Vizinhos e inimigos pela cachimira.
Vizinhos mais o menos devido a comunicação por terra e mar ser muito complicada na região, tanto que os chineses tem grande integração com o sudeste asiático. Incluindo Coréia e Japão. Apesar de rivais politicos e potencialmente belicosoos.
India
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Re: India
China retira suas tropas da fronteira com a Índia
19/09/2014 11:06
As tropas chinesas começaram a se retirar de uma zona fronteiriça com a Índia reivindicada pelos dois países, coincidindo com o final nesta sexta-feira da visita do presidente chinês Xi Jinping ao país.
A suposta incursão de centenas de soldados chineses em um território de Ladakh (norte da Índia) teve repercussão durante a visita de Xi à Índia, destinada a estreitar os vínculos entre as duas potências asiáticas depois da chegada de Narendra Modi ao poder em Nova Délhi.
Os meios de comunicação indianos anunciaram na quarta-feira, dia da chegada de Xi, que 1.000 soldados chineses haviam entrado no território.
Segundo os analistas, a incursão é uma coincidência e tinha como objetivo transmitir uma mensagem ao primeiro-ministro indiano, que, em sua campanha eleitoral, insistiu contra o expansionismo chinês.
"As tropas chinesas começaram a se retirar", declarou nesta sexta um parlamentar de Ladakh que pediu anonimato.
Uma fonte da forças paramilitares indianas confirmou que a situação estava se acalmando no setor de Chumar, mas que ainda havia soldados em outra zona de Ladakh.
Índia e China divergem sobre o traçado de suas fronteiras em duas regiões: um território em Ladakh e o estado de Arunachal Pradesh, reivindicado pela China e pelo qual travaram uma guerra em 1962.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... 1325.shtml
19/09/2014 11:06
As tropas chinesas começaram a se retirar de uma zona fronteiriça com a Índia reivindicada pelos dois países, coincidindo com o final nesta sexta-feira da visita do presidente chinês Xi Jinping ao país.
A suposta incursão de centenas de soldados chineses em um território de Ladakh (norte da Índia) teve repercussão durante a visita de Xi à Índia, destinada a estreitar os vínculos entre as duas potências asiáticas depois da chegada de Narendra Modi ao poder em Nova Délhi.
Os meios de comunicação indianos anunciaram na quarta-feira, dia da chegada de Xi, que 1.000 soldados chineses haviam entrado no território.
Segundo os analistas, a incursão é uma coincidência e tinha como objetivo transmitir uma mensagem ao primeiro-ministro indiano, que, em sua campanha eleitoral, insistiu contra o expansionismo chinês.
"As tropas chinesas começaram a se retirar", declarou nesta sexta um parlamentar de Ladakh que pediu anonimato.
Uma fonte da forças paramilitares indianas confirmou que a situação estava se acalmando no setor de Chumar, mas que ainda havia soldados em outra zona de Ladakh.
Índia e China divergem sobre o traçado de suas fronteiras em duas regiões: um território em Ladakh e o estado de Arunachal Pradesh, reivindicado pela China e pelo qual travaram uma guerra em 1962.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... 1325.shtml
Re: India
Visita de Xi Jiping à Índia é marcada por protestos
Manifestantes pedem independência do Tibete
Redação... - 19 de setembro de 2014 às 12:43
NOVA DELHI, IND (ANSA) - Pelo terceiro dia consecutivo, grupos de manifestantes tibetanos protestaram hoje, dia 19, em Nova Déli contra a visita do presidente chinês, Xi Jinping.
Com cartazes pedindo a independência do Tibete, dezenas de manifestantes marcharam até o hotel onde a delegação de Pequim se hospedou.
Manifestantes tentaram romper as barricadas erguidas pela Polícia, mas foram impedidos pelas forças de segurança. Após se reunir com autoridades locais, Xi termina hoje a sua visita à Índia.
Em meio à viagem, Pequim e Nova Déli assinaram vários acordos de cooperação econômica, "elemento central da aliança estratégica e cooperativa para a paz e a prosperidade", como aponta comunicado.
http://www.oreporter.com/Visita-de-Xi-J ... 198970.htm
Manifestantes pedem independência do Tibete
Redação... - 19 de setembro de 2014 às 12:43
NOVA DELHI, IND (ANSA) - Pelo terceiro dia consecutivo, grupos de manifestantes tibetanos protestaram hoje, dia 19, em Nova Déli contra a visita do presidente chinês, Xi Jinping.
Com cartazes pedindo a independência do Tibete, dezenas de manifestantes marcharam até o hotel onde a delegação de Pequim se hospedou.
Manifestantes tentaram romper as barricadas erguidas pela Polícia, mas foram impedidos pelas forças de segurança. Após se reunir com autoridades locais, Xi termina hoje a sua visita à Índia.
Em meio à viagem, Pequim e Nova Déli assinaram vários acordos de cooperação econômica, "elemento central da aliança estratégica e cooperativa para a paz e a prosperidade", como aponta comunicado.
http://www.oreporter.com/Visita-de-Xi-J ... 198970.htm
Re: India
Obama faz operação de charme ao líder do centro da Ásia
Ana Gomes Ferreira
29/09/2014 - 09:40
Num mês, a diplomacia foi intensa no país que está no centro da Ásia, a Índia. O primeiro-ministro Modi foi ao Japão, recebeu Xi Jinping e agora visita os EUA.
Pinturas corporais com Modi e Obama, para comemorar a visita do primeiro-miniistro indiano aos EUA Sam PANTHAKY/AFP
Há muito tempo que a Casa Branca não montava uma operação de charme tão grande, escreveram os jornalistas norte-americanos. Se olharmos para o calendário diplomático internacional do último mês, Narenda Modi, o primeiro-ministro da Índia, aparece como um homem muito disputado e os americanos quiseram recebê-lo como uma estrela da política mundial.
Na noite de domingo, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, jantou em privado com o primeiro-ministro da Índia. Esta segunda-feira, Obama e Modi voltam a encontrar-se, agora oficialmente, antes de o governante indiano ser recebido pelo vice-presidente, Joe Biden, e pelo secretário de Estado, John Kerry. A seguir, é a vez de o líder do Congresso fazer de anfitrião, no Capitólio.
Um investimento que, à partida, parece desproporcional para um homem que, ainda no ano passado, era um indesejado — em 2005, recusaram conceder um visto diplomático a Modi (e revogaram-lhe o turistico), considerando-o responsável pelos confrontos inter-religiosos que, em 2002, mataram 2000 pessoas no estado de Gujarat.
Mas desde que Narenda Modi venceu as eleições de Maio, deu-se uma reviravolta na forma da Administração americana olhar para o político nacionalista indiano que um dia acusou de ser intolerante e de acirrar a violência religiosa entre hindus e muçulmanos.
Após algumas missões diplomáticas à Índia, Modi foi convidado porque Obama quer passar uma mensagem: Washington valoriza a Índia e quer ter uma relação estável com o grande país asiático, deixando para trás os problemas. Os pessoais, os diplomáticos — no ano passado, as relações gelaram quando uma diplomata indiana foi detida em Nova Iorque por fraude com o visto de uma empregada — e os outros, como a não aplicação de um acordo de comércio, vetado pelos indianos com o argumento da segurança alimentar.
“Modi está bastante ansioso por reparar os danos e os Estados Unidos também”, disse a The Wall Street Journal Lalit Mansingh, antigo embaixador da Índia em Washington.
Estragos provocados por algumas decisões, a que acresceu o que os analistas indianos dizem ser a forma negligente como Barack Obama olhou e tratou a Índia, ocupado que esteve com crises noutras partes do mundo, mas sobretudo secundarizando o país quando definiu que a Ásia era o centro das prioridades na sua nova política externa.
Em Washington, este é o ponto número um da agenda de Modi: perceber a importância da Índia para os americanos.
Todos querem a sua amizade
Mas Modi chegou aos Estados Unidos no final de um mês muito agitado. A meio de Setembro, foi ao Japão, respondendo ao convite do primeiro-ministro Shinzo Abe. Abe disse a Modi “As nossas relações bilaterais são as que têm maior potencial no mundo”. Os líderes da segunda e da terceira economias da Ásia que têm o objectivo mútuo de continuar a crescer, deram-se tão bem que já são considerados grandes amigos.
Antes de partir para os EUA (no sábado discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque), recebeu na Índia o Presidente da China, Xi Jinping, que se apressou a respondeu ao convite do novo primeiro-ministro da Índia.
Japão, China e EUA — subitamente, Modi parece ser o político mais requisitado pelas grandes potências.
Os analistas ocidentais comentaram esta agitação diplomática à volta do novo senhor da Índia. Os indianos, mais conhecedores do homem e do país, acalmaram os ânimos. Sim, Modi tem uma visão sobre o papel da Índia no mundo e sobre as alianças benéficas neste século XXI que pertencerá à Ásia.
Ao discursar na ONU, Modi voltou a reivindicar o estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança, que, disse, deve ser um reflexo do mundo de hoje e não ser um eco do distante pós-II Guerra Mundial.
Mas não vai inverter radicalmente a política externa de Nova Deli. Na cimeira dos BRICS (as economias emergentes), em Julho, deixou claro que não quer enterrar o habitual não alinhamento estratégico da Índia: “Não nos vamos aliar a ninguém”, mas “vamos dialogar sempre que existir uma oportunidade”.
Para possível desilusão de Obama, a chave da política externa de Modi é, em primeiro lugar, a ideia de alianças benéficas e menos de alianças estratégicas globais. Modi, percebe-se pela sua intensa agenda, foi aos EUA em nome da economia da Índia, o pilar obrigatório para sonhos mais altos.
Antes de chegar a Washington, Modi reuniu-se, em Nova Iorque, com os dez mais influentes indianos-americanos. Discursou para 20 mil membros da comunidade indiana nos EUA no Madison Square Garden, incentivando-os a investir “em casa”. E recebeu os presidentes das principais companhias, como a Google, a Boeing, a IBM e a Goldman Sachs.
Make in India, ter-lhes-à dito Modi, que quer tornar o país na grande fábrica do mundo, substituindo a China. Xi Jinping que apostar num salto tecnológico que leve a China do mero “fabricado na China” para “criado na China”.
“Não precisamos de convidar o mundo a entrar na Índia. Só temos de lhes dar a nossa morada”, foi uma das frases fortes da campanha que levou Modi à chefia do Governo. Os obstáculos burocráticos são imensos, mas ele diz estar pronto para começar a reformar a administração e o sistema fiscal, que já levou algumas empresas (a Nokia, por exemplo) a fecharem as suas fábricas na Índia.
Comércio e investimento, é o que a Índia espera dos EUA, explica o antigo diplomata indiano Rajiv Sikri, que esteve em Lisboa para inaugurar o programa 2014/15 de Estudos Asiáticos da Faculdade de Letras de Lisboa e que fez uma comunicação sobre a política externa indiana.
Modi sabe que com a Ásia a tornar-se o eixo da geopolítica do século XXI, o Presidente dos EUA espera mais. Já não olha para Nova Deli apenas como um parceiro comercial.
Relação “inconsistente”
A relação EUA-Índia, chegou a dizer Obama, “é uma das mais determinantes parcerias do século XXI, vital para os interesses estratégicos dos EUA na Ásia-Pacífico e em todo o mundo”. Depois, esqueceu-se da frase, dispersou-se na chefia dos problemas do mundo, e pouco mudou na atitude habitual atitude de “condescendência” e de “inconsistêndia” que marcou as relações entre os dois países, explicou Rajiv Sikri.
O diplomata lembrou que, em 2001, quando recebeu o primeiro-ministro Vajpayee na Casa Branca, George W. Bush também falou numa “parceria estratégica” que nunca se materializou em áreas como o nuclear, o terrorismo e a China.
Histórica e culturalmente, EUA e Índia têm olhares diferentes sobre o mundo. Um exemplo de Rajiv Sikri: o Paquistão, um aliado americano na guerra contra o terrorismo. Os dois países têm a “agressão” na base da sua relação, explicou o diplomata, que põe mais peso (ou mais culpa) no Paquistão. Há uma abordagem distinta entre os dois países à questão afegã e há o eterno conflito em Caxemira a separá-los.
A abordagem à China é também distinta entre Washington e Nova Deli. Obama deseja que a Índia se torne, mais cedo do que tarde, numa força de contenção da ascensão chinesa. Modi entende a China como um vizinho “perigoso” — palavra de Sikri —, mas importante na estratégia de crescimento da Índia. Com Xi, fez volumosos acordos de investimento. Quanto à contenção de Pequim? A Índia, resumem os analistas indianos, fará o que for bom para ela.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/oba ... 62?page=-1
Ana Gomes Ferreira
29/09/2014 - 09:40
Num mês, a diplomacia foi intensa no país que está no centro da Ásia, a Índia. O primeiro-ministro Modi foi ao Japão, recebeu Xi Jinping e agora visita os EUA.
Pinturas corporais com Modi e Obama, para comemorar a visita do primeiro-miniistro indiano aos EUA Sam PANTHAKY/AFP
Há muito tempo que a Casa Branca não montava uma operação de charme tão grande, escreveram os jornalistas norte-americanos. Se olharmos para o calendário diplomático internacional do último mês, Narenda Modi, o primeiro-ministro da Índia, aparece como um homem muito disputado e os americanos quiseram recebê-lo como uma estrela da política mundial.
Na noite de domingo, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, jantou em privado com o primeiro-ministro da Índia. Esta segunda-feira, Obama e Modi voltam a encontrar-se, agora oficialmente, antes de o governante indiano ser recebido pelo vice-presidente, Joe Biden, e pelo secretário de Estado, John Kerry. A seguir, é a vez de o líder do Congresso fazer de anfitrião, no Capitólio.
Um investimento que, à partida, parece desproporcional para um homem que, ainda no ano passado, era um indesejado — em 2005, recusaram conceder um visto diplomático a Modi (e revogaram-lhe o turistico), considerando-o responsável pelos confrontos inter-religiosos que, em 2002, mataram 2000 pessoas no estado de Gujarat.
Mas desde que Narenda Modi venceu as eleições de Maio, deu-se uma reviravolta na forma da Administração americana olhar para o político nacionalista indiano que um dia acusou de ser intolerante e de acirrar a violência religiosa entre hindus e muçulmanos.
Após algumas missões diplomáticas à Índia, Modi foi convidado porque Obama quer passar uma mensagem: Washington valoriza a Índia e quer ter uma relação estável com o grande país asiático, deixando para trás os problemas. Os pessoais, os diplomáticos — no ano passado, as relações gelaram quando uma diplomata indiana foi detida em Nova Iorque por fraude com o visto de uma empregada — e os outros, como a não aplicação de um acordo de comércio, vetado pelos indianos com o argumento da segurança alimentar.
“Modi está bastante ansioso por reparar os danos e os Estados Unidos também”, disse a The Wall Street Journal Lalit Mansingh, antigo embaixador da Índia em Washington.
Estragos provocados por algumas decisões, a que acresceu o que os analistas indianos dizem ser a forma negligente como Barack Obama olhou e tratou a Índia, ocupado que esteve com crises noutras partes do mundo, mas sobretudo secundarizando o país quando definiu que a Ásia era o centro das prioridades na sua nova política externa.
Em Washington, este é o ponto número um da agenda de Modi: perceber a importância da Índia para os americanos.
Todos querem a sua amizade
Mas Modi chegou aos Estados Unidos no final de um mês muito agitado. A meio de Setembro, foi ao Japão, respondendo ao convite do primeiro-ministro Shinzo Abe. Abe disse a Modi “As nossas relações bilaterais são as que têm maior potencial no mundo”. Os líderes da segunda e da terceira economias da Ásia que têm o objectivo mútuo de continuar a crescer, deram-se tão bem que já são considerados grandes amigos.
Antes de partir para os EUA (no sábado discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque), recebeu na Índia o Presidente da China, Xi Jinping, que se apressou a respondeu ao convite do novo primeiro-ministro da Índia.
Japão, China e EUA — subitamente, Modi parece ser o político mais requisitado pelas grandes potências.
Os analistas ocidentais comentaram esta agitação diplomática à volta do novo senhor da Índia. Os indianos, mais conhecedores do homem e do país, acalmaram os ânimos. Sim, Modi tem uma visão sobre o papel da Índia no mundo e sobre as alianças benéficas neste século XXI que pertencerá à Ásia.
Ao discursar na ONU, Modi voltou a reivindicar o estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança, que, disse, deve ser um reflexo do mundo de hoje e não ser um eco do distante pós-II Guerra Mundial.
Mas não vai inverter radicalmente a política externa de Nova Deli. Na cimeira dos BRICS (as economias emergentes), em Julho, deixou claro que não quer enterrar o habitual não alinhamento estratégico da Índia: “Não nos vamos aliar a ninguém”, mas “vamos dialogar sempre que existir uma oportunidade”.
Para possível desilusão de Obama, a chave da política externa de Modi é, em primeiro lugar, a ideia de alianças benéficas e menos de alianças estratégicas globais. Modi, percebe-se pela sua intensa agenda, foi aos EUA em nome da economia da Índia, o pilar obrigatório para sonhos mais altos.
Antes de chegar a Washington, Modi reuniu-se, em Nova Iorque, com os dez mais influentes indianos-americanos. Discursou para 20 mil membros da comunidade indiana nos EUA no Madison Square Garden, incentivando-os a investir “em casa”. E recebeu os presidentes das principais companhias, como a Google, a Boeing, a IBM e a Goldman Sachs.
Make in India, ter-lhes-à dito Modi, que quer tornar o país na grande fábrica do mundo, substituindo a China. Xi Jinping que apostar num salto tecnológico que leve a China do mero “fabricado na China” para “criado na China”.
“Não precisamos de convidar o mundo a entrar na Índia. Só temos de lhes dar a nossa morada”, foi uma das frases fortes da campanha que levou Modi à chefia do Governo. Os obstáculos burocráticos são imensos, mas ele diz estar pronto para começar a reformar a administração e o sistema fiscal, que já levou algumas empresas (a Nokia, por exemplo) a fecharem as suas fábricas na Índia.
Comércio e investimento, é o que a Índia espera dos EUA, explica o antigo diplomata indiano Rajiv Sikri, que esteve em Lisboa para inaugurar o programa 2014/15 de Estudos Asiáticos da Faculdade de Letras de Lisboa e que fez uma comunicação sobre a política externa indiana.
Modi sabe que com a Ásia a tornar-se o eixo da geopolítica do século XXI, o Presidente dos EUA espera mais. Já não olha para Nova Deli apenas como um parceiro comercial.
Relação “inconsistente”
A relação EUA-Índia, chegou a dizer Obama, “é uma das mais determinantes parcerias do século XXI, vital para os interesses estratégicos dos EUA na Ásia-Pacífico e em todo o mundo”. Depois, esqueceu-se da frase, dispersou-se na chefia dos problemas do mundo, e pouco mudou na atitude habitual atitude de “condescendência” e de “inconsistêndia” que marcou as relações entre os dois países, explicou Rajiv Sikri.
O diplomata lembrou que, em 2001, quando recebeu o primeiro-ministro Vajpayee na Casa Branca, George W. Bush também falou numa “parceria estratégica” que nunca se materializou em áreas como o nuclear, o terrorismo e a China.
Histórica e culturalmente, EUA e Índia têm olhares diferentes sobre o mundo. Um exemplo de Rajiv Sikri: o Paquistão, um aliado americano na guerra contra o terrorismo. Os dois países têm a “agressão” na base da sua relação, explicou o diplomata, que põe mais peso (ou mais culpa) no Paquistão. Há uma abordagem distinta entre os dois países à questão afegã e há o eterno conflito em Caxemira a separá-los.
A abordagem à China é também distinta entre Washington e Nova Deli. Obama deseja que a Índia se torne, mais cedo do que tarde, numa força de contenção da ascensão chinesa. Modi entende a China como um vizinho “perigoso” — palavra de Sikri —, mas importante na estratégia de crescimento da Índia. Com Xi, fez volumosos acordos de investimento. Quanto à contenção de Pequim? A Índia, resumem os analistas indianos, fará o que for bom para ela.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/oba ... 62?page=-1
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Wingate
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Re: India
Quando teremos uma notícia assim sobre nosso programa espacial? 
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... fotos.html
Wingate
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... fotos.html
Wingate
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chris
Re: India
Wingate escreveu:Quando teremos uma notícia assim sobre nosso programa espacial?
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... fotos.html
Wingate
A Índia provou, na prática, que falta de recursos financeiros não é desculpa para o desenvolvimento científico. Com uma fração ínfima da verba que os americanos dispõem, a Índia conseguiu um feito histórico. Mérito para a Humanidade.
Agora, quanto ao Brasil... enquanto a máfia do Império do Mal Estadunidense continuar, com o apoio dos políticos e grandes empresários brasileiros, a sabotar o nosso sistema educacional; sabotar a família brasileira e perpetuar a corrupção, nunca, nunca conseguiremos feitos similares.
chris
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LeandroGCard
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Re: India
Não precisa de americanos ou de estrangeiro algum para sabotar nosso desenvolvimento tecnológico, somos perfeitamente "competentes" para fazer isso por nós mesmos.chris escreveu:Agora, quanto ao Brasil... enquanto a máfia do Império do Mal Estadunidense continuar, com o apoio dos políticos e grandes empresários brasileiros, a sabotar o nosso sistema educacional; sabotar a família brasileira e perpetuar a corrupção, nunca, nunca conseguiremos feitos similares.
chris
Observe os comentários em qualquer site que divulgue alguma notícia sobre o programa espacial brasileiro, e verá que a maioria deles pergunta porque estamos gastando dinheiro em foguetes e satélites se temos tantas pessoas passando fome e tantas escolas ou hospitais em situação deplorável. Aqui mesmo no fórum, em princípio um espaço de pessoas com interesses bastante específicos em áreas de tecnologia ligadas à defesa, veja quantos realmente se dão ao trabalho de sequer comentar sobre as notícias espaciais. A maioria provavelmente nem mesmo as lê.
Em uma sociedade assim, onde ciência e tecnologia causam indiferença ou até desconforto na maioria dos cidadãos, como esperar apoio governamental ou quaisquer realizações nestes campos? E existem aspectos até piores desta questão, como a falta de preocupação da sociedade e do governo com nossas indústrias em geral. Muito poucos brasileiros sequer querem pensar sobre isso. Então, fazer o quê?
Leandro G. Card
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Re: India
Pois é, colega Leandro, nossos maiores inimigos estão DENTRO de nossas fronteiras. Nossos concorrentes simplesmente aproveitam-se de nossas fraquezas, ou pior, de nossa quase que total voluntária inexistência.LeandroGCard escreveu:Não precisa de americanos ou de estrangeiro algum para sabotar nosso desenvolvimento tecnológico, somos perfeitamente "competentes" para fazer isso por nós mesmos.chris escreveu:Agora, quanto ao Brasil... enquanto a máfia do Império do Mal Estadunidense continuar, com o apoio dos políticos e grandes empresários brasileiros, a sabotar o nosso sistema educacional; sabotar a família brasileira e perpetuar a corrupção, nunca, nunca conseguiremos feitos similares.
chris
Observe os comentários em qualquer site que divulgue alguma notícia sobre o programa espacial brasileiro, e verá que a maioria deles pergunta porque estamos gastando dinheiro em foguetes e satélites se temos tantas pessoas passando fome e tantas escolas ou hospitais em situação deplorável. Aqui mesmo no fórum, em princípio um espaço de pessoas com interesses bastante específicos em áreas de tecnologia ligadas à defesa, veja quantos realmente se dão ao trabalho de sequer comentar sobre as notícias espaciais. A maioria provavelmente nem mesmo as lê.
Em uma sociedade assim, onde ciência e tecnologia causam indiferença ou até desconforto na maioria dos cidadãos, como esperar apoio governamental ou quaisquer realizações nestes campos? E existem aspectos até piores desta questão, como a falta de preocupação da sociedade e do governo com nossas indústrias em geral. Muito poucos brasileiros sequer querem pensar sobre isso. Então, fazer o quê?
Leandro G. Card
Brilhamos pela ausência.
Wingate
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chris
Re: India
É mesmo Wingate? você acredita que os Estados Unidos ficam quietinhos no canto deles e não interferem em nada mesmo com a gente? a culpa é só nossa? o problema é só interno?Wingate escreveu: Pois é, colega Leandro, nossos maiores inimigos estão DENTRO de nossas fronteiras. Nossos concorrentes simplesmente aproveitam-se de nossas fraquezas, ou pior, de nossa quase que total voluntária inexistência.
Brilhamos pela ausência.
Wingate
Vou lhe dar então uma informação: Os Estados Unidos fazem lobby e subornam a classe governante do Brasil, composta por empresários e políticos, para que os interesses norte-americanos sejam preservados aqui no Brasil. Sim, o problema é interno, mas essa classe responde e é subordinada aos EUA.
Meu amigo, aqui na minha empresa, se eu cometo um erro, o meu chefe leva bronca, porque meu erro é o dele, já que a ele sou subordinado.
Portanto, se a nossa classe dirigente é subordinada aos EUA, então, seguindo a mesma lógica, o erro deles é o erro dos EUA também.
O glorioso Estados Unidos da América não quer que o Brasil se desenvolva; porque podemos competir com eles de igual para igual; porque eles precisam continuar a sangrar nossos recursos, via FMI, Bancos e corrupção e câmbio; eles precisam continuar e explorar nossos recursos minerais, tais como o nióbio, por exemplo.
Acorda, cara! não existe uma guerra, um conflito, um golpe de estado no mundo todo hoje em dia que não tenha participação, direta ou indireta, dos Estados Unidos ou seus aliados. Trata-se do Império do Mal mais poderoso e abrangente que já existiu em toda a História. E para dominar o mundo completamente, só falta derrotar definitivamente a Rússia. As bombas russas são a única coisa que estão entre eles e o poder total e absoluto. Nem a China poderia contê-los.
chris
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Re: India
É mesmo, Chris? Eu é que tenho que acordar? É isso mesmo? Vou seguir então o seu conselho botando em terceiros toda a culpa pelas mazelas deste país....que legal, que cômodo, descobrimos a pólvora!chris escreveu:É mesmo Wingate? você acredita que os Estados Unidos ficam quietinhos no canto deles e não interferem em nada mesmo com a gente? a culpa é só nossa? o problema é só interno?Wingate escreveu: Pois é, colega Leandro, nossos maiores inimigos estão DENTRO de nossas fronteiras. Nossos concorrentes simplesmente aproveitam-se de nossas fraquezas, ou pior, de nossa quase que total voluntária inexistência.
Brilhamos pela ausência.
Wingate
Vou lhe dar então uma informação: Os Estados Unidos fazem lobby e subornam a classe governante do Brasil, composta por empresários e políticos, para que os interesses norte-americanos sejam preservados aqui no Brasil. Sim, o problema é interno, mas essa classe responde e é subordinada aos EUA.
Meu amigo, aqui na minha empresa, se eu cometo um erro, o meu chefe leva bronca, porque meu erro é o dele, já que a ele sou subordinado.
Portanto, se a nossa classe dirigente é subordinada aos EUA, então, seguindo a mesma lógica, o erro deles é o erro dos EUA também.
O glorioso Estados Unidos da América não quer que o Brasil se desenvolva; porque podemos competir com eles de igual para igual; porque eles precisam continuar a sangrar nossos recursos, via FMI, Bancos e corrupção e câmbio; eles precisam continuar e explorar nossos recursos minerais, tais como o nióbio, por exemplo.
Acorda, cara! não existe uma guerra, um conflito, um golpe de estado no mundo todo hoje em dia que não tenha participação, direta ou indireta, dos Estados Unidos ou seus aliados. Trata-se do Império do Mal mais poderoso e abrangente que já existiu em toda a História. E para dominar o mundo completamente, só falta derrotar definitivamente a Rússia. As bombas russas são a única coisa que estão entre eles e o poder total e absoluto. Nem a China poderia contê-los.
chris
Acabamos de resolver todos os problemas do Brasil!
Valeu, Chris! Prêmio Paranóia de Ouro para você com direito a Camisa de Força Armani...
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Re: India
chris escreveu:É mesmo Wingate? você acredita que os Estados Unidos ficam quietinhos no canto deles e não interferem em nada mesmo com a gente? a culpa é só nossa? o problema é só interno?Wingate escreveu: Pois é, colega Leandro, nossos maiores inimigos estão DENTRO de nossas fronteiras. Nossos concorrentes simplesmente aproveitam-se de nossas fraquezas, ou pior, de nossa quase que total voluntária inexistência.
Brilhamos pela ausência.
Wingate
Vou lhe dar então uma informação: Os Estados Unidos fazem lobby e subornam a classe governante do Brasil, composta por empresários e políticos, para que os interesses norte-americanos sejam preservados aqui no Brasil. Sim, o problema é interno, mas essa classe responde e é subordinada aos EUA.
Meu amigo, aqui na minha empresa, se eu cometo um erro, o meu chefe leva bronca, porque meu erro é o dele, já que a ele sou subordinado.
Portanto, se a nossa classe dirigente é subordinada aos EUA, então, seguindo a mesma lógica, o erro deles é o erro dos EUA também.
O glorioso Estados Unidos da América não quer que o Brasil se desenvolva; porque podemos competir com eles de igual para igual; porque eles precisam continuar a sangrar nossos recursos, via FMI, Bancos e corrupção e câmbio; eles precisam continuar e explorar nossos recursos minerais, tais como o nióbio, por exemplo.
Acorda, cara! não existe uma guerra, um conflito, um golpe de estado no mundo todo hoje em dia que não tenha participação, direta ou indireta, dos Estados Unidos ou seus aliados. Trata-se do Império do Mal mais poderoso e abrangente que já existiu em toda a História. E para dominar o mundo completamente, só falta derrotar definitivamente a Rússia. As bombas russas são a única coisa que estão entre eles e o poder total e absoluto. Nem a China poderia contê-los.
chris
caramba!!!
morro e nao vejo tudo!!!
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chris
Re: India
Bela ironia. Mas onde estão seus argumentos mesmo?Wingate escreveu:
É mesmo, Chris? Eu é que tenho que acordar? É isso mesmo? Vou seguir então o seu conselho botando em terceiros toda a culpa pelas mazelas deste país....que legal, que cômodo, descobrimos a pólvora!
Acabamos de resolver todos os problemas do Brasil!
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Re: India
Sem argumentos. Quem tem que acordar agora é você, colega.chris escreveu:Bela ironia. Mas onde estão seus argumentos mesmo?Wingate escreveu:
É mesmo, Chris? Eu é que tenho que acordar? É isso mesmo? Vou seguir então o seu conselho botando em terceiros toda a culpa pelas mazelas deste país....que legal, que cômodo, descobrimos a pólvora!
Acabamos de resolver todos os problemas do Brasil!
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chris
Re: India
LeandroGCard escreveu:Não precisa de americanos ou de estrangeiro algum para sabotar nosso desenvolvimento tecnológico, somos perfeitamente "competentes" para fazer isso por nós mesmos.chris escreveu:Agora, quanto ao Brasil... enquanto a máfia do Império do Mal Estadunidense continuar, com o apoio dos políticos e grandes empresários brasileiros, a sabotar o nosso sistema educacional; sabotar a família brasileira e perpetuar a corrupção, nunca, nunca conseguiremos feitos similares.
chris
Observe os comentários em qualquer site que divulgue alguma notícia sobre o programa espacial brasileiro, e verá que a maioria deles pergunta porque estamos gastando dinheiro em foguetes e satélites se temos tantas pessoas passando fome e tantas escolas ou hospitais em situação deplorável. Aqui mesmo no fórum, em princípio um espaço de pessoas com interesses bastante específicos em áreas de tecnologia ligadas à defesa, veja quantos realmente se dão ao trabalho de sequer comentar sobre as notícias espaciais. A maioria provavelmente nem mesmo as lê.
Em uma sociedade assim, onde ciência e tecnologia causam indiferença ou até desconforto na maioria dos cidadãos, como esperar apoio governamental ou quaisquer realizações nestes campos? E existem aspectos até piores desta questão, como a falta de preocupação da sociedade e do governo com nossas indústrias em geral. Muito poucos brasileiros sequer querem pensar sobre isso. Então, fazer o quê?
Leandro G. Card
"O maior truque já realizado pelo diabo foi convencer o mundo de que ele não existe."
Mário Quintana
Re: India
Índia altera imagem de primeiro-ministro e Internet diverte-se com mais um desastre de Photoshop
Mundo
06.12.2015 às 14h43
Depois da China e da Coreia do Norte, foi agora a vez da Índia ceder à tentação de alterar a realidade em Photoshop. O resultado, esse, é sempre o mesmo: muita troça na Internet
Por momentos, o sentimento de tristeza coletivo pela devastação provocada pelas inundações desta semana no sul da Índia deu lugar à indignação contra o gabinete de imprensa do governo. Em causa está uma fotografia, publicada no Twitter, que mostra o primeiro-ministro Narendra Modi, a sobrevoar a cidade submersa de Chennai. Só que a vista real e pouco clara a partir da janela foi (muito mal) substituída por uma mais nítida.
As reações não se fizeram esperar. Apesar de a imagem ter sido rapidamente apagada da conta na rede social do gabinete de imprensa, na Internet, já se sabe, nada desaparece.
Não tardaram a surgir fotos com a vista da janela substítuida pelo espaço, por exemplo, com a legenda "quando já não houver mais países para visitar". A maioria dos utilizadores lamenta, sobretudo, a edição desnecessária, até porque o primeiro-ministro sobrevoou efetivamente as zonas mais afetadas.
http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/ ... -Photoshop
Mundo
06.12.2015 às 14h43
Depois da China e da Coreia do Norte, foi agora a vez da Índia ceder à tentação de alterar a realidade em Photoshop. O resultado, esse, é sempre o mesmo: muita troça na Internet
Por momentos, o sentimento de tristeza coletivo pela devastação provocada pelas inundações desta semana no sul da Índia deu lugar à indignação contra o gabinete de imprensa do governo. Em causa está uma fotografia, publicada no Twitter, que mostra o primeiro-ministro Narendra Modi, a sobrevoar a cidade submersa de Chennai. Só que a vista real e pouco clara a partir da janela foi (muito mal) substituída por uma mais nítida.
As reações não se fizeram esperar. Apesar de a imagem ter sido rapidamente apagada da conta na rede social do gabinete de imprensa, na Internet, já se sabe, nada desaparece.
Não tardaram a surgir fotos com a vista da janela substítuida pelo espaço, por exemplo, com a legenda "quando já não houver mais países para visitar". A maioria dos utilizadores lamenta, sobretudo, a edição desnecessária, até porque o primeiro-ministro sobrevoou efetivamente as zonas mais afetadas.
http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/ ... -Photoshop