Fórum Defesa Brasil

Cassio escreveu: ↑Qua Ago 28, 2019 6:13 pm Mês que vem a Azul recebe seu primeiro E195E2.

Estou de olho.



Morto de curiosidade para ver o interior da aeronave. Sabe-se que será com 136 assentos, mas se disporá da mesma configuração atual, é um mistério.
A azul estreio na ponte aérea hoje, e com um E-195. Não conheço avião melhor para fazer essa ponte do que os E-Jet.

abs

Eu só espero realmente que esta guinada para o interior visando a aviação regional não seja mais do mesmo.
Vamos ver se dessa vez a coisa anda de verdade.

Quem disse que a INFRAERO parou

http://www.edrotacultural.com.br/quem-d ... tcktDo-l00

Meus prezados
Abaeté deve fomentar oferta de voos para a Bahia

Mirando a ampliação da malha aérea na Bahia, em especial em destinos turísticos do interior, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com apoio da Secretaria do Turismo do estado nordestino concedeu autorização a empresa regional Abaeté Aerotáxi para operar voos regulares. Há mais de 40 anos no mercado de fretamento de aeronaves de pequeno porte na Bahia, a Abaeté agora pode vender, de maneira individualizada, assentos em aviões de até 19 lugares.
A empresa, que passará a se chamar Abaeté Brazilian Airlines, ainda não divulgou a previsão de início das operações regulares. No entanto, entre os prováveis destinos a serem contemplados estão a localidade de Morro de São Paulo (município de Cairu) e a cidade de Jequié, nas zonas turísticas Costa do Dendê e Caminhos do Sudoeste, respectivamente.
Todo o processo até a autorização para que a empresa comece a operar o transporte aéreo regular levou cerca de seis meses. "Antes da autorização, a Anac avaliou nossa capacitação durante vistorias em diversas áreas da empresa. Outros destinos para os nossos voos também estão em estudo. Este é o passo inicial para um novo projeto que contempla cidades turísticas da Bahia", explica o sócio e diretor de Operações da Abaeté, Tiago Tosto.
Titular da Secretaria do Turismo da Bahia, Fausto Franco atuou junto à Anac para que uma nova avaliação da empresa fosse realizada. "Salvador é o grande portão de entrada para o turismo da Bahia, mas buscamos a ampliação de fluxo turístico e da conectividade aérea em destinos do interior. Por isso, fiz a articulação institucional junto à Anac, seguindo os trâmites para que mais uma empresa possa levar visitantes a diferentes cidades baianas", conta.
De maneira complementar ao aumento da oferta de voos para destinos baianos, o Turismo do estado recebeu uma outra boa notícia com a inauguração do Centro de Convenções de Salvador.
Fonte: Filip Calixto para PANROTAS 24 jan 2020

Alguns modelos da Antonov que poderiam fazer um bom papel por aqui.

An-140


An-132


An-38


Infelizmente a tal fábrica da Antonov na Bahia não passou de quimera. Mas que a ideia era boa, com certeza era.

abs

Aqui um russo que eu gostaria de ver por estas bandas.

Il-114-300

Para nossa sorte não os veremos por estas bandas tão cedo. Mas fácil acreditar no já comentado novo turboprop by Embaer...

A Embraer já é bem crescidinha para se preocupar com aviões como estes. E eles fariam o papel de qualquer aeronave regional como todas as que já operam aqui.
Inclusive as que a Embraer deixou de desenvolver para se focar em outros mercados.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Fev 27, 2020 9:22 pm Aqui um russo que eu gostaria de ver por estas bandas.

Il-114-300

Não estou fazendo comparações Túlio, apenas mostrando o que há por aí e que poderia ser, também, uma opção para a aviação comercial no país.
Se reparares, só tem ATR no Brasil. Os poucos Dash 8 que haviam foram embora há tempos.
Ademais, os aviões acima tem qualidades e defeitos como qualquer outro.
No mais, o projeto da Embraer, se sair, via servir principalmente o mercado externo. Por aqui não se cria, da mesma forma que os E-Jet nunca se criaram nas regionais.
Vejo esses aviões com os olhos de passageiro, e também, como quem gostaria de ver o mercado regional com muito mais opções e possibilidade do que simplesmente ter de escolher entre Embraer e ATR.
Quanto mais concorrência, melhor para o mercado, melhor para quem compra passagem.
Ademais, os critérios de segurança com os quais se trabalha aqui desde sempre, jamais permitiriam aeronaves que não fossem capazes de atender a tudo o que é cobrado. Para isso, a Antonov e até os russos estão se adaptando e correndo atrás de parcerias que possibilitem a adaptação de seus produtos as normas ocidentais de segurança e qualidade do voo.
Aqui não é diferente.

abs

Há alguns meses atrás a ANAC lançou um novo regulamento que permite maior facilidade para ingresso na aviação regional, até mesmo para que empresas de taxi-aéreo pudessem entrar facilmente. Classificam as aeronaves em faixas de capacidade para até 19 passageiros (onde se encaixa boa parte das operações regionais), e uma para aeronaves maiores.

No caso da primeira, algumas empresas já entraram no setor com o Caravan C-298. O problema é que aqui ele é regulamentado para até 9 passageiros. Em outros países ele pode carregar até 12, o que diminui sensivelmente o custo da passagem. Há um lobbie de empresas de taxi-aéreo visando alterar esta regra mas, que eu saiba, a ANAC resiste em alterar.

Como um complemento ao Caravan, e como transição para locais ainda inaptos ou sem demanda para um ATR, imagino que haja espaço para aeronave regional média, para até 19 pax. Nesta faixa, destaco o belo projeto do canadense DHC-6 Twin Otter:



Parece uma boa opção para cidades de até 100 mil habitantes, para ligação com hubs maiores ou a capital do respectivo estado.

Se analisar direito, o mercado regional brasileiro em sua maior parte seria muito bem atendido por aeronaves até a categoria do EMB-120 que foi descontinuado.
Na região norte, a imensa maioria dos municípios não tem demanda para aeronaves maiores de 19 pax.
Os ATR via de regra só operam em hus regionais dentro dos estados e/ou em localidades com densidade demográfica e turística já estabelecidas.
O resto do mercado é atendido, e disputado, a tapa, pelos Táxi Aéreo.

abs

Quando os caras da DESAER* invetaram o ATL-100 foi pensando justamente nesta perspectiva do mercado regional brasileiro.
A aviação regional aqui carece de mais e melhores modelos para poder atender adequadamente as mais diversas necessidades do país.
O DH-6 é só mais um bom exemplo do quanto perdemos ao virar as costas para esse mercado.

abs

*corrigido.

Para acreditar é preciso antes sonhar...
A Embraer nasceu de um sonho em uma época que até isto nos era incomodo.
Sigo na esperança de que por trás dos bastidores os sonhos ainda valham a pena.

abs.