4a Brigada Infantaria Leve (Montanha)

[cabeça de martelo]

Os britânicos depois de uma missão em áfrica sentiram que precisavam de uma unidade um pouco mais "flexivel" do que os Páras de forma a poder apoiar as Operações Especiais (22º SAS), eles agarraram no 1º Batalhão Pára-quedista, enviaram alguns graduados aos Rangers. Actualmente para um Pára serve 2 anos no 2º e 3º Batalhão e ingrena neste batalhão de uma forma rotativa (ou seja se um Pára estiver tempo suficiente no Regimento Pára-quedista vai passar por este batalhão). Pelo que eu tenho lido ao chegarem a este batalhão fazem uns exercicios para assegurar que têm o que é necessário e para treinarem aspectos especificos para a boa execução das missões que esta unidade terá de executar, mas a grande diferença está no equipamento.

Posso estar errado, mas é isso que eu tenho lido.

[FCarvalho]

4ª Brigada de Infantaria Motorizada


A 4ª Brigada de Infantaria Motorizada (4ª Bda Inf Mtz), conhecida como Brigada 31 de Março, é uma das Brigadas Militares de Área do Brasil. Sua sede localiza-se em Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Sua área de influência compreende o estado de Minas Gerais e Petrópolis. É administrado pela 1ª Divisão de Exército/Comando Militar do Leste, sediada no Rio de Janeiro.

Organizações Militares Subordinadas

4ª Brigada de Infantaria Motorizada - Juiz de Fora

Companhia de Comando da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada - Juiz de Fora

10º Batalhão de Infantaria - Juiz de Fora
11º Batalhão de Infantaria de Montanha - São João Del Rei
32º Batalhão de Infantaria Motorizado - Petrópolis

4º Grupo de Artilharia de Campanha - Juiz de Fora

17º Batalhão Logístico - Juiz de Fora

4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado - Santos Dumont

4ª Companhia de Comunicações - Belo Horizonte

35º Pelotão de Polícia do Exército - Juiz de Fora


Esta é a atual organização da bgda. O que de fato teria de mudar na mesma, a fim de transformá-la em uma bgda leve de Mth?

Reforço aqui a tese de que o 12o poderia ser incorporado a bgda e dispor o 32o que está no RJ, concentrando todas as OM's de inf em MG, o que facilitaria treinamento e logistica.
Assim como o 4o EsqCavMec poderia ser extinto, já que não seria lógico manter-se uma unidade de cav em uma bgda de inf leve de mth.
O 4o GAC teria seus obuses M-101 trocados pelos M-56 adquiridos em segunda mão, ou se possível, por mais L-118 Lightgun.
Há ainda a necessidade de uma unidade de engenharia orgârnica, valor btl, que no momento a bgda não dispõe.

Opiniões.

Abs

[jauro]

Esta é a atual organização da bgda. O que de fato teria de mudar na mesma, a fim de transformá-la em uma bgda leve de Mth?

Reforço aqui a tese de que o 12o poderia ser incorporado a bgda e dispor o 32o que está no RJ, concentrando todas as OM's de inf em MG, o que facilitaria treinamento e logistica.
Assim como o 4o EsqCavMec poderia ser extinto, já que não seria lógico manter-se uma unidade de cav em uma bgda de inf leve de mth.
O 4o GAC teria seus obuses M-101 trocados pelos M-56 adquiridos em segunda mão, ou se possível, por mais L-118 Lightgun.
Há ainda a necessidade de uma unidade de engenharia orgârnica, valor btl, que no momento a bgda não dispõe.

Opiniões.

Transformar os Btl 10, 11, e 12 em Btl leves semelhanrtes aos 4, 5, 6, 2, 28, e 37ºBIL.
Transformar a sua Art (4ºGAC) em ArtCmpLv/ com OttoM e MrtP120mm.
Transformar o 4ºEsqdCmec em um Esqd semelhante ao 1º/12ªBda (Valença).

Conforme a END e a EBForte, vai-se criar no RJ uma BdaLv no lugar da Pqdt. Então, onde é a BdaPqdt hoje, poder-se-ia erguer a nova BdaLv, menos dois Btl que seriam o 32ºBIMtz e o 56ºBI, medidas de aproveitamento e economia.

Se abrir mão do EsqdCMec, a Bda perde seu poder choque, que já não é lá essas coisas, então optou-se por mantê-lo e adaptar apenas o Pel de Exploração com Motos e dotar os pelotões dos Btl com um PelRec, também com motociclistas. Porém os demais pelotões do Esquadrão cerram por terra junto com outros meios.

A Eng da 4ªBda é uma Cia do 4ºBEng (Itajubá).
A proposta é de deixar uma CiaEng, se ele for transferido para a Amazônia.
A Eng só é valor Btl nas DE e nas Bdas Bld.

[RobsonBCruz]

Esta é a atual organização da bgda. O que de fato teria de mudar na mesma, a fim de transformá-la em uma bgda leve de Mth?

Reforço aqui a tese de que o 12o poderia ser incorporado a bgda e dispor o 32o que está no RJ, concentrando todas as OM's de inf em MG, o que facilitaria treinamento e logistica.
Assim como o 4o EsqCavMec poderia ser extinto, já que não seria lógico manter-se uma unidade de cav em uma bgda de inf leve de mth.
O 4o GAC teria seus obuses M-101 trocados pelos M-56 adquiridos em segunda mão, ou se possível, por mais L-118 Lightgun.
Há ainda a necessidade de uma unidade de engenharia orgârnica, valor btl, que no momento a bgda não dispõe.

Opiniões.

Transformar os Btl 10, 11, e 12 em Btl leves semelhanrtes aos 4, 5, 6, 2, 28, e 37ºBIL.
Transformar a sua Art (4ºGAC) em ArtCmpLv/ com OttoM e MrtP120mm.
Transformar o 4ºEsqdCmec em um Esqd semelhante ao 1º/12ªBda (Valença).

Conforme a END e a EBForte, vai-se criar no RJ uma BdaLv no lugar da Pqdt. Então, onde é a BdaPqdt hoje, poder-se-ia erguer a nova BdaLv, menos dois Btl que seriam o 32ºBIMtz e o 56ºBI, medidas de aproveitamento e economia.

Se abrir mão do EsqdCMec, a Bda perde seu poder choque, que já não é lá essas coisas, então optou-se por mantê-lo e adaptar apenas o Pel de Exploração com Motos e dotar os pelotões dos Btl com um PelRec, também com motociclistas. Porém os demais pelotões do Esquadrão cerram por terra junto com outros meios.

A Eng da 4ªBda é uma Cia do 4ºBEng (Itajubá).
A proposta é de deixar uma CiaEng, se ele for transferido para a Amazônia.
A Eng só é valor Btl nas DE e nas Bdas Bld.

Jauro, essa é a unica diferença entre o EsqCavLv e o EsqCavMec?
Os EsqCavLv receberão então os Guaranis?

[jauro]

Jauro, essa é a unica diferença entre o EsqCavLv e o EsqCavMec?
Os EsqCavLv receberão então os Guaranis?

É isso aí. E não se pode confundir Lv com Aeromóvel. Tudo que é Amv é Leve. Mas, nem tudo que é Leve é Amv.
A 11ª Bda Lv tem um RCMec (O 13ºRCMEC).
A InfLv é uma InfMtzLv. Mas tem que ter Vtr, senão fica A Pé.

Receberão Guaranis com certeza.

[RobsonBCruz]

Jauro, essa é a unica diferença entre o EsqCavLv e o EsqCavMec?
Os EsqCavLv receberão então os Guaranis?

É isso aí. E não se pode confundir Lv com Aeromóvel. Tudo que é Amv é Leve. Mas, nem tudo que é Leve é Amv.
A 11ª Bda Lv tem um RCMec (O 13ºRCMEC).
A InfLv é uma InfMtzLv. Mas tem que ter Vtr, senão fica A Pé.

Receberão Guaranis com certeza.

Valeu!

[gribel]

Guerra, a bgda mth já existe no papel ou apenas doutrinariamente? porque operacional mesmo desconhceço qualquer atividade a este nivel da infantaria de mth no Brasil. Somente o que se divulga sobre as ações em terreno do 11o btlmth.

Se existem os btls para se ter uma bda é só questão de coloca-los para operar juntos. Até onde eu sei, a bda seria empregada como infantaria leve, só que num terreno de montanha.

Quanto aos 10 e 12 btls, o que se divulga sobre o status desses blt's é de que continuam sendo infmtz comum e no caso de emprego no TO, seriam o apoio/reserva do 11o. Existe também a informação de que eles também poderiam operar como inf.mth, mas não conheço nada especificamente sobre o treinamento e formação destes para o caso de operarem naquele tipo de terreno.

O 10 eu não sei, mas o 11 e o 12 do soldado recruta ao comandante são todos habilitados ao combate de montanha. E as companhias tem material para isso.

Quanto a formação dos montanhistas, entendo ser de responsabildade do 11o, já há muito tempo, desempenhar-se como unde escola para tal missão, deixando aos demais btls a parte de operacionalização do aprendizado.
Aliás, continuo intrigado com esta afirmação de que estes demais btls são também inf.mth sem no entanto jamais ter visto qualquer propaganda dos mesmos por parte do EB, ao menos nesta condição. Mas pode ser que eu esteja por fora da questão mesmo.

O 12 forma montanhistas. Inclusive dá instrução de montanhismo para os bombeiros, PM, FAB. Tem uma pista dentro da unidade. Bem na entrada.

Agora, se manter-se uma unidade especializada no nivel bgda é tão complicado assim, porque até hoje o EB mantem a Bgda Pqdt, ou as Aeromóvel? Creio neste sentido que as dificuldades de se manter uma bgda Mth sejam também as mesmas daquelas. E no entanto o EB não abre mão das mesmas, pelo contrário. Qual seria o critério para definir qual delas seria mais "dispensável" do que as outras?

Vc não imagina o quanto é dificil. Até mesmo para essas bdas. Vamos pegar como exemplo a bda de operações especiais. A atividade começou no CIGS, depois capengou na bda pqdt, mais por insistência de um grupo do que pela boa vontade do escalão superior, e só agora é uma bda estruturada.

O décimo dá o brevê de montanha branca pra turma daqui....o de S J D Rei, montanha amarela.

[Guerra]

O décimo dá o brevê de montanha branca pra turma daqui....o de S J D Rei, montanha amarela.

O soldado do 11 recebe a mesma instrução do 12, porque o estagio é o mesmo. De cabo para cima (e raros soldados) fazem o curso de guia de cordada. Que é o que muita gente chama de "montanha amarela". Porque antigamente era a mesma tarja só que em cor amarela. Hoje é o preve com a montanha e os mosquetões.

[gribel]

Ô Guerra....
O 12 usa aquela boina lilás tb?

Abração.

[Guerra]

Não usa. É verde. Alias, essa boina "lilas" vai desaparecer. Vai ser tudo verde.

[FCarvalho]

Atual organização da unidade piorneira em montanhismo no Brasil. Vê-se que é uma OM para lá de enxuta, e diria até, bem restrita para um Btl. Os demais, que se subordinam a 4a Bgda Inf Mtz não tem a mesma disposição, e possuem a mesma organização de um btl de 'infantaria comum." A ver quanto tempo ainda demora para organizarmos esta unidade a nível de Bgda.

O 11º BIMth tem como missão, atribuída pelo Estado-Maior do Exército, “...aplicar e desenvolver as técnicas exigidas pela especialização – Montanhismo Militar – atuando, também, como organização experimental para a aplicação da doutrina de operações em montanha”. Por esse fato e por ser praticamente uma Unidade Escola, sua estrutura é bastante flexível, sendo constituída por:
• Comando;
• Subcomandante;
• 1ª Companhia de Fuzileiros (1ª Cia Fzo);
• 2ª Companhia de Fuzileiros (2ª Cia Fzo);
• Base Administrativa (B Adm);
• Companhia de Comando e Apoio (CCAp);
• Seção de Instrução de Montanha (SIM).

A Base Administrativa (B Adm) nas unidades de escalão Batalhão foi introduzida na estrutura orgânica do Exército Brasileiro no ano de 1993, com a finalidade de gerir toda a parte burocrática do Batalhão, separando a área operacional da área administrativa permitindo, assim, ao comando da unidade, uma maior dedicação às atividades de âmbito operacional. Embora nos primeiros tempos de atividade este novo tipo de estrutura orgânica tivesse causado algumas dificuldades de adaptação aos militares envolvidos, em 1998 verificaram-se significativas melhorias no rendimento administrativo dos Batalhões, o que se tornou um indicativo supremo da justeza da nova estrutura orgânica. Salvo em algum caso específico, a Base Administrativa é composta pelas seguintes frações:
• Seção de Comando (trata de toda a administração de material e pessoal relativo aos militares integrantes da Base);
• Seção Mobilizadora (administra os assuntos relativos à mobilização do pessoal das outras subunidades);
• Divisão de Pessoal (administra os assuntos de pessoal relativo ao efetivo total do Batalhão);
• Divisão Administrativa (administra os assuntos de material relativo ao efetivo total do Batalhão);
• Divisão de Saúde (trata da parte administrativa de saúde de todo o efetivo do Batalhão).

Outra alteração orgânica que se operou nas unidades do Exército Brasileiro, refere-se à Companhia de Comando e Apoio (CCAp), que originalmente era composta pelas Companhias de Comando e Serviço (CCSv) e de Apoio (CAp). Estas frações compõem atualmente o necessário apoio ao Comando do Batalhão e de Fogos, que muito auxiliam na conquista dos objetivos em combate.

fonte: http://www.tropasdeelite.xpg.com.br/BRASIL_MONTANHA.htm

[NettoBR]

http://www.youtube.com/watch?v=gtzOIAWwkmM
http://www.youtube.com/watch?v=dWZKn5VTlnY

[FCarvalho]

Notar que no segundo vídeo, o gen cmte da 4a Bgda Inf Mtz diz ter certeza de que a mesma, em um prazo não muito distante, será transformada em Bgda Inf Lv de Mth, o que me parece ser um bom sinal de que o EB realmente entende que esta mudança será benéfica não somente para a Bgda como para a própria instituição, que poderá contar, enfim, com uma grande unidade de combate de mth, não só elevando como equiparando em importância aquela Bgda e a proeficiência do combate em mth as demais grandes unidades de pronto emprego do Exercito.

Vamos aguardar e ver se prazo não se alonga pelas próximas duas décadas. Até porque, na prática, a 4a Bgda Inf Mtz já está dentro do espírito das formações montanhistas, faltando,creio, providenciar as mudanças de organização para torná-la leve.

Boa sorte aos nossos montanhistas nesta nova fase que virá. Antes tarde do nunca.

abs.

[Paulo Bastos]

Eu escuto essa "estória" desde que fiz meu curso de escalador militar na Serra da Piedade, e isso em 1988, junto do pessoal do 12º BI

A turma de la estava louca para poder usar a boina cinza igual ao pessoal do 11º BI.


Abraços,
Paulo

[FCarvalho]

Eu escuto essa "estória" desde que fiz meu curso de escalador militar na Serra da Piedade, e isso em 1988, junto do pessoal do 12º BI
A turma de la estava louca para poder usar a boina cinza igual ao pessoal do 11º BI.
Abraços,
Paulo

É aquilo que eu sempre digo Paulo: "a esperança é sempre a última a ser assassinada."

abs.