FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

[FCarvalho]

Os A-4 estão em operação na MB há quase 20 anos (desde 1998).
Se ataque naval via aérea fosse prioridade para a MB, ela deveria ter modernizado pelo menos alguns e os equipado com míssil anti-navio.

Os A-4 foram adquiridos prioritariamente em 98 para se ter um caça que, primeiro, coubesse no MG, e segundo, coubesse no bolso da MB e no custeio da retomada da aviação naval de asa fixa. Foi essencialmente para isso que ele veio.
Ataque naval é uma missão secundária deles, posto que treinar as tripulações em asa fixa embarcada era a prioridade no 1.
O caça seria utilizado em toda a gama de missões aeronavais em proveito da esquadra, mas sabemos no que deu toda essa história de retomar aviação de asa fixa na MB.
Uma pena que nossas instituições, povo e políticos não tenham nível intelectual e maturidade para gestar esse tipo de empreendimento.
Agora vamos uma coisa por vez. Primeiro retomar a patrulha, e depois vemos o que acontece.
Segue a vida.

abs.

[FCarvalho]

Os A-4 estão em operação na MB há quase 20 anos (desde 1998).
Se ataque naval via aérea fosse prioridade para a MB, ela deveria ter modernizado pelo menos alguns e os equipado com míssil anti-navio.

tá aí uma coisa que nunca entendi, a principal função dos A-4 deveria ser ataque antinavio. Como caça de defesa aérea ele é muito limitado.

Ele era o que cabia no bolso e no Nae MG à época. Viria mais como um treinador/formador de mão de obra do que outra coisa. Poderia executar as missões de um caça naval normalmente só que limitado à idade do seu projeto. O resto, a falta de recursos e de planejamento mais realista nos diz como esta história terminou.

E retomando os tópicos anteriores, vejo muito acertada a possível decisão de transferir os P-3 e Bandeirulhas para MB, por dois motivos:
- são meios que só tem utilidade para uso aeronaval e a FAB não perde nada por não tê-los
- garante uma melhor coordenação e sinergia com os meios navais, tendo todos sob o comando da MB

Coisas tão óbvias mas que levaram mais de 60 anos para serem resolvidas de forma pacífica e formal entre FAB e MB.

Adoraria ver a MB adquirindo alguns KC-390 que pudessem atuar em MPA/SAR/REVO/Transporte e capazes de lançar MANs e atacar navios em longa distâncias (inclusive MANs de maior porte que os lançados por caças). A MB já teria uma ótima capacidade de ataque antinavio com eles, mesmo sem operar caças de alto desempenho.

A MB no futuro poderá realizar ataque anti-navio com diversos vetores. Depende do alvo, da situação e do tipo de engajamento que se espera enfrentar. Drones, aviões de patrulha, caças ou outras aeronaves no futuro poderão executar esta missão. A saber se teremos a disposição qualquer uma destas alternativas válidas paras os próximos 20 a 30 anos.

O SIGAAZ prevê e/ou previa um combinado de caças, aviões de patrulha e drones para a vigilância e proteção de nossa ZEE e áreas de interesse no AS. Mas parece que tudo isso vai demorar muito ainda para acontecer. Se é que um dia acontecerá mesmo.

abs.

[Penguin]

Os A-4 estão em operação na MB há quase 20 anos (desde 1998).
Se ataque naval via aérea fosse prioridade para a MB, ela deveria ter modernizado pelo menos alguns e os equipado com míssil anti-navio.

Os A-4 foram adquiridos prioritariamente em 98 para se ter um caça que, primeiro, coubesse no MG, e segundo, coubesse no bolso da MB e no custeio da retomada da aviação naval de asa fixa. Foi essencialmente para isso que ele veio.
Ataque naval é uma missão secundária deles, posto que treinar as tripulações em asa fixa embarcada era a prioridade no 1.
O caça seria utilizado em toda a gama de missões aeronavais em proveito da esquadra, mas sabemos no que deu toda essa história de retomar aviação de asa fixa na MB.
Uma pena que nossas instituições, povo e políticos não tenham nível intelectual e maturidade para gestar esse tipo de empreendimento.
Agora vamos uma coisa por vez. Primeiro retomar a patrulha, e depois vemos o que acontece.
Segue a vida.

abs.

Eles foram adquiridos para treino apenas.
A maioria sempre operou em terra e não embarcado.
Sem modernização, a utilidade como caça é ainda mais limitada que a de ataque.
A MB nunca priorizou essa função.
Logo, fica sem sentido cobrar priorização em ataque anti-navio da FAB.

OBS.: Bastava modernizar algumas das 20 células e equipá-las para ataque anti-navio.

[FCarvalho]

Os A-4 foram adquiridos prioritariamente em 98 para se ter um caça que, primeiro, coubesse no MG, e segundo, coubesse no bolso da MB e no custeio da retomada da aviação naval de asa fixa. Foi essencialmente para isso que ele veio.
Ataque naval é uma missão secundária deles, posto que treinar as tripulações em asa fixa embarcada era a prioridade no 1.
O caça seria utilizado em toda a gama de missões aeronavais em proveito da esquadra, mas sabemos no que deu toda essa história de retomar aviação de asa fixa na MB.
Uma pena que nossas instituições, povo e políticos não tenham nível intelectual e maturidade para gestar esse tipo de empreendimento.
Agora vamos uma coisa por vez. Primeiro retomar a patrulha, e depois vemos o que acontece.
Segue a vida.
abs.

Eles foram adquiridos para treino apenas.
A maioria sempre operou em terra e não embarcado.
Sem modernização, a utilidade como caça é ainda mais limitada que a de ataque.
A MB nunca priorizou essa função.
Logo, fica sem sentido cobrar priorização em ataque anti-navio da FAB.
OBS.: Bastava modernizar algumas das 20 células e equipá-las para ataque anti-navio.

Havia a ideia de operar o A-4 também em anti-navio a partir dos Nae's. Mas para isso seira necessário uma modernização que nunca chegou a tempo nestes 20 anos. Ficou a maior parte do tempo servindo como treinador mesmo. Porque simplesmente era o que a MB conseguia fazer com a verba de que dispunha para manter o VF-1.
Quando apareceu a verba, já chegou tarde. Ficamos sem um Nae.

abs.

[FCarvalho]

A saber: tenho certeza que até hoje ainda tem gente estrelada na aviação naval e no almirantado sonhando com isso aqui. Ou tendo pesadelos.



abs.

[Penguin]

A saber: tenho certeza que até hoje ainda tem gente estrelada na aviação naval e no almirantado sonhando com isso aqui. Ou tendo pesadelos.



abs.

Os A4 operam há 20 anos em uma base em terra. Nesse período poucos operaram simultaneamente embarcados. Conclusão: a MB operou e opera seus A4 majoritariamente em terra. E nada impediu ou impede que de lá operem.

[juarez castro]

A saber: tenho certeza que até hoje ainda tem gente estrelada na aviação naval e no almirantado sonhando com isso aqui. Ou tendo pesadelos.



abs.

Os A4 operam há 20 anos em uma base em terra. Nesse período poucos operaram simultaneamente embarcados. Conclusão: a MB operou e opera seus A4 majoritariamente em terra. E nada impediu ou impede que de lá operem.

Santiago, está cada vez mais difícil manter A 4 voando, só com dois operadores militares, Brasil e Argentina, peças caras, manutenção pontual, se torna inviável.
Melhor vender como spare parts e priorizar as anvs de asa fixa de patrulha.

g abraço

[Penguin]

Os A4 operam há 20 anos em uma base em terra. Nesse período poucos operaram simultaneamente embarcados. Conclusão: a MB operou e opera seus A4 majoritariamente em terra. E nada impediu ou impede que de lá operem.

Santiago, está cada vez mais difícil manter A 4 voando, só com dois operadores militares, Brasil e Argentina, peças caras, manutenção pontual, se torna inviável.
Melhor vender como spare parts e priorizar as anvs de asa fixa de patrulha.

g abraço

Tb acho que agora o melhor é aposentá-los e se capitalizar para operar aeronaves de patrulha marítima.
Quanto aos A4 a MB sempre os subutilizou. Mesmo quando operados em terra que foi uma constante.

[FCarvalho]

Se os recursos que a MB achava que teria para operá-los na íntegra embarcados tivesse aparecido, talvez a situação hoje fosse outra, mas nada do que foi planejado aconteceu, pelo contrário.

O negócio agora é centrar a atenção na patrulha naval e na implementação do SIGAAZ o mais rapidamente possível. Talvez dentro desse programa outras aquisições importante possam ser feitas, como no caso dos E/R-99 o foram dentro do SIVAM.

Fora deste contexto, a AN vai continuar na sua eterna condição de pedinte de esmola dentro da MB.

E assim vamos que vamos.

abs.

[J.Ricardo]

A MB ainda vive na ilusão do Livro Branco, fazer o que?
Cada vive a ilusão que lhe convêm, o problema é que a realidade não perdoa esse tipo de coisa.

[FCarvalho]

Confiar em um papel assinados por políticos no Brasil é a mesma coisa que entregar as chaves de casa para o ladrão do bairro.
Foi o que os militares fizeram em relação a todos esses documentos dos últimos anos lançados com toda a pompa mas que no final eram o que todos já sabiam, não passavam de carta para inglês ver.

abs

[mmatuso]

Aviação naval agora só vendo no youtube USN e outros.

[Lord Nauta]

Confiar em um papel assinados por políticos no Brasil é a mesma coisa que entregar as chaves de casa para o ladrão do bairro.
Foi o que os militares fizeram em relação a todos esses documentos dos últimos anos lançados com toda a pompa mas que no final eram o que todos já sabiam, não passavam de carta para inglês ver.

abs

BRAVO ZULU pela lucidez do texto.

[FCarvalho]

Grato Nauta.

abs.

[Penguin]

tá aí uma coisa que nunca entendi, a principal função dos A-4 deveria ser ataque antinavio. Como caça de defesa aérea ele é muito limitado.

Ele era o que cabia no bolso e no Nae MG à época. Viria mais como um treinador/formador de mão de obra do que outra coisa. Poderia executar as missões de um caça naval normalmente só que limitado à idade do seu projeto. O resto, a falta de recursos e de planejamento mais realista nos diz como esta história terminou.

E retomando os tópicos anteriores, vejo muito acertada a possível decisão de transferir os P-3 e Bandeirulhas para MB, por dois motivos:
- são meios que só tem utilidade para uso aeronaval e a FAB não perde nada por não tê-los
- garante uma melhor coordenação e sinergia com os meios navais, tendo todos sob o comando da MB

Coisas tão óbvias mas que levaram mais de 60 anos para serem resolvidas de forma pacífica e formal entre FAB e MB.

Adoraria ver a MB adquirindo alguns KC-390 que pudessem atuar em MPA/SAR/REVO/Transporte e capazes de lançar MANs e atacar navios em longa distâncias (inclusive MANs de maior porte que os lançados por caças). A MB já teria uma ótima capacidade de ataque antinavio com eles, mesmo sem operar caças de alto desempenho.

A MB no futuro poderá realizar ataque anti-navio com diversos vetores. Depende do alvo, da situação e do tipo de engajamento que se espera enfrentar. Drones, aviões de patrulha, caças ou outras aeronaves no futuro poderão executar esta missão. A saber se teremos a disposição qualquer uma destas alternativas válidas paras os próximos 20 a 30 anos.

O SIGAAZ prevê e/ou previa um combinado de caças, aviões de patrulha e drones para a vigilância e proteção de nossa ZEE e áreas de interesse no AS. Mas parece que tudo isso vai demorar muito ainda para acontecer. Se é que um dia acontecerá mesmo.

abs.

Em 29 de outubro de 2015 o Sisgaaz foi cancelado por falta de recursos.

11/11/2015 09h19 - Atualizado em 11/11/2015 10h00
Corte de verba faz Marinha suspender projeto para defesa do pré-sal
Falta de dinheiro fará submarino nuclear atrasar 4 anos, diz comandante.
Orçamento ficou 30% menor em 2015 e 200 trabalhadores serão cortados.

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... e-sal.html