlos Lima escreveu:Concordo.joao fernando escreveu:A FAB sempre gostou de treinadores americanos, não podemos nos esquecer disso. Alias um lote desses treinadores, mais alguns caças PESADOS seria barato. E daria medo.
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CB
Desculpe mas compraram mais F5 do deserto, em vez de mais Mirages. Ou o Mirage M2000-Br feito em SJC.FCarvalho escreveu:Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A FAB dos anos 50' e 60' estava embalada por um ideário de integração nacional, onde a aviação de transporte era o filé dos projetos e o CAN a menina dos olhos dos fabianos. A caça nunca fora na verdade uma prioridade dentro da força.Carlos Lima escreveu: Concordo.
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CB
Ademais, os USA na época - assim como hoje - tinha como regra não ceder caças de primeira linha a países da AS, Neste sentido, a FAB pegava o que lhe vinha as mãos, posto que o assunto defesa no Brasil também não chamava a atenção dos governos da época. E o nosso alinhamento ideológico em tempos de guerra fria com os USA, fazia-nos crer piamente que o tio Sam era nosso amigo e que nos ajudaria a defender-nos.
Só a partir de 1977 com a denuncia do acordo de cooperação com os USA é que as coisas começaram a mudar um pouco.
Um exemplo simples e clássico disso é que o GDA ficou com os Mirage porque os americanos não liberavam o F-4 Phantom para nós, com a mesma conversa de sempre: não criar desequilíbrios regionais...
Então, a FAB depois dos P-47 da GM II só veio a saber o que era um caça mais moderno quando do advento dos Mirage III, que mesmo assim no começo dos anos 70's já não era o topo da linha da família Mirage. Era para ser 40 undes. Ficamos em 16...
O resto da história todo mundo já sabe.
abs.
X2FCarvalho escreveu:Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A FAB dos anos 50' e 60' estava embalada por um ideário de integração nacional, onde a aviação de transporte era o filé dos projetos e o CAN a menina dos olhos dos fabianos. A caça nunca fora na verdade uma prioridade dentro da força.Carlos Lima escreveu: Concordo.
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CB
Ademais, os USA na época - assim como hoje - tinha como regra não ceder caças de primeira linha a países da AS, Neste sentido, a FAB pegava o que lhe vinha as mãos, posto que o assunto defesa no Brasil também não chamava a atenção dos governos da época. E o nosso alinhamento ideológico em tempos de guerra fria com os USA, fazia-nos crer piamente que o tio Sam era nosso amigo e que nos ajudaria a defender-nos.
Só a partir de 1977 com a denuncia do acordo de cooperação com os USA é que as coisas começaram a mudar um pouco.
Um exemplo simples e clássico disso é que o GDA ficou com os Mirage porque os americanos não liberavam o F-4 Phantom para nós, com a mesma conversa de sempre: não criar desequilíbrios regionais...
Então, a FAB depois dos P-47 da GM II só veio a saber o que era um caça mais moderno quando do advento dos Mirage III, que mesmo assim no começo dos anos 70's já não era o topo da linha da família Mirage. Era para ser 40 undes. Ficamos em 16...
O resto da história todo mundo já sabe.
abs.
João, os F-5E/F vieram como lambuja, não porque a FAB gostasse deles, mas porque era o único que os USA disponibilizou à época. Aliás, em um primeiro momento queriam vender apenas o F-5A/B, que foi recusado pela FAB, posto que o GDA era um grupo de caça com a missão primária de interceptação, enquanto os F-5 foram adquiridos em função da FAB desejar um 'caça-bombardeiro' que atendesse esse tipo de missões.joao fernando escreveu:Desculpe mas compraram mais F5 do deserto, em vez de mais Mirages. Ou o Mirage M2000-Br feito em SJC.
Concordo, mas me espanta qdo oficiais dizem que o F5+derby+R99 fazem um estrago e colocaram a USAF no chão na redflag. Cumé que vou defender esses caras?FCarvalho escreveu:João, os F-5E/F vieram como lambuja, não porque a FAB gostasse deles, mas porque era o único que os USA disponibilizou à época. Aliás, em um primeiro momento queriam vender apenas o F-5A/B, que foi recusado pela FAB, posto que o GDA era um grupo de caça com a missão primária de interceptação, enquanto os F-5 foram adquiridos em função da FAB desejar um 'caça-bombardeiro' que atendesse esse tipo de missões.joao fernando escreveu:Desculpe mas compraram mais F5 do deserto, em vez de mais Mirages. Ou o Mirage M2000-Br feito em SJC.
E a FAB não comprou mais Mirage III, ou seu sucessor, o M-2000, pelos mesmos motivos que expliquei acima. Falta de grana, de vontade e de mentalidade.
Os F-5 se tornaram assim o nosso cavalo de batalha. Era natural que a FAB escolhesse o mesmo tipo de caça para reforçar a sua já pífia frota, tendo em vista a domínio da sua logística, conquistada ao longo do tempo de operação. E sejamos honestos, o F-5 era a única coisa que a FAB poderia operar, e ainda hoje é, tendo em vista o estado de falência orçamentaria em que ela se encontra... desde sempre.
No mais, se dependesse única e exclusivamente dos caçadores da FAB, com certeza nós estaríamos operando Mirage 2000 desde os anos 80's ou outro caça qualquer mais modernos que os Mirage III e F-5. Mas como quem manda não pilota e nada sabe sobre defesa aérea, estamos onde estamos.
Já parou para se perguntar porque depois da Guerra das Malvinas - e suas inúmeras lições há quase 35 anos lá atrás - a FAB, e demais ffaa's, não foram aquinhoadas com novos equipamentos, a revisão de doutrinas, e incentivo a BID?
Seria bom saber.
abs.
João, a FAB está aprendendo a usar os recursos da NCW. Para a nossa realidade sul-americana isso é um passo gigantesco em relação as capacidades, ou a falta delas, que sempre tivemos. Neste caso, o uso dos F-5 +Derby + E-99 á uma conjunção de vetores realmente bem difícil de se lidar. Não pelos vetores em si, mas sobretudo pela capacidade geradas pela interação entre eles.joao fernando escreveu:Concordo, mas me espanta qdo oficiais dizem que o F5+derby+R99 fazem um estrago e colocaram a USAF no chão na redflag. Cumé que vou defender esses caras?FCarvalho escreveu: João, os F-5E/F vieram como lambuja, não porque a FAB gostasse deles, mas porque era o único que os USA disponibilizou à época. Aliás, em um primeiro momento queriam vender apenas o F-5A/B, que foi recusado pela FAB, posto que o GDA era um grupo de caça com a missão primária de interceptação, enquanto os F-5 foram adquiridos em função da FAB desejar um 'caça-bombardeiro' que atendesse esse tipo de missões...
Tem a possibilidade grande do MPF cagar na licitação do Gripen por causa da lava jato.J.Ricardo escreveu:Gente pelo amor de Deus, não deprimam minha sexta-feira, a coisa já tá encaminhada para o Gripen, partir agora para um "complemento" de uma versão "A"T-X pra FAB seria eternizar nossa mediocridade.