Fórum Defesa Brasil

Se não vai ser um FAP IA2, as Minimi são muito bem vindas

Pode-se dizer que as Minimi/MAG são bola cantada neste subsistema do COBRA.
Prova disso é que o EB até hoje nunca solicitou ou testou qualquer outro tipo de mtl leve para aquele programa. E parece que não vai.
Uma lástima, pois um processo seletivo poderia nos oferecer maiores e melhores condições de aquisição deste tipo de armamento.

abs

A parceria da Imbel com a SigSauer, pode gerar novidades e mesmo surpresas mais para frente.



SIG SAUER Selected by U.S. Army for Next Generation Weapons with New Ammunition Technology, Lightweight Machine Gun, Rifle, and Suppressors
Published Date: 09/03/2019

https://www.sigsauer.com/press-releases ... ppressors/

Quanto as Minimi no Brasil. eis o que diz o wiki:

"Brazil: Used by the Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) from Military Police of Rio de Janeiro,[27] as well by the Brazilian Army, Marine Corps (399 by 17 military organization, with 13 adopting the Minimi 5,56 Standard and 4 adopting the Minimi 5,56 Para) and Brazilian Air Force.[28] The Army Special Forces uses 38 Minimi 5,56 Special Purpose Weapon (SPW)."

É conferir.

ab

A SS77 é muito pesada. Se é para ter uma Mtr nesse peso, melhor pegar a FN MINIMI Mk3, que é consagrada e testada, ou mesmo a Negev. Mas o interessante é saber como você considera que são "simples e robusta, bem diferentes das encontradas no mercado", tem alguma experiência de combate por ai a fora?

A ideia de se ter uma Mtr de Ass é justamente o peso e a mobilidade, com a arma carregada possuindo no máximo 6 kg. Essas Mtr Lv's pesam 8-9 kg descarregada e sem os equipamentos. Eu particularmente considero a U100Mk8 um FAP, porém com a possibilidade de ser alimentada por fita, transforma a mesma numa Mtr de Ass.

Se esse "drum" da Magpul for realmente bom, já ajuda bastante. Não são 150-200 munições da LAMG, porém já ajuda:


Mas minha principal escolha seria a LAMG 2.0 (regulador de gases em duas posições, um reforço no sistema de arrefecimento e mudança do local onde se pode utilizar um carregador STANAG), vem de uma família de metralhadoras consagradas e é de uma empresa com uma reputação excelente. Seríamos o primeiro utilizador em escala, o que permite visibilidade para a metralhadora no mercado internacional e isso tudo corrobora para conseguirmos uma produção nacional.

Outra coisa que não pode deixar de ser estudada são as metralhadoras no calibre .338NM, que parecem bastante promissoras para Pel Ap Fg de Infantaria Leve, algo que já está sendo estudado em estágio avançado. Hoje somente há duas opções, a LWMMG e a Sig .338:




A LWMMG aparenta possur um recuo pouco menor, isso se deve ao fato de sua culatra ter uma extensão maior, o que proporciona que o ferrolho atinga a parte final da culatra com menor velocidade, suavizando o recuo - conceito de recuo compensado utilizado na Stoner 86 e na LAMG. Ambas possuem peso similar, sendo 10 kg (LWMMG) e 9 kg (MG338), tamanho de cano similar (24") e entre outras similaridades.

gabriel219 escreveu: ↑Dom Mai 24, 2020 3:06 pm A SS77 é muito pesada. Se é para ter uma Mtr nesse peso, melhor pegar a FN MINIMI Mk3, que é consagrada e testada, ou mesmo a Negev. Mas o interessante é saber como você considera que são "simples e robusta, bem diferentes das encontradas no mercado", tem alguma experiência de combate por ai a fora?
A ideia de se ter uma Mtr de Ass é justamente o peso e a mobilidade, com a arma carregada possuindo no máximo 6 kg. Essas Mtr Lv's pesam 8-9 kg descarregada e sem os equipamentos. Eu particularmente considero a U100Mk8 um FAP, porém com a possibilidade de ser alimentada por fita, transforma a mesma numa Mtr de Ass.
Mas minha principal escolha seria a LAMG 2.0 (regulador de gases em duas posições, um reforço no sistema de arrefecimento e mudança do local onde se pode utilizar um carregador STANAG), vem de uma família de metralhadoras consagradas e é de uma empresa com uma reputação excelente. Seríamos o primeiro utilizador em escala, o que permite visibilidade para a metralhadora no mercado internacional e isso tudo corrobora para conseguirmos uma produção nacional.

Olá Gabriel.

O projeto das SS-77 é de 1977, quando os sul africanos ainda estavam sob o regime do apartheid e portanto, sofrendo sansões e embargos de vários tipos. A ideia da metralhadora sempre foi ser algo simples de manter, operar e, fabricar com o que estivesse disponível à mão na indústria local. A arma está em uso nas ffaa sul africanas desde então. Da mesma forma nos países para onde foram exportadas, inclusive para a Colômbia. Portanto são armas bastante testadas e consideradas fiáveis em vários lugares ao redor do mundo.

Quanto ao peso, elas estão de acordo com o ROB emitido para as novas metralhadoras leve e média do projeto Cobra.

A SS-77 Mini, a SS-77 Compact e a DMG-5 estão na casa do 8 a 7 kgs respectivamente.

Tal como as MAG/Minimi são armas conhecidas e com projeto já comprovado. Ademais, como disse também, poderiam ser fabricadas aqui sob licença com o adendo de podermos mexer no projeto das mesmas apondo itens e/ou modificando o projeto original. Até a questão do peso poderia ser modificada dependendo do tipo de material utilizado na sua fabricação.

A DMG-5 está na mesma categoria das Minimi, operando também com 5,56 e 7,62.

Como visto em outros tópicos aqui, a questão da formação dos soldados no EB é crítica, e deveria ser assunto de pauta diária do cmdo e do EME. Do jeito que estamos, colocar nas mãos de um conscrito uma SS-77/DMG-5 por mais simples e robusta que sejam, já é algo para se preocupar.

Talvez uma parceria com a Vecktor poderia nos ajudar a oferecer soluções a partir do IA-2 para uma metralhadora de assalto como tu propões.

abs

gabriel219 escreveu: ↑Dom Mai 24, 2020 3:06 pm A SS77 é muito pesada. Se é para ter uma Mtr nesse peso, melhor pegar a FN MINIMI Mk3, que é consagrada e testada, ou mesmo a Negev. Mas o interessante é saber como você considera que são "simples e robusta, bem diferentes das encontradas no mercado", tem alguma experiência de combate por ai a fora?

A ideia de se ter uma Mtr de Ass é justamente o peso e a mobilidade, com a arma carregada possuindo no máximo 6 kg. Essas Mtr Lv's pesam 8-9 kg descarregada e sem os equipamentos. Eu particularmente considero a U100Mk8 um FAP, porém com a possibilidade de ser alimentada por fita, transforma a mesma numa Mtr de Ass.

Se esse "drum" da Magpul for realmente bom, já ajuda bastante. Não são 150-200 munições da LAMG, porém já ajuda:


Mas minha principal escolha seria a LAMG 2.0 (regulador de gases em duas posições, um reforço no sistema de arrefecimento e mudança do local onde se pode utilizar um carregador STANAG), vem de uma família de metralhadoras consagradas e é de uma empresa com uma reputação excelente. Seríamos o primeiro utilizador em escala, o que permite visibilidade para a metralhadora no mercado internacional e isso tudo corrobora para conseguirmos uma produção nacional.

Esse drum de 60 é muito bom, considerado bastante durável e resistente. Os Marines estavam usando antes do comando ter um chilique e ordenar que todo mundo usasse apenas carregadores de metal, aí, posteriormente, eles rescindiram parcialmente essa limitação e agora os Marines estão novamente usando carregadores da MAGPUL, possivelmente esses também.

EDIT: esse metralhadora é absolutamente incrível, ela usa um sistema de recuo uniforme desenvolvido pela engenheiro Leroy James Sullivan, que junto com o Eugene Stoner, projetaram o AR-15. Depois ter trabalhado no desenvolvimento da Ultimax, hoje em dia ele reside nos EUA e está trabalhando na adaptação do mesmo sistema, só que o pro AR-15.

Eu creio ser muito válido todo esse debate a cerca desse conceito de metralhadoras de assalto, ma, o EB sabe o que é isso?
O uso de tambores em metralhadoras tem alguma viabilidade de ser adotado? O uso de bolsas de munição nas Minimi por aqui chegou a ser disseminado ou a fita ainda é o vetor principal de uso desse armamento?
E vou ser bem honesto, nunca vi uma Minimi do EB usando bolsa de munição de qualquer porte.

abs

Deve ser para equipar as Remax.

abs

Honestamente não vejo qual seria a dificuldade para fazermos uma arma assim no Brasil. É questão de querer e fazer. Mas não querermos e nem fazemos...


abs