Fórum Defesa Brasil

vplemes escreveu:Mas essas type 23 pelo que andei lendo estarão só o osso quando forem descomissionadas. Será que valeriam a pena?

Algumas estão sendo modernizadas. O fato e que existem poucas opções para obtenção de navios de escolta por oportunidade.

Só pra me atualizar, qual é calendário de desativação das Niteroi, Type22 e Inhaúma?

Lord Nauta escreveu:

vplemes escreveu:Mas essas type 23 pelo que andei lendo estarão só o osso quando forem descomissionadas. Será que valeriam a pena?

Algumas estão sendo modernizadas. O fato e que existem poucas opções para obtenção de navios de escolta por oportunidade.

Compras por oportunidade não estão sendo mais consideradas pela MB atualmente. Ou é a CV-3 ou é nada.
As atuais escoltas vão ser mantidas o quanto possível, até a última dar baixa.
Se vamos ter com o que substituí-las, acho muito difícil prever isso agora. Com o atual cenário político e econômico do jeito que está, qualquer decisão provavelmente só deverá ser tomada pelo próximo governo a partir de 2019, que como de praxe, deverá deixar para 2020 ou mais adiante qualquer decisão sobre investimentos nas ffaa's após a "revisão das contas" que sempre se faz a cada governo.

abs.

FCarvalho escreveu:

Lord Nauta escreveu: Algumas estão sendo modernizadas. O fato e que existem poucas opções para obtenção de navios de escolta por oportunidade.

Compras por oportunidade não estão sendo mais consideradas pela MB atualmente. Ou é a CV-3 ou é nada.
As atuais escoltas vão ser mantidas o quanto possível, até a última dar baixa.
Se vamos ter com o que substituí-las, acho muito difícil prever isso agora. Com o atual cenário político e econômico do jeito que está, qualquer decisão provavelmente só deverá ser tomada pelo próximo governo a partir de 2019, que como de praxe, deverá deixar para 2020 ou mais adiante qualquer decisão sobre investimentos nas ffaa's após a "revisão das contas" que sempre se faz a cada governo.

abs.

O fato e que o maior interesse do MD de plantão em relação a navios novos para a MB e o projeto dos NaPa 500 BR. A MB caminha inexoravelmente para se tornar nos próximos anos uma força de guarda costeira.

Sds


Lord Nauta

pmicchi escreveu:Só pra me atualizar, qual é calendário de desativação das Niteroi, Type22 e Inhaúma?

Prezado Colega,

A titulo de informação histórica, uma vez que os cronogramas de baixa e incorporação de novos navios originariamente previstos pelo almirantado da MB se tornaram peças da melhor ficção cientifica.

1. Programação de desincorporações:

2020 – uma F classe Greenhalgh
2021 – uma F classe Greenhalgh e uma classe Niterói
2022 – uma F classe Greenhalgh e uma classe Niterói
2023 – uma F classe Niterói
2024 – uma F classe Niterói
2025 – uma F classe Niterói
2026 – uma F classe Niterói
2030 – uma V classe Inhaúma
2032 – uma V classe Inhaúma
2033 – uma V classe Inhaúma
2034 – uma V classe Inhaúma
2030 – V Barroso

2. Programação de incorporações:

2017 – uma escolta de 6.000 ton
2019 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2020 – uma escolta de 6.000 ton
2021 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2022 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2023 – uma CV03

Em 2023 seria contratado um lote adicional de 5 navios de 6.000 ton que começariam a ser incorporados anualmente a partir de 2028.

Lord Nauta escreveu:

FCarvalho escreveu:Compras por oportunidade não estão sendo mais consideradas pela MB atualmente. Ou é a CV-3 ou é nada. As atuais escoltas vão ser mantidas o quanto possível, até a última dar baixa. Se vamos ter com o que substituí-las, acho muito difícil prever isso agora. Com o atual cenário político e econômico do jeito que está, qualquer decisão provavelmente só deverá ser tomada pelo próximo governo a partir de 2019, que como de praxe, deverá deixar para 2020 ou mais adiante qualquer decisão sobre investimentos nas ffaa's após a "revisão das contas" que sempre se faz a cada governo.

O fato e que o maior interesse do MD de plantão em relação a navios novos para a MB e o projeto dos NaPa 500 BR. A MB caminha inexoravelmente para se tornar nos próximos anos uma força de guarda costeira.
Sds
Lord Nauta

Nauta, eu tenho opinião formada quanto a isso. A MB não pode reclamar de se tornar uma guarda costeira, porque ela já é uma!

O trabalho das capitanias dos portos e dos distritos navais tem caráter essencialmente administrativo e policialesco, naquilo que se refere as fluviais e marítimas do país. A MB tem funções de polícia naval desde sempre. Competindo inclusive com o DPF em algumas questões.

Convenhamos meu velho amigo, se a MB resolvesse largar esse osso, e dar espaço para a criação de uma verdadeira guarda costeira, com certeza, no mínimo, ela poderia se concentrar em assuntos que realmente são pertinentes a uma esquadra de mar azul, como ela mesma quer se fazer crer.

O que se passa em águas marrons é, e deve ser, prioritariamente, responsabilidade de uma guarda costeira. Não adianta. A MB vai ser tratada como guarda costeira pelo resto de sua existência enquanto ela continuar não abrindo mão de carregar este fardo com ela. Os políticos entendem o porque de termos uma guarda costeira, que para eles rima com segurança pública, mas não uma marinha de guerra.

Sejamos honestos, o tempo que a MB perde com projetos de navios patrulha, ela poderia estar investindo em corvetas, fragatas e outros navios e aviação naval que compõe realmente uma esquadra.
Aliás, talvez fosse até mais fácil conseguir a atenção, e os recursos necessários para isso dentro de um planejamento de longo prazo no qual se pudesse fazer os investimentos necessários aos poucos na industria naval nacional e na BID. Como sempre se tentou fazer com as Niterói, Inhaúma e Barroso.

Compra 4 corvetas agora, depois mais 4, depois parte para as fragatas, desenvolve uma família destes navios, e por aí vai.Para não falar dos navios de apoio. Enfim, projetos é o que não falta no CPN.

Ademais, vamos ter muita sorte se pelo menos os Napa 500 BR saírem do papel até 2020. Na verdade penso que além das CV-3 os NaPaOc BR deveriam ser prioridade agora. Ou fazemos com que sobrou da nossa capacidade de projetar e construir navios militares consiga manter o nariz fora d'água, ou vamos estar repetindo os mesmos erros de 40, 30 anos atrás.

Acredito que o almirantado consiga aprender com os erros da MB. Ao menos assim espero.

abs.

Uma GC poderia seguir os moldes da PRF, só que atuaria nos mares e rios do Brasil, também poderia ser de incumbência dos estados a fiscalização das áreas utilizadas para banho nas prais, ficaria sob sua responsabilidade fiscalizar, por exemplo, embarcações como jet-skis que causam tantos acidentes em nossas praias.

Nossa MB quer abraçar o mundo, mas não consegue...

J.Ricardo escreveu:Uma GC poderia seguir os moldes da PRF, só que atuaria nos mares e rios do Brasil, também poderia ser de incumbência dos estados a fiscalização das áreas utilizadas para banho nas prais, ficaria sob sua responsabilidade fiscalizar, por exemplo, embarcações como jet-skis que causam tantos acidentes em nossas praias.
Nossa MB quer abraçar o mundo, mas não consegue...

A MB nunca teve pernas e braços sequer para dar conta de si mesma quanto mais do resto.
É o que dá querer fazer tudo sem conseguir fazer o pouco.
Propostas para organização de uma guarda costeira, inclusive com divisão de responsabilidades entre União, Estados e Municípios é o que não falta.
O que falta mesmo é vergonha na cara e humildade do almirantado em abrir mão de um papel que eles mesmo sempre criticaram.
Vai entender.

abs.

FCarvalho escreveu:

Lord Nauta escreveu: O fato e que o maior interesse do MD de plantão em relação a navios novos para a MB e o projeto dos NaPa 500 BR. A MB caminha inexoravelmente para se tornar nos próximos anos uma força de guarda costeira.
Sds
Lord Nauta

Nauta, eu tenho opinião formada quanto a isso. A MB não pode reclamar de se tornar uma guarda costeira, porque ela já é uma!

O trabalho das capitanias dos portos e dos distritos navais tem caráter essencialmente administrativo e policialesco, naquilo que se refere as fluviais e marítimas do país. A MB tem funções de polícia naval desde sempre. Competindo inclusive com o DPF em algumas questões.

Convenhamos meu velho amigo, se a MB resolvesse largar esse osso, e dar espaço para a criação de uma verdadeira guarda costeira, com certeza, no mínimo, ela poderia se concentrar em assuntos que realmente são pertinentes a uma esquadra de mar azul, como ela mesma quer se fazer crer.

O que se passa em águas marrons é, e deve ser, prioritariamente, responsabilidade de uma guarda costeira. Não adianta. A MB vai ser tratada como guarda costeira pelo resto de sua existência enquanto ela continuar não abrindo mão de carregar este fardo com ela. Os políticos entendem o porque de termos uma guarda costeira, que para eles rima com segurança pública, mas não uma marinha de guerra.

Sejamos honestos, o tempo que a MB perde com projetos de navios patrulha, ela poderia estar investindo em corvetas, fragatas e outros navios e aviação naval que compõe realmente uma esquadra.
Aliás, talvez fosse até mais fácil conseguir a atenção, e os recursos necessários para isso dentro de um planejamento de longo prazo no qual se pudesse fazer os investimentos necessários aos poucos na industria naval nacional e na BID. Como sempre se tentou fazer com as Niterói, Inhaúma e Barroso.

Compra 4 corvetas agora, depois mais 4, depois parte para as fragatas, desenvolve uma família destes navios, e por aí vai.Para não falar dos navios de apoio. Enfim, projetos é o que não falta no CPN.

Ademais, vamos ter muita sorte se pelo menos os Napa 500 BR saírem do papel até 2020. Na verdade penso que além das CV-3 os NaPaOc BR deveriam ser prioridade agora. Ou fazemos com que sobrou da nossa capacidade de projetar e construir navios militares consiga manter o nariz fora d'água, ou vamos estar repetindo os mesmos erros de 40, 30 anos atrás.

Acredito que o almirantado consiga aprender com os erros da MB. Ao menos assim espero.

abs.

Concordo plenamente com o ponto de vista do colega.



Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

pmicchi escreveu:Só pra me atualizar, qual é calendário de desativação das Niteroi, Type22 e Inhaúma?

Prezado Colega,

A titulo de informação histórica, uma vez que os cronogramas de baixa e incorporação de novos navios originariamente previstos pelo almirantado da MB se tornaram peças da melhor ficção cientifica.

1. Programação de desincorporações:

2020 – uma F classe Greenhalgh
2021 – uma F classe Greenhalgh e uma classe Niterói
2022 – uma F classe Greenhalgh e uma classe Niterói
2023 – uma F classe Niterói
2024 – uma F classe Niterói
2025 – uma F classe Niterói
2026 – uma F classe Niterói
2030 – uma V classe Inhaúma
2032 – uma V classe Inhaúma
2033 – uma V classe Inhaúma
2034 – uma V classe Inhaúma
2030 – V Barroso

2. Programação de incorporações:

2017 – uma escolta de 6.000 ton
2019 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2020 – uma escolta de 6.000 ton
2021 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2022 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2023 – uma CV03

Em 2023 seria contratado um lote adicional de 5 navios de 6.000 ton que começariam a ser incorporados anualmente a partir de 2028.

Valeu Lord Nauta

Nem perguntei das incorporações pois o momento é incerto, mas as baixas são inexoráveis. Quem sabe em 2030 tenhamos 4 fragatas e 4-6 corvetas apoiados por bons Navios Patrulha armados.

São poucos navios, mas se forem novos e modernos valem mais que 13 ou 14 navios antigos e defasados. Devíamos priorizar a qualidade e evitar embarcar (literalmente) na ideia de pegar navios de segunda mão.

pmicchi escreveu:

Lord Nauta escreveu:
Prezado Colega,

A titulo de informação histórica, uma vez que os cronogramas de baixa e incorporação de novos navios originariamente previstos pelo almirantado da MB se tornaram peças da melhor ficção cientifica.

1. Programação de desincorporações:

2020 – uma F classe Greenhalgh
2021 – uma F classe Greenhalgh e uma classe Niterói
2022 – uma F classe Greenhalgh e uma classe Niterói
2023 – uma F classe Niterói
2024 – uma F classe Niterói
2025 – uma F classe Niterói
2026 – uma F classe Niterói
2030 – uma V classe Inhaúma
2032 – uma V classe Inhaúma
2033 – uma V classe Inhaúma
2034 – uma V classe Inhaúma
2030 – V Barroso

2. Programação de incorporações:

2017 – uma escolta de 6.000 ton
2019 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2020 – uma escolta de 6.000 ton
2021 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2022 – uma escolta de 6.000 ton e uma CV 03
2023 – uma CV03

Em 2023 seria contratado um lote adicional de 5 navios de 6.000 ton que começariam a ser incorporados anualmente a partir de 2028.

Valeu Lord Nauta

Nem perguntei das incorporações pois o momento é incerto, mas as baixas são inexoráveis. Quem sabe em 2030 tenhamos 4 fragatas e 4-6 corvetas apoiados por bons Navios Patrulha armados.

São poucos navios, mas se forem novos e modernos valem mais que 13 ou 14 navios antigos e defasados. Devíamos priorizar a qualidade e evitar embarcar (literalmente) na ideia de pegar navios de segunda mão.

Prezado Colega,

Na tabela apresentada o ano da baixa da Barroso esta errado. O ano e 2035 e não 2030. Notar também que foram antecipadas as baixas de uma classe Greenhalgh e duas Inhaúmas.

Sds

Lord Nauta

A realidade é clara. Antes de 2030, se nada for feito, a MB vai realmente poder ser chamada de guarda costeira, pois pelo atraso e incertezas do projeto da CV-3, é muito difícil se esperar que estes navios possam substituir a tempo as Inhauma.

Pior ainda a situação das fragatas, que sequer contam com um plano de substituição.

O Prosuper, tal como o conhecemos, está morto.

abs.

Eita porra...

27 de maio de 2017 at 19:42
EXCLUSIVO: LEAL FERREIRA E ALMIRANTADO JÁ EXAMINAM TROCAR CLASSE ‘TAMANDARÉ’ POR BARCO ESTRANGEIRO E, ASSIM, POUPAR ATÉ USD 240 MILHÕES
Posted by Roberto Lopes

http://www.planobrazil.com/exclusivo-le ... m=facebook

abs.

Qual o problema? Vamos estar trocando um projeto que mal e mal está no auto cad por um que provavelmente vai estar na mesma situação, mas poderá sair mais em conta. Não defendo o cancelamento pura e simples da CV3, mas um estudo sério e aprofundado sobre a conveniência de utilizarmos um projeto de uma empresa com expertise comprovada, que além de tudo ainda nos transfira tecnologia e construa aqui em banânia, criando empregos e dando capacitação técnica a mão de obra nacional.

Projetos por aí na classe da CV-3 exitem as dezenas. Se é mais barato trazer de fora, bem, o aspecto econômico é apenas uma parte da equação no processo decisório, embora no nosso caso, não raras vezes, acabe sendo o principal a orientar as nossas decisões no campo da defesa.

A ver no que isso vai dar.

abs.