FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
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- FCarvalho
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Acrescente-se a isso o planejamento para um novo caça de 5a G ainda em gestação, apenas esperando o abit do governo russo, que também não deve demorar.
A próxima década deve ser pródiga em projetos para a MIG.
abs.
A próxima década deve ser pródiga em projetos para a MIG.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Além do desenvolvimento do caça de quinta geração (MiG LMFS) tem também o desenvolvimento do novo interceptador (PAK DP) que substituirá o MiG-31.FCarvalho escreveu:Acrescente-se a isso o planejamento para um novo caça de 5a G ainda em gestação, apenas esperando o abit do governo russo, que também não deve demorar.
A próxima década deve ser pródiga em projetos para a MIG.
abs.
Então, com todos esses projetos ocorrendo ao mesmo tempo, eu me pergunto, como que a MiG irá fechar? Parece torcida contra.
Na minha opinião, é mais fácil a Saab fechar as portas.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Ela esteve em dificuldades há muito tempo. Estava um pouco desatualizadoBolovo escreveu:Como que a MiG vai encerrar as atividades estando no momento com os seguinte projetos?Penguin escreveu:Se ele fosse tão bom e tão baratinho deveria estar vendendo como pão quente, mas não é isso que se vê. Até a presente data, apenas 1 pais se interessou pelo Mig-29M: Egito.
A Rússia vai comprar um punhado de Mig-35 para que o fabricante não encerre as atividades. O mercado eh implacável.
- modernização MiG-31BM
- modernização MiG-29SMT
- modernização MiG-29UPG (indianos)
- fabricação MiG-29K russos
- fabricação MiG-29M2 egípcios
- fabricação MiG-35 russos
Só isso é mais do que a Dassault e a Saab podem entregar juntas por ano.
Putin consolidou a indústria aeronáuticas russa sob o guarda chuva da United Aircraft Corporation: https://en.wikipedia.org/wiki/United_Ai ... orporation.
Mas o Mig-29M (está sendo ofertado há muito tempo) e o Mig-35 não têm atraído muito o interesse de clientes.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Isso não deixa de ser verdade.Penguin escreveu:Mas o Mig-29M (está sendo ofertado há muito tempo) e o Mig-35 não têm atraído muito o interesse de clientes.
Porém, ela está perdendo mercado para um produto da mesma empresa (afinal MiG e Sukhoi são da UAC): o Su-30. Temos recentemente a encomenda de Cazaquistão e Belarus. Há o interesse bem forte de Bangladesh e Nigéria. Mas o MiG-29/35 ainda vai ter alguma outra encomenda. Eu aposto em outro país árabe, como a própria Síria (que na verdade já encomendou o 29M2 antes de 2011) ou o Iraque.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
O mercado hoje está infestado de aviões de 3a G usados, projetos de modernização de aviões de 2a 3a G, além de aviões novos na categoria leve como os JF-17 com preços mais acessíveis para a maioria das forças aéreas.Penguin escreveu: Mas o Mig-29M (está sendo ofertado há muito tempo) e o Mig-35 não têm atraído muito o interesse de clientes.
Na Europa o Mig-29 está morto, enquanto mercado. Suas chances estão na Africa, Oriente Médio e quiçá extremo oriente. Correndo por fora a AS.
O Mig-35 está uma categoria acima do M2. Ele é um concorrente direto de Rafale, Typhoon e Gripen E/F, e também do F-16/18 em suas últimas versões.
É uma concorrência complicada. A possibilidade de venda mais provável está em países do entorno de influência russa e/ou mercado fechados a caças ocidentais.
De qualquer forma, ele está aí e será um concorrente duro de se bater quando ficar totalmente operacional.
Via de regra a relação custo x benefício dele é vantajosa, por exemplo, para um Argentina da vida, que não tem grana para nada, mas poderia contemplar com o incentivo e financiamento russo para colocar o seu caça por aqui.
Peru Equador e Venezuela são potenciais compradores.
Enfim, o mercado é complexo e muito fluído.
abs
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Se tem uma coisa que não mudou na industria de defesa russa é a intromissão e planejamento estatal em seus negócios. Isso por si só já garante a longevidade e previsibilidade da continuação de sua existência por mutos anos.Bolovo escreveu:Além do desenvolvimento do caça de quinta geração (MiG LMFS) tem também o desenvolvimento do novo interceptador (PAK DP) que substituirá o MiG-31.FCarvalho escreveu:Acrescente-se a isso o planejamento para um novo caça de 5a G ainda em gestação, apenas esperando o abit do governo russo, que também não deve demorar.
A próxima década deve ser pródiga em projetos para a MIG.
abs.
Então, com todos esses projetos ocorrendo ao mesmo tempo, eu me pergunto, como que a MiG irá fechar? Parece torcida contra.
Na minha opinião, é mais fácil a Saab fechar as portas.
No que cabe as forças aéreas russas, tanto naval quanto terrestre existe ainda uma miríade de espaços a serem cobertos por novas tecnologias e produtos os quais, obviamente, terão na própria industria russa a sua solução, como bem disseste em relação a MIG.
E eles não vão parar por aí.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Eu arriscaria não mais de 54 Gripens na FAB no futuro, mesmo depois da baixa dos AMX. Combinada com outros 50-60 ALX ainda é uma força respeitável em níveis regionais se apoiada por meios de REVO, AEW e defesa em terra das bases aéreas.FCarvalho escreveu:Vou deixar uma pergunta no ar que me surgiu lendo outro tópico.
A FAB a cada ano que passa parece que está diminuindo cada vez mais a sua capacidade de defesa aérea em termos quantitativos. Falavam primeiro em 126 caças, que passaram para 108, e agora já estão falando em 72 a no máximo 96. Ou seja, 4 esquadrões apenas para fazer o serviço que hoje é feito por 7.
Neste sentido, não seria importante se começar a pensar na possibilidade de a MB podendo operar aviões a partir de terra ter seus próprios caças para defesa aérea, interdição naval e apoio ao CFN?
Como o Pronae dificilmente será retomado em prazo previsível, seria interessante a MB dar uma empurradinha no no desenvolvimento do modelo F a ser feito por aqui adquirindo as 48 células estipuladas inicialmente no PAEMB em complemento aos caças da FAB?
Várias marinhas mundo afora usam caças baseados em terra em apoio as suas operações navais. Como o Gripen E terá um desempenho satisfatório em termos de alcance e raio de combate, seu uso dentro da ZEE, e quando necessário, além desta, seria um apoio muito bem vindo para a cada vez mais comprimida e combalida capacidade da FAB de prover a nossa defesa aérea.
E ainda geraria continuidade de produção e investimento no longo prazo para a Embraer, já que as entregas deste tipo de aeronave no caso de lotes subsequentes ao segundo da FAB poderia estender a linha de produção pela década de 2030 a dentro.
Opiniões?
abs.
Num cenario assim, gastar com caças para uso estritamente aeronaval não parece correto. Se a MB tivesse recursos para comprar Gripens, eu transferia eles pra FAB! Afinal ele poderiam fazer varias missoes, inclusive apoio à MB.
Além disso, creio que um bom avião de patrulha maritima poderia atuar em esclarecimento e ataque antinavio, exceto numa situação extrema e quase surreal de uma grande força naval com NAes e caças de alto desempenho atacando o Brasil.
- Luís Henrique
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Isso se deveu ao fato de que a Rússia possui um produto MELHOR e POUCA COISA MAIS CARO.Penguin escreveu:Se ele fosse tão bom e tão baratinho deveria estar vendendo como pão quente, mas não é isso que se vê. Até a presente data, apenas 1 pais se interessou pelo Mig-29M: Egito.
A Rússia vai comprar um punhado de Mig-35 para que o fabricante não encerre as atividades. O mercado eh implacável.
Os Su-30 que venderam como pão quente.
Isto também foi muito influenciado porque a Rússia INVESTIU nos Sukhoi.
Agora as coisas estão MUDANDO.
Ninguém compra um caça ANTES DO PAÍS FABRICANTE.
Ninguém quer arriscar em algo em desenvolvimento INICIAL.
Veja que o Rafale só conseguiu algumas vendas depois de ANOS em operação.
O MiG-35 está ainda EM DESENVOLVIMENTO. Mas agora, está no FINAL e já tem contrato para a Rússia, país fabricante.
Acredito que veremos VÁRIOS países comprando MiG-35 nos próximos anos.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Parabéns, muito lúcido.pmicchi escreveu:Eu arriscaria não mais de 54 Gripens na FAB no futuro, mesmo depois da baixa dos AMX. Combinada com outros 50-60 ALX ainda é uma força respeitável em níveis regionais se apoiada por meios de REVO, AEW e defesa em terra das bases aéreas.FCarvalho escreveu:Vou deixar uma pergunta no ar que me surgiu lendo outro tópico.
A FAB a cada ano que passa parece que está diminuindo cada vez mais a sua capacidade de defesa aérea em termos quantitativos. Falavam primeiro em 126 caças, que passaram para 108, e agora já estão falando em 72 a no máximo 96. Ou seja, 4 esquadrões apenas para fazer o serviço que hoje é feito por 7.
Neste sentido, não seria importante se começar a pensar na possibilidade de a MB podendo operar aviões a partir de terra ter seus próprios caças para defesa aérea, interdição naval e apoio ao CFN?
Como o Pronae dificilmente será retomado em prazo previsível, seria interessante a MB dar uma empurradinha no no desenvolvimento do modelo F a ser feito por aqui adquirindo as 48 células estipuladas inicialmente no PAEMB em complemento aos caças da FAB?
Várias marinhas mundo afora usam caças baseados em terra em apoio as suas operações navais. Como o Gripen E terá um desempenho satisfatório em termos de alcance e raio de combate, seu uso dentro da ZEE, e quando necessário, além desta, seria um apoio muito bem vindo para a cada vez mais comprimida e combalida capacidade da FAB de prover a nossa defesa aérea.
E ainda geraria continuidade de produção e investimento no longo prazo para a Embraer, já que as entregas deste tipo de aeronave no caso de lotes subsequentes ao segundo da FAB poderia estender a linha de produção pela década de 2030 a dentro.
Opiniões?
abs.
Num cenario assim, gastar com caças para uso estritamente aeronaval não parece correto. Se a MB tivesse recursos para comprar Gripens, eu transferia eles pra FAB! Afinal ele poderiam fazer varias missoes, inclusive apoio à MB.
Além disso, creio que um bom avião de patrulha maritima poderia atuar em esclarecimento e ataque antinavio, exceto numa situação extrema e quase surreal de uma grande força naval com NAes e caças de alto desempenho atacando o Brasil.
G abraço
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
abs.pmicchi escreveu:Eu arriscaria não mais de 54 Gripens na FAB no futuro, mesmo depois da baixa dos AMX. Combinada com outros 50-60 ALX ainda é uma força respeitável em níveis regionais se apoiada por meios de REVO, AEW e defesa em terra das bases aéreas.FCarvalho escreveu:Vou deixar uma pergunta no ar que me surgiu lendo outro tópico.
A FAB a cada ano que passa parece que está diminuindo cada vez mais a sua capacidade de defesa aérea em termos quantitativos. Falavam primeiro em 126 caças, que passaram para 108, e agora já estão falando em 72 a no máximo 96. Ou seja, 4 esquadrões apenas para fazer o serviço que hoje é feito por 7.
Opiniões?
A questão é: a FAB com 54 caças teria condições de apoiar sozinha as operações navais da MB - e as xo EB também, em todo caso - em um conflito de média ou alta intensidade, ou simplesmente tentaria dar conta do pouco ou quase nada que lhe diz respeito, ou seja, defender a si mesma e as infraestruturas do poder aeroespacial nacional? Hoje, como ontem e amanhã ela continuará na prática sem ter as mínimas condições de fazer nenhuma destas três questões na íntegra. Vamos continuar tapando o sol com a peneira e fingir que nada nos diz respeito ao que acontece no mundo e que vivemos em um mar de tranquilidade tão etéreo quanto eterno? E se um dia a realidade bater a nossa porta e nos acordar do nosso sonho em berço esplendido, nos apanhando com as calças na mão como sempre aconteceu? Vamos repetir todos os erros do passado novamente? Será que não aprendemos nada mesmo com a nossa história, mesmo sendo um país sem memória? Vai ser sempre assim?
Num cenario assim, gastar com caças para uso estritamente aeronaval não parece correto. Se a MB tivesse recursos para comprar Gripens, eu transferia eles pra FAB! Afinal ele poderiam fazer varias missoes, inclusive apoio à MB.
Sabes porque a FAB quer mandar os P-3AM e Bandeirulhas agora para a MB depois de tantos anos e tantas desavenças? Porque finalmente se mancaram que as missões da aviação naval são uma coisa, e as da FAB são outra. São complementares, não antagônicas, e muito menos competem entre si. Se isto é verdade para a aviação de patrulha, também o é para a aviação de caça naval. E a FAB não tem e nunca teve o costume 'de bom grado' em apoiar as operações da MB, já que os seus meios eram, como ainda são, tão escassos que tais operações sempre foram consideradas uma exceção e não regra entre as operações das duas forças.
Além disso, creio que um bom avião de patrulha maritima poderia atuar em esclarecimento e ataque antinavio, exceto numa situação extrema e quase surreal de uma grande força naval com NAes e caças de alto desempenho atacando o Brasil.
O que hoje pode nos parecer surreal e extrema pode, sem aviso prévio, se tornar de fato uma ameça real e concreta. O que é melhor fazer então? Prevenir ou remediar? Por aqui o pensamento geral é de que o remédio é sempre melhor do que a profilaxia. Visão míope e tacanha de mundo e de história. Mas esse é o nosso Brasil, tanto militar quanto civil.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
FCarvalho escreveu:pmicchi escreveu: Eu arriscaria não mais de 54 Gripens na FAB no futuro, mesmo depois da baixa dos AMX. Combinada com outros 50-60 ALX ainda é uma força respeitável em níveis regionais se apoiada por meios de REVO, AEW e defesa em terra das bases aéreas.
A questão é: a FAB com 54 caças teria condições de apoiar sozinha as operações navais da MB - e as xo EB também, em todo caso - em um conflito de média ou alta intensidade, ou simplesmente tentaria dar conta do pouco ou quase nada que lhe diz respeito, ou seja, defender a si mesma e as infraestruturas do poder aeroespacial nacional? Hoje, como ontem e amanhã ela continuará na prática sem ter as mínimas condições de fazer nenhuma destas três questões na íntegra. Vamos continuar tapando o sol com a peneira e fingir que nada nos diz respeito ao que acontece no mundo e que vivemos em um mar de tranquilidade tão etéreo quanto eterno? E se um dia a realidade bater a nossa porta e nos acordar do nosso sonho em berço esplendido, nos apanhando com as calças na mão como sempre aconteceu? Vamos repetir todos os erros do passado novamente? Será que não aprendemos nada mesmo com a nossa história, mesmo sendo um país sem memória? Vai ser sempre assim?
Aprendemos e na medida do possível será implantado. Quem fará o grosso do apoio, principalmente ao EB serão os UAV e UCAV, idem para MB.
Num cenario assim, gastar com caças para uso estritamente aeronaval não parece correto. Se a MB tivesse recursos para comprar Gripens, eu transferia eles pra FAB! Afinal ele poderiam fazer varias missoes, inclusive apoio à MB.
Sabes porque a FAB quer mandar os P-3AM e Bandeirulhas agora para a MB depois de tantos anos e tantas desavenças? Porque finalmente se mancaram que as missões da aviação naval são uma coisa, e as da FAB são outra. São complementares, não antagônicas, e muito menos competem entre si. Se isto é verdade para a aviação de patrulha, também o é para a aviação de caça naval. E a FAB não tem e nunca teve o costume 'de bom grado' em apoiar as operações da MB, já que os seus meios eram, como ainda são, tão escassos que tais operações sempre foram consideradas uma exceção e não regra entre as operações das duas forças.[/b
Negativo, a missão de ataque naval sempre foi treinada, e quem era responsável por esta era o 3º do 10º que com adoção da av naval de asa fixa pela MB, a doutrina foi relaxada na FAB, mas será retomada em breve.
Além disso, creio que um bom avião de patrulha maritima poderia atuar em esclarecimento e ataque antinavio, exceto numa situação extrema e quase surreal de uma grande força naval com NAes e caças de alto desempenho atacando o Brasil.
O que hoje pode nos parecer surreal e extrema pode, sem aviso prévio, se tornar de fato uma ameça real e concreta. O que é melhor fazer então? Prevenir ou remediar? Por aqui o pensamento geral é de que o remédio é sempre melhor do que a profilaxia. Visão míope e tacanha de mundo e de história. Mas esse é o nosso Brasil, tanto militar quanto civil.
Não é questão de ser tacanho é de se adequar ao TO operacional e geopolítico, bem com a capacidade econômica de manter operar toda a estrutura militar.
abs.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
juarez castro escreveu:FCarvalho escreveu:
Não é questão de ser tacanho é de se adequar ao TO operacional e geopolítico, bem com a capacidade econômica de manter operar toda a estrutura militar.
No que dependesse exclusivamente de nosso TO operacional e geopolítico, nós não teríamos sequer ffaa's, mas apenas uma guarda costeira, carabineiros nas fronteiras e para GLO e o CAN.
Nossa economia mesmo nos piores dias, como hoje, sempre foi plenamente capaz de sustentar as necessidades de custeio e investimento na defesa, o que nunca houve e nem haverá em tempo previsível, é interesse, responsabilidade e consciência para fazer o que é necessário em termos de reforma das politicas de defesa e reorganização das ffaa's. Simplesmente porque o nosso mundinho político não está nem aí, e muito menos porque a maioria dos estrelados de farda não quer nem saber em ouvir sobre o assunto. A briga sempre foi para manter o status quo. Infelizmente.
abs.
g abraço
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Vou fazer um curso no off topic de Quotes viu, espero que participem. To bolando aqui o melhor jeito, porque tá ININTELIGÍVEL isso ai
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
- Stephen R. Covey
Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Os A-4 estão em operação na MB há quase 20 anos (desde 1998).
Se ataque naval via aérea fosse prioridade para a MB, ela deveria ter modernizado pelo menos alguns e os equipado com míssil anti-navio.
Se ataque naval via aérea fosse prioridade para a MB, ela deveria ter modernizado pelo menos alguns e os equipado com míssil anti-navio.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
tá aí uma coisa que nunca entendi, a principal função dos A-4 deveria ser ataque antinavio. Como caça de defesa aérea ele é muito limitado.Penguin escreveu:Os A-4 estão em operação na MB há quase 20 anos (desde 1998).
Se ataque naval via aérea fosse prioridade para a MB, ela deveria ter modernizado pelo menos alguns e os equipado com míssil anti-navio.
E retomando os tópicos anteriores, vejo muito acertada a possível decisão de transferir os P-3 e Bandeirulhas para MB, por dois motivos:
- são meios que só tem utilidade para uso aeronaval e a FAB não perde nada por não tê-los
- garante uma melhor coordenação e sinergia com os meios navais, tendo todos sob o comando da MB
Adoraria ver a MB adquirindo alguns KC-390 que pudessem atuar em MPA/SAR/REVO/Transporte e capazes de lançar MANs e atacar navios em longa distâncias (inclusive MANs de maior porte que os lançados por caças). A MB já teria uma ótima capacidade de ataque antinavio com eles, mesmo sem operar caças de alto desempenho.