Sapão, concordo consigo no que tange a questão comercial. É isso aí mesmo. Mas, penso eu aqui que se fosse a uns 10 ou 15 anos atrás nós realmente não teríamos condições de fazer muita coisa, mas acho que em 10 ou 15 anos lá na frente poderemos prever que a nossa BID seja capaz de produzir grande parte do mesmo, e me arriscaria até mesmo em dizer, uns 40 a 60 deste helo, ou de um projeto derivado do mesmo.sapao escreveu:Um unico problema FC: a turbina é francesa, os avionicos serão de fora, as pás serão de fora, a transmissão será de fora, equipamentos embarcados de fora...FCarvalho escreveu:Bem, sei que é chover no molhado, mas como quase sempre quando se fala em helos de ataque no Brasil o povo pensa logo no filé mignon americano e russo, ou então em uma costelinha francesa; fico eu ainda cá em meus devaneios com a carne de pescoço da AS.
Só falta combinar para venderem isso tudo para a gente!!!
Ou você acha que quem fabrica heli de ataque vai estimular mais um concorrente no mercado lhe fornecendo material?
Alias, porque você acha que o Rooivalk morreu?
O que imaginei, e continuo a imaginar, é que como este helo é uma derivação da família Super Puma, poderíamos, em tese, com bases na mesma tipologia comercial-industrial acordada com a Helibrás/Eurocopter, para a produção dos EC-725 aqui, apor ao Rooivalk, por exemplo, os mesmos sistemas embarcados, tanto no nível de missão, navegação, EW e de defesa da AEL, como, se possível fosse, os sistemas mecânicos como pás, principal e traseira, rotores e transmissão dos EC-725, adaptando-os aquele helo. Já que existe um invstimento na Helibrás, então que esta possa trazer um benefício real para nós em termos industriais e de conhecimento. Ademais, até onde sei e conheço o pouco da nossa industria de defesa, desde os parafusos até a blindagem, passando pelos sistemas de suspensão, rodas e frenagem do helo poderiam ser produzidos aqui, por uma INBRA ou ELEB da vida, por exemplo, como também fuselagem e sistemas hidráulicos. Assim também as turbinas Ardiden 3G poderiam ser fabricadas/montadas aqui, caso viéssemos a elege-las como base para este e outros helos das ffaa's, de forma a ganhar "gordura" para uma escala de produção prudente e convincente da mesma em solo nacional.
Mas claro, tudo isso em 2023 ou 2028, será/seria, penso eu, bastante factível para a industria nacional, coisa que hoje penso ser impraticável.
Aliás, mesmo hoje, eu acredito que se o governo chegasse com os SA e dissesse: queremos 126 Hooivalk para o EB. Pra ontem. E montados em solo nacional. Dificilmente o quadro que montei acima seria discutível em sua aplicação por qualquer empresa, mesmo a Eurocopter, desde que o governo colocasse as cartas($) na mesa e fixasse as regras do jogo ao seu gosto. Eles rejeitariam algo assim? Duvído. Só se fossem loucos, ou arrogantes demais. Mas não creio que os franceses apesar de normalmente arrogantes sejam tão burros de dispensar um negócio de tal envergadura por puro e simples proselitismo nacionalista.
abs