República Centro Africana - MINUSCA

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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#61 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2017 10:01 pm

jauro escreveu:Próxima missão do Brasil terá riscos maiores
Há oito possíveis destinos na África, mas o mais provável é a República Centro-Africana, onde a ONU ajuda o governo a restabelecer a segurança
Roberto Godoy


Havia duas outras fortes opções, o Sudão do Sul e o Mali, na negociação que passa pela Secretaria-Geral da organização e pelo Conselho de Segurança, em Nova York. Segundo o Ministério da Defesa, ambas tiveram baixa aceitação, “por questões de logística e risco alto”. As conclusões são referenciadas pelo Projeto Seta, um estudo do MD que avalia por pontos específicos as implicações e demandas para o atendimento de cada provável local de participação.

Jauro, por favor, poderia explicar quais seriam estas questões de logística e principalmente a de "risco alto", tendo em vista que o principal problema do Sudão do Sul é a fome, miséria e a total desestrutura do Estado para impor-se enquanto país em seu território, considerando-se uma 'pequena e quase indisfarçável ajuda' do Sudão nisto?

O modelo da unidade brasileira será o mesmo adotado no Haiti. Terá o apoio de três diferentes tipos de blindados sobre rodas e veículos de transporte geral. O time vai incorporar duas novidades: equipes das Forças Especiais e elementos de Operações Psicológicas. Mais que isso: pela primeira vez desde a 2.ª Guerra, a Força Aérea terá aeronaves atuando em áreas de conflito.

Três blindados SR:

1. Urutu, Guarani ou o quê? Temos viaturas de ambos os modelos disponíveis em quantidade e qualidade para esta missão?

2. Como vão fazer para sair tão rápido os LMV para este segundo semestre do ano? Novos ou usados? Seriam 32 ou algo menos?

3. Que terceiro bldo seria este?

4. Veículos de transporte geral = Marruá e variantes, ou cabe ainda as LR? Necessidade de alguma proteção blda para estes veículos na missão?

5. Equipes de engenharia, PE e comunicações serão destacadas, como no Haiti?
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#62 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Set 11, 2017 7:47 pm





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#63 Mensagem por eligioep » Qua Set 13, 2017 10:40 am

cabeça de martelo escreveu:Vejam porque vale a pena.

http://tviplayer.iol.pt/programa/report ... /t4e23#top
Sendo a missão assim, quero ver os leões de gabinete se voluntariarem e tirar vaga de pessoal da tropa, como aconteceu no Haiti. Principalmente nos últimos 5 anos, em que chegava a ser absurda a quantidade de leões de gabinete de Brasília que "caíam de paraquedas" ao término da preparação e dos treinamentos (vale dizer da ralação....) e tomavam as vagas de quem tinha que ir para trabalhar, sem realizarem um tiro ou uma patrulha de treinamento.
Nem pensar em participar de uma patrulha no Haiti, em Cité Solé em especial.... Só atrás da mesa, no ara condicionado! E não são cabos e soldados, ou só sargentos.....




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#64 Mensagem por eligioep » Qua Set 13, 2017 10:59 am

FCarvalho escreveu: Três blindados SR:

1. Urutu, Guarani ou o quê? Temos viaturas de ambos os modelos disponíveis em quantidade e qualidade para esta missão?

2. Como vão fazer para sair tão rápido os LMV para este segundo semestre do ano? Novos ou usados? Seriam 32 ou algo menos?

3. Que terceiro bldo seria este?

4. Veículos de transporte geral = Marruá e variantes, ou cabe ainda as LR? Necessidade de alguma proteção blda para estes veículos na missão?

5. Equipes de engenharia, PE e comunicações serão destacadas, como no Haiti?


Carvalho,
a PE, a Engenharia e as Comunicações sempre fazem parte do Batalhão, a nível Pelotão. Assim como Pelotão de Saúde, de manutenção e de Suprimentos. eles constituem a Cia Cmdo Ap.
Quanto à uma eventual Cia Eng, depende do que atualmente existe na MONUSCO, e se haverá alguma mudança. Também dos objetivos da missão. No Timor tínhamos Companhia de PE, assim como no Haiti tivemos, no Batalhão Emergencial pós terremoto, a presença de 2 Cia PE, no lugar da infantaria, e as outras duas eram Cia Inf e Esqd C Mec. O objetivo era momentaneamente outro....
Em, Angola, entre 1995 e 1997, haviam 6 Cia Eng distribuídas pelo território, sendo uma do Brasil. Mas lá o objetivo era garantir o cessar fogo e a reconstrução de infraestrutura mínima.
Land Rover dificilmente irá, uma vez que a linha Marruá já cobre todas as versões necessárias. Há também a cadeia logística, que assim ficará toda direcionada para uma fabricante. Assim também será com as vtr 5 ton: VW/MAN ou MBB? Creio que não receberão nenhuma proteção blindada inicialmente, mas deverá ser levado em consideração para o futuro.
As nossas tropas irão configuradas de maneira diferente dos Comandos portugueses, que se baseiam na mobilidade, conforme o vídeo do cabeça, até porque são Quick Reaction Force-QRF, e nós seremos uma Unidade Normal, porém blindada.
Assim, teremos certamente o Guarani, na tropa de infantaria, e o Guarani + Cascavel no Esqd Cav. A dúvida é se teremos o novo blindado 4x4 em operação, pois o tempo é muito pouco para receber, treinar a tropa, os mecânicos, a cadeia logística.....
Cito como exemplo novamente a missão de Angola, onde tínhamos os Urutu em quantidade razoável, e era com eles que eram realizadas as patrulhas, apoiados por Cascavel (Canhão 90mm) e viaturas com canhão sem recuo de 106mm (Jeep JPX). As patrulhas em áreas verdes eram feitas com as Toyota Bandeirante, que tínhamos em enorme quantidade. No Haiti também as áreas quentes (vermelhas) eram patrulhadas somente com o Urutu, em duplas, bem como áreas mornas (amarelas) após o anoitecer só de Urutu.
Mas certamente será uma missão muito mais arriscada, em comparação com o Haiti, semelhante à Angola e Timor (este só no princípio). Basta ver que os rebeldes não respeitam nem os Comandos, que é sabido por todos como tropa altamente preparada e treinada, com larga experiência em combate. Os nossos soldados terão muito que ralar.......




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#65 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Set 14, 2017 6:53 am

eligioep escreveu:
cabeça de martelo escreveu:Vejam porque vale a pena.

http://tviplayer.iol.pt/programa/report ... /t4e23#top
Sendo a missão assim, quero ver os leões de gabinete se voluntariarem e tirar vaga de pessoal da tropa, como aconteceu no Haiti. Principalmente nos últimos 5 anos, em que chegava a ser absurda a quantidade de leões de gabinete de Brasília que "caíam de paraquedas" ao término da preparação e dos treinamentos (vale dizer da ralação....) e tomavam as vagas de quem tinha que ir para trabalhar, sem realizarem um tiro ou uma patrulha de treinamento.
Nem pensar em participar de uma patrulha no Haiti, em Cité Solé em especial.... Só atrás da mesa, no ara condicionado! E não são cabos e soldados, ou só sargentos.....
Quando foi enviado uma Companhia de Paraquedistas do 2º BIPara para o Afeganistão, houve militares do Quadro Permanente que decidiram que era uma boa altura para dar lugar aos mais jovens. Já depois dessa missão, o dito batalhão foi enviado para o Kosovo e aí já ninguém se "cortou".

Quando o TO é lixado há sempre muito boa pessoa a esquivar-se! :roll:




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#66 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Set 14, 2017 6:57 am

eligioep escreveu:
FCarvalho escreveu: Três blindados SR:

1. Urutu, Guarani ou o quê? Temos viaturas de ambos os modelos disponíveis em quantidade e qualidade para esta missão?

2. Como vão fazer para sair tão rápido os LMV para este segundo semestre do ano? Novos ou usados? Seriam 32 ou algo menos?

3. Que terceiro bldo seria este?

4. Veículos de transporte geral = Marruá e variantes, ou cabe ainda as LR? Necessidade de alguma proteção blda para estes veículos na missão?

5. Equipes de engenharia, PE e comunicações serão destacadas, como no Haiti?


Mas certamente será uma missão muito mais arriscada, em comparação com o Haiti, semelhante à Angola e Timor (este só no princípio). Basta ver que os rebeldes não respeitam nem os Comandos, que é sabido por todos como tropa altamente preparada e treinada, com larga experiência em combate. Os nossos soldados terão muito que ralar.......
É rara a semana que não haja mortos nas tropas da ONU. Até agora o contingente Português tem tido muita sorte por ter tido apenas uma baixa (o Comando que aparece no video que foi atingido no braço).




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#67 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 14, 2017 1:02 pm

eligioep escreveu:
FCarvalho escreveu: Três blindados SR:

1. Urutu, Guarani ou o quê? Temos viaturas de ambos os modelos disponíveis em quantidade e qualidade para esta missão?
2. Como vão fazer para sair tão rápido os LMV para este segundo semestre do ano? Novos ou usados? Seriam 32 ou algo menos?
3. Que terceiro bldo seria este?
4. Veículos de transporte geral = Marruá e variantes, ou cabe ainda as LR? Necessidade de alguma proteção blda para estes veículos na missão?
5. Equipes de engenharia, PE e comunicações serão destacadas, como no Haiti?

Olá Eligio, grato por responder. Agora vamos por partes.

Carvalho,
a PE, a Engenharia e as Comunicações sempre fazem parte do Batalhão, a nível Pelotão. Assim como Pelotão de Saúde, de manutenção e de Suprimentos. eles constituem a Cia Cmdo Ap.
Quanto à uma eventual Cia Eng, depende do que atualmente existe na MONUSCO, e se haverá alguma mudança. Também dos objetivos da missão. No Timor tínhamos Companhia de PE, assim como no Haiti tivemos, no Batalhão Emergencial pós terremoto, a presença de 2 Cia PE, no lugar da infantaria, e as outras duas eram Cia Inf e Esqd C Mec. O objetivo era momentaneamente outro....
Em, Angola, entre 1995 e 1997, haviam 6 Cia Eng distribuídas pelo território, sendo uma do Brasil. Mas lá o objetivo era garantir o cessar fogo e a reconstrução de infraestrutura mínima.

Aqui uma curiosidade: de que tamanho é esta Cia Cmdo Ap? E dos Pel citos, tendo em vista a missão abordada? Reforçados ou normais? Quantas CIa Inf vão no Btl?

Land Rover dificilmente irá, uma vez que a linha Marruá já cobre todas as versões necessárias. Há também a cadeia logística, que assim ficará toda direcionada para uma fabricante. Assim também será com as vtr 5 ton: VW/MAN ou MBB? Creio que não receberão nenhuma proteção blindada inicialmente, mas deverá ser levado em consideração para o futuro.

A mim me parece bastante lógica esta escolha. Só lamento que os AM-31/41 não façam parte desta lista. Em tempo, na minha opinião falta uma versão cabine dupla da AM-21, com e sem capota rígida, o que também poderia ser aplicado a AM-31. As pickup AM-100/200 poderiam também fazer parte do pacote, já que a Agrale dispõe delas em versões bldas para forças policiais. Isso se aplicaria também aos demais membros da família no TO. Aliás, blindar os veículos, acho eu, é só uma questão de tempo. A África não é o Haiti. Espero que o pessoal perceba isso antes mesmo de chegar lá, e providencie o necessário a nossa melhor atuação. Quebra galhos como se faz aqui não são aceitáveis por lá. E costumam cobrar um preço caro em vidas e material.

As nossas tropas irão configuradas de maneira diferente dos Comandos portugueses, que se baseiam na mobilidade, conforme o vídeo do cabeça, até porque são Quick Reaction Force-QRF, e nós seremos uma Unidade Normal, porém blindada.

Quanto a infantaria, qual a probabilidade do pessoal ser equipado com o Cobra I? Acho que é o mínimo do minimo necessário para podermos operar na África. Se sim, teremos recursos para garantir desde agora a aquisição e o treinamento de toda a tropa para o seu uso eficaz?

Assim, teremos certamente o Guarani, na tropa de infantaria, e o Guarani + Cascavel no Esqd Cav. A dúvida é se teremos o novo blindado 4x4 em operação, pois o tempo é muito pouco para receber, treinar a tropa, os mecânicos, a cadeia logística.....

Duas questões: o LMV teria que ter sido comprado ontem para poder ir nessa missão. Não o foi e nem o será tão cedo. O que fazer então se a necessidade de um bldo como este for imperativa? Os dois homólogos nacionais ainda nem passaram de protótipos... :roll:
Os Cascavel poderiam ser enviados já com aquela atualização proposta outro dia e da qual tanto se falou aqui, apenas com as modificações necessárias à sua melhor adequação ao cenário em questão, já que praticamente eles irão atuar em um ritmo de TO de guerra, bem diferente do paisagismo com o qual está acostumado aqui?


Cito como exemplo novamente a missão de Angola, onde tínhamos os Urutu em quantidade razoável, e era com eles que eram realizadas as patrulhas, apoiados por Cascavel (Canhão 90mm) e viaturas com canhão sem recuo de 106mm (Jeep JPX). As patrulhas em áreas verdes eram feitas com as Toyota Bandeirante, que tínhamos em enorme quantidade. No Haiti também as áreas quentes (vermelhas) eram patrulhadas somente com o Urutu, em duplas, bem como áreas mornas (amarelas) após o anoitecer só de Urutu.

Lendo isso, mais uma vez acredito que os bldos 4x4 são e serão um indispensável recursos para a proteção de nossas tropas. Mas nós não temos nenhum... :?

Mas certamente será uma missão muito mais arriscada, em comparação com o Haiti, semelhante à Angola e Timor (este só no princípio). Basta ver que os rebeldes não respeitam nem os Comandos, que é sabido por todos como tropa altamente preparada e treinada, com larga experiência em combate. Os nossos soldados terão muito que ralar.......

Esta é minha maior preocupação. Quem vão mandar para lá? Na minha opinião, o btl tem de obrigatoriamente ser formado, ao menos no primeiro ano de missão, por tropas profissionais e experientes, nada de conscrito. Fosse eu, acrescentaria uma 4a Cia sendo Pqdt, Lv e Mth em rodízio ao Btl. Aquela formação quaternária que parece nunca pegou bem no EB. Mas em se tratando de uma missão da ONU no TO em questão, me parece justo e equilibrado manter uma certa capacidade de não apenas auto defesa, mas, e principalmente, de atuação em força ativa quando e onde necessário. Para isso uma 4a Cia Inf como força de reação rápida seria algo interessante a se pensar. E seria bom também para nossas tropas tipo FAR-E tendo em vista o ganho em experiência real de combate. É bom fazer o pessoal vez em quando sair de trás das mesas e das vassouras. :wink:
Se na RCA já está assim, imagino o porque de o pessoal não querer nem ouvir falar de Congo e Sudão.

Mas fica aqui o meu protesto solitário pela nossa não participação na missão do Sudão do Sul. Podem discordar o quanto queiram, mas os problemas da RCA estão indiretamente relacionados aos dos vizinhos. Sem resolver os problemas deles, nada se resolverá por lá também.

Boa sorte para nós. A hora do recreio acabou.

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#68 Mensagem por eligioep » Qui Set 14, 2017 2:14 pm

FCarvalho escreveu: Aqui uma curiosidade: de que tamanho é esta Cia Cmdo Ap? E dos Pel citos, tendo em vista a missão abordada? Reforçados ou normais? Quantas CIa Inf vão no Btl?

.............................................................................................................

A mim me parece bastante lógica esta escolha. Só lamento que os AM-31/41 não façam parte desta lista. Em tempo, na minha opinião falta uma versão cabine dupla da AM-21, com e sem capota rígida, o que também poderia ser aplicado a AM-31. As pickup AM-100/200 poderiam também fazer parte do pacote, já que a Agrale dispõe delas em versões bldas para forças policiais. Isso se aplicaria também aos demais membros da família no TO. Aliás, blindar os veículos, acho eu, é só uma questão de tempo. A África não é o Haiti. Espero que o pessoal perceba isso antes mesmo de chegar lá, e providencie o necessário a nossa melhor atuação. Quebra galhos como se faz aqui não são aceitáveis por lá. E costumam cobrar um preço caro em vidas e material.
.............................................................................................................

Quanto a infantaria, qual a probabilidade do pessoal ser equipado com o Cobra I? Acho que é o mínimo do minimo necessário para podermos operar na África. Se sim, teremos recursos para garantir desde agora a aquisição e o treinamento de toda a tropa para o seu uso eficaz?

.............................................................................................................

Duas questões: o LMV teria que ter sido comprado ontem para poder ir nessa missão. Não o foi e nem o será tão cedo. O que fazer então se a necessidade de um bldo como este for imperativa? Os dois homólogos nacionais ainda nem passaram de protótipos... :roll:
Os Cascavel poderiam ser enviados já com aquela atualização proposta outro dia e da qual tanto se falou aqui, apenas com as modificações necessárias à sua melhor adequação ao cenário em questão, já que praticamente eles irão atuar em um ritmo de TO de guerra, bem diferente do paisagismo com o qual está acostumado aqui?

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Lendo isso, mais uma vez acredito que os bldos 4x4 são e serão um indispensável recursos para a proteção de nossas tropas. Mas nós não temos nenhum...

.............................................................................................................
Esta é minha maior preocupação. Quem vão mandar para lá? Na minha opinião, o btl tem de obrigatoriamente ser formado, ao menos no primeiro ano de missão, por tropas profissionais e experientes, nada de conscrito. Fosse eu, acrescentaria uma 4a Cia sendo Pqdt, Lv e Mth em rodízio ao Btl. Aquela formação quaternária que parece nunca pegou bem no EB. Mas em se tratando de uma missão da ONU no TO em questão, me parece justo e equilibrado manter uma certa capacidade de não apenas auto defesa, mas, e principalmente, de atuação em força ativa quando e onde necessário. Para isso uma 4a Cia Inf como força de reação rápida seria algo interessante a se pensar. E seria bom também para nossas tropas tipo FAR-E tendo em vista o ganho em experiência real de combate. É bom fazer o pessoal vez em quando sair de trás das mesas e das vassouras.

Olá, Carvalho.
- A Cia Cmdo é constituída em torno de 220 militares. São pelotões de constituição digamos normal, com exceção do Pel Cmdo (+) que é mais gordo, por ser responsável pelo fornecimento do pessoal da administração, e o Pel Mnt (-) que é reduzido, em função de não possuir a função de transporte, que é de responsabilidade de cada Cia/Pel/Sç. São eles: Pel Cmdo; Pel Mnt; Pel Sau; Pel Eng; Pel Com; Pel PE; Pel Sup.
O Batalhão é normalmente quaternário, com a Cia Cmdo (que não conta); 1ª, 2ª e 3ª Cia Fz Paz (Infantaria) e 4º Esqd Fz Paz (Cavalaria).
- A linha Marruá militar é bem completa, e a versão de cabine dupla não se faz tão necessária. Quanto à blindagem, sem dúvida que se faz necessária, embora creia que irão Guaranis em quantidade suficiente para cumprir as missões de patrulha.
- O Cobra ainda não está operacional, e assim dificilmente irá para uma missão desta natureza sem estar 100%.
Os Cascavéis da mesma forma, os Cascavéis deverão ser os bons e confiáveis existentes, deixando os NG para serem exaustivamente testados e comprovados. Até por que o teatro de operações da RCA não exige um blindado do tipo do Cascavel NG, apenas exigindo proteção blindada e poder de fogo. E claro, o poder de dissuasão!
- Certamente não irão militares do efetivo variável (EV), sendo só pessoal antigo. Inclusive, isso foi norma no Haiti e Angola. Quanto a acrescentar uma Cia Pqdt, Lv ou Mth, não vejo porque e nem o que isso iria acrescentar. Lá não é terreno montanhoso, e nem irão saltar de paraquedas. E tudo o que a Inf Lv faz, a outra infantaria também faz. Seria interessante pessoal de selva..... No Haiti o 4º Esqd tinha a função de QRF, embora participasse do patrulhamento normal e das diversas missões. A tal ponto, que ele não foi desativado durante a redução do efetivo da MINUSTAH. Já em Angola não havia Esqd Cav, apenas infantaria, porém com um Pel C Mec completo, e um Pel Ap com metralhadoras .50, morteiros e canhão S/R. E havia um mini BLog, na então Cia Ap, e que no Haiti estava inserida na Cia Cmdo Ap.

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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#69 Mensagem por eligioep » Qui Set 14, 2017 2:23 pm

cabeça de martelo escreveu: Quando foi enviado uma Companhia de Paraquedistas do 2º BIPara para o Afeganistão, houve militares do Quadro Permanente que decidiram que era uma boa altura para dar lugar aos mais jovens. Já depois dessa missão, o dito batalhão foi enviado para o Kosovo e aí já ninguém se "cortou".

Quando o TO é lixado há sempre muito boa pessoa a esquivar-se! :roll:
Pois Cabeça,
aqui é justamente o contrário. O pessoal do gabinete, em Brasília, apenas aparece quando o TO está tranquilo. Até ali, não se ouve falar deles. Mas basta a missão ficar tranquila, que aparecem. E só depois dos treinamentos e capacitação, e para vagas burocráticas, eliminando aqueles que já ralaram, e estão com as mochilas e passaportes prontos. E sem pudor nenhum, ocupam essas vagas, negando-se a sair das salas de ar condicionado quando chegam ao TO.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#70 Mensagem por FCarvalho » Sex Set 15, 2017 10:00 am

eligioep escreveu:Olá, Carvalho.
- A Cia Cmdo é constituída em torno de 220 militares. São pelotões de constituição digamos normal, com exceção do Pel Cmdo (+) que é mais gordo, por ser responsável pelo fornecimento do pessoal da administração, e o Pel Mnt (-) que é reduzido, em função de não possuir a função de transporte, que é de responsabilidade de cada Cia/Pel/Sç. São eles: Pel Cmdo; Pel Mnt; Pel Sau; Pel Eng; Pel Com; Pel PE; Pel Sup.
O Batalhão é normalmente quaternário, com a Cia Cmdo (que não conta); 1ª, 2ª e 3ª Cia Fz Paz (Infantaria) e 4º Esqd Fz Paz (Cavalaria).
- A linha Marruá militar é bem completa, e a versão de cabine dupla não se faz tão necessária. Quanto à blindagem, sem dúvida que se faz necessária, embora creia que irão Guaranis em quantidade suficiente para cumprir as missões de patrulha.
- O Cobra ainda não está operacional, e assim dificilmente irá para uma missão desta natureza sem estar 100%.
Os Cascavéis da mesma forma, os Cascavéis deverão ser os bons e confiáveis existentes, deixando os NG para serem exaustivamente testados e comprovados. Até por que o teatro de operações da RCA não exige um blindado do tipo do Cascavel NG, apenas exigindo proteção blindada e poder de fogo. E claro, o poder de dissuasão!
- Certamente não irão militares do efetivo variável (EV), sendo só pessoal antigo. Inclusive, isso foi norma no Haiti e Angola. Quanto a acrescentar uma Cia Pqdt, Lv ou Mth, não vejo porque e nem o que isso iria acrescentar. Lá não é terreno montanhoso, e nem irão saltar de paraquedas. E tudo o que a Inf Lv faz, a outra infantaria também faz. Seria interessante pessoal de selva..... No Haiti o 4º Esqd tinha a função de QRF, embora participasse do patrulhamento normal e das diversas missões. A tal ponto, que ele não foi desativado durante a redução do efetivo da MINUSTAH. Já em Angola não havia Esqd Cav, apenas infantaria, porém com um Pel C Mec completo, e um Pel Ap com metralhadoras .50, morteiros e canhão S/R. E havia um mini BLog, na então Cia Ap, e que no Haiti estava inserida na Cia Cmdo Ap.

Other questions?

Best regard's!
Olá Eligio, grato por responder.

As Cia's Inf são baseadas em que formato? Quantos homens e que tipo de equipamento possui Esq Cav?
Se entendi bem, na falta dos LMV será enviada maior qtde de Guarani?
O COBRA não possui equipamento que hora estão sendo utilizados e que podem dispor-se dos mesmos em termos de armamento, proteção e fardamento, sem considerar as partes mais complexas?
Tenho sempre visto modelos de LR em cabine dupla em diversos modelos que poderiam ser substituídas pelas Marrua cabine dupla. Estes modelos seriam muito bem adaptados aos serviços de cmdo e apoio, e adm dentre outros, do nível pel a btl. Mas, acho que isso vai ficar para uma outra oportunidade, quem sabe. Uma versão tipo SUV também seria algo interessante. Uma pena que os AM-31/41 não terão espaço no EB e nem nas missões da ONU.
Haverá elementos de OpsEsp na missão? Se sim, mesmo modelo do Haiti?
A parceria com a MB/CFN através da participação do GrpFzNvs se repetirá?
Por fim a ideia de manter uma 4a Cia Inf em alternância com aquelas OM's é mais para aproveitar que as oportunidades para treinar o pessoal em missões reais são raras, tendo em vista que é pouco provável que um dia mantenhamos mais do que um único btl inf por vez em uma missão da ONU, o que creio ser algo inadequado, para dizer o mínimo, para um país como o nosso. Mas, enfim.
Espero que tenhamos tempo para preparar-nos da melhor forma possível, e que surpresas não nos venham acontecer por falta de planejamento ou imperícia nossa em termos de preparação.
Acho que vamos começar a receber muitas notícias da África a partir do ano que vem. E queira Deus sejam todas boas.

abs.




Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Set 15, 2017 10:08 am, em um total de 1 vez.
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#71 Mensagem por FCarvalho » Sex Set 15, 2017 10:06 am

Apenas a título de opinião, fôssemos um país sério, ano que vem poderíamos manter apoio a três missões da ONU, quais sejam:

Saara Ocidental: FAB e suas aeronaves mais inf Aer;
UNIFIL: Marinha do Brasil com um Btl Fuz Nvs;
RCA: Exército Brasileiro com um Btl Inf Paz

Não vejo razões para não conseguirmos participar destas três missões ao mesmo tempo. Recursos há, homens, equipamentos, treinamento, experiência e capacidade de planejamento não nos falta. Então...

Ademais, seriam 3 grandes oportunidades de dar um apoio a BID equipando o mais que possível nossas tropas com material nacional. Isso ajuda a vender muito mais do que qualquer feira aí pelo mundo.

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#72 Mensagem por eligioep » Sex Set 15, 2017 10:32 am

FCarvalho escreveu: Olá Eligio, grato por responder.

As Cia's Inf são baseadas em que formato? Quantos homens e que tipo de equipamento possui Esq Cav?
Se entendi bem, na falta dos LMV será enviada maior qtde de Guarani?
O COBRA não possui equipamento que hora estão sendo utilizados e que podem dispor-se dos mesmos em termos de armamento, proteção e fardamento, sem considerar as partes mais complexas?
Tenho sempre visto modelos de LR em cabine dupla em diversos modelos que poderiam ser substituídas pelas Marrua cabine dupla. Estes modelos seriam muito bem adaptados aos serviços de cmdo e apoio, e adm dentre outros, do nível pel a btl. Mas, acho que isso vai ficar para uma outra oportunidade, quem sabe. Uma versão tipo SUV também seria algo interessante. Uma pena que os AM-31/41 não terão espaço no EB e nem nas missões da ONU.
Haverá elementos de OpsEsp na missão? Se sim, mesmo modelo do Haiti?
A parceria com a MB/CFN através da participação do GrpFzNvs se repetirá?
Por fim a ideia de manter uma 4a Cia Inf em alternância com aquelas OM's é mais para aproveitar que as oportunidades para treinar o pessoal em missões reais são raras, tendo em vista que é pouco provável que um dia mantenhamos mais do que um único btl inf por vez em uma missão da ONU, o que creio ser algo inadequado, para dizer o mínimo, para um país como o nosso. Mas, enfim.
Espero que tenhamos tempo para preparar-nos da melhor forma possível, e que surpresas não nos venham acontecer por falta de planejamento ou imperícia nossa em termos de preparação.
Acho que vamos começar a receber muitas notícias da África a partir do ano que vem. E queira Deus sejam todas boas.

abs.
Carvalho,
as Cia Inf são à base de 3 Pel Fz Paz, a 32 homens cada, mais a Sç Cmdo. Assim, são em média 110 militares por SU.
O Esqd C Paz no Haiti era equipado com Urutu e LR e depois Marruá.
O armamento de todo o Btl F Paz era o Parafal (e depois o IA2), Pst 9mm para sargentos e oficiais, e com apoio de MAG.
As LR cabine dupla pouca diferença faziam em relação às versão jeep. Talvez Marruá com cabine rígida e AC seria uma excelente opção para aliviar o pessoal.
Também lamento que as AM 31/41 não façam parte do inventário das FAA, mas elas chegaram numa época de corte de verbas, não se compra nada, apenas se paga o que se deve ou está empenhado.
Aliás, a AGRALE está à beira da insolvência. Se não houver um pedido grande de veículos ou tratores, fechará as portas....... lamentável!
Sempre há equipes de FE/Cmdos/OPsico inseridos no contingente, seja como fração constituída, ou diluída quando não é autorizado pela ONU.
O CFN sempre foi subordinado operacionalmente ao BRABATT, embora fosse autônomo como Unidade. Certamente teremos a presença deles. Aliás, são muito bem vindos.......
A FAB provavelmente não, pois irá desdobrar aeronaves em alguma missão, provavelmente lá também, e usará os seus pé de poeira em seu próprio proveito.
Quanto a manter uma Cia Inf Sl, Lv ou Mth não faz sentido, pois eles também entram no rodízio das Grandes Unidades (Bda). E misturar pessoal do Norte com o Sul ou NE não dá muito certo, devido aos hábitos alimentares, principalmente. Mas também outros costumes que acabam criando tensões desnecessárias dentro da própria tropa.
Também espero que haja uma preparação adequada!




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eligioep
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#73 Mensagem por eligioep » Sex Set 15, 2017 10:35 am

FCarvalho escreveu:Apenas a título de opinião, fôssemos um país sério, ano que vem poderíamos manter apoio a três missões da ONU, quais sejam:

Saara Ocidental: FAB e suas aeronaves mais inf Aer;
UNIFIL: Marinha do Brasil com um Btl Fuz Nvs;
RCA: Exército Brasileiro com um Btl Inf Paz

Não vejo razões para não conseguirmos participar destas três missões ao mesmo tempo. Recursos há, homens, equipamentos, treinamento, experiência e capacidade de planejamento não nos falta. Então...

Ademais, seriam 3 grandes oportunidades de dar um apoio a BID equipando o mais que possível nossas tropas com material nacional. Isso ajuda a vender muito mais do que qualquer feira aí pelo mundo.

abs.
Talvez seja uma opção manter uma Cia Fz Navais na UNIFIL. Batalhão creio que não, pois eles não possuem efetivo para manter os rodízios.
A FAB também deverá desdobrar equipes de apoio e de segurança, bem como tripulações de reserva. Assim, terão um efetivo considerável destacado. Mas sempre ficam em alguma Base que já possui infraestrutura e segurança, normalmente de alguma tropa lá desdobrada.




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Lucas Lasota
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#74 Mensagem por Lucas Lasota » Sex Set 15, 2017 11:03 am

Aliás, a AGRALE está à beira da insolvência. Se não houver um pedido grande de veículos ou tratores, fechará as portas....... lamentável!
É sério isto? Não encontrei detalhes na internet!




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FCarvalho
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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#75 Mensagem por FCarvalho » Sex Set 15, 2017 9:50 pm

eligioep escreveu:Carvalho,
as Cia Inf são à base de 3 Pel Fz Paz, a 32 homens cada, mais a Sç Cmdo. Assim, são em média 110 militares por SU. O Esqd C Paz no Haiti era equipado com Urutu e LR e depois Marruá.

No caso de os LMV serem adotados, eles estariam atrelados apenas ao Esq Cav ou teria lugar também entre outros undes dentro do Btl?

O armamento de todo o Btl F Paz era o Parafal (e depois o IA2), Pst 9mm para sargentos e oficiais, e com apoio de MAG.

As Minimi (5,56/7,62) já estão disponíveis em quantidade? Porque a sua não utilização nos pel? Armas do tipo AT-4 e Carl Gustav tem espaço para equipar as tropas? E quanto a fuzis de precisão do tipo anti-material e/ou sniper ou mesmo aqueles derivados do IA-2 que esqueci como se chama?Teremos o uso de .50 e/ou lança-granadas automáticos de 40mm e coletes balísticos como estes aqui?

http://combatarms.uol.com.br/imagens/noticias/2012-09-20/m32.png http://defenceindustry.co.za/wp-content/uploads/2017/07/y3.jpg http://sc01.alicdn.com/kf/HTB1sZQiJFXXXXaqXFXXq6xXFXXXL/Camouflage-Tactical-NIJ-IIIA-Full-Protection-Bullet.jpg

As LR cabine dupla pouca diferença faziam em relação às versão jeep. Talvez Marruá com cabine rígida e AC seria uma excelente opção para aliviar o pessoal.

O que significa "AC" Elígio. Concordo com a sua opinião.


Também lamento que as AM 31/41 não façam parte do inventário das FAA, mas elas chegaram numa época de corte de verbas, não se compra nada, apenas se paga o que se deve ou está empenhado.
Aliás, a AGRALE está à beira da insolvência. Se não houver um pedido grande de veículos ou tratores, fechará as portas....... lamentável!

Não me surpreende de todo. As coisas não estão boas para ninguém já faz tempo. Mas acho muito estranho a Agrale, por exemplo, não ter investido em um chassi para caminhão de 5 ton quando eram o que o EB queria. Chassis é que não lhe faltam. Fabricam modelos de até 14 tons, inclusive 6x6. Mas...
Em todo caso, penso que uma encomenda de parde do MD para equipar todas as tropas que estarão a serviço da ONU no ano que vem com veículos Agrale, de toda a linha, seria um grande alivio para a empresa. Penso que inclusive existe espaço até para as AM-100/200 e modelos cabine dupla das AM-21/31. Mas seria algo para um MD com culhões, não isso que temos aí.
:?

Sempre há equipes de FE/Cmdos/OPsico inseridos no contingente, seja como fração constituída, ou diluída quando não é autorizado pela ONU.
O CFN sempre foi subordinado operacionalmente ao BRABATT, embora fosse autônomo como Unidade. Certamente teremos a presença deles. Aliás, são muito bem vindos.......

Assim espero. Com certeza haverá um Grupamento junto ao novo Btl Inf Paz.

A FAB provavelmente não, pois irá desdobrar aeronaves em alguma missão, provavelmente lá também, e usará os seus pé de poeira em seu próprio proveito.

Como disse, pode ser que não seja lá, mas em outra missão, assim como o CFN. Solicitar material e produtos da BID para equipar todas essas tropas seria algo mais que interessante, mas necessário neste momento, tanto para a industria quanto para as ffaa's.

Quanto a manter uma Cia Inf Sl, Lv ou Mth não faz sentido, pois eles também entram no rodízio das Grandes Unidades (Bda). E misturar pessoal do Norte com o Sul ou NE não dá muito certo, devido aos hábitos alimentares, principalmente. Mas também outros costumes que acabam criando tensões desnecessárias dentro da própria tropa.

Essa eu não entendi. O Exército é brasileiro ou é do sul, norte ou nordeste? Quer dizer que se um dia tivermos de lutar por aqui mesmo também iremos separar as tropas para o pessoal não se pegar? :shock:

Também espero que haja uma preparação adequada!
Valeu. Abs.




Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Set 15, 2017 10:07 pm, em um total de 2 vezes.
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