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Mensagem
por FCarvalho » Ter Abr 28, 2020 12:21 am
A falta de aviões no Corsário está sendo bastante sentida pela FAB até hoje. E esta situação vivida agora ressaltou ainda mais esta ausência. Mas parece que nem isso é suficiente para demover o GF de resolver o problema. Parece sempre mais cômodo e/ou conveniente alugar aviões na praça e encher os bolsos de empresas privadas e ir quebrando o galho dos problemas conforme vão aparecendo. Típico de países de terceiro mundo.
Neste momento, e creio que próximos dois anos, haverá muita disponibilidade de aeronaves comerciais, principalmente na categoria do A330 e 767 que poderão ser negociadas a preços mais em conta do que em um ambiente normal.
Para o FAB Zero Uno sempre defendi uma aeronave que realmente possa fazer o trabalho sem meias soluções. E parto de uma premissa simples: voar non stop a para qualquer das capitais dos países mais importantes, ou com no máximo uma parada técnica, desde que obrigatória ou oportuna, é o necessário.
Para cumprir esse tipo de missão o A319 não é o mais indicado. É necessário uma aeronave widebody.
Assim, o momento é de oportunidades para se fazer bons negócios. Seja para um VVIP seja para cobrir a vergonhosa lacuna da retirada dos KC-137 sem nenhuma preocupação em substituí-los.
Pensar no longo prazo é a referência aqui neste tipo de aquisição. O exemplo que dei acima é bastante ilustrativo do que está acontecendo por aí.
Aproveitar ou não, é uma decisão que teremos de tomar cedo ou tarde. Ou simplesmente ficar sem fazer nada e dane-se o Corsário, a FAB e seus problemas. Desde que o GTE continue o taxi aéreo de sempre...
abs
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski