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marcelo l.
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#1 Mensagem por marcelo l. » Qua Out 24, 2012 8:56 pm

O governo do Panamá enviou tropas especiais para a cidade caribenha de Colón, a 50 quilômetros ao norte da capital do país, os protestos continuaram nas ruas no sábado. Os protestos são contra a aprovação de uma lei que permite a venda de terrenos na zona de zona livre da cidade, para empresas privadas.

Como tensão montado, as forças do governo equipados com artilharia especial tomaram posições no "Via Transistmica", assim como milhares de peregrinos estavam andando pelas ruas em sua maneira de comemorar o "Cristo Negro de Portobelo" festividades em Colon.

A Frente Nacional para a Defesa dos Direitos Econômicos e Sociais no Panamá (Frenadeso, em espanhol) pediu mais manifestações de hoje na capital do Panamá, e nas cidades de David, em Chiriqui, bem como em Changinola, na província de Bocas del Toro, que faz fronteira com a Costa Rica.

Sindicatos apoiar os protestos que se tornou mais intenso na sexta-feira, quando uma criança de 9 anos morreu durante confrontos entre a polícia e os manifestantes, que se opõem à privatização da zona livre. Áreas da Zona Franca, atualmente alugado para um valor aproximado de 3.000 empresas.

A multidão enfurecida destruiu símbolos de autoridade e um posto de gasolina, que pertencia ao gerente da zona livre, Leopoldo Benedetti.
O plano de privatização é a do presidente do Panamá, Ricardo Martinelli.



Cólon é a cidade com a segunda maior economia do Panamá. Moradores, porém, dizem que não estão dispostos a liberar o seu principal recurso, a zona de livre conhecido como "Zona Livre de Colón" (ZLC), para as mãos de empresas multinacionais. Em 2011, a zona livre importada e exportou US $ 29 bilhões de dólares.



Durante os confrontos, milhares de jovens furiosos confrontado autoridades do governo, embora o governo não demonstrou intenção de atender sua demanda para remover a controversa lei da Assembleia Nacional.



Trabalhadores de trabalho e até mesmo professores pulverizado graffiti com as palavras "Colon não está à venda" em paredes de toda a cidade.



A "Lei 72", aprovado pelo Presidente do Panamá, permite que 30% dos recursos obtidos com a venda das terras a serem alocados a uma curadoria para obras públicas, e 70% para o Tesouro Nacional. Além de sindicatos e facções trabalhistas, os políticos de oposição também estão expressando sua oposição.



Milton Henriquez, de um partido de oposição, disse que o governo está tentando "cobrir um buraco" nas finanças públicas desse país causadas pelo gasto desmedido, da qual as pessoas se cansaram.



Alfredo Berrocal, da Federação Nacional dos servidores públicos, disse que o Panamá chegou a um ponto de um regime totalitário, liderado pelo presidente Martinelli, e fez um apelo para a resistência.



A Igreja Católica pediu Martinelli para refletir e escutar os cidadãos, de modo a evitar o conflito se espalhando por todo o país.



UPDATE: fontes de mídia local no Panamá relataram que as forças de segurança atiraram e mataram o menino de 9 anos de idade, mencionado nesta história. Dentro de Costa Rica também se assistiu vídeos que mostram os abusos claros pelas forças de segurança para com os civis.

http://insidecostarica.com/2012/10/22/p ... -old-dead/




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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