A Industria Aeronáutica Brasileira
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
A indústria bélica poderia se desenvolver aqui mesmo com todos os problemas que afetam nossa indústria como um todo, se ao menos houvesse uma política consistente no setor, com compras garantidas e em quantidade decente, já que muito da renda dela vem de qualquer forma, do governo, e isso dá credibilidade para as exportações.
Não essa gangorra que você nunca sabe o que vem, onde e quanto vão cortar, o que não vai sair. E mesmo aquilo que sai, normalmente é em pouca quantidade.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
E vem de DÉCADAS e mais DÉCADAS...
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
De fato, sob o argumento da segurança nacional a indústria bélica poderia se beneficiar de um regime especial. Desde que as aquisições fossem programadas e executadas de forma adequada e previsível.Boss escreveu:A indústria bélica poderia se desenvolver aqui mesmo com todos os problemas que afetam nossa indústria como um todo, se ao menos houvesse uma política consistente no setor, com compras garantidas e em quantidade decente, já que muito da renda dela vem de qualquer forma, do governo, e isso dá credibilidade para as exportações.
Não essa gangorra que você nunca sabe o que vem, onde e quanto vão cortar, o que não vai sair. E mesmo aquilo que sai, normalmente é em pouca quantidade.
Mas não acredito que isso daria muito certo no longo prazo sem que o restante da indústria fosse também aliviado dos seus problemas. Caso contrário a nossa base industrial em geral iria definhar, e sem ela também não daria para desenvolver mais armamento algum. Imagine tentar criar qualquer produto sem acesso a fornecedores de peças, componentes e serviços especializados (projeto e análise, ferramentaria, medição e etc...). Se tiver que verticalizar todo o desenvolvimento e produção nenhuma empresa menor terá condições sequer de se estabelecer, pois os investimentos necessários seriam enormes.
Leandro G. Card
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Além do que QUEM, em seu juízo perfeito, se atreveria a tentar desenvolver, homologar e fabricar uma simples PEÇA sem:
Garantia de sustentabilidade (palavra cara ao PT) da linha de montagem, por aquisições periódicas e constantes;
Garantia de não tomar BAN porque não quis pagar propina (aí não é só o PT);
Garantia de que as regras não vão mudar no meio do jogo...
Garantia de sustentabilidade (palavra cara ao PT) da linha de montagem, por aquisições periódicas e constantes;
Garantia de não tomar BAN porque não quis pagar propina (aí não é só o PT);
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Uma coisa assim deveria ser contida em uma lei, um "marco regulatório" do setor. Da boca pra fora você nunca teria alguma garantia que essas questões seriam respeitadas, e ficaria dependendo dos humores do Planalto, como é hoje.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
História de um pioneiro (Companhia Aeronáutica Paulista - CAP):
http://www.centrohistoricoembraer.com.b ... aspx?IDI=7
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Outra grande pioneira (Sociedade Construtora Aeronáutica Neiva):
http://www.centrohistoricoembraer.com.b ... aspx?IDI=8
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Uma das pioneiras também foi a Companhia Nacional de Navegação Aérea, que fabricava os aviões HL no Rio de Janeiro. Fundada em 1935, durante algum tempo foi a maior fabricante nacional de aviões, chegando a exportar para alguns países e a desenvolver diversos modelos e projetos mais sofisticados, inclusive bi e tri-motores do porte o bandeirante e um caça a jato de primeira geração:
http://www.museutec.org.br/resgatememor ... 2/025.html
HL-1
HL-6B
Após a SGM, com a indisponibilidade de fornecedores no Brasil (não havia alumínio, motores, instrumentos, etc...), tendo que competir com aviões como o Piper Cub e o DC-3 sendo vendidos por aí a U$1,00 e, sem apoio governamental a empresa foi à falência.
Leandro G. Card
http://www.museutec.org.br/resgatememor ... 2/025.html
HL-1
HL-6B
Após a SGM, com a indisponibilidade de fornecedores no Brasil (não havia alumínio, motores, instrumentos, etc...), tendo que competir com aviões como o Piper Cub e o DC-3 sendo vendidos por aí a U$1,00 e, sem apoio governamental a empresa foi à falência.
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Primeiro avião fabricado em série no Brasil (MUNIZ M-7):
http://canalpiloto.com.br/o-projeto-do- ... no-brasil/
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http://canalpiloto.com.br/o-projeto-do- ... no-brasil/
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Quais as chances de um jato caça/bombardeiro porém um pouco maior como um SU 34, mas com torres construídas de forma aerodinâmicas com sistema CIWIS e deck de equipamentos "Ta seria ligeiramente maior que o SU 34" ser construído e ser usado como uma fortaleza voadora dos dias atuais?
http://prntscr.com/7luk7x
Ta sei que o desenho não é muito bom foi só um sketch que fiz depois de que vi a imagem de um B17 que minha esposa me mandou no whatsapp.
http://prntscr.com/7luk7x
Ta sei que o desenho não é muito bom foi só um sketch que fiz depois de que vi a imagem de um B17 que minha esposa me mandou no whatsapp.
Kept you waiting, huh?
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Por que? o SU 34 é uma boa aeronave, a diferença seria por um sistema de proteção na aeronave
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Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Não é por inviabilidade técnica, mas inviabilidade política/econômica, as razões são:
1) Todo mundo hoje quer aeronaves invisíveis, em muitos casos isso nem faz sentido, mas todos querem uma aeronave invisível e que atenda a todos os casos, uma aeronave não furtiva não atenderia a todos os casos, já existiria um impedimento aqui;
2) Aeronaves já estão em um patamar de custo e complexidade exorbitantes, veja o F-35, por exemplo, a novela que está sendo o software dele, agora, colocar um CIWS que já exige um software complexo em cima dessa complexidade toda e ainda em uma situação incrivelmente complicada (uma plataforma movendo rápido tentando abater mísseis ainda mais rápidos) levaria os custos e complexidade para níveis inimagináveis, a classe política complicaria tudo ainda mais, se isso fosse feito nos EUA do jeito que eles fizeram o F-35 custaria uns 100 trilhões e demoraria 50 anos para ficar pronto;
3) A tendência, com cortes de orçamentos militares, é optar justamente pelo contrário, aeronaves baratas e não tripuladas, se for abatida f***-se.
1) Todo mundo hoje quer aeronaves invisíveis, em muitos casos isso nem faz sentido, mas todos querem uma aeronave invisível e que atenda a todos os casos, uma aeronave não furtiva não atenderia a todos os casos, já existiria um impedimento aqui;
2) Aeronaves já estão em um patamar de custo e complexidade exorbitantes, veja o F-35, por exemplo, a novela que está sendo o software dele, agora, colocar um CIWS que já exige um software complexo em cima dessa complexidade toda e ainda em uma situação incrivelmente complicada (uma plataforma movendo rápido tentando abater mísseis ainda mais rápidos) levaria os custos e complexidade para níveis inimagináveis, a classe política complicaria tudo ainda mais, se isso fosse feito nos EUA do jeito que eles fizeram o F-35 custaria uns 100 trilhões e demoraria 50 anos para ficar pronto;
3) A tendência, com cortes de orçamentos militares, é optar justamente pelo contrário, aeronaves baratas e não tripuladas, se for abatida f***-se.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Re: A Industria Aeronáutica Brasileira
Mas ai que ta marechal, estou considerando isso, pois desenvolveram uma tecnologia que esta acabando com o stealth ... o primeiro choque foi quando os dias dos submarinos invisíveis estavam acabando, e não são todos os países que estão querendo apenas aeronaves invisíveis, os EUA tem os F-22 e F-35 para missões multi role, mas para missões que é só bombardear um alvo durante uma invasão ou manter o CAS se faz aeronaves assim...Marechal-do-ar escreveu:Não é por inviabilidade técnica, mas inviabilidade política/econômica, as razões são:
1) Todo mundo hoje quer aeronaves invisíveis, em muitos casos isso nem faz sentido, mas todos querem uma aeronave invisível e que atenda a todos os casos, uma aeronave não furtiva não atenderia a todos os casos, já existiria um impedimento aqui;
2) Aeronaves já estão em um patamar de custo e complexidade exorbitantes, veja o F-35, por exemplo, a novela que está sendo o software dele, agora, colocar um CIWS que já exige um software complexo em cima dessa complexidade toda e ainda em uma situação incrivelmente complicada (uma plataforma movendo rápido tentando abater mísseis ainda mais rápidos) levaria os custos e complexidade para níveis inimagináveis, a classe política complicaria tudo ainda mais, se isso fosse feito nos EUA do jeito que eles fizeram o F-35 custaria uns 100 trilhões e demoraria 50 anos para ficar pronto;
3) A tendência, com cortes de orçamentos militares, é optar justamente pelo contrário, aeronaves baratas e não tripuladas, se for abatida f***-se.
Nos EUA por exemplo produzem ainda feito loucos F-16 e F-15 e F-18
Na Russia estão produzindo muitos SU34 e outras aeronaves regulares e no mundo inteiro esta se comprando elas
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