República Centro Africana - MINUSCA

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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#31 Mensagem por FCarvalho » Dom Jul 16, 2017 8:02 pm

6 de julho de 2017 at 14:05
Brasil quer enviar tropas à República Centro-Africana após deixar Haiti
Posted by Ghost

Por IGOR GIELOW

http://www.planobrazil.com/brasil-quer- ... m=facebook

Eu não sei, posso estar até errado, mas me parece que o pessoal está mais preocupado em arrumar um lugar "menos perigoso" para os nossos soldados do que propriamente ajudar nas missões; algo em que a nossa proficiência militar em ajuda humanitária seja mais ressaltada do que a capacidade de combate. E como aparentemente as coisas estão se acalmando de novo na RCA, e o que eles mais precisam agora é de ajuda humanitária mesmo, nada mais conveniente do que estarmos lá.
Acho que se for o caso, não tem problemas, já que em outros países citados, a probabilidade de combates são bem maiores do que neste país, mesmo na UNIFIL, que andava sendo a mais contada para ser a próxima missão.
Mas o oriente médio é oriente médio.
Vamos ver se dá tempo ao menos de mandarmos o pessoal para lá com coisas novas, como o VBMT e o Guarani, bem como os IA-2, e se der até quem sabe a versão 1 do COBRA.
O resto o pessoal da engenharia e saúde faz o serviço.

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#32 Mensagem por FCarvalho » Dom Jul 16, 2017 10:34 pm

Uma retificação. Andei lendo as últimas notícias sobre a RCA e as coisas não parecem estar tão calmas quanto aparentam. Apesar se ser um país pequeno, o mesmo faz fronteira com RDC, Tchade, Sudão do Sul, Camarões e Congo.

http://www.operacional.pt/wp-content/uploads/2016/07/Carta-MINUSCA-na-RCA.jpg

Desses cinco, ao menos 3 tem missões da ONU em operação de pacificação, o que dá a dimensão do problema que é manter a segurança do país.

Os portugueses estão por lá com uma pequena tropa de comandos. Mas os problemas tem-se acumulado, pois o país enquanto Estado está praticamente falido, não há ffaa's ou de segurança próprias e o governo não tem controle sobre o país e nem capacidade para isso.

Nesse meio cristãos e muçulmanos estão a se matar reciprocamente, apesar da retórica religiosa ser apenas um subterfúgio para as dezenas de bandos/quadrilhas armadas que disputam palmo a palmo o controle do território rico em diversos minerais, tanto internos quanto externos.

Em um quadro assim, eu fico pensando cá com meus botões se estaremos materialmente preparados para este tipo de missão, que honestamente falando, vai exigir bem mais das nossas tropas do que levamos para o Haiti. E com essa crise orçamentária pela qual passamos, e que tão cedo parece não ceder, qual a possibilidade real de conseguirmos levar para lá um contingente que realmente faça alguma diferença para aquele povo?

A RCA precisa mais de médico, engenheiros, professores, etc. etc, do que soldados. Mas sem os soldados, nenhum daqueles profissionais conseguirá fazer o eu trabalho.

Acho que se formos lá, vamos entrar em uma baita enrascada. A RCA faz a UNIFIL parecer um parque de diversões.

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#33 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 18, 2017 7:33 am

O contingente Português é constituido por uma Companhia de Comandos reforçado com outros elementos (ex: 4 FAC da FAP).

A nossa última baixa foi um Comando atingido no braço durante uma emboscada. O nosso contigente já participou em muitas operações, mas as informações são passadas a conta gotas e sempre muito controladas. A primeira acção que tivemos acesso foi de a intercepção de uma coluna de rebeldes onde foram capturados e eliminados vários elementos. Depois o resgate do Bispo Espanhol que estava a proteger muçulmanos na sua Igreja e agora esta emboscada onde foi ferido um Comando. Mas dá para perceber que as coisas não estão fáceis de todo.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#34 Mensagem por Túlio » Ter Jul 18, 2017 2:18 pm

Taí um excelente exemplo que os nossos irmãos Portugueses nos dão: temos montes de FFEE organizadas em Btls (Comandos, BIS, FFEE, COMANFS) todo mundo só treinando, por que não destacar unidades assim, altamente operacionais e muito bem treinadas e equipadas para fazer o mesmo que eles? Além do ótimo treinamento, passariam a ter EXPERIÊNCIA de estadia prolongada em TO de alta intensidade. Me parece muito mais interessante do que "polir" conscrito e mandar para algum lugar "razoavelmente seguro"...




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#35 Mensagem por eligioep » Ter Jul 18, 2017 8:11 pm

Túlio,
seria uma ótima idéia. Contudo, ainda estamos longe, muito longe, da expertize dos tugas.
Conheço a estrutura que eles tem, ou que preparam, para estas missões.
Diferente daqui, onde não há recursos e nem preocupação com a tropa.
Nesta missão, eles estão inseridos como Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force), a mesma missão que os nossos Esquadrões de Cavalaria Mecanizada, com seus Urutu's e Marruás, tinham no Haiti.
Aliás, os tugas treinam muito, e preparam devidamente, suas tropas à base de sub-unidades (companhias) para atuarem em Missões de Paz, em sua maioria, como integrantes de tropas expedicionárias da OTAN.
Creio que o Cabeça de Martelo poderá nos esclarecer um bocado mais sobre isso.
Em 1996/97, durante a UNAVEM III, em Angola, tive o prazer de conviver, de perto, diariamente, com uma Companhia Logística - CiaLog 6, e outra de Transmissões (Comunicações). Fiquei deveras impressionado da estrutura e equipamentos que eles possuem, e usam, nestas missões.
Certamente também estávamos bem equipados, mas a nível Batalhão, e mesmo assim faltava muito....
E a grande maioria dos sargentos e oficiais, estavam em sua 3ª, 4ª ou até 5ª missão no exterior, seja de Paz, seja sob a égide da OTAN.
Falta-nos muito para chegarmos ao nível deles, e poderíamos ter evoluído muito nestes anos todos da MINUSTAH, mas parece que isso não ocorreu.....




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#36 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 18, 2017 9:42 pm

Eligio, se fôssemos contar o número de missões que fomos convidados a compor junto a ONU desde 2004, por exemplo, quando entramos no Haiti/Minustah praticamente despreparados para uma missão daquela envergadura, a nossa situação poderia ser muito diferente hoje. Mas isto se tomarmos uma perspectiva militar como viés de análise.

Conquanto, como são os nossos políticos que em última instância examinam os prós e contras de cada missão segundo seus próprios interesses, nada ligados ao do país, acompanhados pela inequívoca e histórica inimizade/oposição que a diplomacia brasileira nutre pelas ffaa's, fica realmente muito difícil esperar que as coisas por aqui avancem em um ritmo bem mais qualitativo.

Os maiores exemplos estão no que coloquei no post acima. O nosso material hoje seria adequado aquela missão? Eu tenho sérias dívidas, pois não falo apenas de parte individual, mas da coletiva também. Mesmo hoje com a escola de preparação para missões de paz, ainda estamos realmente muito longe de poder dispor de quadros capacitados adequadamente para compor dadas missões da ONU. De uma certa forma, fica evidente o caráter muito mais político do que propriamente estratégico e institucional das escolhos feitas em relação a estas missões.

Fica sempre naquilo: vê-se onde tem menos problemas, onde se vai gastar menos, onde não precisa tanto investimento em material e pessoal e como a nossa exposição gerará um marketing político para o GF fazer a sua propaganda, e fim.

Ou seja, nada do COBRA, VBMT-LR, Guarani, veículos, equipamentos e pessoal especializados em quantidade e à altura da complexidade da maioria das missões. E como por aqui tudo que se refere aos militares sempre acaba em conversa de gosto duvidoso sobre ditadura x democracia, fica este lapso nosso de, mesmo tendo dezenas de oportunidades de operar lá fora e ir aprimorando as nossas capacidades sem maiores complicadores para o país, invariavelmente acabamos saindo perdendo.

Perde o país, perdem os nossos militares, e principalmente perde a sociedade em termos de crescimento enquanto consciência cidadã e formação do caráter civil do brasileiro.

Lastimável, mas é a nossa história sempre se repetindo.

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#37 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 19, 2017 8:52 am

eligioep escreveu:Túlio,
seria uma ótima idéia. Contudo, ainda estamos longe, muito longe, da expertize dos tugas.
Conheço a estrutura que eles tem, ou que preparam, para estas missões.
Diferente daqui, onde não há recursos e nem preocupação com a tropa.
Nesta missão, eles estão inseridos como Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force), a mesma missão que os nossos Esquadrões de Cavalaria Mecanizada, com seus Urutu's e Marruás, tinham no Haiti.
Aliás, os tugas treinam muito, e preparam devidamente, suas tropas à base de sub-unidades (companhias) para atuarem em Missões de Paz, em sua maioria, como integrantes de tropas expedicionárias da OTAN.
Creio que o Cabeça de Martelo poderá nos esclarecer um bocado mais sobre isso.
Em 1996/97, durante a UNAVEM III, em Angola, tive o prazer de conviver, de perto, diariamente, com uma Companhia Logística - CiaLog 6, e outra de Transmissões (Comunicações). Fiquei deveras impressionado da estrutura e equipamentos que eles possuem, e usam, nestas missões.
Certamente também estávamos bem equipados, mas a nível Batalhão, e mesmo assim faltava muito....
E a grande maioria dos sargentos e oficiais, estavam em sua 3ª, 4ª ou até 5ª missão no exterior, seja de Paz, seja sob a égide da OTAN.
Falta-nos muito para chegarmos ao nível deles, e poderíamos ter evoluído muito nestes anos todos da MINUSTAH, mas parece que isso não ocorreu.....

Esses aí em Angola eram uns lords... até piscina tiveram direito e tudo. :lol:

Desde 96 que não temos sossego, há sempre pelo menos um contingente no estrangeiro e na maior parte das vezes temos muito mais. Preparamo-nos para mais uma missão, ser a QRF da OTAN no Afeganistão (outra vez) e provavelmente não vamos embora da RCA e ficaremos por lá como QRF. Parece que agora só nos querem como Quick Reaction Force tanto a OTAN no Afeganistão, como a ONU na RCA. Para além disso temos missões de mentoria tanto no Iraque como em vários países africanos.

A nível de equipamentos/armamentos não temos nada de especial, há alguns polos de excelência e pouco mais. Os vossos Comandos estão melhor equipados e armados que os nossos.

PS: as novidades da Arma de Transmissões, o Exército vai adquirir 35 viaturas Viaturas Táticas Médias Blindadas (VTMB) e 12 Viaturas Táticas Médias Não Blindadas (VTMNB).




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#38 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 19, 2017 3:30 pm

cabeça de martelo escreveu:PS: as novidades da Arma de Transmissões, o Exército vai adquirir 35 viaturas Viaturas Táticas Médias Blindadas (VTMB) e 12 Viaturas Táticas Médias Não Blindadas (VTMNB).
Cabeça, estas viaturas se encaixam como algo do nível das nossas VBMT-LR ou são algo diferentes?

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#39 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 19, 2017 6:19 pm

Pelo que percebi são um pouco maiores. Até porque o Exército também vai adquirir VBTP 4×4 blindadas.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#40 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 19, 2017 9:57 pm

cabeça de martelo escreveu:Pelo que percebi são um pouco maiores. Até porque o Exército também vai adquirir VBTP 4×4 blindadas.
VBTP 4×4 blindadas = VBMT-LR?
Caso não, o que seriam estas VBTP 4X4?

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#41 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 20, 2017 7:44 am

FCarvalho escreveu:
cabeça de martelo escreveu:Pelo que percebi são um pouco maiores. Até porque o Exército também vai adquirir VBTP 4×4 blindadas.
VBTP 4×4 blindadas = VBMT-LR?
Caso não, o que seriam estas VBTP 4X4?

abs.
Sim será algo na mesma linha das vossas VBMT-LR... penso.

https://eportal.nspa.nato.int/eProcurem ... _FINAL.pdf

https://eportal.nspa.nato.int/eProcurem ... _FINAL.pdf




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#42 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 20, 2017 9:35 am

Grato pelo doc. Me parece que algo como estas viaturas são mais voltadas para as missões de reação rápida das forças portuguesas. Seriam um acréscimo e tanto.
Me pergunto se estas últimas também não seriam uma boa solução para substituir os Hummvee bldo utilizados por vocês, já que se trata de uma adaptação e não um veículo originalmente projetado para aquilo.
Ao menos aqui a idéia que gerou as VBMT-LR foi justamente prover nossas tropas a serviço da ONU de uma viatura blda mais capaz do que as LR chapadas existentes no Haiti.

abs.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#43 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 20, 2017 9:47 am

cabeça de martelo escreveu:Pelo que percebi são um pouco maiores. Até porque o Exército também vai adquirir VBTP 4×4 blindadas.
Uma comparação, já que parece se tratar de um bldo maior que as VBTP 4X4, seria algo como o nosso AV-VBL:

https://c1.staticflickr.com/7/6192/6125003769_42a727ccd9_b.jpg + http://s2.glbimg.com/rMTc6C4SbTdzCc6Zpf6SY950SNc=/0x0:1772x1181/1008x0/smart/filters:strip_icc%28%29/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/C/U/vklJFDSoAxeg5gwfQBIg/avibras-guara-4ws-1-.jpg

https://www.avibras.com.br/site/nossos- ... v-vbl.html

Penso seria uma boa dupla para cobrir as vossas necessidades. :wink:

abs




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#44 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 20, 2017 11:53 am

FCarvalho escreveu:Grato pelo doc. Me parece que algo como estas viaturas são mais voltadas para as missões de reação rápida das forças portuguesas. Seriam um acréscimo e tanto.
Me pergunto se estas últimas também não seriam uma boa solução para substituir os Hummvee bldo utilizados por vocês, já que se trata de uma adaptação e não um veículo originalmente projetado para aquilo.
Ao menos aqui a idéia que gerou as VBMT-LR foi justamente prover nossas tropas a serviço da ONU de uma viatura blda mais capaz do que as LR chapadas existentes no Haiti.

abs.
Estas viaturas serão tanto usadas pela Brigada de Reacção Rápida (onde estão as nossas Tropas Especiais) como pela Brigada de Intervenção (Brigada Mecanizada a Rodas). Os Humwee em principio serão finalmente abatidos ao serviço. Apesar de serem viaturas fortemente blindadas, o formato do casco da viatura não é o mais indicado para prevenir baixas causadas pelas IED e minas anti-carro.
FCarvalho escreveu:
cabeça de martelo escreveu:Pelo que percebi são um pouco maiores. Até porque o Exército também vai adquirir VBTP 4×4 blindadas.
Uma comparação, já que parece se tratar de um bldo maior que as VBTP 4X4, seria algo como o nosso AV-VBL:

https://c1.staticflickr.com/7/6192/6125003769_42a727ccd9_b.jpg + http://s2.glbimg.com/rMTc6C4SbTdzCc6Zpf6SY950SNc=/0x0:1772x1181/1008x0/smart/filters:strip_icc%28%29/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/C/U/vklJFDSoAxeg5gwfQBIg/avibras-guara-4ws-1-.jpg

https://www.avibras.com.br/site/nossos- ... v-vbl.html

Penso seria uma boa dupla para cobrir as vossas necessidades. :wink:

abs

Estas aquisições estão a ser feitas através da OTAN (NATO Support and Procurement Agency) e um dos requisitos é que as viaturas sejam de países membros dessa organização.




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Re: República Centro-Africana: Operação Sangaris

#45 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 20, 2017 5:01 pm

E se a Avibrás fabricá-los em Portugal? Vocês são da Otan, pois não? 8-] :wink:

abs




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