Ataque à Síria

[pt]

Texto demasiado denso e com demasiados assuntos.

A OTAN malvada é uma organização defensiva que continua a existir.
Ela faz cada vez mais sentido, quando os seus países membros estão cada vez mais desarmados.

Países como a Holanda, que tinham mais de 400 tanques, hoje não têm nenhum.
As forças convencionais de países como a Alemanha a França, a Grã Bretanha e a Itália, são quase ridiculas quando comparadas com o que eram há 20 ou 30 anos atrás.

A guerra fria acabou e cada país europeu desarmou-se por conta própria.
Neste momento a situação é tal, que há quem afirme que o processo é irreversível e que os países europeus nunca mais terão capacidade e vontade para voltar a ter exércitos com capacidade defensiva.

A NATO faz por isso todo o sentido. O problema é que poderá dar aos cidadãos europeus a impressão de que tem um força que na realidade não tem.



Quando ao Putin «enfrentar» os americanos como aconteceu com Chamberlain relativamente a Hitler, isso é um total disparate.

Afinal, neste caso o ditador é o Putin, que despacha diretamente os assuntos de repressão com os agentes do FSB e manda num país sem lei, em que parte do território é controlado por máfias.

Além do mais, Putin sabe perfeitamente que não pode de maneira alguma peitar coisa nenhuma.
A Russia para fazer alguma coisa teria que ter capacidade de projeção de poder. E a Russia não tem essa capacidade.

Pode ter capacidade para invadir uma qualquer republiqueta do Caucaso, e mostrar os dentes, batendo no desgraçado mal vestido do lado.
Mas quando se trata de enfrentar quem tem poder, os russos não são estúpidos.

Eles jogam roleta russa, com velhos navios de desembarque vazios que enviaram para o mediterrâneo. Os russos agarraram em tudo o que flutua e que não afunda de três em três meses.

Obama por seu lado, foi avisado dos problemas com o boicote do Tea Party.
Como é que se ataca um país com grupos Taliban evangélicos dentro do país a ataca-lo por dentro cortando o dinheiro ?

É mil vezes mais eficiente um senador do Tea Party que um qualquer russo cheio de Vodka, que acha que ainda conta para alguma coisa.

No fim da história, e quando começamos a somar dois com dois, concluimos que muito mais que o ditador Putin, quem salvou o socialista de Damasco foram os extremistas Taliban do Partido Republicano Americano.

[EDSON]

EEEta paixão reprimida pela América. Logo teremos mais um imigrante.

[EDSON]

EEEta paixão reprimida pela América. Logo teremos mais um imigrante.

[FOXTROT]

Desculpem amigos entrei no tópico errado, pensei que aqui era sobre a Síria!

Saudações

[gingerfish]

Eu nunca acreditei em guerra nuclear. Sempre achei que essa brincadeira de mal gosto dos Estados Unidos e dos soviéticos era um controle entre eles, uma guerra arrumada para a dominação do mundo, e acabou comprovando-se, pelo menos para mim, que aquilo era verdade. Mas agora eu acho que a coisa extrapolou... eles não são mais atores num palco, não. Talvez estejam no limite da deflagração, mesmo.
Não há como os russos voltarem atrás, porque eles não vão se submeter à dominação.

"A NATO faz por isso todo o sentido. O problema é que poderá dar aos cidadãos europeus a impressão de que tem um força que na realidade não tem."
Claro, ela está sob domínio americano...

"Quando ao Putin «enfrentar» os americanos como aconteceu com Chamberlain relativamente a Hitler, isso é um total disparate.
Afinal, neste caso o ditador é o Putin, que despacha diretamente os assuntos de repressão com os agentes do FSB e manda num país sem lei, em que parte do território é controlado por máfias."
Sim, mas isso é uma contingência...

"Além do mais, Putin sabe perfeitamente que não pode de maneira alguma peitar coisa nenhuma.
A Russia para fazer alguma coisa teria que ter capacidade de projeção de poder. E a Russia não tem essa capacidade."
Ela tem armas atômicas... ela está se sentindo dominada, porque ela tem a OTAN contra ela, e ela pensa assim: "eu vou atacar a Europa, porque a Europa não tem exército... - já sabia"

"Pode ter capacidade para invadir uma qualquer republiqueta do Caucaso, e mostrar os dentes, batendo no desgraçado mal vestido do lado.
Mas quando se trata de enfrentar quem tem poder, os russos não são estúpidos."
Claro, por isso eles vão agredir a Europa, porque ela não tem... aí, fala assim: "Ó, eu vou agredir a Europa... eu sei que eu não tenho como agredir vocês, mas esses bostas aqui, eu posso..."

[P44]

não é paixão reprimida, aliás é amor lindo, comovente, daqueles que bradam aos 4 cantos...

[Paisano]

Texto demasiado denso e com demasiados assuntos.

A OTAN malvada é uma organização defensiva que continua a existir.
Ela faz cada vez mais sentido, quando os seus países membros estão cada vez mais desarmados.

Países como a Holanda, que tinham mais de 400 tanques, hoje não têm nenhum.
As forças convencionais de países como a Alemanha a França, a Grã Bretanha e a Itália, são quase ridiculas quando comparadas com o que eram há 20 ou 30 anos atrás.

A guerra fria acabou e cada país europeu desarmou-se por conta própria.
Neste momento a situação é tal, que há quem afirme que o processo é irreversível e que os países europeus nunca mais terão capacidade e vontade para voltar a ter exércitos com capacidade defensiva.

A NATO faz por isso todo o sentido. O problema é que poderá dar aos cidadãos europeus a impressão de que tem um força que na realidade não tem.



Quando ao Putin «enfrentar» os americanos como aconteceu com Chamberlain relativamente a Hitler, isso é um total disparate.

Afinal, neste caso o ditador é o Putin, que despacha diretamente os assuntos de repressão com os agentes do FSB e manda num país sem lei, em que parte do território é controlado por máfias.

Além do mais, Putin sabe perfeitamente que não pode de maneira alguma peitar coisa nenhuma.
A Russia para fazer alguma coisa teria que ter capacidade de projeção de poder. E a Russia não tem essa capacidade.

Pode ter capacidade para invadir uma qualquer republiqueta do Caucaso, e mostrar os dentes, batendo no desgraçado mal vestido do lado.
Mas quando se trata de enfrentar quem tem poder, os russos não são estúpidos.

Eles jogam roleta russa, com velhos navios de desembarque vazios que enviaram para o mediterrâneo. Os russos agarraram em tudo o que flutua e que não afunda de três em três meses.

Obama por seu lado, foi avisado dos problemas com o boicote do Tea Party.
Como é que se ataca um país com grupos Taliban evangélicos dentro do país a ataca-lo por dentro cortando o dinheiro ?

É mil vezes mais eficiente um senador do Tea Party que um qualquer russo cheio de Vodka, que acha que ainda conta para alguma coisa.

No fim da história, e quando começamos a somar dois com dois, concluimos que muito mais que o ditador Putin, quem salvou o socialista de Damasco foram os extremistas Taliban do Partido Republicano Americano.

O problema é que o OBRAHMA disse que ia fazer e desfazer na Síria e aí veio o Tio Putin (o ditador eleito) e se opôs (além da China, é claro). E o resultado final está saindo ao gosto dos Russos e não dos EUA.

É como já escreveu o jornalista Fernando Brito, no sítio TIJOLAÇO: Fatos são maiores que desejos!!!

[FoxTroop]

O problema é que o OBRAHMA disse que ia fazer e desfazer na Síria e aí veio o Tio Putin (o ditador eleito) e se opôs (além da China, é claro). E o resultado final está saindo ao gosto dos Russos e não dos EUA.

É como já escreveu o jornalista Fernando Brito, no sítio TIJOLAÇO: Fatos são maiores que desejos!!!

Uma derrota de tal magnitude que está a levar a um rearranjo estratégico na zona. Uma magistral lição de diplomacia do Putin, o tal que governa um país sem capacidade de projectar força (para quem não sabe os navios de guerra ao largo da costa síria são na realidade iates de cruzeiro para turistas ao Mediterrâneo

[LeandroGCard]

Uma derrota de tal magnitude que está a levar a um rearranjo estratégico na zona. Uma magistral lição de diplomacia do Putin, o tal que governa um país sem capacidade de projectar força (para quem não sabe os navios de guerra ao largo da costa síria são na realidade iates de cruzeiro para turistas ao Mediterrâneo

Pessoalmente também não acredito na capacidade da Rússia hoje de projetar poder longe de suas fronteiras contra qualquer adversário medianamente competente, como Israel, Turquia ou Arábia Saudita, justamente alguns dos países que seriam contra uma intervenção russa na Síria.

Mas quem disse que a Rússia precisa de alguma capacidade de projeção de poder para intervir de forma decisiva naquele conflito, ou mesmo no cenário do OM como um todo? Bastaria ela distribuir seus sistemas AAe mais avançados pelos países seus aliados na região, juntamente com mercenários russos, ucranianos, sérvios e de outros países para comandar suas guarnições, e toda a iniciativa que os países citados (com exceção provavelmente da Turquia) seria perdida, já que basicamente o que garante a liberdade de ação destes países na área são as suas forças aéreas. Mesmo os EUA teriam problemas sérios em montar ações militares contra Síria, Irã, Sudão e eventualmente Egito se estes países operassem (bem) suficientes baterias de S-300, Tor e Pantsir. Não bastaria mais ameaçar com ataques aéreos como os que Israel já se acostumou a fazer contra seus vizinhos e a OTAN contra seus desafetos, seria necessário colocar tropas no solo, e aí táticas como as do Hizbolah em 2006 tornariam a situação dos adversários dos russos pelo menos tão complicada quanto a da antiga URSS no Afeganistão .

A capacidade de fazer isso já basta para a Rússia manter a sua influência nas discussões sobre questões relativas ao Oriente Médio .


Leandro G. Card

[pt]

O problema é que o OBRAHMA disse que ia fazer e desfazer na Síria e aí veio o Tio Putin (o ditador eleito) e se opôs (além da China, é claro). E o resultado final está saindo ao gosto dos Russos e não dos EUA.

O problema, é que quem disse que ía haver ataque americano e até deu data, foram os sites conspirativos do costume.

O Putin, é um ditador eleito, como Hitler.
Com a diferença de que em alguns circulos eleitorais o partido de Putin conseguiu algo que nem Hitler tinha conseguido, que foi atingir 123% dos votos.

Putin, é o que todo o mundo sabe que é. Um criminoso ligado à Mafia russa, Máfia que o ajudou a colocar no poder e a transformar a Russia num país 12 vezes mais corrupto que o que era na era de Ieltsin, ao mesmo tempo que internamente consegue passar a imagem de um líder forte que mete os oligarcas na ordem.

Conforme afirmou recentemente numa entrevista o historiador Antony Beevor, o regime de Putin está num estado de paranóia, vendo inimigos em todo o lado. Uma paranoia que poderia ser comparada à paranoia no periodo de Estaline, embora Beevor afirme que não se devem fazer tantos paralelos com a II guerra mundial.
Putin está com as atitudes de força, a garantir apoio interno, mas está a fazer a Russia perder importância em termos internacionais.

A insistência em apoiar o genocida Assad na Síria, apoiando-o e tentando inventar formas para lhe limpar a cara depois dos massacres químicos que Assad lançou contra o seu próprio povo, serão na realidade contraproducentes.

Putin aliena todo o mundo árabe, que chegou a ver a Russia como um aliado natural, mas que hoje vê a Russia como um regime que sem ser comunista, é agora mais anti-árabe que durante a guerra fria.

No extremo oriente a Russia é um país com 7 milhões de habitantes, frente a uma China que olha para o norte, com os olhos de quem sabe que só precisa de esperar.

Putin tem razões para estar paranoico. Nas últimas semanas até o Medvedev veio à televisão dizer que a Russia estava a viver do petróleo e que as mudanças estruturais nunca mais são feitas.

Apoiar o ditador Assad não foi uma jogada de mestria. Foi apenas a única coisa que Putin podia fazer para tentar mostrar internamente que a Rússia consegue fazer alguma coisa.
Mas como já disse anteriormente, os russos beneficiaram mais das circunstâncias internas americanas, que de qualquer brilhantismo de Putin, que hoje como ontem nunca passou de um mafioso ladrão, que chegou ao ponto de entregar uma guerra aos privados na Chechenia, porque sabia que o exército russo nem no seu próprio país conseguia ganhar uma guerra.

[P44]

[prp]

O PT viaja na maionese demais

[Wingate]

Ué...? A Dilma ficou morena?

Wingate

[hades767676]

Vejamos como anda a Líbia depois da queda de Kadafi.
Líbia em frangalhos
Dois anos após a deposição da ditadura de Muammar Gaddafi (1969-2011), a Líbia ainda se mostra cambaleante no caminho da estabilidade e da democracia. Com um governo central provisório enfraquecido, o país assiste a combates entre milícias armadas e sofre frequentes ataques de redes terroristas islâmicas.

Na semana passada, houve nova prova da extrema precariedade das instituições. Ali Zeidan, chefe do governo interino, foi sequestrado na capital, Trípoli. Estava no hotel de luxo onde reside, considerado um dos poucos locais seguros da Líbia.

Após algumas horas como refém de uma milícia da oposição, Zeidan foi libertado. O episódio, contudo, terminou de maneira ainda mais insólita: quem pôs fim ao sequestro da maior autoridade da Líbia foi um grupo armado alinhado ao Ministério do Interior --e não, como seria natural, as forças de segurança oficiais, inoperantes.

Não surpreende, portanto, a recorrência de ataques terroristas. Desde a queda de Gaddafi --na esteira da Primavera Árabe--, representações diplomáticas dos Estados Unidos, da França e da Rússia já foram alvo de atentados.

A indigência institucional é evidente. Ainda não há uma nova Constituição em vigor. Votações do Parlamento são frequentemente decididas sob ameaça militar, e os dois maiores grupos políticos --um bloco muçulmano, outro secular-- paralisam os trabalhos com sua disputa incessante.

O governo central tem autoridade restrita à capital e arredores. Grupos islâmicos extremistas dominam o interior, onde promovem assassinatos de políticos e juízes.

O quadro econômico também é desalentador. Dona das maiores reservas de petróleo do continente, a Líbia não consegue exportar de forma adequada seu principal produto devido a disputas do governo com grupos regionais, que pedem maior participação nos lucros.

A maior parte dos dutos e portos do país está bloqueada desde julho. É imenso o prejuízo dessa situação, já que petróleo e gás respondem por cerca de 80% da economia líbia e por mais de 90% das receitas do governo.

Sem que haja solução à vista, a Líbia torna-se cada vez mais atraente para redes terroristas e de tráfico de armas.
Estadao

Ps: Mais um serviço bem feito da OTAN.

[suntsé]

Vejamos como anda a Líbia depois da queda de Kadafi.
Líbia em frangalhos

Eu acho que tem alguns democratas nesse fórum sentindo orgasmos , devido ao show de democracia que esta acontecendo na Líbia. A Mediocracia em toda sua plenitude.