Um substituto para os Esquilo da MB

[Tikuna]

Creio que teremos noticias em breve sobre esse programa.

[Lord Nauta]

Existe a possibilidade deste programa ter início com a obtenção de um pequeno lote de aeronaves (3/5 exemplares).


Sds


Lord Nauta

[FCarvalho]

Tikuna, breve para quando: antes ou depois de 2018?

Lord, para um lote tão pequeno de helos, os custos não seriam demasiado altos nas condições de hoje? A MB ao que parece estaria priorizando a substituição dos helos do HI-1.

abs.

[Lord Nauta]

Tikuna, breve para quando: antes ou depois de 2018?

Lord, para um lote tão pequeno de helos, os custos não seriam demasiado altos nas condições de hoje? A MB ao que parece estaria priorizando a substituição dos helos do HI-1.

abs.

Vale a pena lembrar que a Helibras iniciou sua linha de produção do Esquilo com seis exemplares encomendados pela MB. Recentemente a primeiro obtenção de S76 foi de apenas quatro unidades.


Sds


Lord Nauta

[FCarvalho]

Concordo que a compra possa ser feita em pequenos lotes, mas o que me chama a atenção é que tais aquisições foram feitas em condições econômicas mais favoráveis, e com um certo apoio, ou diria, desvelo do GF, o que não observamos hoje.

Não sei ao certo o preço unitário de um AW-119 ou A-109, por exemplo, mas me parece que a MB não terá no curto prazo folga orçamentária para levar a cabo gastos na ordem da dezena em dólares para adquirir estes helos. A não ser que outros projetos sejam postergados ou deixados de lado. Mas isso nós já vimos antes. Resta saber se vai valer a pena.

abs.

[toncat]

Os Substitutos dessas porcarias de esquilo e pantera tem que ser um desenvolvimento nacional. Essas classes de helicópteros tem grandes chaces de exportação para o mercado civil.

É claro que para isso a filial da Airbus tem que ficar de preferencia bem longe. Alguém consegue visualizar ela exportando pra fora do continente? Exporta nem pro Paraguai.

[FCarvalho]

Desculpe toncat, mas quem iria projetar e produzir um helo 100% nacional fora a Helibrás, ou sem a participação dela, no Brasil?

abs.

[toncat]

Desculpe toncat, mas quem iria projetar e produzir um helo 100% nacional fora a Helibrás, ou sem a participação dela, no Brasil?

abs.

FCarvalho

De inicio ja diria que a Helibras não faz falta ate porque não projeta nada e não exporta nada, serve só pra nos iludirmos com aquilo. A unica explicação para o governo gastar com a Helibras é politico. Ela é uma filial, não vai concorrer com a matriz. Não vai fazer como a Embraer e exportar seus produtos para os cinco continentes.

É conhecido duas tentativas da Embraer em se associar com a Sikorsky e outra recente com a Agustawestland. E foi sabotada pelo próprio governo. Olha o caso do japão, investiu na honda para fabricar um jatinho, oque que a honda entendia de jato? NADA, mas se for pro BNDES investir para a Embraer desenvolver um heli vão dizer oque?? Que a Embraer não entende de helis?? De jato ela também não entendia nada.

Botar dinheiro na helibras é bonita na Embraer é feio. Existe sempre uma insistência em desqualificar a Embraer, chega ao ponto da Embraer possuir haters espalhados em foruns.

Citei a Embraer mas dada a qualidade da mão de obra formada no ITA a possibilidade de uma das empresas que o rodeia fabricar um heli é realmente alta.

[FCarvalho]

Do ponto de vista conceitual tu estás certo. A Embraer hoje tem expertise para poder se aventurar na área de projeto e produção de helos, mas como bem comentastes, ela não o fez por si só, procurou parcerias. E isto não apenas por uma questão comercial, mas antes de tudo, de engenharia também.

Projetar aviões é algo desde sempre complicadíssimo. Projetar helos, é um pouco mais.

Em todo caso, nenhuma empresa nacional irá se arriscar em tal empreitada sem duas coisas: aporte financeiro do Estado, com encomendas firmes para órgãos públicos militar/civil, e segundo, perspectivas críveis de mercado interno privado, e exportações. De pronto sabemos que não temos, por agora, nem uma coisa e nem outra.

Ademais, é preciso notar que nosso mercado interno civil de helos já conta com um pé aqui dentro de duas gigantes do setor: Airbus Helicopters e Agusta Westland. E com um sério "risco" de Bell e Sikorsky dando passos concretos no mesmo sentido. Para não falar dos russos, que também estão tentando se estabelecer, apesar de todas as desconfianças do mercado civil e militar.

Enfim, produzir aqui dentro é sempre uma boa idéia. Mas é fato que não temos reunidos um conjunto de fatores propícios que incentivem e/ou encoragem este tipo de empreitada.

Mas continua valendo a idéia.

abs.

[FCarvalho]

Momento leseira baré...

Ele não é nenhum Esquilo, nem um Falcão do Mar, ou um Caracal da vida. Não é macaco gordo para quebrar o galho de ninguém. E nem é um Osprey para tirar os pilotos mais sisudos do sério, mas...

bem que eu queria que o próximo UHP da marinha fosse essa gracinha aqui. Já que não podemos ter SH em tudo que é navio, este aqui vale cada centavo do investimento em NaPaOc que conseguirmos ter.





Aliás, se a MB quer tanto um helo polivalente como o UH-50 foi e tem sido, este é o helo ideal.

abs.

[Ilya Ehrenburg]

[FCarvalho]

Peço à moderação a gentileza de alterar o nome deste tópico para - Programas de Helicóptero de Instrução e Utilitário Leve

abs.

[FCarvalho]

Leonardo oferece helicóptero monomotor para substituir os Sea Rangers da Marinha dos USA

http://www.cavok.com.br/blog/leonardo-o ... a-dos-eua/



abs

[FCarvalho]

Os Esquilo da MB encontraram finalmente o seu substituto?



O programa UHP previa a aquisição de até 60 helos desta categoria para a aviação naval.
Hoje, a MB trabalha no sentido de priorizar a substituição dos Jet Rnger por meio da eventual troca de H225M por H135M.
Fato é que hoje temos 4 esquadrões de helos na MB operando o Esquilo sem previsão ou prazo visível para a substituição destes helos.
Ainda há o fato de que bases como Natal e Salvador até hoje não contam com apoio aéreo.
Se eventualmente as 60 undes planejadas fossem adquiridas, seria o suficiente para equipar até 5 esquadrões, com 12 helos cada. Subtraindo estes quantitativos, ainda seria possível equipar também aquelas duas bases com 10 helos. Ou se considerarmos o atual padrão utilizado, é possível equalizar até 10 esquadrões a 6 helos cada. O que não seria nenhuma novidade, já que além das OM existentes, a MB tem nos planos a criação de outros esquadrões ao longo do litoral.
Algo a ser pensado, visto que, estes helos em grande parte do tempo executam missões típicas de guarda costeira, e não militares navais.
De qualquer forma, é preciso pensar, e refletir sobre mais este programa que ficou nas páginas do esquecimento dentre os muitos deixados para trás no planejamento das forças armadas.

abs