BRASIL: cemitério de tecnologias

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#31 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Jul 12, 2016 12:18 am

Esses Kits de hidrogênio (conhecido como HHO) são outra falácia, sem falar que não tem qualquer critério de consumo x geração, cada um tem uma receita. São necessárias centenas de horas de dinamômetro para calibrar um motor nas mais variadas faixas de trabalho. Cai no mesmo princípio da conservação de energia. Já estão tentando emplacar essas porcarias a mais de 10 anos, não resistem a um simples teste de comprovação, já foram desmascarados várias vezes e sempre usam uma desculpa para justificar. Isso ainda tem um agravante, em carros com injeção eletrônica, esse troço vai deixar a centralina pirada, pois vai alterar a leitura da sonda lambda (que faz a leitura de O² no escapamento para corrigir a mistura, é possível que o carro gaste mais ou possa sofrer um dano no motor por mistura pobre). Em carros carburados, pode acontecer uma melhora temporária no consumo, isso até terminar a carga da bateria e o alternador ser solicitado a repor a energia gasta pela eletrólise.




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#32 Mensagem por Túlio » Ter Jul 12, 2016 5:03 pm

Um comentário: estava achando os textos do Júnior véio meio "do contra"; mantendo o acompanhamento, notei que comecei a APRENDER, assim, relendo todos, me parece que o índio SABE!




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#33 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 12, 2016 5:19 pm

Túlio escreveu:Um comentário: estava achando os textos do Júnior véio meio "do contra"; mantendo o acompanhamento, notei que comecei a APRENDER, assim, relendo todos, me parece que o índio SABE!
Quando abriram esse tópico, falando sobre tecnologias que não foram para frente já imaginei que o primeiro que apontasse que alguma delas é só mito ficaria sendo o "do contra", afinal, são tecnologias, para que xingar o defunto? Eu nem iria participar desse tópico, mas já que o Junior resolveu dar a cara a tapa deixa eu falar mais uma coisinha para defender ele:
A grande maioria das tecnologias brasileiras "mortas" eram só mitos mesmo, e não eram viáveis de uma forma ou de outra, em outras palavras, morreram por conta própria, não por conta dos brasileiros ignorantes.




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#34 Mensagem por Túlio » Ter Jul 12, 2016 5:33 pm

Marechal-do-ar escreveu: Quando abriram esse tópico, falando sobre tecnologias que não foram para frente já imaginei que o primeiro que apontasse que alguma delas é só mito ficaria sendo o "do contra", afinal, são tecnologias, para que xingar o defunto? Eu nem iria participar desse tópico, mas já que o Junior resolveu dar a cara a tapa deixa eu falar mais uma coisinha para defender ele:
A grande maioria das tecnologias brasileiras "mortas" eram só mitos mesmo, e não eram viáveis de uma forma ou de outra, em outras palavras, morreram por conta própria, não por conta dos brasileiros ignorantes.
Não é preciso defender ninguém, cupincha, o DB tem Moderação para conter excessos.

De qualquer modo, ainda acho viável aquele lance de vaporização do combustível (etanol): só porque até hoje ninguém mostrou nada viável (ou alguém escondeu), devemos enterrar? Lembro-te que o mesmo se aplicaria à fusão nuclear para fins de geração de energia (e eu enterraria). E lembrar também que, em climas frios, o motor Diesel usa um sistema elétrico de preaquecimento; não poderia ser, em climas mais quentes, usado para vaporizar o etanol?




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#35 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 12, 2016 5:37 pm

Então vai um segredinho, tanto a gasolina quanto o álcool já são vaporizados nos motores Otto, esse negócio de "vaporizador revolucionário" está muito mal explicado.




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#36 Mensagem por Túlio » Ter Jul 12, 2016 5:40 pm

Marechal-do-ar escreveu:Então vai um segredinho, tanto a gasolina quanto o álcool já são vaporizados nos motores Otto, esse negócio de "vaporizador revolucionário" está muito mal explicado.

Que eu saiba são BORRIFADOS, ou seja, ainda em estado líquido. Ou não se precisaria limpar bico injetor...




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#37 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jul 12, 2016 5:48 pm

Não... São vaporizados mesmo, vão em estado gasoso junto com o ar, isso é necessário para o funcionamento correto do motor, e esse também é o motivo para motores a álcool não pegarem direito no inverno (ponto de ebulição maior que o da gasolina) e para o Diesel (ponto de ebulição muito maior) não funcionar em motores Otto.

Mas, tanto o álcool quanto a gasolina são líquidos nessa temperatura*, eventualmente algumas gotas condensam, mas a quantidade é mínima comparada a quantidade vaporizada e queimada.

*Ao menos ao ligar o carro, com o motor em funcionamento a temperatura pode exceder o ponto de ebulição.




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#38 Mensagem por Túlio » Ter Jul 12, 2016 5:52 pm

Não sei se entendi: isso é Ciclo Otto? Como fazem para vaporizar (ainda mais em motores FLEX) gasolina e etanol, com pontos de evaporação bem diferentes ainda antes de serem injetados no cilindro?




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#39 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Jul 12, 2016 10:46 pm

Túlio, eu não gosto de ser o de contra não, eu sou meio seco as vezes, talvez seja falta de traquejo no debate. Quanto a questão do Álcool, acho que os grandes problemas do álcool são seu custo de produção (que é mais alto que da gasolina e o diesel), o poder calorífico menor e a possibilidade de gerar insegurança alimentar (concorrência com produção de alimentos, devido a variação de preço no mercado internacional), esse último problema é compartilhado pelo biodiesel. A questão da vaporização, já é um problema superado pelo advento da injeção direta de alta pressão (acima de 200 bar), não tem baixa volatilidade que resista. Mas a energia contida em um litro de álcool, ainda vai ser menor que a energia contida em um litro de gasolina e muito menor que a energia contida em um litro de diesel, os suecos usam álcool em ônibus urbanos, para eliminar a maior parte da poluição gerada pelos motores diesel, mas os suecos podem pagar por isso.


Falando em inventores brasileiros, um textinho para descontrair, não sei se realmente é verdade, mas o site é confiável, acredito que tenha credibilidade.

http://www.flatout.com.br/e-verdade-que ... rasileiro/




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#40 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Jul 12, 2016 10:51 pm

Túlio escreveu:Não sei se entendi: isso é Ciclo Otto? Como fazem para vaporizar (ainda mais em motores FLEX) gasolina e etanol, com pontos de evaporação bem diferentes ainda antes de serem injetados no cilindro?
Hoje em dia com a injeção eletrônica e principalmente a injeção direta de alta pressão, o álcool é facilmente evaporado e direto no cilindro. Antigamente, em motores carburados, alguns macetes foram inventados. Um deles é aquecer o coletor de admissão com uma camisa de água quente ou gases do escapamento. Outro era diminuir o comprimento do coletor entre o carburador e as válvulas, para evitar que o álcool se condense novamente, e a partida era com o famigerado tanquinho de gasolina, para usar até o motor esquentar.

Relendo os post, acho que entendi sua dúvida. Acredito que você esteja fazendo uma relação entre os motores de ciclo Otto, com a engenhoca do Chambrin. Bem, como o Marechal já explicou, é preciso separar os conceitos, água não é combustível. Hidrogênio sim, pode ser combustível. Para transformar água em hidrogênio e oxigênio, não basta vaporizar, é preciso craquear (quebrar, separar) as moléculas, e é justamente aí que está o problema, para fazer isso, é necessário adicionar energia ao sistema, que será no mínimo igual a energia que poderá ser aproveitada para uso no motor (entramos no problema das perdas). A energia térmica gerada por um motor a combustão interna (seja Otto, ou seja Diesel) é insuficiente para promover o craqueamento térmico da água. Então... o Chambrin propôs um sistema que mistura craqueamento térmico (aquecimento) com craqueamento químico (eletrólise), mas não conseguiu fazer funcionar na prática e nem deixou explicação teórica satisfatória para justificar a continuidade da pesquisa, enfim, provável charlatanismo. Já a questão da vaporização (vaporização é mudança de fase, não alteração da estrutura química) da gasolina e do álcool, elas ocorrem já a temperatura ambiente, vale lembrar que o que queima é o vapor destes combustíveis, tanto é que se jogarmos ou aproximarmos um fósforo em uma lata de álcool ou gasolina, vai pegar fogo, mas se derramarmos uma quantidade desses líquidos (não recomendo tentar em casa) sobre um fósforo aceso, não pega e ainda apaga o fósforo. Isso acontece pq somente os vapores, misturados com ar (oxigênio é que é importante) são inflamáveis a uma determinada proporção, por isso esses combustíveis queimam na superfície e não profundamente, quando incendiados em recipientes. Um recipiente de gasolina ou álcool a céu aberto, vai evaporar a uma determinada taxa, essa taxa tem relação com o calor latente 420 kJ/kg para a gasolina e 904 kJ/kg para o álcool, com a temperatura do meio (quanto mais quente, mais rápido) e com a superfície de contato (quanto maior, mais rápido). Aí é que entra a vaporização. A vaporização consiste em atomizar, separar o líquido em gotículas minúsculas. Para que??? Para aumentar a superfície de contato. uma micro-gota de líquido dispersa no ar, tem como superfície de contato, todo o seu perímetro, e não a área superior como em um recipiente, isso obviamente acelera a taxa de vaporização. Quanto a diferença entre álcool e gasolina, um motor Otto otimizado consegue trabalhar com um ou outro, o problema são os patos (motores flex), mas aí já é conversa para outra hora.




Editado pela última vez por Juniorbombeiro em Qua Jul 13, 2016 12:16 am, em um total de 1 vez.
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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#41 Mensagem por Wingate » Ter Jul 12, 2016 10:53 pm

Tem também o caso do BINA, uma invenção brasileira:

Brasileiro que inventou a bina pode ficar bilionário se vencer processo

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/ ... esso/28125

Imagem


O brasileiro Nélio José Nicolai, de 71 anos, briga judicialmente para fazer valer uma patente que registrou, descrevendo a invenção do que veio a ser conhecido como 'bina'. O engenheiro entrou com ações contra diversas empresas de telefonia e, se vencer a maioria, pode tornar-se multibilionário.

Isso porque praticamente todos os telefones, inclusive os celulares mais modestos, já contam com alguma alteração do seu identificador de chamadas. Nicolai teria criado a bina em 1977, quando trabalhava para a Telebrás em Brasília. O inventor desenvolveu o primeiro protótipo e o registrou no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) ainda em 1980.

Mas, na época, a empresa não levou a ideia adiante, usando para isso um argumento risível em época das redes sociais globais: a estatal achava que identificar o número de quem fazia a chamada poderia ser encarado como invasão de privacidade alheia.


Ele investiu tudo o que tem nos processos, com os quais pretende arrecadar nada menos que R$ 200 bilhões.
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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#42 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Jul 13, 2016 12:58 am

Túlio escreveu:Como fazem para vaporizar (ainda mais em motores FLEX) gasolina e etanol, com pontos de evaporação bem diferentes ainda antes de serem injetados no cilindro?
Dissolvendo no ar.

Sim, gasolina e etanol tem pontos de ebulição diferentes, mas ambos podem ser dissolvidos no ar, a quantidade depende da temperatura mas é possível dissolve-los mesmo abaixo do ponto de ebulição, sendo muito mais fácil no caso da gasolina, o que só é relevante durante a partida, com o motor em funcionamento a temperatura aumenta.

Um exemplo disso você deve conhecer bem :twisted: , o cheiro da cachaça nada mais é do que o álcool dissolvido no ar, e, já deve ter reparado, que possas de álcool evaporam bem mais rápido que poças de água, mas o fazem pelo mesmo processo.




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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#43 Mensagem por LeandroGCard » Qua Jul 13, 2016 11:18 am

Túlio escreveu:Não sei se entendi: isso é Ciclo Otto? Como fazem para vaporizar (ainda mais em motores FLEX) gasolina e etanol, com pontos de evaporação bem diferentes ainda antes de serem injetados no cilindro?
Sim, é ciclo Otto.

Nos motores de ciclo Otto com injeção o combustível (gasolina, ácool ou uma mistura dos dois) é injetado em cada cilindro em alta pressão através de um bico atomizador durante o ciclo de admissão (expansão). Até a expansão terminar e a compressão se completar (o cilindro chegar de novo ao ponto superior) o combustível já se vaporizou, ou praticamente isso. Então é feita a ignição com a fagulha da vela.

Nos motores de ciclo Diesel o combustível (que em geral é o óleo Diesel, mas pode também ser gasolina, álcool ou alguma mistura) é injetado também através de atomizadores, mas só quando o cilindro já está bem próximo ao ponto morto superior, no final do ciclo de compressão. O ar é comprimido "puro", e se aquece a ponto de nem ser necessária uma centelha para a ignição do combustível quando este é injetado.

Acho que isso ajuda a esclarecer as suas dúvidas. No mais, o Marechal e o Juniorbombeiro já deram as explicações correspondentes.


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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#44 Mensagem por Wingate » Sex Jul 15, 2016 10:18 am

Uma outra história, muito triste, a da AEROMOT, que os nobres colegas do RS poderão, talvez, melhor comentar:

http://economia.estadao.com.br/noticias ... es,1615389

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Re: BRASIL: cemitério de tecnologias

#45 Mensagem por Juniorbombeiro » Sex Jul 15, 2016 10:06 pm

Wingate escreveu:Uma outra história, muito triste, a da AEROMOT, que os nobres colegas do RS poderão, talvez, melhor comentar:

http://economia.estadao.com.br/noticias ... es,1615389

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Olha,

Não conheço o histórico total da empresa, mas me parece, lendo pela matéria postada, que o foco da mesma era oferecer seu produto para o governo. Bem, planadores não me parecem a solução mais adequada hoje em dia para monitorar ou vigiar fronteiras, existem os drones para isso. Para polícias (a AEROMOT vendeu alguns para a Brigada Militar aqui no RS), helicópteros são muito melhores e para aeroclubes (uso recreativo), planadores sem motor são muito mais baratos e hoje em dia está havendo uma transição nos métodos construtivos de aeronaves de pequeno porte. Isso é o que penso sobre a AEROMOT, acho que eles ficaram perdidos no mercado, focaram em tentar arranjar uma tetinha nos governos com um produto inadequado e esqueceram de olhar em volta para ver o que o mercado demanda.




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