Egipto adquire os 2 Mistrals ex-Russos!!!!

[hotm]

Se forem usados para levar tropas Egípcias para o Yemen ou Sudao ou Somalia o soldado egípcio é reconhecido pela sua incompetência e covardia terão as tropas todas mortas e o navio afundado ainda por cima .

Alias ate a Arabia Saudita ta levando ferro dos maltrapilhos yemenitas os soldados sauditas estão desertando e deixando para tras dezenas de tanques Abrams e Leclerc fora centenas de peças de artilharia e munição isso ta causando muita irritação principalmente com os EUA que logo sera obrigado a se envolver no Yemen para pelo menos destruir o equipamento avançado americano que caiu em mãos das tribos yemenitas e do Estado Islamico .

Quais são as fontes?

[JL]

Vejam o Twitter do site Naval Analyses, informa que a fragata FREMM foi vendida sem o equipamento de guerra eletrônica Nettuno, isto é prova que o navio sofreu um "Downgrade". Os países árabes e do antigo terceiro mundo parecem que não vão aprender nunca

[P44]

Vejam o Twitter do site Naval Analyses, informa que a fragata FREMM foi vendida sem o equipamento de guerra eletrônica Nettuno, isto é prova que o navio sofreu um "Downgrade". Os países árabes e do antigo terceiro mundo parecem que não vão aprender nunca

e tb foi retirado o Siracuse, o mesmo acontecerá com o Siroco

[JL]

Siracuse é um sistema de comunicações por satélite, estou certo? Bem isso é normal. Afinal o Brasil não é da OTAN e estamos comprando o navio usado e certamente vamos querer pagar o mínimo e por aqui é sempre assim o navio já vem depenado, mas no caso do Egito que esta pagando uma fortuna, mesmo que seja com dinheiro dos árabes sauditas, depenar o navio de um sistema vital para a sua sobrevivência, em um teatro de operações onde até movimento guerrilheiro como o Hezbolah tem mísseis anti navio, vide o caso da corveta israelense Hanit em 2006 é brincadeira.
Olha deixando de lado a questão política e os indefesos Mistral de lado, falando de tática, caros amigos P 44 e Leandro, como vocês vem as capacidades da fragata do Egito em um conflito digamos com os israelenses. Eu particularmente acho ela fraca, depende do sistema Aster e dos radares de varredura eletrônica para se defender de mísseis e aviões, tirando o canhão de proa de duplo emprego não tem mais nada, algo como um CIWS, ou seja se o Aster acabar a munição, tiver acidente de tiro no lançador, ou pane ou danos na parte eletrônica, ela por exemplo tem a popa totalmente descoberta, pois fica do lado cego do canhão de 76 mm, levando em conta que o navio custa uma fortuna, não deveria ter esta deficiência. O que pensam.

[LeandroGCard]

Eu pessoalmente acho que as fragatas FREMM ou mesmo os navios maiores e mais complexos das classes Horizon e Type-45, que dependem apenas do sistema Aster para defesa AAe, teriam uma capacidade muito reduzida de enfrentar ataques aéreos maciços como se poderia esperar por parte da IAF. Isso porque basicamente eles tem apenas uma camada e meia (além do Aster tem canhões de duplo emprego de 76mm, também com alguma capacidade AAe - embora com ângulo de cobertura parcial) de defesa AAe, quando deveriam ter três. Isso deixa brechas para a saturação das defesas, ainda mais facilitada pela baixa dotação de mísseis das FREMM.

Uma coisa que poderia melhorar um pouco a situação seria a colocação de mísseis Crotale VT, que podem ir em 4 por silo do PAAMS. Mas isso exige a instalação de sistemas de guiagem dedicados, e até onde eu sei isto não está disponível em nenhuma FREMM.

Uma informação interessante que está na Wikipédia em inglês (https://en.wikipedia.org/wiki/FREMM_mul ... gate#Egypt) é que os lançadores SYLVER A-70 da unidade vendida ao Egito teriam sido retirados juntamente com os sistema de guerra eletrônica e de comunicações por satélite. Se isso é verdade pode indicar que o navio irá receber outros equipamentos no lugar dele, talvez lançadores Mark-41 americanos que lhe dariam a capacidade de empregar mísseis Strandard e ESSM. Caso contrário, o navio vai acabar como pouco mais do que um grande e dispendioso OPV.


Leandro G. Card

[JL]

Obrigado Leandro não sabia dessa informação da retirada do lançador Sylver da fragata do Egito. Sabe existem poucos conflitos aeronavais depois da Segunda Guerra Mundial, tenho lido sobre eles como fonte de informação e recomendo a quem interessar.
1-) Guerra das Malvinas o mais famoso onde a Royal Navy depositou a sua defesa no Sea Cat, que substituiu os Bofors de 40 mm na maioria dos navios, no Sea Wolf seu substituto e no longo alcance Sea Dart, também foram usados os Bofors L/60 e os oerlikon de 20 mm, sendo que os britânicos colocaram até metralhadoras MAG 7.62 mm e marinheiros com FAL para complementar no curto alcance. O conflito tem muitas coisas interessantes, mas a particularidade é que os aviões argentinos na maioria dos casos vinha de terra, pois sobrevoavam as ilhas e ficavam com a massa de terra nas costas e o navio na frente, em baixa altura.
2-) No oriente médio, por hora apenas lembro dos ataques aéreos de Israel ao USS liberty e ao destróier Ibrahim el-Awal. As outras batalhas não envolveram aeronaves como a de Latakia, a de Rumani, o afundamento do INS Eilat, e de dos episódios de afundamento das OSA pela Marinha de Israel nas batalhas de Latakia e contra o Egito não me recordo da batalha, tem também o misterioso cado da INS Hanit atingida na costa do Libano em 2006.
3-) Tem navios afundados de ambos os lados por ataques aéreos na Guerra Irã-Iraque.
4-) Na Ásia tem o caso do famoso ataque da Guerra do Vietnam quando pela primeira vez depois da II Guerra Mundial um destróier norte americano levou bombas, lançadas por um Mig 17, se não me engano foi o USS Higbee, mesmo com todo o aparato que os Estados Unidos tem. Tem também uma batalha naval super interessante entre navios da marinha do vietnam do sul contra a marinha chinesa, a Batalha das Ilhas Paracel.
5-) Tem uma corveta Líbia atingida pela USS Navy no golfo de Sitra e a corveta iraniana vosper atingida no Golfo Pérsico, o caso da USS Stark que levou um Exocet no Golfo Pérsico.
5-) Tem um caso em que navios turcos foram bombardeados por aviões da sua própria Força aérea, com sérias baixas.
Ou seja, aviões e mísseis são muito perigosos e naquele teatro não vai ser um por vez não, vão vir vários mísseis de várias direções de uma vez. Este é o problema.

[LeandroGCard]

Ou seja, aviões e mísseis são muito perigosos e naquele teatro não vai ser um por vez não, vão vir vários mísseis de várias direções de uma vez. Este é o problema.

Exato.

Pela estreiteza do mar Mediterrâneo não há onde ali um navio possa se afastar para além do alcance da aviação inimiga. E a situação é pior ainda no mar Vermelho. Então, qualquer navio naquela área estará sujeito a ataques aéreos muito pesados a qualquer momento, e mesmo plataformas muito melhor equipadas em termos de defesa AAe como os AB americanos, que contam com Standard, ESSM e RAM todos em grandes quantidades, já estariam se arriscando sem proteção aérea. Imagine uma FREMM então - e ainda mais sem os Aster .

Não sei realmente qual o objetivo do Egito com a compra destes navios, mas me parece que um objetivo militar é que não é. A coisa tem muito mais cheiro de decisão política ou econômica.


Leandro G. Card

[joaolx]

Ou seja, aviões e mísseis são muito perigosos e naquele teatro não vai ser um por vez não, vão vir vários mísseis de várias direções de uma vez. Este é o problema.

Exato.

Pela estreiteza do mar Mediterrâneo não há onde ali um navio possa se afastar para além do alcance da aviação inimiga. E a situação é pior ainda no mar Vermelho. Então, qualquer navio naquela área estará sujeito a ataques aéreos muito pesados a qualquer momento, e mesmo plataformas muito melhor equipadas em termos de defesa AAe como os AB americanos, que contam com Standard, ESSM e RAM todos em grandes quantidades, já estariam se arriscando sem proteção aérea. Imagine uma FREMM então - e ainda mais sem os Aster .

Não sei realmente qual o objetivo do Egito com a compra destes navios, mas me parece que um objetivo militar é que não é. A coisa tem muito mais cheiro de decisão política ou econômica.


Leandro G. Card

Pelos mesmos motivos que referes tambem esses navios teriam sempre cobertura dos caças em terra cujas bases estariam sempre por perto.

[JL]

Essa é a questão a Força aérea do Egito dá conta do recardo, um brecha e basta para o Mistral ser atacado por alguns mísseis lançados do ar.

[LeandroGCard]

Pelos mesmos motivos que referes tambem esses navios teriam sempre cobertura dos caças em terra cujas bases estariam sempre por perto.

Soa um tanto estranho isso, não?

Se é para ficar próximo a bases egípcias, porque navios deste tamanho e alcance?


Leandro G. Card

[joaolx]

Pelos mesmos motivos que referes tambem esses navios teriam sempre cobertura dos caças em terra cujas bases estariam sempre por perto.

Soa um tanto estranho isso, não?

Se é para ficar próximo a bases egípcias, porque navios deste tamanho e alcance?


Leandro G. Card

Não sei mas se as operarem no Mediterrâneo oriental ou mar vermelho essa será a realidade

[Wingate]

E se foram comprados para um DIA-D em GAZA?


Wingate

[JL]

Com a capacidade que Israel tem de produzir material de inteligência e lançar ataques preventivos acho que se pensarem isso morrem no porto, se por milagre os Rafales egipcios e os futuros caças russos conseguirem segurar os israelenses eles vão se afundados assim que saírem dos seus portos, visto a qualidade da força de submarinos que a marinha israelense tem hoje. Se o objetivo é uma guerra naquele teatro, na minha modesta opinião, seria muito mais produtivo pegar este massivo montante de recursos financeiros e diversificar em número maior de plataformas, sejam elas corvetas com desenho furtivo e bom poder de fogo com mísseis anti navio, navios de desembarque menores e de menor custo e sobretudo submarinos pequenos. Isto gera um número muito maior de unidades que podem ser mais dispersas em suas bases, que também representam uma dificuldade maior pois são alvos menores e em maior número, bem como a perda de um vários deles não tem o impacto de se afundar uma FREMM ou um MISTRAL, bem como as baixas são menores. E um sistema de gerenciamento de tudo isto com links e sensores apropriados com farto uso de aeronaves não tripuladas para prover dados para o lançamento de armas além do horizonte. Talvez aí possa haver alguma chance de luta naquela região, se vocês verem é o que Israel usa, corvetas poderosas, submarinos mais poderosos ainda e farta tecnologia de UAV.

[Wingate]

Com a capacidade que Israel tem de produzir material de inteligência e lançar ataques preventivos acho que se pensarem isso morrem no porto, se por milagre os Rafales egipcios e os futuros caças russos conseguirem segurar os israelenses eles vão se afundados assim que saírem dos seus portos, visto a qualidade da força de submarinos que a marinha israelense tem hoje. Se o objetivo é uma guerra naquele teatro, na minha modesta opinião, seria muito mais produtivo pegar este massivo montante de recursos financeiros e diversificar em número maior de plataformas, sejam elas corvetas com desenho furtivo e bom poder de fogo com mísseis anti navio, navios de desembarque menores e de menor custo e sobretudo submarinos pequenos. Isto gera um número muito maior de unidades que podem ser mais dispersas em suas bases, que também representam uma dificuldade maior pois são alvos menores e em maior número, bem como a perda de um vários deles não tem o impacto de se afundar uma FREMM ou um MISTRAL, bem como as baixas são menores. E um sistema de gerenciamento de tudo isto com links e sensores apropriados com farto uso de aeronaves não tripuladas para prover dados para o lançamento de armas além do horizonte. Talvez aí possa haver alguma chance de luta naquela região, se vocês verem é o que Israel usa, corvetas poderosas, submarinos mais poderosos ainda e farta tecnologia de UAV.

Na verdade meu comentário foi uma brincadeira pois os egípcios conhecem bem o ninho de vespas que mora a leste de Suez. Seriam insanos se tentassem alguma "surpresa".

Mas a posse desses dois navios instiga a imaginação visto não ser uma tradição do Egito projetar poder naval longe de casa que venha a requisitar tal tipo de embarcação.

Talvez o "seo Nassib" esteja planejando emprestar os navios (a um módico preço, é claro) a um velho amigo apreciador de vodka e caviar.

O tempo dirá...

SDS,

Wingate

[JL]

Olha você tocou num ponto interessante, os russos de uma certa forma vão ter pleno acesso aos Mistral, pois estão pondo o pé para valer na Síria e buscando uma forte reaproximação com o Egito, mas acho remota a possibilidade do Egito repassar futuramente os navios aos russos, fazendo assim um by-pass no bloqueio europeu, pois será difícil para os russos operarem um navio francês sem assistência das indústrias produtoras dos componentes. Seria uma jogada interessante do Putim, mas naquela loucura do Oriente Médio tudo é possível. Agora as Fremm desdentadas é outro enigma estranho. Tudo pago com bilhões de euros, tudo muito esquisito.