ARMAS ANTICARRO

[Marechal-do-ar]

E também não sei se isto está de todo errado, já que não estamos em tempo de guerra.

Estamos em tempo de preparar a guerra, digo, não estocar munição, mas treinar, e se treina disparando, não parece ser o caso de uma tropa onde só os sargentos tem granadas, só uma e só de enfeite.

O mesmo com mísseis e outras armas, acho o disparo real uma parte importante do treino, nas quantidades que são adquiridos é impossível que todos os possíveis operadores tenham efetuado ao menos um disparo, alias, os mísseis são comprados, ficam guardados, vencem, e ninguém ousa toca-los para treinar.

Se estivéssemos em guerra acho provável que muitos dos nossos soldados disparariam as armas que lhe foram dadas pela primeira vez (exceto talvez, os fuzis), já li muito sobre soldados que dispararam pela primeira no calor do combate, e o resultado não foi bom.

[Naval]

E também não sei se isto está de todo errado, já que não estamos em tempo de guerra.

Estamos em tempo de preparar a guerra, digo, não estocar munição, mas treinar, e se treina disparando, não parece ser o caso de uma tropa onde só os sargentos tem granadas, só uma e só de enfeite.

O mesmo com mísseis e outras armas, acho o disparo real uma parte importante do treino, nas quantidades que são adquiridos é impossível que todos os possíveis operadores tenham efetuado ao menos um disparo, alias, os mísseis são comprados, ficam guardados, vencem, e ninguém ousa toca-los para treinar.

Se estivéssemos em guerra acho provável que muitos dos nossos soldados disparariam as armas que lhe foram dadas pela primeira vez (exceto talvez, os fuzis), já li muito sobre soldados que dispararam pela primeira no calor do combate, e o resultado não foi bom.

Não posso falar das outras armas, mas no CFN, o treinamento depende da OM em que você serve.
Todo recruta obrigatoriamente atira com as armas portáteis da infantaria no curso de formação no CIAMPA.

Depois da formação, você treina de acordo com a OM em que serve.

EX1: Se você serve em um Batalhão de Infantaria (Pelotão de Fuzileiros Navais), treina as táticas de Esquadra de Tiro e do Grupo de Combate, além do armamento padrão do infante e armas coletivas (Pistola/Fuzil/Metralhadora Leve/Granadas de Mão/Granadas de Bocal).
Se você está alocado no Pelotão de Petrechos, aí o armamento muda (Metralhadora Média/AT4/Morteiro 60mm), então o treinamento também muda.
Mesma coisa o apoio de fogo (Metralhadora Pesada/Morteiro 81mm/Míssil Anticarro).

EX2: Se está servindo no Batalhão de Artilharia, obviamente fará treinamentos de campo com os Obuses 105mm e 155mm e Morteiros 120mm. Porém, todos os artilheiros tem estande de tiro pelo menos 1x ao ano, onde se pratica o tiro de Fuzil/Pistola e granadas.

Agora o que eu acho legal, são as manobras e exercícios, onde todo o CFN atira com seu armamento. Por exemplo na Operação Dragão. Infantaria/Artilharia de Campanha/Artilharia AntiAérea/Carros de Combate Etc. Todos vão atirar com munição real.

Resumindo, pelo menos umas 2x ao ano o Fuzileiro Naval atira com munição real. (Estande e Manobra).

Abraços.

[Hermes]

Naval, o que acho que acontece com o Exército é que, diferente dos Fuzileiros há uma grande quantidade de batalhões da mesma Arma e que deveriam contar com esses armamentos em seu quadro, mas mobilia-se um ou dois e esses talvez até treinem, mas o restante por esses rincões, apesar de teoricamente terem de ter as armas, nunca as viram ou virão. É o caso dos mísseis citados, quantos soldados do EB devem ter chegado perto de um deles? Mas com certeza fazem parte do organograma de seus batalhões, não é tanto culpa do EB, mas cobertor curto e estrutura gigantesca, infelizmente. Espero que pelo menos os Milan e Eryx tenham servido de algum parâmetro para o MSS 1.2 e que esse sim seja distribuído a contento ou o 1.3, 1.4, etc.

[Duka]

O EB caminha para uma solução mais racional para o treinamento de emprego desses armamentos mais caros, através do uso de simuladores. Acho mais sensato.

[Marechal-do-ar]

Duka, acho simuladores muito bons, da para treinar MUITO mais em simuladores do que seria possível com armas reais, da para treinar o que não seria possível com armas reais, da para tomar tiros em simuladores, são uma ferramenta incrível no treinamento, mas não são 100% realistas, alguns tirinhos reais para o operador ter ciência do que realmente acontece é importante, e tenho a impressão que possíveis operadores de mísseis nunca dispararam ou nem mesmo viram um míssil sendo disparado.

[Lizzoni]

Armas anticarros modernas tornam a guerra assimétrica. Temos de investir neste tipo de armamento baseado em plataformas leves. Letalidade e mobilidade à um preço que permite uma compra de muito mais unidades para cada veículo de ataque utilizado pelo inimigo. Destruir (ou ao menos inutilizar temporariamente) um tanque de USD 3KK com uma arma de <USD5K é inteligência militar!

[Marechal-do-ar]

Destruir (ou ao menos inutilizar temporariamente) um tanque de USD 3KK com uma arma de <USD5K é inteligência militar!

Mas perder soldados fazendo isso é uma grande burrice.

[Hector0352]

Armas anticarros modernas tornam a guerra assimétrica. Temos de investir neste tipo de armamento baseado em plataformas leves. Letalidade e mobilidade à um preço que permite uma compra de muito mais unidades para cada veículo de ataque utilizado pelo inimigo. Destruir (ou ao menos inutilizar temporariamente) um tanque de USD 3KK com uma arma de <USD5K é inteligência militar!

Não sei, mas acho que essa de guerra assimétrica e guerra de guerrilha já foi o tempo, hoje o que ganha guerra são aviões de combate, helicópteros de ataque, drones, fragatas, porta aviões e tropas bem treinadas. Claro posso estar errado.

[Wingate]

Armas anticarros modernas tornam a guerra assimétrica. Temos de investir neste tipo de armamento baseado em plataformas leves. Letalidade e mobilidade à um preço que permite uma compra de muito mais unidades para cada veículo de ataque utilizado pelo inimigo. Destruir (ou ao menos inutilizar temporariamente) um tanque de USD 3KK com uma arma de <USD5K é inteligência militar!

Não sei, mas acho que essa de guerra assimétrica e guerra de guerrilha já foi o tempo, hoje o que ganha guerra são aviões de combate, helicópteros de ataque, drones, fragatas, porta aviões e tropas bem treinadas. Claro posso estar errado.

Mas e o Taliban, por exemplo? Eles não têm nada do acima e ninguém consegue derrotá-los definitivamente. A longo prazo, estão vencendo...

Wingate

[Wingate]

Destruir (ou ao menos inutilizar temporariamente) um tanque de USD 3KK com uma arma de <USD5K é inteligência militar!

Mas perder soldados fazendo isso é uma grande burrice.

Perdão, colega, não entendi. Em guerras soldados morrem de um jeito ou de outro. A tripulação de um tanque pode ser desaparecer num segundo vitima de um míssil. Atacantes com armas anticarro podem morrer ao atacar um tanque mas baixas fazem parte do combate, estão ali para isso, são combatentes. O mesmo risco correm os tripulantes dos blindados.

Desculpe se não captei direito seu pensamento.

SDS,

Wingate

[Marechal-do-ar]

Wingate, a quantidade de atacantes com armas anti-carro que morrem tentando destruir um tanque é muito maior que a quantidade de tripulantes mortos em tanques, os que resistem dessa maneira o fazem não porque é a melhor opção, mas porque não tem outra escolha.

No caso citado acima do Talibã, ninguém consegue derrota-los, mas o que é derrotar o Talibã? Seria por acaso... Mudar o pensamento dos afegãos para não serem extremistas islâmicos? Porque se for isso sinto informar que tanques e balas não tem o poder de mudar pensamentos.

[Hector0352]

Não sei, mas acho que essa de guerra assimétrica e guerra de guerrilha já foi o tempo, hoje o que ganha guerra são aviões de combate, helicópteros de ataque, drones, fragatas, porta aviões e tropas bem treinadas. Claro posso estar errado.

Mas e o Taliban, por exemplo? Eles não têm nada do acima e ninguém consegue derrotá-los definitivamente. A longo prazo, estão vencendo...

Wingate

A longo prazo, mas o Taliban até onde eu sei é uma organização terrorista que ganha dinheiro para os equipamentos militares traficando opio para o o mundo. Na minha opinião uma país fraco não consegue parar um país forte fazendo táticas de guerrilha, o máximo que ele faz é fazer o atacante ter baixas e ter desgaste de suas forças.No Afeganistão os EUA resolveram os ataques do Taliban jogando muitas bombas em todo lugar que parecia ter um barbudinho.
Claro posso estar falando besteira, quem souber mais por favor me corrija.

[Wingate]

Wingate, a quantidade de atacantes com armas anti-carro que morrem tentando destruir um tanque é muito maior que a quantidade de tripulantes mortos em tanques, os que resistem dessa maneira o fazem não porque é a melhor opção, mas porque não tem outra escolha.

No caso citado acima do Talibã, ninguém consegue derrota-los, mas o que é derrotar o Talibã? Seria por acaso... Mudar o pensamento dos afegãos para não serem extremistas islâmicos? Porque se for isso sinto informar que tanques e balas não tem o poder de mudar pensamentos.

O que você diz é fato, mas é assim que funciona. Quando um exército superior invade um país mais fraco, os defensores vão usar todos os recursos disponíveis para destruir os tanques (e todo tipo de veículo inimigo) usando coquetéis Molotov, RPG´s, IED´s e tudo que tiverem disponível à mão e atacantes vão morrer aos punhados. É a guerra!

E como disse o outro colega acima, se se conseguir destruir um tanque usando armas anticarro portáteis, foi dado um tremendo prejuízo ao inimigo, que vai ter que repor o que perdeu. Guerra é isso, dinheiro, homens e munição para queimar...

Quanto ao Taliban, acho que você, inteligente que é, sabe o saco sem fundo que os americanos (e antes, os soviéticos) encontraram naquele fim de mundo. Eles nunca foram derrotados. Então o que é derrotar o Talibã? Pergunte aos americanos se eles conseguiram. Estão até agora dando murros em ponta de faca.

Mas, cada um com sua opinião.

Grato e SDS,

Wingate

[Wingate]

Mas e o Taliban, por exemplo? Eles não têm nada do acima e ninguém consegue derrotá-los definitivamente. A longo prazo, estão vencendo...

Wingate

A longo prazo, mas o Taliban até onde eu sei é uma organização terrorista que ganha dinheiro para os equipamentos militares traficando opio para o o mundo. Na minha opinião uma país fraco não consegue parar um país forte fazendo táticas de guerrilha, o máximo que ele faz é fazer o atacante ter baixas e ter desgaste de suas forças.No Afeganistão os EUA resolveram os ataques do Taliban jogando muitas bombas em todo lugar que parecia ter um barbudinho.
Claro posso estar falando besteira, quem souber mais por favor me corrija.

E você acha que isso é pouco, ao se enfrentar o poderio dos EUA? Essas bombas, tropas e UAV´s, tudo isso custa zilhões de $$$ do contribuinte americano, jogados naquele atoleiro. Até quando? Tem americanos morrendo por lá também O Talibã tem tempo, os afegãos lidam com isso por séculos e vão estar lá quando os americanos partirem.

Wingate

[Hector0352]

Wingate não digo que você esta errado, na questão Taliban X EUA esta correto. Mas penso agora EUA x Brasil, ou algum outro país aqui da América do sul, você acha que uma tática de guerrilha funcionaria ? Eu acho que não, eles iriam vir, pegar o que querem, ficar um tempo pra no país em questão e depois ir embora.

Ataques de UAV's e bombas guiadas a laser custam caro ? Sim, mas para garantir algo necessário para eles ( como o petróleo por exemplo) não justificaria os gastos ?