Os Países Bálticos e a Russia

[Túlio]

"Finland, Sweden, Norway Sign New Defence Agreement in 'Signal to Russia'

05:18 GMT 24.09.2020

by Igor Kuznetsov

The goal of the new agreement, dubbed a “milestone in Nordic defence co-operation” is to increase rapport between the Nordic countries in an era of superpower struggle.

...."

https://sputniknews.com/amp/military/20 ... ssion=true

Em que pese a "vasta credibilidade" da fuente, ainda assim pergunto: quem era mesmo que estava a dizeire que a Rússia era a queridinha dos Europeus? Lembro que era tuga...

[FCarvalho]

Os nórdicos continuam a saber onde lhes aperta o calo. Não duvido que isso possa evoluir para maiores parcerias na área de defesa. O que seriam indiretamente bom para nós.

abs

[knigh7]

"Finland, Sweden, Norway Sign New Defence Agreement in 'Signal to Russia'

05:18 GMT 24.09.2020

by Igor Kuznetsov

The goal of the new agreement, dubbed a “milestone in Nordic defence co-operation” is to increase rapport between the Nordic countries in an era of superpower struggle.

...."

https://sputniknews.com/amp/military/20 ... ssion=true

Em que pese a "vasta credibilidade" da fuente, ainda assim pergunto: quem era mesmo que estava a dizeire que a Rússia era a queridinha dos Europeus? Lembro que era tuga...

Ali a situação vem se tornando mais quente: em agosto, o número de interceptações de caças russos no Báltico já era maior que o de todo o ano passado. E recentemente a Finlândia acusou a Rússia de 2 caças terem invadidos o espaço aéreo dela chegando próximos à cidade Porvoo.

[Penguin]

"Finland, Sweden, Norway Sign New Defence Agreement in 'Signal to Russia'

05:18 GMT 24.09.2020

by Igor Kuznetsov

The goal of the new agreement, dubbed a “milestone in Nordic defence co-operation” is to increase rapport between the Nordic countries in an era of superpower struggle.

...."

https://sputniknews.com/amp/military/20 ... ssion=true

Em que pese a "vasta credibilidade" da fuente, ainda assim pergunto: quem era mesmo que estava a dizeire que a Rússia era a queridinha dos Europeus? Lembro que era tuga...

Nessa materia tem um ainformação interessante...

The Finnish armed forces has an active personnel of some 8,000 staff and 25,000 conscripts, but boasts 900,000 reserve personnel.

Geralmente esses países europeus neutros, conseguem mobilizar relativamente rápido um grande contingente com certo nível de treinamento (vide Suíça).

[FCarvalho]

Não sei se é o mesmo caso da Finlândia, mas na Suiça o pessoal se apresenta regularmente as forças armadas até +- 35/40 anos.
E não sei se é verdade, mas diz-se que na Suíça cada cidadão tem um fuzil guardado em casa para se for necessário ele já sai "equipado" e pronto para engajar nas forças militares.
Os finlandeses devem ter algo parecido. Em todo caso,, pode ser que eles tenham também o mesmo sistema daqui, com reserva de 1a, 2a e 3a categoria, dependendo do nível de engajamento de cada um durante o SMO deles.
Lembrar que os finlandeses opuseram uma resistência aos russos durante a GM II mais que tenaz, e impediram na prática que o país fosse invadido, e quiçá, anexado, como queria Stalin.

abs

[delmar]

O serviço militar é obrigatório na Finlândia, com penalidade severa a quem recusar-se a cumpri-lo, é prisão em regime fechado, motivo de ter tantos reservistas.

[Wolfgang]

Os nórdicos manjam do riscado. Quem mora numa cabana do lado da caverna do urso toma suas cautelas.

[FCarvalho]

Como o sistema finlandês de educação é o primeiro do mundo em qualidade, difícil alguém lá querer recusar-se a cumprir o SMO conhecendo, e bem, a história do país.

abs

[FCarvalho]

Vendo este vídeo (ainda há vários outros) é possível entender o porquê da necessidade do cobertor da OTAN nos países bálticos.
A realidade vista na Estônia não difere em quase nada dos vizinhos Letônia e Lituânia.
São países praticamente desdentados e parados no tempo em relação as suas forças militares, que não por acaso são parcas, pobres e pouco ou nada capazes de oferecer uma defesa crível contra os russos. Ou contra quem quer que for para se bem honesto.
Seria interessante o pessoal do MD/BID fazer uma excursão por lá. Mesmo não tendo tanto a oferecer, o pouco que temos aqui já seria muito para eles.

[delmar]

A Estônia, Letônia e Lituania não são iguais entre si. Especialmente a Estonia é mais ligada à Rússia que os demais. Possui uma população de russos étnicos, que instalaram-se lá durante a vigência da União Soviética, de quase 30% de sua população. Muito pessoal mais velho e conservador tem saudade dos "velhos tempos" do comunismo, como acontece na Rússia. Na minha opinião pessoal pode acontecer do governo Russo alegar "maus tratos" a seus cidadãos e intervir para protege-los, tipo o que acontece na Ucrânia. Outra coisa que pode acontecer é uma desilusão dos Estonianos e Letões com a União Europeia e a OTAN e buscarem uma maior aproximação com a Rússia, um país com o qual sempre foram ligados.
Já a Lituânia é diferente. Enquanto Estônia e Letônia eram países luteranos ligados culturalmente à Suécia, Prússia e Rússia, a Lituânia sempre foi católica e ligada à Polônia. Uma melhor relação entre os lituanos e os russos de maneira pacífica seria impossível, são inimigos históricos, assim como os russos e os polacos.

[FCarvalho]

A Estônia, Letônia e Lituania não são iguais entre si. Especialmente a Estonia é mais ligada à Rússia que os demais. Possui uma população de russos étnicos, que instalaram-se lá durante a vigência da União Soviética, de quase 30% de sua população. Muito pessoal mais velho e conservador tem saudade dos "velhos tempos" do comunismo, como acontece na Rússia. Na minha opinião pessoal pode acontecer do governo Russo alegar "maus tratos" a seus cidadãos e intervir para protege-los, tipo o que acontece na Ucrânia. Outra coisa que pode acontecer é uma desilusão dos Estonianos e Letões com a União Europeia e a OTAN e buscarem uma maior aproximação com a Rússia, um país com o qual sempre foram ligados.
Já a Lituânia é diferente. Enquanto Estônia e Letônia eram países luteranos ligados culturalmente à Suécia, Prússia e Rússia, a Lituânia sempre foi católica e ligada à Polônia. Uma melhor relação entre os lituanos e os russos de maneira pacífica seria impossível, são inimigos históricos, assim como os russos e os polacos.

Esses três países estão em uma sinuca de bico. Não podem abrir mão do cobertor político, econômico e militar da UE/OTAN e ao mesmo tempo não podem simplesmente dar as costas para os russos e ignorá-los solenemente. Afinal, eles estão à porta de casa praticamente. Não dá para usar dois pesos e duas medidas.
E sim, eles não são iguais. A única igualdade entre eles é a dependência do ocidente para quase tudo. Uma dependência, e agora ligação, que os russos sempre viram com maus olhos.
Do ponto de vista apenas militar, eles não tem qualquer condição de opor defesa crível aos russos. Até por isso a OTAN mantém tropas e equipamentos em todos desde que eles entraram para a organização. O pior é que a economia deles não suporta grandes investimentos em Defesa. Então é mais fácil e prático simplesmente deixar que os outros façam isso por ele. Não há caças, tanques e nem sistemas AAe, AC ou C4ISR que preste. Quase tudo é ainda oriundo dos tempos soviéticos.
Para a sorte deles, é mais fácil dar uma de "joão bobo" nesta relação tensa entre russos e OTAN e se fingirem de mortos do que procurar sarna para se coçar. Algo que parece os políticos dos três países não estão muito interessados em fazer, vide o apoio aberto à Rep Checa, Ucrânia e Polônia no caso das trocas de acusações de espionagem. Foi o mais recente e virulento capítulo nas relações pouco amistosas do leste europeu com a Rússia. Obviamente eles confiam nas costas largas que acham que tem.
Quanto a qualquer tipo de intervenção na região pelos russos, isso passa longe de acontecer já que uma agressão a eles levaria a OTAN a reagir, mesmo que a contragosto.
Uma coisa é os russos ameaçarem varrer a Ucrânia do mapa. Outra, é entrar no Báltico chutando a porta. Kaliningrado está bem ali para lembrar a todos que nem tudo se resolve como antigamente no leste europeu.

[cabeça de martelo]

[FCarvalho]

Vou te contar. Nada contra, mas, os alemães são sempre tão polidos, tão politicamente corretos, tão diplomáticos até quando usam farda que chega a dar enjoo.
Nem parecem militares.

[FCarvalho]

Aproveitando um diálogo com o amigo Cabeça de Martelo, o que vocês acham: a BID brasileira teria condições de oferecer, e vender efetivamente, seus produtos e soluções para os três países bálticos, sabendo que eles praticamente são dependentes na íntegra da proteção, orientação e supervisão dos países da OTAN?

Do pouco que fazemos aqui, o que seria mais importante para eles em termos de elevação de capacidades operacionais e tecnológicas que podemos dispor?

Começo com algo que entendo ser familiar e básico a qualquer força militar... veículos motorizados. A Agrale pode oferecer diversas opções.

[P44]

Estonia Selects Blue Spear Anti-Ship Missile For Coastal Batteries

Estonian Centre for Defence Investment (ECDI) has signed a contract with Proteus Advanced Systems Pte. Ltd., a joint venture company of Israel Aerospace Industries Ltd. (IAI) and ST Engineering Land Systems Ltd. (ST), to equip the Estonian Defence Forces with Blue Spear (5G SSM) missile systems

Xavier Vavasseur 06 Oct 2021

Estonia Awards Contract to Proteus for Blue Spear Anti-Ship Missiles

IAI press release

ECDI announced today that it has reached an agreement for developing Estonian coastal defence capabilities and arming the defence forces with the Blue Spear (5G SSM) land-to-sea missile system.

Proteus Advanced Systems Pte. Ltd., is proud to be selected, following a tender process, to provide the Estonian Defence Forces with advanced anti-ship missile systems.

The project, with tight timescales and encompassing a complex set of requirements, is one of the biggest projects in Estonian defence procurement and definitely the most complex.

Asko Kivinuk the Strategic Category Manager for maritime defence systems said:

“I am pleased with our team for managing to stay in the given time frame and keeping the tender competitive up till the very end. The award was based on several evaluation criteria including total cost of ownership, involvement of local industry and on the delivery time.”

Hand in hand with the new capability development in maritime domain, the contract provides opportunities for the Estonian defence industry.

Minister of Defence of Estonia said:

“This weapon system substantially improves our coastal defence and sends a clear message that we are contributing to the regional and collective defence effort. This is one of the most complex and high-tech weapon systems of all time and a huge leap forward for the Estonian Defence Forces. I am very glad that Estonia has a defence industry capable of participating in such high-tech projects.”

Commander of the Estonian Navy commodore Jüri Saska added:

“The chosen weapon system will form the cornerstone of Estonian naval defence for decades to come. Estonian Navy will be able to contribute significantly both to national, regional and collective defence effort.”

“We are proud to be selected to equip the Estonian Defence Forces with the advanced Blue Spear missiles. We greatly value this opportunity and look forward to deepen our cooperation with the Estonian Defence Forces. This is a very advanced, operational proven system, leading the sea battlefield by its capabilities and based on IAI’s many years of experience in the field of missiles, particularly with the Gabriel missile family. The strong cooperation of IAI and ST Engineering expresses the capabilities of the two companies in developing advanced battle systems. The Blue Spear system, being the advanced member of the Gabriel missile heritage, will serve as the next generation of surface to surface missile systems.” said Proteus Advanced Systems’ General Manager, Ron Tryfus.

The Blue Spear missile system is an advanced precision weapon which can operate at all weather conditions, day and night and enables strike capabilities beyond the line of sight, against mobile and stationary targets at sea. The missile’s maximum range is 290km. Blue Spear missiles shares a heritage with IAI’s Gabriel missile family system which has been developed over many years.

The Blue Spear system enables launching from several land-based platforms with flight at high sub-sonic speed. The warhead employs an active radar-homing seeker, accurate INS-based navigation capabilities and a robust system which is immune to GPS disruptions and maximal accuracy target acquisition. The systems are equipped with a variety of deception means to achieve its mission and cope with the different battle-field challenges.

-End-

https://www.navalnews.com/naval-news/20 ... batteries/