O nosso cupincha Leandro véio achou legal, mesmo após eu dizer isso:FAZENDAS MODULARES - Resultaram de estudos encomendados à EMBRAPA pela Governança das Terras e Pastos (equivalente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Brasil) em meados da década de 90, com o intuito inicial de criar agrupamentos de pequenas fazendas familiares congregadas por cooperativas, tendo por finalidade a criação de uma classe média rural que substituiria as favelas, principalmente na capital. Os ditos estudos indicaram que o modelo inicial proposto seria economicamente inviável e propuseram uma alternativa, que se tornou o modelo das Fazendas Modulares da atualidade (quinze, ao sul e norte de Nova Olivença). Cada uma possui 500 módulos iguais, com 50 hectares e produção diversificada, ou seja, grãos, féculas, legumes, verduras e frutas, além de gado (bovino, ovino, suíno e aves). Parte é destinada à alimentação do gado (criado em confinamento), sendo enviada à fábrica de rações da própria cooperativa; outra é enviada ao setor de industrialização e beneficiamento da mesma. O departamento comercial se encarrega da compra de insumos e venda da produção. A administração é estritamente profissional, tendo desde o Gerente-Geral até o membro menos hierarquizado sido contratados com base em suas capacidades e mantidos (ou demitidos) por critérios puramente empresariais. Cada minifazenda é chamada Módulo de Produção. Como o modelo familiar é insustentável, dada a grande carga de trabalho, todos os módulos contratam empregados não-especializados por baixos salários para auxiliar na faina diária (em sua maioria residentes na favela Paço dos Enforcados), além de outros especializados que trabalham diretamente para a cooperativa, como agrônomos, técnicos variados e veterinários. Cada FM ocupa área entre 310 e 370 km², de acordo com a natureza do terreno. Em 2013 movimentaram, em conjunto, cerca de 7 bilhões de dólares, quase metade do PIB de Tapes.
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O que acham? Tem viabilidade? É factível?Sobre as FMs, não sei não: há anos penso nisso, a ponto de charlar com uns figuras do ramo. Em suma, me foi dito que é uma idéia tão boa quão impraticável, só funcionando em ficção mesmo: o custo de UMA SÓ FM seria de bilhões, pois desapropriar entre 30 e 40 mil hectares ia dar o maior rabo político e custar uma nota (fora o risco de invasão pelo MST tão logo as obras começassem). Afora isso, treinar milhares de pessoas para tocar os 500 módulos, equipar tudo e ainda montar a Cooperativa e seu quadro de pessoal, bueno, só com verba federal. E aí é que a porca torce o rabo, pois o governo - seja de que sigla for - vai querer botar seus próprios gestores (com QI), ou seja, necas de PROs.
EM DEBATE!