Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRABA)

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Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRABA)

#1 Mensagem por mauri » Seg Ago 08, 2011 7:53 am

Combustível alternativo nas alturas
Diminuir quantidade de querosene é a aposta de setor aéreo para poluir menos


Rio - Só no ano passado, 2,4 bilhões de pessoas viajaram de avião no mundo, 6,3% a mais que em 2010, crescimento explicado por fatores como a atuação de empresas aéreas de baixo custo e o crescimento econômico de países emergentes. A facilidade de se deslocar mais perto das nuvens, porém, é ao mesmo tempo um sonho para os viajantes e um pesadelo para o Meio Ambiente, já que 2% do total de emissões de gases do efeito estufa vêm do setor de aviação. Algumas empresas, então, já começam a se movimentar para mudar esse panorama.

Há três anos, companhias de várias partes do planeta, incluindo as brasileiras Embraer, Gol e TAM, criaram um grupo de estudo para incentivar o uso de biocombustíveis nas aeronaves. O esforço já mostra resultados e, em novembro, a TAM conseguiu fazer decolar o primeiro voo experimental da América Latina movido a biocombustível, com a utilização de óleo de pinhão manso.

A aeronave, um Airbus A320 da frota da empresa, partiu com 18 passageiros e a tripulação, do Aeroporto Internacional Tom Jobim, sobrevoou o Oceano Atlântico durante 45 minutos, e regressou ao ponto de origem. Os resultados foram animadores: durante o voo, o motor trabalhou com temperatura cerca de 10 graus mais baixa, consumindo menos combustível e emitindo menos gases poluidores.

Durante o voo, o chamado bioquerosene de pinhão manso foi misturado ao querosene convencional utilizado na aviação, numa proporção de 50% a 50%. Apesar de ainda ser cedo para afirmar que as empresas vão conseguir mudar todo o seu combustível (um estudo de viabilidade encomendado pela TAM, por exemplo, só vai ficar pronto em dois anos), já se sabe que o biocombustível pode reduzir as emissões de carbono em até 80%, segundo estudo da Michigan Technological University.

Pesquisa com a cana-de-açúcar

No Brasil, há ainda a tentativa de usar o álcool de cana-de-açúcar na aviação. A vantagem do óleo de pinhão manso, utilizado no voo da TAM, é que não concorre com a cadeia alimentar e pode ser melhorado geneticamente.

Já existem outras tentativas de usar energia menos poluente no setor aéreo. Entre as empresas que buscam utilizar biocombustíveis estão a americana Continental Airlines, a neozelandesa Air New Zealand e a chinesa Air China. Entre os biocombustíveis testados com relativo sucesso está a camelina, uma planta oleaginosa. Resta saber se o uso destas novas formas de energia vão levantar voo e ajudar o setor a reduzir 50% de suas emissões de monóxido de carbono até 2050.

Fonte: O Dia

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#2 Mensagem por mauri » Ter Ago 30, 2011 9:48 am

BR terá mais combustível em aeroportos
Distribuição de querosene de aviação, hoje de 400 milhões de litros/mês, terá acréscimo de 43 milhões de litros Objetivo é atender à demanda crescente por viagens aéreas e preparar-se para a Copa e a Olimpíada

Preocupada em atender a demanda crescente nos aeroportos, a BR Distribuidora criou um plano de expansão para suprir as necessidades de abastecimento de QAV (querosene de aviação).

Visando especialmente os eventos esportivos que o país vai sediar, a rede da BR em aeroportos de cidades que vão receber jogos da Copa terá capacidade ampliada em 43 milhões de litros mensais do combustível voltado para os aviões comerciais. Atualmente, a empresa distribui mensalmente 400 milhões de litros de QAV.

Calcula-se que, durante a Copa-14, a demanda por QAV cresça de 20% a 30%. O aeroporto de Cumbica (Grande São Paulo), por exemplo, poderá receber mais 23 milhões de litros/mês até 2014. O Galeão, no Rio, terá mais 8 milhões.

A demanda por QAV não para de crescer, diante do aumento do volume de pessoas que viajam de avião. No primeiro semestre, o consumo do combustível subiu 13,5% em relação a igual período em 2010. Nos últimos anos, a demanda cresce acima dos 10%, e deve continuar forte no curto prazo.

"O investimento nos aeroportos é uma das nossas principais preocupações. Vamos investir para atender essa demanda. Não faltará combustível", disse o presidente da estatal, José Lima Neto.

A BR, subsidiária da Petrobras na distribuição de combustíveis, é líder no mercado de QAV, com participação de 60%. As vendas de QAV respondem por 10% do total vendido pela empresa.

O investimento na ampliação da capacidade de armazenagem e distribuição de QAV está dentro dos R$ 5,2 bilhões previstos pela BR até 2015. Esse volume de recursos supera em 24% o que está previsto no plano anterior, que contemplava o período 2010-2014.

Diante do crescimento médio de 5% do consumo de combustíveis esperado para os próximos anos, a BR pretende melhorar a sua área de operações e logística, que concentra tanques de armezenagem e caminhões de distribuição. Estão reservados para o setor R$ 2,2 bilhões, ante R$ 1 bilhão considerado no planejamento anterior.

"Temos que investir nisso para acompanhar o crescimento do mercado, que vem sendo forte", afirmou Lima. O volume de vendas de combustíveis da BR Distribuidora teve avanço de 8,1% de janeiro a junho, em relação a igual período do ano passado. Ao todo, foram comercializados 23,5 bilhões de litros, média de 3,9 bilhões por mês.

O destaque foi a alta nas vendas de gasolina: 19,4%. Esse incremento reflete a migração do consumidor dono de carro flex, que preteriu o álcool diante da disparada dos preços. Com isso, o consumo de etanol despencou 13% no primeiro semestre.

Fonte: Folha São Paulo
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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#3 Mensagem por mauri » Sex Set 02, 2011 9:23 pm

Embraer faz voo teste com bioquerosene

À base de camelina, o bioQAV é o primeiro querosene renovável certificado para a aviação comercial no mundo Com produção ainda limitada, o novo combustível custa três a quatro vezes mais que o normal

Operadoras de jatos da Embraer poderão, em poucos meses, voar com a consciência ambiental mais limpa.

A empresa fez, em agosto, o primeiro voo teste no Brasil com o bioquerosene de aviação desenvolvido pela Caafi (Iniciativa da Aviação Comercial para Combustíveis Alternativos, na sigla em inglês).

À base de camelina, o bioQAV é o primeiro querosene renovável certificado para a aviação comercial no mundo.

Sua fórmula foi certificada em 1º de julho por organizações de normas técnicas e autoridades aeronáuticas da Europa e dos EUA.

O bioQAV pode ser usado pela aviação comercial em uma mistura de até 50% com o QAV normal.

Responsável por 2% das emissões, a aviação tem investido pesadamente para se livrar da imagem de poluente. Globalmente, o setor se comprometeu a reduzir em 50% as emissões de CO2, tendo como referência 2005.

O processo de fabricação do bioQAV é similar ao do biodiesel. Ele pode ser produzido com qualquer oleaginosa ou mesmo gordura animal. A TAM, por exemplo, está testando o pinhão manso.

Há outras iniciativas. A própria Embraer, em parceria com a Amyris e a Azul, pesquisa um combustível de biomassa de cana. No entanto, a certificação desse combustível não deve acontecer antes de 2013 ou 2015.

Guilherme Freire, diretor de estratégia de ambiente da Embraer, explica que o objetivo global do setor é que a produção seja descentralizada e que não haja dependência de uma única espécie vegetal.

Com produção ainda limitada, o bioQAV de camelina custa três a quatro vezes mais que o QAV normal. A expectativa é que o preço caia com o aumento da produção e da demanda.

O bioQAV já voa comercialmente nos jatos de Boeing e Airbus. As primeiras a "voar verde" foram Lufthansa, KLM e Aeroméxico.

Os testes da Embraer foram realizados em parceria com a GE. "O avião respondeu de forma esperada, não há qualquer diferença no desempenho", disse Freire.

O próximo passo é obter certificações nas agências nacionais do petróleo (ANP) e da aviação civil (ANAC).

Fonte: Folha de São Paulo

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#4 Mensagem por brisa » Sáb Set 03, 2011 10:19 am

O que vem a ser camelina? :roll:




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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#5 Mensagem por mauri » Sáb Set 03, 2011 12:44 pm

Brisa,

É uma espécie nativa da Europa, aqui pra nós se assemelha a mostarda, dela se extrai o óleo rico em acido graxos que se assemelha ao petróleo.

Acho que é isso mesmo.....Agora por que a Embraer entrou nisso, acho que é somente para garantir a homologação em território brasileiro, já que foi o primeiro biocombustível testado para aviação e se encontra bem mais adiantado em relalção a pesquisas e testes.

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#6 Mensagem por mauri » Sáb Set 03, 2011 1:05 pm

Aviação investe em combustível à base de cana-de-açúcar com apoio brasileiro

A fonte renovável que já move carros pode abastecer também tanque de aviões. Uma parceria, que inclui a brasileira Embraer, desenvolve biocombustível à base de cana-de-açúcar e planeja o primeiro voo para 2012.

A busca por um combustível alternativo deixou de ser um item oscilante na agenda da aviação. Desenvolvimentos recentes indicam que as empresas do ramo de pesquisa e inovação, com o apoio de fabricantes, entraram na corrida por um produto eficiente, com maturidade tecnológica e preço competitivo.

Uma das iniciativas mais recentes envolve a brasileira Embraer e a Amyris: a empresa especializada em biotecnologia desenvolve biocombustível produzido a partir de cana-de-açúcar. As pesquisas já estão avançadas e a Embraer acredita que seu primeiro jato abastecido com essa fonte mais limpa cruze os céus já o ano que vem.

"A Embraer começou a olhar para o assunto por uma questão de tecnologia, com a visão estratégica para entender qual o futuro da aviação no que diz respeito à substituição da matriz energética", comentou Guilherme Freire, diretor de Meio de Ambiente da Embraer. "E a questão ambiental está também por detrás disso."

Da cana ao tanque
Fundada em 2003 nos Estados Unidos, a Amyris tem uma subsidiária importante no Brasil, com sede em Campinas, onde o combustível de cana-de-açúcar é desenvolvido e testado. A decisão de converter a planta em fonte de energia para aviões não foi, na verdade, o objetivo inicial da empresa, mas consequência de descobertas em pesquisas na área de medicina.

Com o aperfeiçoamento do processo de transformar o açúcar em álcool, a Amyris pretende produzir de 6 a 9 milhões de litros da molécula base do combustível em 2011. "As pessoas pensam que se trata simplesmente de uma questão de custo de produção, mas é mais do que isso. O Brasil reúne as melhores condições de clima para plantio de cana-de-açúcar, além de toda uma estrutura de comercialização", diz Joel Velasco, vice-diretor da empresa, sobre o motivo de manter uma subsidiária no solo brasileiro.

Sob coordenação da Amyris, também a norte-americana Boeing e o Banco Interamericano de Desenvolvimento são parceiros nessa iniciativa. "Não basta saber produzir o bioquerosene e achar que ele será usado. É preciso trabalhar com a indústria aeronáutica para que haja aceitação. A gente está fazendo análises para que o biocombustivel tenha não somente uma boa performance no motor, mas também no meio ambiente, que é o que o consumidor exige", argumenta Velasco.

Força motriz
Desde 2006, a fabricante brasileira mantém uma equipe dedicada ao tema dos combustíveis alternativos. "A Embraer não quer ganhar dinheiro com os biocombustíveis, mas dinamizar, fazer com que a coisa aconteça. Temos esse projeto com a Amyris, com a Azul e GE (fabricante de turbinas), além de outras parceiras que não podem ser divulgadas", comentou Freire.

Apesar de não investir propriamente na transformação da cana-de-açúcar em combustível, a empresa recebe pequenas quantidades do produto e executa diferentes testes em suas aeronaves. A fornecedora de companhias aéreas como Lufthansa, KLM e British Airways vê em toda a indústria uma crescente tendência rumo à adoção de fontes renováveis nos tanques de aviões.

"A gente trabalha também para que o governo brasileiro comece a pensar no tema, passe a desenvolver políticas públicas para que, no futuro, assim como tivemos o Proálcool, a gente tenha um programa de bioquerosene", revela Freire.

O despertar do mercado
A alemã Lufthansa é a primeira do mundo a usar biocombustíveis na rota comercial: de julho até o fim do ano, os voos do Airbus A321 entre Frankfurt e Hamburgo partem com 50% de bioquerosene em um dos tanques. O combustível é fornecido pela finlandesa Neste Oil, produzido à base de oleaginosas e gordura animal.

Com financiamento parcial do Ministério alemão de Economia e Tecnologia, a empresa investiu 6,6 milhões de euros no projeto, que deve reduzir as emissões de gases do efeito estufa em até 1.500 toneladas nos seis meses de teste. A aviação é responsável por aproximadamente 2% das emissões globais. Essa taxa poderia subir no futuro, já que a previsão de crescimento do setor é de 5% para as próximas décadas.

"A gente espera poder reduzir a dependência do petróleo com um produto renovável", diz Joel Velascos sobre o uso de diferentes tipos de matéria-prima na fabricação de bioquerosene. "É claro que combustível de cana-de-açúcar não é a única resposta."

O processo de autorização do uso do combustível é bastante demorado e extremamente técnico. Testes exaustivos são conduzidos até que produto possa abastecer uma aeronave. A fonte usada pela Lufthansa foi aprovada em julho pela American Society for Testing and Materials, ASTM.

Fonte: Defesanet

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#7 Mensagem por mauri » Ter Set 13, 2011 12:27 pm

Morre inventor do biodiesel, professor Expedito Parente

Faleceu na madrugada desta terça-feira (13), no Hospital São Carlos, em Fortaleza, o engenheiro químico responsável pelo desenvolvimento do biodiesel, Expedito José de Sá Parente.

O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) faleceu aos 70 anos, em decorrência de complicações durante uma cirurgia para tratar de diverticulite, de acordo com informações da universidade.

O velório ocorrerá a partir das 13h, na funerária Ethernus (rua Padre Valdevino, 1688). O corpo deverá ser cremado na próxima quarta-feira (14), no cemitério Jardim Metropolitano, em horário a ser confirmado pela família.

Cientista
Expedito Parente foi responsável pela primeira patente mundial da produção de biodiesel por meio da transesterificação, a partir de plantas oleaginosas.

A tecnologia, pesquisada pelo cearense de modo pioneiro no final da década de 70 e patenteada nos anos 80, tardou a ser reconhecida no Brasil, tendo sido explorada no cenário internacional, o que já rendeu a seu idealizador o reconhecimento da Organização das Nações Unidas, do governo norte-americano, de empresas como a Boeing e agências como a Nasa.

Avesso a personalismos, Parente considerava que o mais importante é a popularização, em escala global, da tecnologia do biodiesel.

O professor acreditava que o combustível tinha três missões a cumprir: ambiental (substituindo os derivados de petróleo), estratégica (colocando o Brasil em iminente posição de destaque no cenário internacional na nova era da energia limpa) e, principalmente, social, por se tratar de um combustível com potencial para gerar a paz, e não a guerra, além da distribuição da riqueza, ao invés de sua concentração.

Fonte: Diário do Nordeste Online

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#8 Mensagem por mauri » Qui Set 15, 2011 8:43 pm

Laboratórios focam o biocombustível de segunda geração

Avançam no País os estudos para o desenvolvimento de novas técnicas para a produção de biocombustíveis de segunda geração, aqueles produzidos a partir de biomassa e não por meio da fermentação do açúcar da can

Há duas rotas de desenvolvimento: os processos bioquímico e termoquímico. A mais avançada é a pesquisa de processos termoquímicos por meio da queima com pouco oxigênio do bagaço e da palha da cana.

Universidades e institutos de pesquisas, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Universidade de São Paulo (USP) e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), com apoio de empresas como Braskem, Oxiteno, Raizen (Shell e Cosan), Petrobras e Vale estão investindo em uma planta de gaseificação no campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba. O projeto exigirá investimentos de R$ 80 milhões - R$ 70 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Governo de São Paulo e R$ 10 milhões das empresas.

"Estamos negociando a propriedade intelectual com as empresas, um ponto fundamental para o BNDES, que pré-aprovou o projeto, liberar o financiamento", diz Fernando Landgraf, diretor de inovação do IPT. O processo permitirá dobrar a produção de biocombustíveis como o etanol em menor área de plantio por aproveitar o bagaço e a palha da cana, que representam dois terços da parte sólida do vegetal.

"Cada empresa que está apoiando o projeto tem um interesse específico", diz Landgraf. A Vale está de olho em todos os compostos que possam ser utilizados como fonte de energia, explica Ivo Fouto, diretor responsável pelos assuntos ligados a biocombustíveis na Vale e presidente da Biopalma. Esta vai atuar na produção de biodiesel a partir do óleo de dendê cultivado na região do Vale do Acará e Baixo Tocantins, abrangendo sete municípios no estado do Pará. Em janeiro, a Vale adquiriu participação de 70% do controle da Biopalma por US$ 173,5 milhões.

Segundo Fouto, a empresa já realizou a metade do plantio e a primeira das seis unidades de extração começa a operar no fim do ano. A planta de produção de biodiesel começa a funcionar em 2014. A expectativa é de atingir a produção anual de 500 mil toneladas em 2019, quando a lavoura atingir sua maturidade. O B20 (mistura de 20% de biodiesel e 80% de diesel comum) será utilizado para alimentar a frota de locomotivas, máquinas e os equipamentos de grande porte da Petrobras no Brasil. Esse biocombustível tem mais biodiesel que a mistura padrão brasileira, de 5%.

A mineradora também fomenta, por meio do Instituto Tecnológico, o desenvolvimento de novas técnicas que ainda estão em fase experimental. É o caso da produção de biocombustíveis de segunda geração pelo processo bioquímico enzimático e de síntese biológica.

Nessa área, uma das pesquisas mais avançadas é desenvolvida pela Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Universidade de Tingshua, na China, para a criação de um novo processo de utilização de enzimas na produção de biodiesel. A tecnologia será testada em usina piloto, a ser instalada no Instituto Internacional de Mudanças Globais (IVIG), e os pesquisadores da Coppe avaliarão os custos de produção de biodiesel com o uso dessa tecnologia, com base na realidade brasileira. Uma das vantagens é o melhor aproveitamento do óleo e seus resíduos. Segundo Luiz Pingueli Rosa, diretor da Coppe, a ideia é quebrar a hegemonia da soja na produção do biodiesel.

"A enzima permite processar uma variedade maior de insumos como o dendê que tem uma vantagem energética maior, com mais produtividade por hectare", observa Rosa. Outro projeto, na área de biocombustíveis, desenvolvido no Brasil pela Coppe, em parceria com o Instituto de Química da UFRJ, também já suscitou o interesse dos chineses. Trata-se da produção de etanol a partir do bagaço de cana, que vai permitir duplicar a produtividade do etanol sem ser necessário aumentar a área plantada ou competir com a produção do açúcar ou qualquer outro alimento.

Na Coppe, o projeto está sendo desenvolvido por pesquisadores do IVIG. Eles querem combinar seu conhecimento sobre biodiesel com o do Instituto de Química sobre hidrólise, um processo químico estudado por diferentes grupos de pesquisa no Brasil, devido a sua aplicação na produção de etanol.

O Instituto Nacional de Tecnologia também participa do projeto e integra um consórcio com uma empresa brasileira para disputar os recursos de uma chamada lançada pelo BNDES e a Finep no âmbito do Plano Conjunto BNDES/Finep de Apoio a Inovação Industrial dos setores sucroalcooleiro e sucroquímico (PAISS). Segundo Viridiana Santana Ferreira, pesquisadora do INT, o instituto estuda o uso do bagaço e da palha da cana para geração de biocombustivel por meio do processo de pré-tratamento e hidrólise enzimática. Esse processo vem sendo procurado por empresas estrangeiras interessadas nas pesquisas.

"Após os testes na planta piloto, que entrará em produção em 2012, a ideia é chegar na escala de demonstração que resultará na criação de uma mini usina de segunda geração. Ela será instalada ao lado de uma usina de primeira geração", adianta.

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) é outro instituto que participa de consórcio para disputar os recursos do PAISS. Segundo Jaime Finguerut, gerente de desenvolvimento estratégico industrial, o CTC iniciou os estudos dos processos bioquímicos em 1997 em parceria com a Dedini. A linha adotada na época, baseada no uso de ácido como catalisador, não se mostrou economicamente viável.

Em 2007, os pesquisadores passaram a estudar o processo enzimático em parceira com a NovoZymes, fornecedora de enzimas. Pelo acordo, o CTC desenvolve o processo e a empresa, as enzimas adequadas. "O CTC já completou todo o processo em escala piloto. Agora, está trabalhando na engenharia da planta de demonstração que deverá ficar pronta em 2012. A expectativa é que o projeto trabalhe em escala industrial em 2014", explica Finguerut.

Fonte: DEFESANET

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#9 Mensagem por mauri » Qui Out 06, 2011 10:16 am

NASA incentiva criação de aviões mais verdes

O que são os aviões verdes?

Muito se ouve falar de carros e motos movidos à energia elétrica. A indústria automobilística busca cada vez mais avançar na criação de veículos com melhor eficiência energética. O mesmo acontece com a tecnologia aeronáutica, que avança rapidamente em pesquisas para diminuir a dependência das aeronaves de combustíveis fósseis, que são caros e poluentes.

Há os aviões híbridos, que mesclam o uso de combustíveis fósseis com a energia elétrica, tendo como base o uso de células a combustível. Nesse caso, a aeronave utiliza uma célula a combustível e um banco de baterias de íons de lítio para alimentar um motor elétrico, acoplado a um motor convencional.

E também existem as aeronaves, ainda em fase de testes e desenvolvimento, que funcionam totalmente movidas à energia elétrica. O peso e o tamanho das baterias ainda é um entrave ao seu desenvolvimento, que precisa ser depurado pela tecnologia aeronáutica.

Eficiência energética

A NASA, agência espacial norte-americana, incentiva essas tecnologias no evento Desafio Voo Verde (The Green Flight Challenge), que oferece aos ganhadores o maior prêmio da história da aviação. Vence o desafio a equipe que desenvolver a aeronave mais eficiente do ponto de vista energético, voando o máximo de distância e tempo com o mínimo de combustível. Também é preciso não exceder nos ruídos do avião.

O desafio aconteceu nos últimos dias e o primeiro prêmio de US$ 1,35 milhões foi para a equipe Pipistrel-USA.com de State College, na Pensilvânia. O segundo prêmio de US$ 120 mil ficou com a eGenius, de Ramona, na Califórnia. No total, 14 equipes se inscreveram, mas apenas essas duas conseguiram cumprir todos os requisitos da organização do evento.

As aeronaves voaram sobre o M. Charles Schulz Sonoma County Airport, em Santa Rosa, na Califórnia, sob a inspeção da CAFE, uma fundação que avalia, compara e pesquisa a eficiência energética de aeronaves. Elas tiveram que voar 200 milhas em menos de duas horas, usando menos de um galão de combustível por ocupante, ou o equivalente em energia elétrica.

As equipes que ficaram em primeiro e segundo lugar, e que utilizaram no desafio aeronaves movidas à eletricidade, alcançaram duas vezes a eficiência energética exigida pela competição. Isso significa que elas voaram as 200 milhas usando o equivalente a pouco mais de meio litro de combustível por passageiro.

De acordo com as equipes que ganharam os prêmios, há dois anos o primeiro avião elétrico conseguiu voar por apenas 20 minutos. Hoje, essas aeronaves já conseguem ficar no ar por mais de duas horas. Sem dúvida, uma grande evolução em pequeno espaço de tempo, e essa pode ser a inauguração de uma nova era para os voos verdes ou voos eficientes.

Fonte: Notimp

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#10 Mensagem por mauri » Sex Nov 18, 2011 10:10 am

Brasil pode ser centro de biocombustíveis para aviação

Parcerias e pesquisas envolvendo grandes empresas da indústria aeronáutica, como a americana Boeing e a brasileira Embraer, apontam para um futuro em que o Brasil pode se tornar a principal referência mundial para o desenvolvimento de biocombustíveis para a aviação. Na visão do consultor em Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, o País possui plenas condições de assumir essa posição devido ao conhecimento adquirido em tecnologia de cana-de-açúcar.

“O Brasil possui expertise, clima e grande quantidade de terras agricultáveis, elementos cruciais para se produzir os biocombustíveis que serão usados em aviões no futuro. Até 2050, as companhias aéreas terão de reduzir pela metade as emissões de dióxido de carbono (C02) em relação aos níveis medidos em 2005, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA, na sigla em inglês). E a utilização de um combustível renovável nacional, como o querosene de cana, seria de grande importância, pois ajudaria as empresas a atingirem essa meta,” observa Szwarc.

A crença do executivo da UNICA foi reforçada no final de outubro (26-10), quando a Boeing e a Embraer assinaram com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) um acordo na área de energias renováveis. Em 2012, a soma desses esforços deve resultar em uma análise mais precisa sobre a viabilidade de se construir no País um centro de estudos focado no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis para o transporte aéreo. As companhias aéreas Azul, GOL, TAM e Trip atuarão como consultoras estratégicas do programa.

Em junho deste ano, as duas fabricantes de aviões já haviam se comprometido em financiar pesquisas com biocombustíveis, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Amyris, empresa americana de biotecnologia instalada na cidade de Campinas (SP).

Para Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil, “reunir pessoas no País com liderança e expertise para criar fontes de energia de baixo carbono para aviação é a coisa certa a ser feita pela indústria.” Já para Mauro Kern, vice-presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer, o “desenvolvimento de combustíveis limpos e renováveis é, há muito tempo, um dos nossos focos em outras parcerias e este novo programa agregará mais valor àquelas iniciativas, especialmente devido à participação da Fapesp”.

Corte nas emissões

Segundo as normas da IATA, antes de cortar pela metade os poluentes em suas aeronaves até 2050, o setor aéreo deverá interromper o crescimento da emissão de carbono até 2020. “Diante destas exigências, embora Boeing e Embraer sejam concorrentes no mercado aeronáutico, o interesse pelos biocombustíveis é tão urgente que as duas multinacionais já trabalham em conjunto para viabilizar à produção de combustível renovável no Brasil,” observa Alfred Szwarc.

Segundo dados da Embraer, o setor aéreo, responsável por 3% do total de gases de efeito estufa (GEE) emitidos no planeta, lançou mais de 628 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera em 2010.

Fonte: Notimp

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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#11 Mensagem por mauri » Qui Dez 08, 2011 9:58 am

Avião da Embraer testará novo tipo de biocombustível

Uma nova modalidade de bioquerosene de aviação, produzido a partir de leveduras geneticamente modificadas, será testado no voo de um jato da Embraer no primeiro semestre do próximo ano, possivelmente durante a conferência ambiental Rio+20.

A informação foi dada por representantes da própria Embraer e da Amyris, detentora da tecnologia de produção do combustível, durante o seminário Combustíveis Alternativos para Aviação, realizado em São José dos Campos (SP).

"A levedura é a mesma usada na fermentação do pão ou da cerveja", disse Luciana Di Ciero, diretora da Amyris, empresa de origem americana que mantém instalações no Techno Park de Campinas. "Só que, modificada geneticamente, ela produz um produto, o farneseno, que além de ser um combustível em si, também pode ser modificado quimicamente para dar origem a vários produtos, como bioquerosene de aviação".

Brasileiros desenvolvem bioquerosene de aviação

O insumo consumido pela levedura é o açúcar, que pode ter qualquer origem - desde o açúcar de cana ao que poderá, eventualmente, ser produzido a partir de celulose, como esperam os pesquisadores que desenvolvem os chamados biocombustíveis de segunda geração.

Bioquerosene de aviação

Em sua apresentação durante o evento, Alexandre Tonelli Filogonio, engenheiro de Desenvolvimento de Combustíveis Alternativos da Embraer, lembrou que a ênfase atual nas pesquisas de biocombustíveis para aviação envolve a busca pelos chamados drop-in, produtos de origem renovável que sejam o mais parecidos possível, em suas propriedades químicas e físicas, com o querosene de aviação de origem fóssil, de modo que possam ser usados nos aviões já existentes, sem a necessidade de adaptações na mecânica ou na performance dos aparelhos.

Ao menos por enquanto, desenvolvimentos como o Ipanema, avião da Embraer construído especialmente para consumir etanol, devem continuar a ser exceções restritas a nichos específicos. O Ipanema, por exemplo, vem sendo adotado na pulverização de plantações.

Já existem duas tecnologias, aprovadas por órgãos reguladores internacionais, para a produção de bioquerosene de aviação, usada numa mistura com pelo menos 50% de querosene de aviação de origem fóssil. Se aprovada, a versão da Amyris será a terceira. "O mais complicado é a certificação", disse Luciana. "Estamos prevendo o final do processo para 2015 ou 2016".

Filogonio lembrou que o setor da aviação está sob forte pressão para reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa. Já a partir de 2012, todas as emissões de voos com origem ou destino em países da União Europeia passarão a fazer parte do ETS, o sistema europeu de comércio de permissões para lançar gases do efeito estufa na atmosfera.

"A aviação é responsável por 2% a 3% das emissões mundiais", disse Filogonio. "Mas, à medida que outros setores vão adotando estratégias renováveis, como a energia solar, eólica, o etanol, a participação proporcional do setor aéreo tende a crescer, e a aviação torna-se vidraça nessa questão".

O uso de biocombustível tem o potencial de reduzir as emissões líquidas e CO2 do setor quando se leva em conta o ciclo completo do produto, considerando-se o dióxido de carbono retirado da atmosfera pelas plantações que servem de matéria-prima. Participantes do seminário lembraram que é preciso um acompanhamento cuidadoso para garantir que realmente haja captura de carbono no ciclo completo.

Alfred Szwarc, representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), depois de destacar o crescimento do mercado de aviação no Brasil, chamou atenção para a necessidade de políticas de incentivos. "Em 30 anos envolvido no setor de energias alternativas", disse ele, "nunca vi um projeto avançar sem algum tipo de incentivo".

Plataforma Brasileira

Também durante o evento, o diretor técnico da Curcas Diesel Brasil, Claudio Eberling, apresentou a Plataforma Brasileira de Bioquerosene de Aviação, uma iniciativa que reúne, além da Curcas, a Embrapa Bioenergia e a Associação Brasileira de Produtores de Pinhão-Manso (ABPPM).

O grupo pretende ter, até 2014, uma unidade de produção de biocombustíveis, incluindo biodiesel e bioquerosene de aviação, já implantada e em operação no Sudeste brasileiro. O Estado de São Paulo consome cerca de 60% do querosene de aviação usado no Brasil.

Eberling citou, além das restrições que entrarão em vigor na Europa, a meta da IATA, a organização internacional das empresas de transporte aéreo. Em 2009, a IATA assumiu o compromisso de congelar as emissões de CO2 do setor até 2020. Nota emitida pela associação, na época, prometia que, mesmo com o crescimento da demanda por viagens aéreas, "as emissões da aviação não aumentarão".

"Em parte isso virá de tecnologias novas, melhoria na infraestrutura dos aeroportos e, também, com o uso de energias renováveis", disse Eberling. A IATA espera que, a partir de 2015, 1% do querosene de aviação originário de petróleo seja substituído por bioquerosene, chegando a 6% em 2020.

A Plataforma Brasileira contempla a pesquisa para o aprimoramento das plantas que poderão servir de matéria-prima - com ênfase no pinhão-manso (Jatropha curcas) -, o processamento, o refino, a logística e a chegada ao consumidor final.

"Hoje, para suprir a necessidade de produção de bioquerosene, será necessário o uso de várias matérias-primas", disse Eberling em sua apresentação, reconhecendo que, ao menos por enquanto, a produção de pinhão-manso não dá conta da demanda esperada. Segundo ele, hoje o Brasil consome 5 milhões de toneladas anuais de querosene de aviação. Com a meta de substituição de 1% desse total por bioquerosene até 2015, a massa necessária de combustível renovável, apenas no Brasil, seria de 50.000 toneladas.

Além de outras fontes vegetais, o executivo citou o possível uso de gordura animal e a reciclagem de óleo de fritura de grandes restaurantes e lanchonetes.

Eberling destacou ainda a realização, no fim de novembro e início de dezembro, do 2º Congresso Brasileiro de Pesquisa em Pinhão-Manso e do Workshop Pan-Americano de Sustentabilidade nos plantios de Pinhão-Manso. "O objetivo é promover, na jatropha, a escalabilidade com sustentabilidade", disse ele, mencionando estudos que vêm sendo realizados em países como Estados Unidos, México, Colômbia e Brasil.

O seminário Combustíveis Alternativos para a Aviação foi realizado pela Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica (DCA-BR).

Fonte: Notimp

Mauri




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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#12 Mensagem por GustavoB » Sex Dez 16, 2011 5:39 pm

Essa mudança objetivando produzir aeronaves com motores a combustíveis modificados não gera um problema logístico? Ou a turbina funciona flex :mrgreen: ?




Editado pela última vez por GustavoB em Sex Dez 16, 2011 10:16 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#13 Mensagem por joao fernando » Sex Dez 16, 2011 5:41 pm

Gustavo, acho que é mais quanto a confiabilidade. Uma turbina controlada via FADEC deve queimar qualquer coisa, de gasolina a querosene. Basta se controlar a mistura entre o combustivel e o oxigenio




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#14 Mensagem por mauri » Sáb Dez 17, 2011 1:30 pm

É isso mesmo João, com um software instalado no FADEC, a própria GE faz isso, consegue-se o mesmo efeito do carro FLEX, ou seja, ajusta-se a turbina para o combustível que se quer usar indicando sua porcentagem na mistura a ser usada.
joao fernando escreveu:Gustavo, acho que é mais quanto a confiabilidade. Uma turbina controlada via FADEC deve queimar qualquer coisa, de gasolina a querosene. Basta se controlar a mistura entre o combustivel e o oxigenio




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Re: Combustíveis alternativos(bioQAV, HRJ, ASTM, CAAFI, ABRA

#15 Mensagem por GustavoB » Sáb Dez 17, 2011 7:07 pm

Muito interessante o tema e grande oportunidade para o Brasil. Valeu mauri e fernando




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